Se urbanizar as zonas agrícolas como é possível garantir o abastecimento de alimentos a cidade? Isso seria planejamento sustentável? Além do impacto no abastecimento de água, na fauna, na flora e ás comunidades tradicionais rurais. Acho que o erro da questão está claro.
A proposta não é expansão das fronteiras das cidades, mas adensamento das zonas já urbanizadas, claro, dentro dos limites da infraestrutura disponível, otimizando os investimentos públicos e gerando tbm o retorno desse.
Gab. errado
Na verdade, são as características da forma urbana compacta que permitem um planejamento territorial mais sustentável.
Complementando...
Na verdade, são as características da forma urbana compacta que induzem a um processo de ocupação do solo que reduz a pressão sobre os recursos naturais, evitando a expansão de áreas urbanizadas sobre áreas rurais ou de fragilidade ambiental. Possibilita formas mais sustentáveis de mobilidade, já que as condições criadas por altas densidades e uso misto do solo tendem a diminuir as distâncias a serem percorridas, podendo ser energeticamente mais eficientes e produzir menos poluentes, favorecendo deslocamentos por caminhadas ou bicicletas, além de viabilizar um transporte público mais eficiente e barato.
Porém, a tendência nas últimas décadas tem sido o modelo urbano chamado de urban sprawl
(espraiamento urbano), do qual muitos estudos dedicados à urbanização em países ricos já comprovaram a insustentabilidade.
No caso brasileiro, ele se agrava por ocorrer também na urbanização das faixas de renda mais baixas, o que, além de elevados custos financeiros e ambientais, envolvem custos sociais
No Brasil, seja pela ausência ou presença de políticas urbanas de ordenamento do solo urbano, a cidade dispersa tem predominado por meio de dois fenômenos antagônicos:
(a) a localização das habitações de baixa renda em solo mais barato, distantes do centro urbano e das áreas de trabalho, e servidos por transporte público de baixa qualidade e alto custo financeiro e social; e
(b) a localização da moradia para população de alta renda em “bairros privados”, pouco adensados e com muitas áreas verdes, afastados do centro por uma opção de isolamento, dependente dos deslocamentos motorizados com implicações para o encarecimento da infraestrutura urbana.