SóProvas


ID
3076714
Banca
Unesc
Órgão
FLAMA-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Independente da profissão que exerçamos, é preciso saber escrever textos na norma padrão da língua para que possamos nos comunicar no ambiente de trabalho e fora dele. Textos como memorandos, currículos, ofícios e tantos outros exigem um conhecimento das regras que regulam nosso idioma. Abaixo você encontrará explicações dos problemas causados na interpretação das anedotas da questão anterior. Apenas uma explicação não está correta. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → lembrando que a questão pede a alternativa INCORRETA:

    A) Na frase “- É pra mim comer, professora” o aluno deveria ter usado “eu” no lugar de “mim” pois o pronome aqui tem função de sujeito do verbo “comer”. >>> correto, visto que o pronome "mim" não pode exercer função de sujeito, logo o correto seria o uso do pronome do caso reto "eu".

    B) O pronome “consigo” tem função reflexiva. Por isso o uso estaria correto numa frase do tipo “O artista, na peça, falava consigo mesmo”. >>> correto, visto que ele falava com ele mesmo.

    C) Ao falar “- Não é para a senhora não, professora, é para mim mesmo.” O menino erra novamente no uso do pronome “mim”, que deveria ser “eu mesmo”. >>> incorreto, temos a preposição "para" e após ela usa-se o pronome oblíquo tônico "mim", ou seja: o menino não errou.

    D) A conjugação do verbo “cavar” na anedota 2 obedece ao padrão de conjugação do presente do indicativo. → faltou as anedotas, mas é assim que se encontra: - Eu Cavo Tu Cavas Ele cava Nos Cavamos Vos Cavais Eles Cavam (estando correto).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não existe sujeito preposicionado.

  • O sujeito exige o pronome eu. O complemento pede o pronome mim

    Trouxe o papel para eu mesmo redigir.

    O livro é para eu mesma ler.

    O desafio é para mim mesmo.

  • Beatriz de Carvalho, sujeito preposicionado existe, sim. Em Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara legitima não só a existência desse sujeito, como também seu uso. Segue de perto Bechara o gramático Adriano Gama Kury e Rocha Lima. Além do respaldo dos professores referidos, existe também uma miríade de exemplos em nossa literatura. As bancas de concurso, contudo, optam por rechaçar a existência de sujeito preposicionado, pois a maioria dos gramáticos, não todos, o desabonam.

  • Gabarito: C

  • Em virtude de ela viajar, tive de reprogramar minha vida. (certo)

  • Apenas para deixar mais claro para quem não conhece o que é sujeito preposicionado, vai aí uma frase: "Hoje é dia dele (preposição de + o pronome ele que sintaticamente falando exerce a função de sujeito).

    Agora, se é certo empregar ou não o sujeito preposicionado, é outra história, pois é um assunto controverso entre os gramáticos.

    Por exemplo, os gramáticos Charles Adrien Olivier Grivet e Eduardo Carlos Pereira falam de que não pode existir sujeito preposicionado e isso nasceu de três premissas:

    (1) As preposições sempre subordinam o termo que vem à sua direita (termo regido);

    (2) O sujeito, assim como o predicado, é um dos termos “nobres” da oração e não pode, por isso mesmo, estar subordinado;

    (3) Logo, o sujeito jamais poderá vir regido por preposição.

    Seguindo esse raciocínio, uma frase como “hoje é dia DELE voltar para casa” seria inaceitável, porque o sujeito “ele” estaria regido pela preposição “de”; a forma adequada seria “hoje é dia DE ELE voltar para casa”.

    Contudo, Bechara e Luft dizem o pode existir o sujeito preposicionado, pois, na gramática, o que existe é o sujeito do infinitivo, exemplo: “hoje é dia DELE voltar para casa”, o “de” não está regendo o pronome “ele”, mas sim toda a oração infinitiva, da qual o pronome é o sujeito: Hoje é dia DE + [ele voltar para casa].

    Em termos mais técnicos (se quiser, o leitor pode ignorar o texto abaixo):

    O que explica esse tese é que os velhos gramáticos confundiram a diferença entre sintaxe e fonética. A transformação da frase “a hora DE ELE voltar” em “a hora DELE voltar” é de ordem fonética (é a tradicional elisão), mas não afeta a ordem sintática (não houve a subordinação de “ele” a “dia”).

    Para saber o que marcar na hora da prova, veja qual é o gramático da referência bibliográfica que a sua banca escolheu.

    Já ouvi a recomendação de um professor é que caso não tenha um gramático na referência de sua banca, vá para os gramáticos antigos, pois acontece de que algumas bancas não aceitarem o recurso.

    Referência: https://sualingua.com.br/tag/sujeito-preposicionado/

  • O desafio é para mim mesmo.

    Por que é "para mim" e não "para eu"?

    Para mim, os três exemplos são iguais. E aqui cabe para mim mesmo, rs

  • Assertiva C

    Ao falar “- Não é para a senhora não, professora, é para mim mesmo.” O menino erra novamente no uso do pronome “mim”, que deveria ser “eu mesmo”.

  • Para eu ou para mim?

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/para-mim-ou-para-eu.htm

  • Aqui vai um bizu que pouca gente conhece

    • Caso na frase você desloque o Para Mim ou consiga omita ele da frase é porque ele pode está presente na frase, caso eu omita ou desloque ele e perca o sentido a frase é pq ele não pode está na frase

    Perceba que se eu desloco o Para Mim na frase mantém o sentido OBS: “- Não é para a senhora não, professora, é para mim mesmo.” ----> É para mim mesmo, professora, não é para a senhora não. ( Perceba que manteve o sentido, portanto ele existe na frase)

  • A onde é que está esse verbo "cavar" da alternativa D?

    Não entendi foi nada dessa alternativa.