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ID
778312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação à sustentabilidade e ao impacto ambiental, julgue os itens a seguir.

A expansão das cidades em direção às zonas agrícolas é uma medida que garante a qualidade do planejamento territorial sustentável, valorizando o patrimônio e a identidade do lugar.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o erro da questão.

  • Creio que o erro está na parte que fala em ''valorização da identidade do lugar", visto que se você expande a cidade em direção a zona agrícola você altera a identidade do local... 

  • Se urbanizar as zonas agrícolas como é possível garantir o abastecimento de alimentos a cidade? Isso seria planejamento sustentável? Além do impacto no abastecimento de água, na fauna, na flora e ás comunidades tradicionais rurais. Acho que o erro da questão está claro.

    A proposta não é expansão das fronteiras das cidades, mas adensamento das zonas já urbanizadas, claro, dentro dos limites da infraestrutura disponível, otimizando os investimentos públicos e gerando tbm o retorno desse. 

  • ERRADO

    O planejamento territorial sustentável, nas mais modernas concepções internacionais, refere-se à melhor distribuição da população no território, procurando alocar a população nos vazios urbanos centrais e evitando o espraiamento para as periferias.
    A medida que a cidade se expande para as bordas urbanas (periferia) são gastos  vultuosos recursos com infraestrutura urbana e viária a fim de viabilizar a conexão desta com o centro.

  • cidade avançando para o meio rural não é garantia de recursos naturais futuros, é garantia de sua escassez

     

    questão errada

  • Gab. errado

    Na verdade, são as características da forma urbana compacta que permitem um planejamento territorial mais sustentável.

    Complementando...

    Na verdade, são as características da forma urbana compacta que induzem a um processo de ocupação do solo que reduz a pressão sobre os recursos naturais, evitando a expansão de áreas urbanizadas sobre áreas rurais ou de fragilidade ambiental. Possibilita formas mais sustentáveis de mobilidade, já que as condições criadas por altas densidades e uso misto do solo tendem a diminuir as distâncias a serem percorridas, podendo ser energeticamente mais eficientes e produzir menos poluentes, favorecendo deslocamentos por caminhadas ou bicicletas, além de viabilizar um transporte público mais eficiente e barato.

    Porém, a tendência nas últimas décadas tem sido o modelo urbano chamado de urban sprawl

    (espraiamento urbano), do qual muitos estudos dedicados à urbanização em países ricos já comprovaram a insustentabilidade.

    No caso brasileiro, ele se agrava por ocorrer também na urbanização das faixas de renda mais baixas, o que, além de elevados custos financeiros e ambientais, envolvem custos sociais

    No Brasil, seja pela ausência ou presença de políticas urbanas de ordenamento do solo urbano, a cidade dispersa tem predominado por meio de dois fenômenos antagônicos:

    (a) a localização das habitações de baixa renda em solo mais barato, distantes do centro urbano e das áreas de trabalho, e servidos por transporte público de baixa qualidade e alto custo financeiro e social; e

    (b) a localização da moradia para população de alta renda em “bairros privados”, pouco adensados e com muitas áreas verdes, afastados do centro por uma opção de isolamento, dependente dos deslocamentos motorizados com implicações para o encarecimento da infraestrutura urbana.