SóProvas


ID
1899424
Banca
FAUEL
Órgão
CISMEPAR - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O assassino era o escriba


Paulo Leminsky

                   

                       Meu professor de análise sintática era o tipo do

                                         sujeito inexistente.

                     Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,

                       regular como um paradigma da 1ª conjugação.

                         Entre uma oração subordinada e um adjunto

                                                 adverbial,

                       ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito

                           assindético de nos torturar com um aposto.

                                     Casou com uma regência.

                                                   Foi infeliz.

                                Era possessivo como um pronome.

                                           E ela era bitransitiva.

                                         Tentou ir para os EUA.

                                                   Não deu.

                        Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.

                           A interjeição do bigode declinava partículas

                                                    expletivas,

                        conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.

                       Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

Na frase “Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial”, o autor faz referência à oração subordinada. Assinale a alternativa que NÃO corresponde corretamente à compreensão da relação entre orações:

Alternativas
Comentários
  • Entendo que a Or. Subordinada precise da Or. Principal para completar seu sentido, mas não compreendi a dependência que teria a Or. Principal daquela para ter seu sentido compreendido.

  • Desde quando a oração subordinada é indispensável para compreensão da oração principal? 

  • Gente, a letra C é "Subordinação refere-se a “estar ordenado sob”, sendo indiferente a classificação de uma oração coordenada ou subordinada, pois as duas têm a mesma validade."?

    Esse é o gabarito???

  • Alex e Matheus, também me fiz a mesma pergunta.

    Por exemplo: Ele foi à festa quando já eram 22:00.

    Uma oração subordinada adverbial de tempo, por exemplo, acrescenta uma circunstância, mas não é indispensável.

  • Subentende-se quando alguém, ao escrever um período, utiliza-se de uma oração subordinada, ela é essencial para transmitir a ideia pretendida. Na construção de um período, é a necessidade que dita a importância de cada oração. No período do colega: "Ele foi à festa quando já eram 22:00."; não havia o intuito de dizer apenas que o sujeito havia ido à festa, mas também de estabelecer o horário em que isso aconteceu. Assim, a oração subordinada é essencial para estabelecer um nuance que não seria possível sem ela.

  • GAB C

  • GABARITO: C

    As orações coordenadas podem ser classificadas em assindéticas, quando não são introduzidas por conjunção, ou sindéticas, quando são introduzidas por conjunção. Essas ainda são divididas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     

    Diferentemente do que acontece com as orações coordenadas, as orações subordinadas apresentam uma dependência sintática em relação à oração principal. Elas são classificadas de acordo com a sua função sintática: oração subordinada substantiva, oração subordinada adjetiva e oração subordinada adverbial.

  • Gente esse gabarito ta certo?

    Pq a C ta dizendo que não existe diferença entre coordenada e subordinada

  • Pensei da mesma forma!

  • também entendi assim

  • Aí não tem esse negócio de ficar revoltado. O bizu é estudar!!!

  • Aí não tem esse negócio de ficar revoltado. O bizu é estudar!!!

  • Melhor comentário.

  • Perfeito!

  • Indico aos colegas muita atenção nas questões de interpretação de texto!

    Há clara ambiguidade na questão. Reflitam com calma...

    O Cespe é campeão em te pegar pela mão e te largar nas últimas posições.

    Aí já é tarde.

    Cautela!