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Prova CEPERJ - 2013 - SEDUC-RJ - Professor - Filosofia


ID
1441165
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Entre os primeiros pensadores da filosofia, foi recorrente a referência a elementos naturais como a água, o fogo, a terra e o ar para a explicação da realidade. Um desses casos é encontrado na seguinte sentença. “Este mundo, o mesmo de todos os (seres), nenhum deus, nenhum homem o fez, mas era, é e será um fogo sempre vivo, acendendo-se em medidas e apagando-se em medidas". Essa frase, como consta no volume dedicado aos pré- socráticos da coleção Os pensadores, é atribuída a:

Alternativas

ID
1441168
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O amor é tema do diálogo O banquete, de Platão. Nele, os convivas se divertem fazendo elogios a Eros, deus do amor. De acordo com o que nos é relatado nessa obra, Sócrates ouviu o discurso que pronuncia sobre Eros de:

Alternativas
Comentários
  • Diotima era uma bela e culta prostituta, sábia e bem paga. Ela fala no lugar de Sócrates, isto é, a fala dela é assumida por Sócrates como propria.


ID
1441171
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No capítulo IX de sua Poética, Aristóteles situa o discurso poético em relação ao discurso histórico, destacando especificidades de seu conteúdo e de seu valor. Para o filósofo grego, no capítulo em questão, a poesia é:

Alternativas
Comentários
  • "O historiador e o poeta não diferem pelo facto de um escrever em prosa e o outro em verso (se tivéssemos posto em verso a obra de Heródoto, com verso ou sem verso ela não perderia absolutamente nada o seu carácter de História).

    Diferem é pelo facto de um relatar o que aconteceu e outro o que poderia acontecer. Portanto, a poesia é mais filosófica e tem um carácter mais elevado do que a História. É que a poesia expressa o universal, a História o particular.

    O universal é aquilo que certa pessoa dirá ou fará, de acordo com a verosimilhança ou a necessidade, e é 10 isso que a poesia procura representar, atribuindo, depois, nomes às personagens. O particular é, por exemplo, o que fez Alcibíades ou que lhe aconteceu."

    POÉTICA (ARISTÓTELES)


ID
1441174
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em sua Poética, Aristóteles se pergunta a respeito da natureza do discurso poético e de seu efeito. Em resposta a essas questões, ele apresenta dois conceitos fundamentais para a sua compreensão da tragédia e que terão “grande influência na teoria e na crítica literárias posteriormente", como comenta Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia. Essas duas noções aristotélicas são:

Alternativas
Comentários
  • A mimese e a catarse, respectivamente.

ID
1441177
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Durante a filosofia medieval, uma das mais constantes discussões foi aquela sobre a relação entre fé e razão, já que, em princípio, cada uma delas parecia uma via distinta para se alcançar Deus ou a verdade. O pensamento religioso, nesse momento da história, refletiu sobre a sua interação com o entendimento argumentativo da filosofia. Conforme observa Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia, Santo Agostinho adotou uma posição decisiva nesse contexto, postulando que, quanto aos ensinamentos religiosos, deve-se adotar o seguinte procedimento:

Alternativas

ID
1441180
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Durante a filosofia escolástica, destaca-se o nome de Guilherme de Ockham, por conta de seu pensamento pautado por um princípio de economia. Segundo Etienne Gilson, em A filosofia na Idade Média, Ockham não se cansava de repetir que, se quisermos uma proposição que nos garanta, ao mesmo tempo, a sua verdade e a realidade que ela afirma, precisaremos de uma:

Alternativas

ID
1441183
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nas suas famosas Meditações, Descartes mostrou como a dúvida pode ser de grande utilidade ao preparar o caminho para o pensamento. Na segunda meditação, conforme Descartes explica no “resumo” dessa obra, o espírito supõe que não existem todas as coisas de que tenha a menor dúvida, para logo em seguida o espírito reconhecer que é:

Alternativas

ID
1441186
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Spinoza, na sua Ética, investigou “a potência do intelecto ou a liberdade humana", o que constitui a quinta parte de seu livro. Logo no primeiro axioma desta parte, ele define sua posição sobre o problema da contradição entre duas ações em um mesmo sujeito. Segundo tal axioma, se, em um mesmo sujeito, são suscitadas duas ações contrárias, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1441189
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No capítulo sobre “O empirismo inglês", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, Danilo Marcondes reconhece que o empirismo é “uma das grandes correntes formadoras da filosofia moderna". Na “definição" contida na abertura desse capítulo, o intérprete afirma que os empiristas pretendem dar uma explicação do conhecimento a partir da:

Alternativas

ID
1441192
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Immanuel Kant dedicou sua Crítica da razão pura à questão do conhecimento. De acordo com o que escreve o filósofo alemão na abertura da parte sobre a “razão em geral" desta obra, todo o nosso conhecimento começa:

Alternativas
Comentários
  • d -pois n a duvidas na ordem 

  • então, kant buscava em primeiro lugar a preponderância para como algo instintivo, uma máxima universal, para a fito atingir uma razão universal para todos


