A questão refere-se ao seguinte
texto:
Aqui na SUPER, vivemos entre dois
mundos. Por um lado, somos apaixonados por
ciência: adoramos entender racionalmente as
coisas. Por outro, somos apaixonados por arte.
Quando publicamos algo, não queremos apenas
que você entenda: queremos que se emocione,
que seja impactado. Nosso objetivo é conversar
com o seu cérebro, mas também com o seu
coração.
Por muito tempo, eu achava que havia
uma contradição entre essas duas missões. [...].
Mas, nos últimos anos, fomos nos dando conta
de que estávamos vivendo numa falsa
polaridade. Como você vai descobrir ao ler a
reportagem de capa desta edição, não há
contradição nenhuma entre coração e cérebro.
Pelo contrário: pessoas analíticas demais, que
nunca se deixam levar pela intuição, acabam
tomando decisões menos racionais. E alguns dos
melhores decisões do mundo não sabem
explicar______________ fazem as escolhas que
fazem.
Essas descobertas estão entre tantas
outras que vão corrigindo um erro histórico do
pensamento científico ocidental. Nos últimos
séculos, aprendemos a acreditar que o mundo é
polarizado, binário: razão ou emoção, ciência ou
arte, conhecimento ou crença, esquerda ou
direita, certo ou errado. Mas a verdade é muito
mais complexa que isso. E tudo que é complexo
tem mais de uma dimensão. [...]
Queremos que a SUPER faça você pensar.
Queremos também que ela faça você sentir. Até
porque sabemos que, para um ser humano, uma
coisa não existe sem a outra.
Fonte: BURGIERMAN, Denis Russo. É razão ou intuição?
SUPERinteressante, edição 357, fev. 2016, p. 4.
O último período do 1º parágrafo exerce,
no texto, um papel muito significativo, que
poderia ser explicitado se, entre “é” e
“conversar”, incluíssemos, entre vírgulas, um
vocábulo. Em qual alternativa se identifica esse
vocábulo?