SóProvas


ID
1869622
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Meu filho e seus ídolos 

     Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis. Principalmente depois do fenômeno da comunicação de massa, pessoas como James Dean ou Elvis Presley, para falar de astros de outros tempos, ou como Sandy e Junior e os Backstreet Boys, fenômenos mais recentes, arrastam multidões de jovens aos seus shows. E não só isso. Além de frequentarem os shows, os jovens são capazes de atitudes muito mais drásticas, como passar dias em uma fila para comprar ingresso, fazer plantão na frente do hotel ou da casa do cantor simplesmente para dar uma olhadinha a distância. Em casa, as paredes do quarto são forradas de pôsteres, revistas são consumidas aos milhares, álbuns são confeccionados com devoção e programas de TV são ansiosamente esperados apenas para assistir a uma rápida aparição do ídolo.

    Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de tantos jovens? A primeira e mais óbvia resposta é que todos esses astros, mais do que qualquer outro mortal, detêm objetos de desejo de nossa cultura ocidental, como fama, sucesso, beleza, dinheiro etc. Isso, porém, não justificaria as atitudes que os adolescentes são capazes de tomar em relação a cantores, atores ou jogadores de futebol. Se a tietagem se justificasse apenas pela admiração de certas características dos artistas (como a beleza, por exemplo), esse comportamento de fã não pareceria tão restrito à juventude. Isso pode nos indicar que esse fenômeno tem a ver com a própria adolescência.

    A adolescência traz desafios importantes para o jovem. Além de ser uma fase em que deixamos de ser criança e nos preparamos para a vida adulta, a convivência social tem um grande peso. Por vezes, aos olhos dos pais, os filhos dão mais importância aos amigos e suas opiniões do que à própria família. Não é incomum ouvir pais de adolescentes reclamando que os filhos só ouvem, vestem, assistem e gostam daquilo que os amigos ouvem, vestem, assistem e gostam. O que os pais têm dificuldade de entender são as transformações típicas que se operam nessa fase. O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares. É como se o jovem tivesse uma necessidade de se desligar daquela dependência infantil e encontrar sua própria identidade. Onde encontrar essa identidade? Primeiro, no grupo social mais próximo, ou seja, nos amigos. Depois, em outras pessoas. E é aí que entram os ídolos da juventude. 

   Essas pessoas famosas representam uma série de características valorizadas pelos adolescentes: às vezes a rebeldia ou a aparente independência; às vezes a beleza ou a fama. Além de representarem esses valores, os ídolos parecem, aos olhos do fã, pessoas que conseguem materializar seus sonhos, que conseguem tudo o que querem. Por isso esse interesse fora do comum por tudo que se passa com eles.

    Sob esse ponto de vista, ter ídolos é algo absolutamente normal. Torna-se preocupante, no entanto, quando esse interesse passa a ser o foco central do adolescente, quando a sua vida gira completamente em torno do seu ídolo e ser fã passa a ser a sua principal e única ocupação. Nesses casos, é importante que os pais estejam atentos para impedir que a admiração do filho vire uma obsessão e ajudá-lo a lidar de forma mais saudável com a admiração que sente por alguma pessoa famosa. 

   Porém, quando esse interesse não interfere na vida do adolescente, não há por que se preocupar. Pode ser até uma oportunidade para que os pais conheçam melhor seus filhos. Discutir sobre os gostos, os desejos, enfim, as preferências dos adolescentes nessa fase pode ser uma experiência muito rica para os pais. Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo? 

(DELY, Paula. Meu filho e seus ídolos. Disponível em: http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_artigo027.asp. Acesso em: 05/07/2011. Adaptado.) 

De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa em que o termo destacado está associado INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    Nunca é adverbio 

  • NUNCA É ADVÉRBIO!

  • Alternativa C

    Sigam a dica do Pestana, decorem as conjunções haha

  • Nunca é advérbio de tempo por isso a alternativa correta é a letra C

     

  • NUNCA - Advérbio de tempo,essa é facil pessoal!

  • GABARITO C
    nunca, sempre, jamais advérbios de tempo.

  • Conjunçoes ligam duas orações. Não há duas orações na frase da alternativa C, logo...

  • Eu fiquei na dúvida entre D e E. 

    A e B estão bem obvias que estão corretas, então a coisa pegou mesmo nas duas últimas. Mesmo sem ter estudado ainda as conjunções, gosto de fazer para saber até como estou eliminando alternativas. 