ID
1441195
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O pensamento filosófico do século XIX concedeu especial relevância ao tema da história, porém nenhum pensador parece tê-lo feito tanto quanto Hegel. Na introdução da Filosofia da história, Hegel apresenta três tipos de abordagem da história, discorrendo sobre cada um deles. As três formas de encarar a história ali apresentadas por Hegel são as seguintes:

Alternativas
Comentários
  • HISTÓRIA ORIGINAL

    Trata-se de uma transferência para o campo da imagem intelectual que descrevia principalmente os feitos, os acontecimentos e as situações que tinham diante de si e de cujo espírito faziam parte. Os mitos, as canções populares e as tradições devem ser excluídas dessa história original, pois eles são ainda mais obscuros e, por isso, apropriados à imaginação de povos de espírito confuso.
    Tais historiadores originais traduzem os acontecimentos, feitos e situações que lhes são observáveis em uma obra da imaginação. Por isso, o conteúdo de tais histórias não pode ser de grande abrangência externa. Ele descreve aquilo do que, de certa forma, participa. São épocas breves, criações individuais de pessoas e acontecimentos: são traços irrefletidos, isolados, com os quais ele compõe o seu quadro para apresentá-lo determinado e encarado pela observação à posteridade.
    Discursos de povos para povos, ou para povos e príncipes, são partes integrantes da história. Nesses discursos, essas pessoas exprimem as máximas de seu povo e de sua própria personalidade, a consciência de seus relacionamentos políticos, como natureza ética e moral, os princípios de suas metas e atos.

    HISTÓRIA REFLETIDA

    É a história que ultrapassa o presente em relação ao espírito. Diferenciando-se em tipos distintos: história geral; pragmática; o crítico; e a parcial.
    A primeira exige uma visão total da história de um povo ou de um país ou do mundo. Nesse, serão importantes os princípios que o próprio autor retirar do conteúdo e das metas das ações e acontecimentos que ele descreve e do tipo de historia que ele deseja redigir. Uma história desse gênero, que pretende englobar longos períodos ou toda uma história universal, precisa abdicar da apresentação individual da realidade e reduzir-se a abstrações, pois o pensamento é o mais poderoso abreviador. 
    A segunda, a finalidade desse labor foi muitas vezes o ensino moral e as reflexões morais auferidos pela historia. Somente uma observação metódica, livre e abrangente das situações e do profundo sentido da ideia proporciona autenticidade às reflexões, por isso uma história refletida substitui a outra.
    O crítico é o terceiro modo de história refletida. É uma história da história, um julgamento das narrativas históricas e uma investigação de sua verdade e de sua credibilidade. Essa pretensa crítica superior acabou por conferir um caráter de vaidosa fantasia a todos os tipos de produtos sem valor histórico.
    O último tipo de história refletida é o que se considera de parcial. Constituindo uma transição para a história universal filosófica, já que assume um ponto de vista. Quando a história refletida consegue alcançar pontos de vista gerais a alma interior dirige os acontecimentos e as ações.

  • HISTÓRIA FILOSÓFICA

    A filosofia da história significa a sua observação refletida. Na história, o pensar está subordinado ao real existente, porém à filosofia são atribuídas ideias próprias, que a especulação produz por si mesma, abordando a história, ela a trata como material, preparando-a para o pensamento, construindo-a a priori.
    O único pensamento que a filosofia aporta é a contemplação da historia; é a simples ideia de que a razão governa o mundo e que a história universal é também um processo racional. Mediante o conhecimento especulativo, comprova-se que a razão é em si mesma a matéria infinita de toda forma de vida natural e espiritual, e também a forma infinita a realização de seu próprio conteúdo. A substância é aquilo através do qual e ao qual toda realidade tem o seu ser e sua existência. Ela se nutre de si mesma, realiza ela própria sua finalidade e a faz passar do interior para o exterior.
    O estudo da história universal resultou e deve resultar em que nela tudo aconteceu racionalmente, que ela foi a marcha racional e necessária do espírito universal. Mesmo o historiador mediano e normal, que de certa forma pretende e acredita manter-se compreensível e submisso ao fato, não age de modo passivo no seu pensar, recorrendo às suas categorias e encarando por meio destas os fatos.
    Eis agora alguns pontos de vista convictos que a razão reinou e reina no mundo e na historia universal. O primeiro é do grego Anaxágoras, o primeiro a afirmar que a razão rege o mundo, não uma inteligência como razão consciente de si mesma, nem um espírito como tal. Para Sócrates a natureza não era concebida segundo esse princípio, na verdade esse princípio permanecia abstrato.
    O mundo não foi abandonado ao acaso e a causas externas aleatórias, mas é regido por uma Providência. Essa característica de Providência chama-se de plano. A ignorância de Anaxágoras no tocante a como a inteligência se manifesta na realidade era ingênua. Na história universal, não podemos nos ater a miudezas da crença na Providência, e menos ainda à crença abstrata e indeterminada, que quer apenas supor que existe uma Providência, mas não para os fatos determinantes da mesma. Predomina agora a negação exatamente disso que foi dito ao espírito é aquele que conduz à verdade e conhece todas as crenças, penetrando o âmago da Divindade.
    Junto com toda essa possibilidade de conhecer Deus foi-nos imposto o dever de reconhecê-lo. Ele quer ter filhos cujo espírito próprio é rico por conhecimento. O desenvolvimento do espírito pensante deve elevar-se finalmente até apreendê-lo pelo pensamento, para também abranger com o pensamento. Finalmente já é tempo de compreender essa rica produção da razão criadora que é a história universal. 
    Se admite-se que a Providência se manifesta em objetos e coisas, por que recusá-los na história universal?
    A razão do qual se disse que rege o mundo é uma palavra tão indeterminada como a Providência.


ID
1441198
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em suas teses “Sobre o conceito da história", publicadas em Magia e técnica, arte e política (Obras escolhidas v. 1), Walter Benjamin analisa criticamente a ideia do progresso. Na tese 13, Benjamin afirma que a ideia de um progresso da humanidade na história é inseparável da ideia de sua marcha no interior de um tempo caracterizado como:

Alternativas

ID
1441201
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na “Terceira dissertação" de Genealogia da moral, Nietzsche discute a famosa definição que Kant oferece do belo, contrapondo a ela “uma outra, de um verdadeiro 'espectador' e artista". Este escritor, a quem Nietzsche se refere e que, conforme o próprio filósofo alemão, chamou o belo de “uma promessa de felicidade", é:

Alternativas
Comentários
  • e- pois o grande 

  • "Mas receio que sempre ocorreu o contrário; e assim recebemos deles, desde o início, definições em que, como na famosa definição que Kant oferece do belo, a falta de uma mais sutil experiência pessoal aparece na forma de um grande verme de erro. "Belo", disse Kant, "é o que agrada sem interesse." Sem interesse! Compare se esta definição com uma outra, de um verdadeiro "espectador" e artista - Stendhal, que em um momento chama o belo de une promesse de bonheur [uma promessa de felicidade],8 Nisso é rejeitado e eliminado precisamente aquilo que Kant enfatiza na condição estética: le désintéressement. Quem tem razão, Kant ou Stendhal?"

    GENEALOGIA DA MORAL (Nietzsche)


ID
1441204
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na “Carta sobre o humanismo", que é parte de Marcas do caminho, Martin Heidegger definiu um princípio fundamental de toda sua filosofia sobre a linguagem. De acordo com o que afirma Heidegger, logo no começo desse texto, a linguagem é:

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Comentários
  • morada do ser.


ID
1441207
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Theodor Adorno esteve sempre atento, em seu pensamento, aos variados perigos que rondam o exercício da filosofia durante a época contemporânea, a partir do século XX. No fragmento “Dentro e fora", de Minima moralia, ele destacou que a filosofia estava ameaçada no espaço acadêmico e no espaço extra-acadêmico, respectivamente, pelas pressões

Alternativas

ID
1441210
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No capítulo “Visões da modernidade", da coletânea Curso de filosofia, organizada por Antonio Rezende, os professores Eduardo Jardim e Katia Muricy recorrem ao pensamento de Hannah Arendt para fazer um diagnóstico da contemporaneidade. “Nosso tempo é marcado, segundo Hannah Arendt, pela crise dos três sustentáculos da civilização ocidental". Conforme a exposição dos autores, tal crise se apresentou historicamente na seguinte sequência cronológica:

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ID
1441213
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Durante o século XX, a filósofa Hannah Arendt afimou que existe uma antiga resposta para a pergunta sobre o sentido da política tão simples e concludente, que poderia dispensar outras respostas por completo. De acordo com o que explana Hannah Arendt em O que é política?, esse sentido da política é:

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Comentários
  • Porque é letra c?

     

  • Base em Rousseau.

  • Para Hannah Arendt:

    O privado é o reino da necessidade

    O público é o reino da liberdade.


ID
1441216
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Jean-Paul Sartre, em O ser e o nada, faz uma fenomenologia das dimensões temporais. Tendo em vista essa descrição fenomenológica sobre o passado e o presente, ele conclui que:

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Comentários
  • Em-si quer dizer que o elemento é imutável. Uma pedra, por exemplo, é em-si (en-soi). Ela não tem projeto, não tem possibilidade de ser o que já não é. Já o para-si (pour-soi) é essa capacidade de fazer projeto, de transcender o "em-si". O passado, como já aconteceu e não podemos modificá-lo, é estático como uma pedra, ou seja, é em-si. O presente, por sua vez, como nos dá possibilidade de ação e de modificação da nossa própria existência, é para-si. Letra a.


ID
1441219
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nas Investigações filosóficas, Ludwig Wittgenstein indaga quantas espécies de frases existem na linguagem. De acordo com o que ele define nesta obra,

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ID
1441222
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Filosofia é questão de ideias. Entretanto, para alguns filósofos, ela é também questão de estilo. Gilles Deleuze pensava assim, e por isso dizia que “os grandes filósofos são também grandes estilistas", como fez na entrevista do livro Conversações, dedicada exclusivamente ao tema da filosofia. Nessa entrevista, o pensador francês define, ainda, que tal estilo em filosofia é:

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