- ID
- 3908833
- Banca
- FCC
- Órgão
- AL-AP
- Ano
- 2020
- Provas
-
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Administrador
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Administrador de Rede e Telecomunicações
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Assistente Social
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Biblioteconomista
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Jornalismo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Publicidade e Propaganda
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Relações Públicas
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Contador
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Desenvolvedor de Banco de Dados
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Desenvolvedor de Sistemas
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Economista
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Enfermeiro
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Pedagogo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Psicólogo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Técnico de Co
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.
O século XX, Era dos Extremos
O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era
dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se
sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.
Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras,
pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo
e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem
como proposta mundial.
A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a
estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações
sociais.
Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e
limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica,
abrindo as portas para um futuro incerto.
(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras,
em 1995)
Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos: