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"qual" é pronome relativo. sendo assim retoma o termo anterior. Então, "qual" na questão equivale a qualidade....qualidade da qual não abrem mão os homens....A frase deve ser compreendida assim: - Os homenes não abrem mão da qualidade......os homens a quem não se pode acusar de hipócritas...Da mesma forma: Não se pode acusar os homens de hipócritas
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Questão de regência:a) quem costuma acusar, costuma acusar alguém ou a alguém;b) cujo seguido de artigo NÃO EXISTE!!!!c) quem insiste reincidir, insiste reincidir em alguma coisae) quem demonstra, demonstra alguma coisa A alguém, não EM alguém.
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90% desse tipo de questão se resolve analisando a transitividade do verbo!!
Bons Estudos!
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na letra d, o verbo "acusar" é transitivo direto (não se pode acusar os homens). Logo, não deveria vir com preposição (os homens a quem...)
Atenção então ao pronome "quem": quando ele for complemento, deve vir precedido de preposição.
Ex.
Ela é a mulher que eu amo (o objeto direto "que" vem sem preposição)
Ela é a mulher a quem eu amo (aqui, o objeto direto vem com preposição).
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Complementando:
d) O verbo acusar é Verbo Transitivo Direto, portanto, não deveria vir com a preposição "a quem".
Porém, casos há, em que o objeto direto pode vir introduzido por preposição, que evidentemente não será obrigatória
, isto é, não será exigida pelo verbo, é o que chamamos de Objeto Dirto Preposicionado.
É isso aí, bons estudos!
Graça e paz!
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Esta questão cobra a regência nas orações adjetivas. Portanto, o ideal é grifar a oração adjetiva, identificar o verbo e o sujeito, para em seguida saber que preposição será aceita antes do pronome. Os períodos estão reescritos já com a correção.
Na alternativa (A), o verbo “acusar” é transitivo direto e indireto (acusar alguém de algo).
O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar a si mesmo.
Na alternativa (B), já percebemos o erro, porque o pronome relativo “cujo” não pode ser seguido de artigo.
Um homem moral empenha-se numa conduta cujo padrão moral ele não costuma impingir à dos outros.
Na alternativa (C), o verbo “reincidir” tem como sujeito “o moralizador”.
Os pecados nos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos de que ele acusa seus semelhantes.
A alternativa (D) é a correta, pois, na primeira oração adjetiva, “os homens” é o sujeito, “abrem” é verbo transitivo direto e indireto, “mão” é objeto direto e “da qual” é o objeto indireto. O pronome relativo “quem”, quando paciente, é precedido de preposição, mesmo sendo um sujeito paciente. A locução verbal “pode acusar” é transitiva direta e indireta (acusar alguém de alguma coisa). O pronome “se” é apassivador, “de hipócritas” é objeto indireto e “a quem” é o sujeito paciente. Perceba que só se pode inserir a preposição, porque o pronome relativo é “quem”.
Na alternativa (E), o pronome cujo não pode ser seguido de pronome.
Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral que ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia de que é capaz.
Fonte: Décio Terror - Ponto dos Concursos
Bons estudos
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O pronome relativo "quem" refere-se a pessoas ou coisas personificadas, no singular ou no plural. É sempre precedido de preposição, podendo exercer diversas funções sintáticas. Observe os exemplos:
a) Objeto Direto Preposicionado: Clarice, a quem admiro muito, influenciou-me profundamente.
b) Objeto Indireto: Este é o jogador a quem me refiro sempre.
c) Complemento Nominal: Este é o jogador a quem sempre faço referência.
d) Agente da Passiva: O médico por quem fomos assistidos é um dos mais renomados especialistas.
e) Adjunto Adverbial: A mulher com quem ele mora é grega.
Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint38.php
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O pronome relativo QUEM, quando possuir um antecedente explícito, no caso OS HOMENS, sempre virá precedido de preposição. Nesse caso é classificado como OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO.
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a) O moralizador está carregado de imperfeições de que (das quais) ele não costuma acusar a si mesmo.
b) Um homem moral empenha-se numa conduta cujo padrão moral ele não costuma impingir à dos outros.
c) Os pecados nos quais (em que) insiste reincidir o moralizador são os mesmos dos quais (de que) ele acusa seus semelhantes.
d) correta. a quem = objeto direto preposicionado
e) Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral que (o qual) ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia de que (da qual) é capaz.
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Existe algum macete para descobrir que o objeto direto é preposicionado diferenciando do objeto indireto?
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"O Leblon, cujos m² e IPTU ficam nas estratosferas, também tem os seus [marginais de estimação]."
O fragmento traz-nos a questão do emprego do pronome relativo "cujo" e de sua concordância. Em primeiro lugar, é bom lembrar que o pronome "cujo" tem valor adjetivo, pois sempre acompanha um substantivo, com o qual concorda em gênero e número.
Assim, dizemos "o rapaz cuja mãe" (ela é a mãe do rapaz), "a moça cujo pai" (ele é o pai da moça), "o escritor cujos livros" (os livros são do escritor), "a jovem cujas pernas" (as pernas são da jovem). Até aí, não há grandes dificuldades (é bom observar que não se usa artigo depois do "cujo" e de suas flexões).
O problema aparece quando se pretende antepor o pronome "cujo" a mais de um substantivo. Emprega-se, nesse caso, a regra de concordância nominal do adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: ele concorda com o elemento mais próximo. É o que ocorre em construções como "Escolheu máhora e lugar", "Havia pouco dinheiro e comida" etc. Emprega-se o plural apenas quando se trata de nomes próprios: "Os grandes Machado e Bandeira", por exemplo.
Assim, há duas saídas: deixar o "cujo" em concordância com o mais próximo, de acordo com a regra, ou repeti-lo antes de cada núcleo. Abaixo, as duas sugestões:
O Leblon, cujo metro quadrado e cujo IPTU ficam na estratosfera, também tem os seus [marginais de estimação].
O Leblon, cujo metro quadrado e IPTU ficam na estratosfera, também tem os seus [marginais de estimação].