O termo deriva das expressões gregas “dia” e “therma”, que significam “aquecimento através de”, e a terapia utiliza ondas não ionizantes, conhecidas como ondas curtas.
O primeiro relato do uso de ondas curtas ocorreu em 1890, na França, pelo médico e físico Jacques-Arsène d’Arsonval, que, utilizando uma de alta frequência de 1 A no seu próprio corpo, percebeu uma sensação de calor nos tecidos. Graças a isso, ele desenvolveu trabalhos sobre a aplicação de correntes de alta frequência ao corpo, conhecido como diatermia.
As ondas curtas referem-se à radiação eletromagnética na faixa de frequência de 2 a 100 MHz. Portanto, a terapia de ondas curtas é a aplicação de energia eletromagnética ao corpo em frequências de ondas curtas.
Nessas frequências, a energia eletromagnética é convertida em (calor) pela indução de correntes que se formam e circulam pelos tecidos do organismo.
As unidades de terapia de ondas curtas podem produzir níveis de potência de saída de até 500 W, proporcionando um aquecimento significativo na área do corpo a ser tratada. Por essa razão, o tratamento é frequentemente chamado de diatermia de ondas curtas, ou seja, tratamento por meio do aquecimento.