- ID
- 2792635
- Banca
- FCC
- Órgão
- Prefeitura de Macapá - AP
- Ano
- 2018
- Provas
-
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Administrador Hospitalar
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Assistente Social
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Biomédico
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Enfermeiro
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Engenheiro Sanitarista
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Farmacêutico
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fisioterapeuta
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Nutricionista
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Psicólogo - Saúde
- FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Terapeuta Ocupacional
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Um século de cinema*
Os cem anos do cinema parecem ter a forma de um ciclo de vida: um nascimento inevitável, o contínuo acúmulo de glórias, na
última década, o início de um declínio irreversível e degradante. Isso não significa que não haverá filmes novos dignos de se admirar.
Mas tais filmes serão mais que exceções: eles terão de ser heroicas violações das normas e dos procedimentos que hoje regem a
produção cinematográfica em toda parte no mundo capitalista e em vias de se tornar capitalista – vale dizer, em toda parte.
Filmes comuns, feitos tão somente para fins de entretenimento (ou seja, comerciais), continuarão a ser espantosamente tolos;
a vasta maioria já não consegue deixar de apelar de forma clamorosa para o seu público, cinicamente visado. Enquanto a finalidade
de um grande filme é, hoje, mais que nunca, ser uma proeza única, o cinema comercial instituiu para si uma política de produção
cinematográfica inchada, derivativa, uma descarada arte combinatória, na esperança de reproduzir sucessos do passado. Todo filme
que espera alcançar o maior público possível é planejado como uma forma de reprodução. O cinema, outrora anunciado como a arte
do século XX, parece hoje uma arte decadente.
*Excerto de ensaio escrito pela pensadora norte-americana em 1983.
(SONTAG, Susan. Questão de ênfase. Trad. de Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 115 e p. 161)
Há forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase: