A comunicação
integrada pode ser entendida de duas maneiras: como uma estratégia para
compartilhar informações, de modo coerente e organizado, em todos os canais,
online e offline; e como o esforço conjunto de várias subáreas da comunicação
organizacional – como publicidade, jornalismo, relações públicas, editoração,
por exemplo – para entregar mensagens adequadas aos públicos, de acordo com
seus objetivos – mercadológico, institucional ou interno.
Nos dois casos, é
necessário que haja coordenação de todas as ações para manter a mesma
qualidade, eficiência, clareza e consistência na comunicação, independente do
alvo ou dos meios usados, para fortalecer o vínculo com os receptores (que
podem ser clientes, colaboradores, imprensa, por exemplo), maximizar o impacto
do discurso e economizar recursos.
Vamos analisar as
alternativas e encontrar a opção certa:
A) Errado. O uso (simultâneo e/ou gradativo) das
ferramentas de propaganda (impressas, digitais e audiovisuais) não se refere à
comunicação integrada como um todo, mas a uma parte importante dela: a
comunicação mercadológica. Essa vertente da comunicação foca na comercialização
de produtos e serviços, e na perpetuação de relacionamentos comerciais entre
organização e clientes. Seus públicos-alvo são os consumidores, revendedores e
distribuidores.
B) Errado. A simples contratação de agências de
comunicação especializada (propaganda, relações públicas e de merchandising)
não se refere à comunicação integrada. É necessário haver esforço conjunto de
todas essas subáreas da comunicação para entregar mensagens adequadas, aos
públicos certos no momento oportuno.
C) Certo. O processo que envolve planejamento, criação e
implementação de diversas formas de comunicação, atreladas a um tema central
único, que são apresentadas durante um certo tempo aos públicos de interesse de
uma marca, e atuam de forma sinérgica para um objetivo comum, se refere à
comunicação integrada.
D) Errado. O gerenciamento dos diversos fornecedores do
ambiente de marketing, como, por exemplo, agências de marketing promocional,
agências de web, entre outros, não se refere à comunicação integrada. É
necessário haver esforço conjunto de todas essas subáreas da comunicação – como
as agências de marketing, de web, de relações públicas, merchandising – para
entregar mensagens adequadas, aos públicos certos no momento oportuno.
Com base nessas
explicações, concluímos que a alternativa C é a certa.
Gabarito do
professor: Alternativa C.
Bibliografia:
- Kunsch, Margarida. Planejamento de relações
públicas na comunicação integrada. Summus Editorial. 5ª. edição. 2003.