    Para eliminar a letra E eu pensei " Se envolve não for verbo, qual seria o verbo da frase?" Nenhuma das outras palavras tem possibilidade de ser verbo, exceto envolve mesmo. Sem saber ainda o assunto de conjunção, acertei a questão. 

     

  • NUNCA é Advérbio de NEGAÇÃO, por isso que a letra C está incorreta.

  • a) “E não só isso.” (1º§) – pronome

     

    Certo - "Isso" é pronome demonstrativo que se refere a termos e informações já mencionados

     

    b) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” (1º§) – substantivo.

     

    Certo - devemos saber que o substantivo é a palavra que geralmente vem acompanhada de outras palavras, as quais a determinam. Notamos que o artigo "os", o pronome "seus" e o adjetivo "juvenis" se referem (determinam) ao substantivo "ídolos"

     

    c) Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” (6º§) – conjunção.

     

    Errado - devemos saber que o advérbio é a palavra invariável que modifica o verbo, adj e outro advérbio, transmitindo alguma circunstância. notamos que a palavra "nunca" se refere ao verbo "teve" sendo um advérbio e tornando a alternativa errada

     

    d) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares.” (3º§) – verbo.

     

    Certo - Verbo é a palavra variável que exprime ação, estado, um fenômeno da natureza ou um fato. "Envolve" exprime uma ação

  • Nunca é advérbio de NEGAÇÂO e não de tempo.

     

  • C) É um advérbio de tempo : NUNCA-JAMAIS-SEMPRE.   Não confundir com advérbio de negação = NÃO.

  • Letra C, questão  de gramática

  • Nunca- Advérbio de tempo.

  • Nunca e advérbio e não conjunção.

  • Alternativa Correta, letra C. Devido a seguinte análise:

    NUNCA: Adverbio de TEMPO ou NEGAÇÃO.A sua classificação exata dependerá do contexto em que a palavra se insere.

  • CONJUÇÃO = ou LIGA 2 ORAÇÕES ou 2 TERMOS IGUAIS

     

    1ª. TEMOS APENAS UMA ORAÇÃO

    2ª. NÓS (PRONOME) + NUNCA + TEVE (VERBO) = TERMOS DIFERENTES

    CONCLUSÃO = NÃO É UMA CONJUNÇÃO

     

    AFIRMATIVA "C" ESTÁ ERRADA, LOGO É O GABARITO

  • Classificação dos Advérbios

    /

    Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamaisagorasempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    /

    /Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

     

     

  • "nunca" pode ser de tempo ou negação, na oração proposta funciona como negação

  • Nunca é ADVÉRBIO e não uma conjunção.

  • a) “E não só isso.” (1º§) – pronome PRONOME DEMOSTRATIVO

    b) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” (1º§) – substantivo.  CORRETO

    c) Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” (6º§) – conjunção. - É UM ADVERBIO

    d) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares.” (3º§) – verbo. CORRETO

  • Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” (6º§) – ADVÉRBIO DE TEMPO.

  • Comentário Obama B.   Perfeito, segue lá.

  • Gab. C

    no caso, NUNCA, é advérbio de negação.

  • valeu obama kkkk

  • A questão é de morfologia e quer que marquemos a alternativa em que o termo destacado está associado INCORRETAMENTE. Vejamos:

     .

    A) “E não só isso.” (1º§) – pronome

    Certo. "Isso" é pronome demonstrativo.

    Pronomes demonstrativos: indicam, no espaço e no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a)(s), isto, esse(a)(s), isso, aquele(a)(s), aquilo, aqueloutro(a)(s), mesmo(a)(s), próprio(a)(s), tal, tais, semelhante(s).

     .

    B) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” (1º§) – substantivo.

    Certo. "Ídolos" é substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. Dividem-se os substantivos em comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados, coletivos.

     .

    C) Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” (6º§) – conjunção.

    Errado. "Nunca" não é conjunção, mas, sim, advérbio de negação.

    Conjunção: palavra invariável que une duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Ex.1: Tristeza e alegria não moram juntas. (Nesse caso, "e" liga duas palavras da mesma oração e é uma conjunção). Ex.2: Os livros ensinam e divertem. (Nesse caso, "e" liga duas orações e é uma conjunção).

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

    Advérbios de negação:  não, nem, nunca...

     .

    D) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares.” (3º§) – verbo.

    Certo. "Envolve" é verbo e exprime ação.

    Verbo: palavra variável que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. O verbo é palavra indispensável na organização do período. Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. Ao conjunto ordenado de flexões ou formas de um verbo dá-se o nome de conjugação. São três os tempos verbais: presente, pretérito (= passado) e futuro. Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. São formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra C