SóProvas



Questões de Platão e o Mundo das Ideias


ID
647029
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeição da sociedade.

Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar a perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente

Alternativas
Comentários
  • aos filósofos


ID
758365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.

Alternativas

ID
954532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão, em sua obra A República, a cidade tem origem no (a)

Alternativas
Comentários
  • a) Pelo fato de os homens não serem autossuficientes, precisam um dos outros fundando assim as cidades. (Platão)

    b) A explicaçao para o nascimento das cidades, e por conseguinte da sociabilização humana, tem fundamento na própria natureza humana, (Aristóteles)

  • Letra A - fato de que os indivíduos não são autossuficientes.


ID
954535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão,

Alternativas
Comentários
  • o bom, o belo, o justo e o verdadeiro são ideias puras que pertencem ao mundo das ideias, não podendo ser acessadas pelos sentido(mundo sensível), apenas pela ascese que se faz pela reminiscência(lembrança) de como era no mundo das ideias, segundo Platão

  • Letra D - o bom, o belo, o justo e o verdadeiro em cada coisa não podem ser dissociados e representam sua ideia, que não é acessível à sensibilidade, apenas ao entendimento.


ID
954595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Texto I
Os seguidores desta corrente filosófica contemporâneos de Sócrates, e adversários de Platão e Aristóteles. Tinham interesse fundamental pela problemática ético-política, embora com visões distintas. Na democracia incipiente, ajudaram a tomar decisões nas assembleias nas praças. A força do governo monocrático, dos privilégios e da autoridade de origem divina tendia, então, a desaparecer.
Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 40 (com adaptações).

Texto II
Filósofos seguidores desta corrente filosófica acreditavam ser sabedoria o que, na realidade, era uma arte de seduzir e persuadir os espíritos. A vida intelectual assumia, para eles, a forma de uma competição esportiva. Era uma disputa de eloquência em que se tratava de triunfar  publicamente sobre a tese adversária. O veredicto dos espectadores era o julgamento final.
Jacques Maritain. A Filosofia Moral. Rio de Janeiro: Agir, 1973, p.24 (com adaptações).

Os textos I e II tratam da corrente filosófica denominada

Alternativas
Comentários
  • sofística

  • Os Sofistas tinham unica e exclusivamente interesse em vender seus ensinos e em formar os jovens de Atenas para discutirem a política e outras questões da cidade, sempre na direção de que o discurso mais persuasivo venceriam o debate. Contrario a proposta socrática: "que buscava a verdade" e parir ideias.


ID
954601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nosso mundo é uma cópia imperfeita e transitória de outro mundo, transcendente, onde estão as ideias — formas incorpóreas, invisíveis, eternas e imutáveis. Nossos sentidos só captam a cópia. Ao original, só a Razão tem acesso. Nosso mundo é o da doxa, da mera opinião; para ver o que há por trás dele, precisamos da ciência, a episteme. Só assim podemos alcançar o fundamento supremo das coisas: a ideia do bem e a ideia do belo.

Eliel Cunha e Janice Florido (Org.). Grandes Filósofos. São Paulo: Nova Cultural, 2005, p. 20 (com adaptações).

Considerando as ideias apresentadas no texto acima bem como o pensamento platônico, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - De fato a alma não é de origem material, e, sim, incorpórea e imaterial.

  • corpórea = MESMO QUE: CONCRETA, PERCEPTÍVEL, VISÍVEL, SENSÍVEL, MATERIAL, TOCÁVEL, FÍSICA


ID
1225699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A palavra política é empregada ora para significar uma atividade específica (o governo), realizada por certo tipo de profissional (o político), ora para significar uma ação coletiva (o movimento estudantil nas ruas, por exemplo) de reivindicação de alguma causa, feita por membros da sociedade e dirigida aos governos ou ao Estado. Afinal, a política é uma profissão entre outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o poder? A política refere-se às atividades de governo ou a toda ação social que tenha como alvo ou como interlocutor o governo ou o Estado?

Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.

Diferentemente de Platão, que enfatiza a necessidade da formação filosófica do governante na aquisição de aptidão para governar a cidade, Aristóteles propõe que as instituições é que devem funcionar da melhor maneira possível para a excelência da governança política.

Alternativas

ID
1225828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Parece impossível que a substância e aquilo de que é substância existam separadamente; como, então, poderiam as ideias, sendo substâncias das coisas, ter existência à parte? No Fédon isso é expresso da seguinte maneira: as formas são causas tanto do ser quanto do devir.

Aristóteles. Metafísica (com adaptações)

Em relação ao trecho acima e às filosofias platônica e aristotélica, julgue os itens seguintes.

Aristóteles critica a teoria das ideias de Platão ao afirmar que as ideias devem ser materiais, pois são causas do ser e do devir.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles critica as teorias de Platão por serem excessivamente idealistas e não baseadas na experiência, de modo que não seriam capazes, de acordo com Aristóteles, de retratar a realidade dos fenômenos humanos, se limitando a retratar uma visão racionalizada e falsa das coisas


ID
1225831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Parece impossível que a substância e aquilo de que é substância existam separadamente; como, então, poderiam as ideias, sendo substâncias das coisas, ter existência à parte? No Fédon isso é expresso da seguinte maneira: as formas são causas tanto do ser quanto do devir. 

Aristóteles. Metafísica (com adaptações) 

Em relação ao trecho acima e às filosofias platônica e aristotélica, julgue os itens seguintes.

A causa material e a causa final são importantes para a caracterização do conhecimento aristotélico.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles identifica quatro tipos de causa: material, formal, eficiente e final.

  • Alguém poderia indicar cada uma das causas, ou indicar um link, por favor!


ID
1441168
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O amor é tema do diálogo O banquete, de Platão. Nele, os convivas se divertem fazendo elogios a Eros, deus do amor. De acordo com o que nos é relatado nessa obra, Sócrates ouviu o discurso que pronuncia sobre Eros de:

Alternativas
Comentários
  • Diotima era uma bela e culta prostituta, sábia e bem paga. Ela fala no lugar de Sócrates, isto é, a fala dela é assumida por Sócrates como propria.


ID
1583035
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Platão rejeitou o mobilismo universal, defendido por Heráclito, em favor de uma teoria que ficou conhecida como o Mundo das Ideias.

Alternativas
Comentários
  • Parmênides acredita na existência do ser que é imutável, ou seja, não se transforma, é sempre igual e fiel a si mesmo. Heráclito acredita na existência de um ser que está em constante transformação, em um mundo que está em constante movimento. Com a teoria das ideiasPlatão junta um pouco de cada conceito.

  • Platão decorre a teoria de Heráclito, buscando-o contradizer. Para ele, o mundo sensível é mera ilusão, já que as coisas passam por constante transformações, com isso, afastando da essência dos objetos. Quanto mais você anda, mais longe vc fica da origem. E a ''origem'' é a essência das coisas, representada pelo mundo das ideias, o qual é alcançado pela razão inata descrita pela teoria da reminiscência.


ID
1583059
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Santo Agostinho adaptou a Teoria das Ideias de Platão ao contexto cristão, considerando as ideias como
 modelos existentes na mente  divina.

Alternativas

ID
1605127
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                        Texto 1


      Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

                                                                                 (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)


                                         Texto 2


      Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

                                                               (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Após análise dos dois textos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1623679
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No diálogo A República, Platão identifica e distingue quatro modos ou graus de conhecimento. Quais deles dizem respeito à matemática e às ideias (eidos), respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Letra D - O raciocínio dedutivo (diánoia) para a matemática e a intuição intelectual (nóesis) para as ideias.

  • Doxa (opinião), intermédio entre ignorância e conhecimento, se divide em:

    • Eikasía: referindo-se às imagens sensíveis da coisa.
    • Pístia: o próprio objeto sensível.

    Epistéme (ciência), conhecimento fundamentado, se divide em:

    • Diánoia: conhecimento matemático-geométrico.
    • Nóesis: conhecimento dialético das ideias.

    DOXA (Opinião | os acentos ficam no "i") - Eikasía e Pístia (imagem e objeto)

    EPISTÉME (Ciência) - Diánoia, Nóesis (matemátia e ideia - o que sobrou)


ID
1623682
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. De acordo com a teoria de Platão, as ideias apresentam algumas características básicas, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - corporeidade. É o contrário, as ideias são do mundo incorpóreo. O corporeo é o mundo sensível.


ID
1649566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

O mito, nas obras de Platão, tem intenção pedagógica.

Alternativas
Comentários
  • Há múltiplas interpretações acerca do uso dos mitos nos livros de Platão. Como discípulo de Sócrates, desenvolveu sua filosofia a partir da dialética, ou seja, pelo método do diálogo para alcançar o verdadeiro conhecimento. Este caminho exigiria bastante esforço racional através de questões que se tornam bastante complexas de acordo com o aprofundamento da investigação. Os mitos, porém, serviriam, em alguns casos, como simplificadores de tais questões complexas para melhor transmitir o conteúdo de sua filosofia, ou seja, como uma função pedagógica. Assim sendo a alternativa está CORRETA.
  •  

    Certo

     

  • Os mitos ou alegorias de Platão possuem funções pedagógicas, pois elucidam o pensamento e exemplificam suas concepções.

  • Exemplo disso, é a obra intitulada A República (Livro VII), e pretende exemplificar como o ser humano pode se libertar da condição de escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da verdade, em que o filósofo discute sobre teoria do conhecimento, linguagem, educação e sobre um estado hipotético.


ID
1649569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

O mito, nas obras de Platão, pretende, em alguns momentos, substituir o argumento racional do pensamento filosófico.

Alternativas
Comentários
  • Aceita-se a interpretação de que os mitos sintetizavam diversas construções complexas do pensamento dialético platônico, permitindo transmitir informações filosóficas de forma mais clara e acessível aos não iniciados na prática filosófica de sua época. A afirmativa, portanto, está CORRETA.
  •  

    Certo

  • A filosofia rompe com o mito, porém o corte com a tradição mitológica não é absoluta.

  • Mito é uma alegoria de intenção filósofo-pedagógica, escrita pelo filósofo grego Platão.    

  • Eu acredito que o correto seria complementar, o mito é uma forma de explicar o pensamento racional de platão.


ID
1649572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

Assim como o discurso filosófico, o mito, nas obras de Platão, é um método para a busca da verdade.

Alternativas
Comentários
  • Para Platão o único método capaz de guiar o homem no caminho da verdade é o dialético, ou seja, o diálogo entre ideias que tornaria possível erigir um saber racional e verdadeiro. Como discípulo de Sócrates, condenado à morte sob a acusação de corromper os jovens e desrespeitar os deuses, Platão seguiu pelo mesmo caminho de seu mestre que perambulava por Atenas questionando todos que acreditavam saber a verdade sobre qualquer assunto. O método socrático, a maiêutica, se pautava no diálogo para, através de questionamentos, desmontar as certezas de seu interlocutor acabando por mostrar que, sobre o tema proposto, não se sabia realmente a verdade. Devido a isso as obras platônicas, dentre as quais aquelas que imortalizaram Sócrates, que nada escreveu, estão apresentadas no formato de diálogos. Platão utiliza os mitos, em algumas obras, como forma de simplificar algumas questões, porém não como método filosófico. A questão, portanto, está ERRADA.
  •  

    Errado. No discurso filosófico, o mito, nas obras de Platão, é um método para auxiliar na compreensão de suas teorias...

  • São metáforas que visam apresentar ao leitor a teoria platônica sobre o conhecimento da verdade e a necessidade de que o governante da cidade tenha acesso a esse conhecimento.


ID
1649635
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ao longo da história da filosofia, a arte e o belo tiveram diferentes interpretações e definições. De acordo com concepções diferenciadas sobre esses termos, julgue o item seguinte.

Para Platão, a imagem negativa de algumas expressões artísticas prevalece, sobretudo na pintura e escultura, pois essas teriam como perspectivas imitar a natureza, que por sua vez seria imitação do mundo das ideias.

Alternativas
Comentários
  • Na filosofia de Platão o mundo das ideias precede o mundo real. Este mundo real seria então uma criação a partir destas ideias puras pelas mãos do Demiurgo, o ser criador. É no mundo das ideias onde existiriam as concepções puras da vida tais como os sentidos de justiça, de belo, do bem, da verdade, etc. Constituído esse mundo real precedido pelas ideias puras, toda a representação da natureza seria, segundo a filosofia de Platão, uma representação secundária desse mundo das ideias, pois nada pode existir sem que seja resultado de tal constituição e que, da sua parte, já é fruto dessa influência primordial. A arte, por sua vez, é uma representação da natureza e, por isso, totalmente limitada na função de alcançar o belo visto que o homem comum é incapaz de ascender a estas ideias. Somente a partir dos esforços filosóficos é possível alcançar tais ideias em suas inteirezas. A afirmativa está, portanto, CORRETA.
  • a arte é a imitação da imitação, logo uma forma corrompida pra quem busca as ideias puras

  • Platão possuía uma visão negativa da Arte, para ele a arte é MÍMESES (imitação/cópia).

    Mimésis é um termo oriundo do grego e significa a faculdade do homem de reproduzir, imitar. Na filosofia aristotélica, a mimésis representa os fundamentos da arte e Platão, por sua vez, cria ser tudo imitação, até mesmo que o universo é oriundo de uma imitação verdadeira, o mundo das ideias.


ID
1715728
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.

RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.


O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto, em que se afirma que o sofista Trasímaco entendia a relação entre justiça e ética como uma construção social. Para ele, as pessoas acreditavam no certo ou errado pois foram ensinadas a obedecer as convenções, regras que estipulavam isso. Diante do exposto, a resposta correta é a letra D.
  • alternativa "d" muito simples, no trecho "por terem sido ensinadas a obedecer".

     

  • as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade...    (D)  

     

  • Resposta D

    Para o pensamento platônico, as noções de justiça e ética estão voltadas para o ensinamento transmitido através da vida em comunidade, já que cada indivíduo é responsável por suas ações para si e para os demais.

     

    http://enem.descomplica.com.br/gabarito/enem/2015/dia-1/questoes/tras%C3%ADmaco-estava-impaciente-/

  • A questão deixa claro o ponto de vista de Trasímaco no seguinte trecho: " as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade ". Nesse sentindo, fica evidente que nós somos construídos socialmente, onde nosso ideias de "certo" ou "errado" são anteriores a nós, o que fazemos é absorve-lás.

  • ''No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.''

  • Os sofistas acreditavam que a verdade é relativa, ao contrário dos filósofos daTradição, que acreditavam em uma verdade absoluta.

  • Enquanto Sócrates debatia sobre a justiça e a injustiça com outra pessoa, Trasímaco entra na conversa berrando a frase: "Justiça é simplesmente o interesse do mais forte!" e contra isso tenta rebater Sócrates.

    Trasímaco levanta uma questão muito atual porque ele diz que "o homem justo é, em todos os lugares, inferior aos injustos", ou seja, se você rouba e não é descoberto, então você é sábio, esperto, e é vantajoso para você, enquanto que o justo paga mais impostos, é enganado, etc.

    Trasímaco argumentou que os governos são tiranos ao dominarem outros povos; e que aqueles que governam fazem as leis aos seus interesses e que os súditos têm de seguir estas leis. Afinal a justiça é o interesse do mais forte.

    "Sócrates — A justiça é um vício?

    Trasímaco — Não, mas uma nobre simplicidade de caráter.

    Sócrates — Então a injustiça é perversidade de caráter?

    Trasímaco — Não, é prudência."

    Nesse trecho se nota a atualidade do tema. O justo se passa por ingênuo e o injusto aquele que tem de se adequar as convenções da sociedade. Não que o injusto seja uma característica inata da pessoa, mas é uma atitude necessária para "se viver", afinal as leis são feitas pelos injustos. (Imagino que Trasímaco diria algo assim)

    O debate acontece e no fim Sócrates não consegue chegar a uma conclusão para dizer se a justiça é virtuosa ou vício, se é sabedoria ou ignorância, se quem a tem é feliz ou infeliz, mas pôde concluir pelas suas análises que "a vida injusta jamais seria mais vantajosa do que a vista justa" e deixa aos avessos os argumentos de Trasímaco.

    "Sócrates — Portanto, Trasímaco, a injustiça faz nascer entre os homens dissensões, ódios e brigas, enquanto a justiça alimenta a concórdia e a amizade. Concordas?"

    Fonte: A República. Platão. Livro I.

  • Letra D

    Os sofistas ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrarias sobre o mesmo para que dessa forma conseguisse seu espaço.

  • é so interpretação

  • Bem colocado.

  • Letra D

    O sofista Trasímaco defendia que o conceito de justiça era apenas a conveniência do interesse do mais forte.

  • Compreensão do texto. Convenções sociais = regras da sociedade.
  • contingente = incerto, duvidoso...


ID
2046232
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates não deixou escrito, seu pensamento é conhecido pelos diálogos de Platão, especialmente nas obras O banquete e Apologia de Sócrates, em que Sócrates é personagem central, e também pelos escritos de Xenófanes e Aristóteles. Com base nos conhecimentos sobre a teoria Socrática, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Sócrates busca a reflexão do que se acha que sabe , ele parte da Maiêutica, que leva o individuou a se questionar das próprias ideias pré-estabelecidas.

    LETRA C

    APMBB

  • A) Incorreta:

    Sócrates e seu discípulo, Platão, foram críticos ferrenhos aos sofistas pois, segundo eles, a técnica utilizada por eles não produzia saber, conhecimento, observando apenas o superficial.

    Gab: C

  • Maiêutica


ID
2193292
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a compatibilidade ou incompatibilidade entre fé cristã e filosofia grega, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2233264
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A arte de imitar está muito afastada da verdade, sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte mínima de cada coisa, simples simulacro. O pintor, digamos, é capaz de pintar um sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem conhecer absolutamente nada das respectivas profissões. No entanto, se for bom pintor, com o retrato de um carpinteiro, mostrado de longe, conseguirá enganar pelo menos crianças ou pessoas simples e levá-las a imaginar que se trata de um carpinteiro de verdade.

(PLATÃO. A República (Livro X). In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 558.)


Sobre a relação entre arte e verdade, assinale a alternativa correta, segundo o pensamento platônico.

Alternativas
Comentários
  • Quais são esses três graus?

  • Existe a verdade (primeiro degrau).

    Existe o mundo sensível, que o objeto do mundo sensível (segundo degrau);

    e, como a arte seria uma cópia da cópia (uma escultura, por exemplo), ela seria o terceiro degrau.

  • qual o erro da B?

  • O erro da b está na afirmação que a arte seria uma representação das ideias (mundo inteligível ou das ideias), o que não é verdade. A arte é a imitação da imitação das ideias, isto é, a arte é apenas uma imitação daquilo que criamos no mundo sensível como reflexo do real no mundo inteligível. Existe o conceito de cadeira no mundo das ideias, é a cadeira (verdade imutável, universal, eterna, invariável), a construção de uma cadeira no mundo sensível é uma imitação da ideia. A pintura seria a imitação da imitação, portanto, desnecessária e inútil.


ID
2233270
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

– Então, tomemos dessas pluralidades a que quiseres; a seguinte, por exemplo, se estiveres de acordo: leitos há muitos, e também mesas.
– Como não?
– Porém para todos esses móveis só há duas ideias: a ideia do leito e a ideia da mesa.
– Certo.
– Costumamos, também, dizer que os obreiros desses móveis têm em mira a ideia segundo a qual um deles apronta leitos e outros as mesas de que nos servimos, e assim para tudo o mais. Porém a ideia em si mesma, o obreiro não fabrica. Como o poderia?
(PLATÃO. A República – livro X. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 553)

O trecho citado, retirado do Livro X da República de Platão, expressa

Alternativas
Comentários
  • Dialética do uno e do múltiplo Ideia desenvolvida a partir de Parmênides "o ser é e o não ser não é" Uno é o determinado, o que não varia, a ideia. Múltiplo é o indeterminado, o que varia, a representação no mundo sensível

ID
2233273
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Agora, porém, partirá injustiçado se de fato for embora, mas não por nós, as leis, e sim pelos homens; mas se fugir depois de tão vergonhosamente revidar injustiça com injustiça e o mal com o mal, rompendo os seus pactos e acordos conosco e ferindo àqueles que menos deveria – a si mesmo e aos amigos, ao país e a nós – , ficaremos zangadas com você...

(PLATÃO, Críton. In MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. p. 25)


Com o argumento exposto no texto, Sócrates convence Críton de que, apesar da pena que recebe, sua recusa a fugir faz sentido. Sobre o argumento de Sócrates, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2233276
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Texto 1 –

A questão é que nenhum deus persegue a sabedoria ou deseja tornar-se sábio, pois já o é; e ninguém mais que seja sábio persegue a sabedoria. Nem o ignorante persegue a sabedoria ou deseja ser sábio(...). O homem que não se sente deficiente não deseja aquilo de que não sente deficiência. (...)[A] necessidade de Amor tem que ser amiga da sabedoria e, como tal, deve situar-se entre o sábio e o ignorante. 

(PLATÃO, O Banquete. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p.28)


Texto 2 –

É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar (...). Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (...) de modo que, se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática.

(ARISTÓTELES, Metafísica. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, pp. 50-51)

Tendo como base apenas os trechos citados, considere as seguintes afirmações:

I. Para ambos os autores, a filosofia demanda uma necessidade de conhecer.

II. De acordo com texto 1, sentir-se ignorante não é próprio do ignorante nem do sábio.

III. Para Platão a filosofia tem a mesma natureza divina que Eros.

IV. Aristóteles supõe que o ser humano possui a necessidade prática de conhecer.

São afirmações corretas apenas

Alternativas

ID
2236420
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.

PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de uma alegoria, o

Alternativas
Comentários
  • Alguém pra explicar??

    Pq a questão dá como item certo "amor como falta constituinte do ser humano - letra D"

    Achei que não seria essa a resposta pq o amor não é falta constituinte ao ser humano, mas pelo que o texto diz, o ser humano escolhe "quando" vai colocá-lo em prática: 
    "Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses." : mostra um não uso do amor

    "Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.": Aqui o uso do amor..

    enfim, se alguém puder comentar



     

  • O Banquete é uma das grandes obras platônicas na qual mais uma vez encontramos Sócrates em um debate. Neste caso, o tema que conduz as conversas é o amor. Junto com Sócrates também estão Fedro, Aristófanes e outros convidados que expõem o que acreditam ser o amor e as razões para tal. A descrição citada na questão cabe a Aristófanes para quem o desejo de tornar-se uno novamente, a busca por uma outra parte perdida, como explicada pelo mito citado, caracterizaria esse sentimento. A resposta, portanto, é letra D.

    A letra A está equivocada pois o bem supremo para Platão significava a contemplação das coisas como são, capacidade que nossas almas possuem, mas que esquecem no momento da reencarnação, como narrado no Mito de Er em A República.

    A letra B está errada, pois Platão discute em Górgias e A República o prazer como uma busca, como insaciedade e não perene.

    A letra C está equivocada, pois a teoria do ideal inteligível discorre sobre a dialética platônica que nos conduziria à perfeição através da razão. Aparece com maior detalhes em A República.

    A letra E está errada, pois o autoconhecimento caracterizava um modo de se indagar e fazia parte do imaginário grego da época. O Oráculo de Delfos, o mais famoso da região grega, ostentava em seu batente "Conheça-te a ti mesmo" e considerava Sócrates, mestre de Platão, o mais sábio entre os homens.

    Gabarito: Letra D.


  • Bom galera!!! 

    Gabarito: Letra D

    Para quem nunca leu sobre as obras de Platão ficaria confuso ao resolver esta questão, pois, o texto n da muitas dicas.

    Mas, para esclarecer, falo o seguinte: a obra de Platão "O banquete" resume-se assim... após uma disputa de teatro em Atenas, os vencedores vão para um banquete ou cumelança. Chegando lá eles propoem um tema para discutir naquele momento, e o tema escolhido foi "AMOR". E durante a madrugada discutiram sobre o amor e a falta dele nos homens!!! 

    Espero ter ajudado! obg

    ESTUDI RSRS...

     

     

  • Para Platão, a alma preexiste e tem sua origem no mundo original das ideias, de natureza metafísica. Assim, o homem porta naturalmente uma nostalgia constituinte de um ser perfeito e belo de natureza metafísica que lhe desperta um sentimento de amor irrealizável (amor platônico). O mito dos andróginos em O Banquete será uma alegoria dessa condição humana, que é a de experimentar continuamente o amor como ausência.

    Resposta: D

    http://nossoexercicio.pet-ufvjm.org/exid/2971

  • ''Para Platão, a alma preexiste e tem sua origem no mundo original das ideias, de natureza metafísica. Assim, o homem porta naturalmente uma nostalgia constituinte de um ser perfeito e belo de natureza metafísica que lhe desperta um sentimento de amor irrealizável (amor platônico). O mito dos andróginos em O Banquete será uma alegoria dessa condição humana, que é a de experimentar continuamente o amor como ausência. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/2016-2/enem2016-2_1dia.pdf

  • que questão sem noção

  • Pelo que entendi vc teria de conhecer a obra ''O banquete'' para responder essa questão...será que o Enem colocou essa obra literária no edital? Duvido muito...

  • Essa tinha que ter lido O Banquete, ou marcaria C por chute, acerte pq sabia que no Banquete eles discutem sobre o amor .

  • Me emocionei aqui.

  • Eu nunca li a obra, mas relacionei com o amor platônico que hoje vemos como algo que nunca vai acontecer, então as "almas" foram divididas e nunca vão ficar juntas, e vão sentir falta, sei lá mas é isso ai

  • Letra D

    Para Platão, o amor é falta constituinte do ser humano, pois, segundo sua alegoria o homem teria sido dividido em dois, cada um "metade da laranja". Desta forma, o Homem nunca estaria totalmente completo, o que também nos remete a teoria dos dois mundos de Platão - mundo inteligível e mundo sensível.

  • não precisava conhecer a obra pra acertar .. na vdd é até comum oq ta implicito no texto, a tal da "alma gemea" ou "cara metade" ouuu a "chave do meu coração" , tudo isso lembra o amor e a falta dele. A falta q o nosso amor platonico nos faz. (ficou profundo .. mas é pra exemplificar bem kk)

  • Não faria sentido a B pq ela remete a teoria do mundo das ideias, nesse sentido pq o mundo ideal iria querer se juntar ao mundo sensível(imperfeito)

  • Não faria sentido a B pq ela remete a teoria do mundo das ideias, nesse sentido pq o mundo ideal iria querer se juntar ao mundo sensível(imperfeito)

  • O Banquete é uma das grandes obras platônicas na qual mais uma vez encontramos Sócrates em um debate. Neste caso, o tema que conduz as conversas é o amor. Junto com Sócrates também estão Fedro, Aristófanes e outros convidados que expõem o que acreditam ser o amor e as razões para tal. A descrição citada na questão cabe a Aristófanes para quem o desejo de tornar-se uno novamente, a busca por uma outra parte perdida, como explicada pelo mito citado, caracterizaria esse sentimento. A resposta, portanto, é letra D.

    A letra A está equivocada pois o bem supremo para Platão significava a contemplação das coisas como são, capacidade que nossas almas possuem, mas que esquecem no momento da reencarnação, como narrado no Mito de Er em A República.

    A letra B está errada, pois Platão discute em Górgias e A República o prazer como uma busca, como insaciedade e não perene.

    A letra C está equivocada, pois a teoria do ideal inteligível discorre sobre a dialética platônica que nos conduziria à perfeição através da razão. Aparece com maior detalhes em A República.

    A letra E está errada, pois o autoconhecimento caracterizava um modo de se indagar e fazia parte do imaginário grego da época. O Oráculo de Delfos, o mais famoso da região grega, ostentava em seu batente "Conheça-te a ti mesmo" e considerava Sócrates, mestre de Platão, o mais sábio entre os homens.

    Gabarito: Letra D

  • Letra D

    Para Platão, o Amor é falta constituinte do ser humano, pois segundo a alegoria acima, o Homem teria sido dividido em dois, cada um e "metades de uma laranja". Dessa forma, o Homem nunca estaria totalmente completo.

    Os andróginos foram divididos em dois, Homem e Mulher. A saudade de sua outra metade, tenta a todo instante juntar-se novamente a ela, ou seja, a saudade faz com que as metades queiram se juntar de novo, esse é o amor.

  • Esta questão é especialmente dedicada àqueles que pregam aos quatro ventos que "não precisa estudar filosofia para o ENEM", "a resposta das questões de filosofia está no texto" etc.

    Tá aí.

    A questão faz referência ao Mito do Andrógino, segundo o qual a condição humana seria marcada pela incompletude amorosa, devido ao fato de Zeus ter cingido os antigos homens, que eram duplos e autossuficientes, em duas metades, que passariam a vagar desesperadamente uma em busca da outra. É a gênese da ideia moderna de "alma gêmea" e afins.

    Tal mito foi citado por Aristófanes, em O Banquete, de Platão.

    Gabarito : (D)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • questão desnecessária

  • Segundo os cursinhos do Brasil, essa foi considerada difícil. Ou seja, errando ou não, o TRI ajudaria. O que não dá é acertar essa e errar alguma fácil. ^^

  • Quando aparecer uma questão falando sobre a obra ''O banquete'' de Platão, sempre relacione ao amor. Para ele, o amor é como falta constituinte do ser humano.

  • Fiz por eliminação

  • Ainda bem que fica como difícil no TRI.


ID
2244493
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na primeira parte da Apologia de Sócrates, escrita por Platão, Sócrates apresenta a sua defesa diante dos cidadãos atenienses, afirmando que: “(...) considerai o seguinte e só prestai atenção a isto: se o que digo é justo ou não. Essa de fato é a virtude do juiz, do orador (...)” (PLATÃO, 2000\2003, p.4). A partir da análise do fragmento, qual é, segundo Sócrates, a virtude do juiz, do orador, a que se refere o texto em questão?

Alternativas
Comentários
  • 1. Para Sócrates qual deve ser a virtude do juiz e do orador?

    R: A virtude do juiz e o orador para Sócrates,era dizer a verdade.

    https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Perguntas-Socrates/70437298.html

  • Tergiversar significa oferecer uma versão dos fatos que não corresponde com a verdade. O termo tergiversação é sinônimo de manipulação, deformação, distorção ou alteração.

  • A - a virtude de quem julga não pode ser lidar com a mentira, talvez desmascarar a mentira. 

    B - o juiz deve julgar se o que o outro diz é falso ou verdadeiro, então, ele mesmo não pode mentir. 

    C - "Tergiversar" é oferecer uma versão dos fatos que não condiz à realidade.

    D - o juiz deve ter posição neutra. 

    E - o juiz deve ter posição neutra. 

    Gabarito: B


ID
2249575
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Platão, filósofo grego e um dos pensadores mais influentes da história da filosofia, deixou quase toda sua filosofia escrita em forma de diálogos. Na maioria deles, Sócrates é a personagem principal que debate com demais interlocutores os temas relevantes que constituem, de certa forma, o todo da filosofia de Platão. A forma de diálogo pode ser caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • Palavra-chave da resposta correta (C) : dialética


ID
2249578
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A República de Platão é uma das obras mais lidas e reconhecidas da História da humanidade. Seu tema principal é:

Alternativas
Comentários
  • Platão constrói a história de uma cidade "perfeita", em que a razão deve estar acima de qualquer satisfação humana. Ele defendia que o governo ideal deveria ser a "sofocracia", um governo de filósofos.


ID
2359765
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Filósofo grego e discípulo de Sócrates, Platão deixou Atenas depois da condenação e morte de seu mestre, sendo responsável por inúmeras obras, destacando-se:

Alternativas

ID
2361823
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Filósofo grego e discípulo de Sócrates, Platão deixou Atenas depois da condenação e morte de seu mestre, sendo responsável por inúmeras obras, destacando-se:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA LETRA (D)


ID
2364973
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Filósofo grego e discípulo de Sócrates, Platão deixou Atenas depois da condenação e morte de seu mestre, sendo responsável por inúmeras obras, destacando-se:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA LETRA (E)


ID
2462698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando a dialética platônica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Platão define a dialética como a arte de pensar, questionar e hierarquizar ideias. O termo dialética é utilizado por Platão na referência a qualquer método que possa ser recomendado como veículo da filosofia. Para Platão, a dialética é um instrumento que permite o alcance a verdade.


ID
2569261
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Embora não seja algo preciso e rigoroso, há uma tradição que concebe duas correntes filosóficas opostas a percorrerem os séculos, consagradas simbolicamente pelas duas figuras centrais, Platão e Aristóteles, presentes no célebre quadro de Rafael, A escola de Atenas. São elas:

Alternativas
Comentários
  • O racionalismo é uma teoria baseada na afirmação de que a razão é a fonte do conhecimento humano. 

    O empirismo é uma teoria baseada na alegação de que a experiência é a fonte do conhecimento.

    Resposta D

  • No centro do cenário arquitetônico estão os dois grandes filósofos do mundo clássico, Platão e Aristóteles. Platão, que representa a filosofia abstrata e teórica, aponta para cima. Aristóteles, à direita, indica com um gesto o que está logo ao seu redor; ele representa a filosofia natural e empírica

  • pq a letra E esta errada?

  • No meu modo de ver seria a alternativa E, porém deve estar errada pelo fato de no texto dizer que são duas correntes filosoficas que percorrem os séculos, assim sendo exclui a veracidade da alternativa E

  • Platão defende o mundo das ideias e no quadro ele aponta para o alto; Aristóteles acredita que o conhecimento vem da percepção da forma e da matéria que estão no mundo em que vivemos. 

    acredito que esteja errado o gabarito

  • As ideias apresentadas na alternativa D corresponde respectivamente, primeiro, a Platão que coloca como base de tudo a razão e que todo conhecimento esta contido no ser e segundo Aristóteles, que menciona o empirismo que esta centrado na percepção ao ser humano, de modo que a razão não viria propriamente do sujeito em si, mas ele perceberia o mundo e formaria o seu intelecto. O empirismo trabalha com a realidade física, por meio dos nossos órgãos sensoriais.

    APMBB

  • Basicamente, o empirismo defende que todo o conhecimento advém da experiência prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas cognitivas somente aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos sentidos.O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.  já defendia que o conhecimento advém da experiência, contrariando as teses platônicas, que eram essencialmente inatistas.


ID
2632351
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior”. Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.


Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.

  • Para Platão, existe o mundo das ideias (ideal) e o mundo dos sentidos ou sensível (o que podemos ver sem esforço), sendo o sensível uma mera projeção do ideal (não uma cópia). Por isso Platão não gostava de arte: ela seria então uma cópia da projeção do mundo ideal, quase uma cópia da cópia.

    Para ele, a fim de conhecer realmente um determinado objeto, deveríamos fazer correspondência entre o objeto observado (no mundo sensível) e seu ser (no mundo das ideias).

  • Comentário maravilhoso da Ana Letícia!

  • Teoria da reminiscência

  • Letra D

    Para poder realizar tais reflexões apresentadas pelo trecho do enunciado da questão, é de fundamental importância que anteriormente ocorra a situação de ocasião de conhecimento do ser em questão, de forma que o mesmo se aproxime do objeto considerado, que é classificado como algo imperfeito.

    Na epistemologia de Platão, o conhecimento de um objeto determinado resulta na correspondência do mesmo e o do seu ser.

  • "(...)Este objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser(...)" Mata a questão

  • Platão está descrevendo, no excerto de Fédon, o processo de anamnese → esforço gradual da consciência do mundo sensível para o mundo das ideias. No mundo das ideias, estaria o verdadeiro ser do objeto.

    Gabarito : (D)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • a) Não se trata da diferença de momentos, mas de seres. Um perfeito(mundo das ideias) e seu correspondente imperfeito(mundo das formas).

    b) Não se trata de uma descrição, mas da ideia do objeto, na qual o objeto não possui defeitos, diferente da realidade.

    c) A epistemologia platônica propõe o resgate do ideal, logo não se baseia em conhecer o mundo das formas(defeituoso) com detalhes.

    d)

    e) O mundo ideal é diferente do mundo das formas, logo não se considera idêntico.


ID
2663089
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente; ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem seus prestígios.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.


Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o(a)

Alternativas
Comentários
  • O famoso mito da caverna tem como principal objetivo representar imageticamente a Teoria das Ideias de Platão, segundo a qual a realidade se encontra dividida em dois planos: o mundo sensível, âmbito das coisas concretas e mutáveis, e o mundo inteligível, âmbito das Ideias eternas e perfeitas. Tal como o prisioneiro sai da caverna em direção à luz, o homem, para Platão, deveria se libertar do domínio dos sentidos e alcançar a verdade por meio do exercício de sua alma racional.

    Equipe Descomplica

     

     

  • Falou em Platão, falou em mundo das ideias. letra E

  • Letra E

    Para Platão, a tarefa do filósofo é posta em forma de metáforas, extraídas do Mito da Caverna. A caverna escura é o nosso mundo; os escravos acorrentados são os homens; as correntes são as paixões e a ignorância; as imagens ao fundo da caverna são as percepções sensoriais; a aventura do escravo fora da caverna é a experiência filosófica; o mundo fora da caverna corresponde ao mundo das ideias, o único, verdadeiramente; o sol que ilumina o mundo é a ideia.

  • Epistemologia platônica, sob a forma do mito alegórico da caverna.

    Gabarito : (E)

    Nível de Dificuldade : Fácil


ID
2666884
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base em razões e evidências e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido último.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.


Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se à

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E - compreensão de que a verdade deve ser justificada racionalmente.

    A Filosofia emergiu justamente com essa finalidade, parar de explicar as origens dos eventos que os rodeavam através da Mitologia, e passar a argumentar racionalmente com base em provas, a fim de chegar na verdade.

  • Questão puramente interpretativa: ambos os filósofos valorizam a RAZÃO.

    Letra E

  • Letra E

    Platão e Aristóteles têm inúmeras divergências em matéria de ideias e conclusões filosóficas. O que a questão procura indicar, porém, é a sua profunda concordância a respeito de algo mais básico; ambos consideram o conhecimento filosófico algo essencial para a vida humana e veem na filosofia, acima de tudo, uma atividade pessoal e racional de busca pela verdade. A razão ai ganha um papel de destaque, para além do senso comum, da retidão moral e mesmo da experiência sensível isoladamente.

  • Ambos valorizam a razão


ID
2667538
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e não à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013.


A partir do texto, é possível perceber a crítica maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a

Alternativas
Comentários
  • Em "O Príncipe",Maquiavel não desejava ordenar o meio perfeito de fazer política ou mesmo contar como uma república ou um governo deveriam funcionar.Mas como,na verdade,funcionam,desde seus acordos até o abandono da ética religiosa.

     

    R:Letra "E".

  • Para Maquiavel a explicação platônica era prescritiva,ou seja,formulavam como as coisas deveriam ser -perfeitas;o que só ocorre no mundo das ideias.Mas bem sabia o autor de "o príncipe",que a realidade é descritiva ,ou seja,o mundo é como aparenta ser na realidade.

    Resposta "E".

  • " [...] pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido."

    Resposta: (E) idealização de um mundo político perfeito existente no mundo das ideias.

  • Falou de Platão, ponha logo em mente o campo das ideias. No caso, para esse filósofo, o que vivemos, ou melhor, o que somos, o chamado Mundo Sensível, é transitório, repleto de erros e diariamente mutável <=> Dessa forma, as coisas materiais, títulos de riqueza, dentre outros, são quase que abandonados por Platão, pois para ele o que realmente tem maior relevância é o Mundo Inteligível, que seria um mundo onde almas são o que são, algo imutável e por via de regra perfeito.

    O que Maquiavel critica é justamente essa ideia de mundo perfeito no campo das ideias, a qual ele ponhe em questionamento até se existe tal mundo.

    Letra E

  • Letra E

    Maquiavel revolucionou a história do pensamento politico na medida em que faz uma critica contundente dos idealismos políticos presentes na filosofia politica clássica, de base platônica e aristotélica. Platão imagina a construção de uma cidade perfeita, em que cada individuo faz o que está naturalmente apto a fazer. Uma cidade que, por assim dizer, concretiza a ideia de justiça, o que é criticado de forma veemente por Maquiavel, que defende um realismo politico.

  • A) Flagrante anacronismo. O conceito de um deus uno (Deus) só aparecerá futuramente na História

    B) Não há imparcialidade política em Platão; só lembrar das suas duras críticas aos sofistas

    C) Descrição dos sofistas, os mestres da oratória e do relativismo; Platão discordava destes

    D) A epistemologia platônica é baseada na razão, não na experiência

    E) Gabarito

  • Se menciona Platão já lembramos do Mundo das Ideias


ID
2747968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.

                          Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.

Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.


Conforme a teoria da reminiscência platônica, os sentidos são as ferramentas que despertam na alma as lembranças latentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

  • Teoria da Reminiscência: trata-se da existência de conhecimentos inatos da alma, aprender é recordar.

    Gabarito: Certo

  • Uma teoria que deriva da teoria das ideias é a teoria platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a saber, o corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mundo das ideias.


ID
2747971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.

                          Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.

Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.


Na teoria platônica, exposta no Mito de Er ou Mito da Reminiscência, a alma e o corpo, sendo congêneres, detêm os mesmos aspectos reminiscentes quanto ao conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Congênere: que é do mesmo gênero, espécie, tipo, classe, modelo, função etc. (que outro); similar, congenérico.

    Na teoria platônica alma e corpo não são congêneres, mas sim separados (dualismo). O conhecimento está na alma racional.

  • Platão via alma e corpo formas distintas.

  • É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível. A alma tem de se assemelhar àquilo que ela busca ou aspira: as ideias. E ainda que encarnada em um corpo, a morte refere-se somente a essa parte material, divisível, múltipla, instável. A alma como unidade não se dissolve, mas busca, segundo os mitos escatológicos que Platão narra, o aperfeiçoamento a partir de uma série de ciclos reencarnatórios. A expiação se dá pelas faltas cometidas em vidas passadas que a alma guarda na memória e ao contemplar o inteligível faz sua escolha da vida que quer viver. Então, põe-se novamente em movimento para realizar sua trajetória, mas o corpo torna-se um obstáculo e a faz esquecer parcialmente o que contemplou no mundo inteligível. É assim que ela busca o conhecimento como tentativa de purificação da alma, através da inteligência. A alma é, pois, sujeito do conhecimento.


ID
2747974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.

                          Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.

Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.


De acordo com a teoria da reminiscência, a alma contempla as ideias antes de encarnar, mas de tudo se esquece ao se unir ao corpo.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a saber, o corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mundo das ideias. Lá ela possuía todo o conhecimento possível, não era ignorante a respeito de nada. No entanto, quando nossa alma se junta ao corpo, ela acaba se esquecendo de tudo aquilo que ela sabia lá no mundo das ideias. Assim, o conhecimento para Platão é reminiscência (ou seja, lembrança) daquilo que nossa alma já viu quando habitava o mundo inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais do que lembrar, trazer de volta à memória aquilo que já vimos em outro mundo.


ID
2747977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.

                          Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.

Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.


Para Platão, todos os indivíduos aprendem da mesma forma e pelas mesmas vias, uma vez que aprender é lembrar daquilo que já existe na alma.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi onde está o erro da assertiva....

    porém vida que segue!!

  • Pelo que entendi, o erro se dá pelo fato de o enunciado da questão afirmar que alguns saberes se obtêm através da procura também. E não são todos os que procuram. Por isso, nem todos aprendem da mesma forma.

  • TEMOS QUE FICAR CIENTE QUE ESTAMOS DIANTE DA CESPE, PALAVRAS COMO TODOS, SEMPRE, SOMENTE.. PRESTEM MAIS ATENÇÃO SE FOR O CASO VOLTE QUANTAS VEZES FOR NECESSARIO.. O IDEAL É NAO CONVERSAR MUITO COM A QUESTAO...

  • Aprender é lembrar, mas nem todos aprendem pelas mesmas vias.

  • O erro da questão está no termo: todos.


ID
2748043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Ainda não foi criada uma filosofia natural pura. As existentes acham-se infectadas e corrompidas: na escola de Aristóteles, pela lógica; na escola de Platão, pela teologia natural; na segunda escola de Platão, a de Proclo e outros, pela matemática, a quem cabe rematar a filosofia e não engendrar ou produzir a filosofia natural.

                                                                   Francis Bacon. Novum Organum.

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, de acordo com a filosofia de Francis Bacon.


Francis Bacon é considerado um dos arautos da ciência moderna e um dos seus mais importantes cientistas.

Alternativas
Comentários
  • IMPORTANTE;

    uma das primeiras obras que produziu foi Novo Método, em 1620. Em seguida, Sobre a Dignificação e Progresso da Ciência, em 1623.

    filosofia aristotélica, criticada por Bacon; defendia a verdade adquirida por meio do raciocínio. Dessa forma, para se concluir algo não era utilizada a observação, apenas o raciocínio. Era este ponto que Bacon questionava.

  • Bacon foi umportante cientista, mas, o maior cientista da idade moderna foi Newton, isso de acordo com a royal society of london.

  • O erro da questão está na parte: e um dos seus mais importantes cientistas.

  • Foi um dos mais importantes pensadores da filosofia moderna, criando um método de investigação filosófica. Por esse motivo é considerado o "Pai do Método Experimental".


ID
2748082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”. 

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.


A despeito de diferenças fundamentais entre Nietzsche e Platão, ambos, quando se debruçam sobre o que se denomina arte, consideram o artista um imitador.

Alternativas
Comentários
  • TANTO Nietzsche e Platão ELES TINHAM ESSE CONHECIMENTO, MAS Nietzsche ELE ESBOLÇAVA MAIS QUE PLATAO SOBRE O ARTISTA E SUAS ESPECULAÇÕES..

    PODEMOS AFIRMAR QUE A'' FILOSOFIA É A ARTE DE PENSAR''

    CERTO

  • Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.

    A arte para Platão seria, portanto, uma imitação capaz de enganar quem a vê. A arte por ser uma imitação de uma imitação contida no mundo sensível se afasta cada vez mais do real, daquilo que é, efetivamente, o original. Na visão platônica, a arte imita a cópia, o que Platão chama de simulacro.


ID
2750878
Banca
SEDUC - CE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto abaixo.


Se alguém me diz por que razão um objeto é belo, e afirma que é porque tem cor ou forma, ou devido a qualquer coisa do gênero – afasto-me sem discutir, pois todos esses argumentos me causam unicamente perturbação. Quanto a mim, estou firmemente convencido, de um modo simples e natural, e talvez até ingênuo, que o que faz belo um objeto é a existência daquele belo em si, de qualquer modo que se faça a sua comunicação com este. O modo por que essa participação se efetua, não o examino neste momento; afirmo, apenas, que tudo o que é belo é belo em virtude do Belo em si”.

Platão, Fédon.


Na obra filosófica de Platão, a convicção de Sócrates presente no texto representa

Alternativas
Comentários
  • Letra C: a crítica ao naturalismo, fundado na experiência sensível, e a fundamentação da metafísica platônica, fundada nas ideias (logoi).


ID
2769397
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Platão descobriria e procuraria demonstrar que a realidade ou o ser não é de um único gênero e que, além do cosmos sensível, existe também uma realidade inteligível que transcende o sensível.”
(Reale, 1990. V 1. P 24.)

Ao pensar assim, Platão estaria constatando o que mais tarde seria chamado de:

Alternativas

ID
2772976
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considere o seguinte trecho

“No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a virtude não pode ser ensinada, consistindo-se em algo que trazemos conosco desde o nascimento, defendendo uma concepção, segundo a qual temos em nós um conhecimento inato que se encontra obscurecido desde que a alma encarnou-se no corpo. O papel da filosofia é fazer-nos recordar deste conhecimento”

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. p. 31.

Nesse trecho, o autor descreve o que ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • A teoria da reminiscência é abordada de forma clara e objetiva na obra Mênon em que, Sócrates, personagem da ação dialógica platônica, objetiva responder a duas questões fundamentais: Qual é a natureza da virtude? Ela pode ou não ser ensinada a alguém?

  • Teoria da reminiscência: Uma teoria que deriva da teoria das ideias é a teoria platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a saber, o corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mundo das ideias.

  • Para Platão, todos nasciam com ''ideias inatas'', que são os conceitos em sua forma pura, sendo o mundo sensível uma mera cópia imperfeita delas, tais ideias estava no mundo inteligível, adormecidas, cabendo à filosofia recordá-las

    LETRA B

    APMBB


ID
2772985
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Agostinho, em Confissões, diz: “Mas após a leitura daqueles livros dos platônicos e de ser levado por eles a buscar a verdade incorpórea, percebi que ‘as perfeições invisíveis são visíveis em suas obras’ (Carta de Paulo aos Romanos, 1, 20)”.

Agostinho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.

Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho

Alternativas

ID
2844139
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Eis com efeito em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor ou por outro se deixar conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista daquele belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um só para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofícios, e dos ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo.
(PLATÃO. Banquete, 211 c-d. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores) p. 48).

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2853643
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Atente para as seguintes citações:


“Temos assim três virtudes que foram descobertas na nossa cidade: sabedoria, coragem e moderação para os chefes; coragem e moderação para os guardas; moderação para o povo. No que diz respeito à quarta, pela qual esta cidade também participa na virtude, que poderá ser? É evidente que é a justiça” (Platão, Rep., 432b).


“O princípio que de entrada estabelecemos que se devia observar em todas as circunstâncias quando fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou uma de suas formas, a justiça. Ora, nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais adequada” (Platão, Rep., 433a).


Considerando a teoria platônica das virtudes, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir:


( ) Nessa teoria das virtudes, cada grupo desenvolve a(s) virtude(s) que lhe é (ou são) própria(s).

( ) Só pode ser justa a cidade em que os grupos que dela participam e nela agem o fazem de acordo com sua natureza.

( ) Quando sabedoria, coragem e moderação se realizam de modo adequado, temos a justiça.

( ) Existe uma relação entre a natureza dos indivíduos, o grupo de que devem fazer parte na cidade, as virtudes que lhes são adequadas e, em consequência, a função que nela devem desempenhar.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Cidade ideal para Platão é aquela que os indivíduos são separados, longe de todas ''instituições'', e desenvolvem suas características de acordo com sua natureza

    Uns nascem para trabalhar, outros; guerrear e poucos para governar.

    LETRA A

    APMBB

  • Platão que inventou os atuais testes de RH. Credo...


ID
2912158
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Os melhores de entre nós, quando escutam Homero ou qualquer poeta trágico a imitar um herói que está aflito e se espraia numa extensa tirada cheia de gemidos, ou os que cantam e batem no peito, sabes que gostamos disso, e que nos entregamos a eles, e os seguimos, sofrendo com eles, e com toda seriedade elogiamos o poeta, como sendo bom, por nos ter provocado até o máximo, essas disposições. [. . . ] Mas quando sobrevém a qualquer de nós um luto pessoal, reparaste que nos gabamos do contrário, se formos capazes de nos mantermos tranquilos e de sermos fortes, entendendo que esta atitude é característica de um homem [. . . ]?

PLATÃO. A República. 605 d-e. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 12. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. p. 470.


Com base no texto, nos conhecimentos sobre mimesis (imitação) e sobre o pensamento de Platão, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no trecho "Mas quando sobrevém a qualquer de nós um luto pessoal, reparaste que nos gabamos do contrário, se formos capazes de nos mantermos tranquilos e de sermos fortes, entendendo que esta atitude é característica de um homem"


ID
3072334
Banca
IF-RR
Órgão
IF-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

- Acaso não existem três formas de cama? Uma que é a forma natural, e da qual diremos, segundo entendo, que Deus a confeccionou. Ou que outro Ser poderia fazê-lo?
- Nenhum outro, imagino.
- Outra, a que executou o marceneiro.
- Outra, feita pelo pintor. Ou não?
- Sim.
- Logo, pintor, marceneiro, Deus, esses três seres presidem aos tipos de cama.
PLATÃO. A república. São Paulo: Martin Claret, 2000: 295. (adaptado)


No diálogo do Livro X de “A República”, o autor discorre sobre o processo mimético, ou seja, a relação imitativa entre as formas naturais e poéticas. A partir da reflexão do fragmento platônico, música e músico estariam:

Alternativas
Comentários
  • Letra C - igualados à função de imitadores da imitação como o pintor


ID
3072337
Banca
IF-RR
Órgão
IF-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ainda sobre o diálogo platônico, podemos pensar que o grau mais elevado de verdade (alétheia) estaria:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - na harmonia das esferas proposta por Pitágoras.

  • A arte (música, pintura) é uma imitação do sensível, que por sua vez é imitação do mundo das ideias. As letras B,C,D,E falam de música, canto, arte.

    Letra A


ID
3119419
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerado um dos principais filósofos da humanidade, Platão teorizou, em suas obras, acerca da política, desenvolvendo reflexões sobre temas como

Alternativas
Comentários
  • a ética necessária na conduta dos governantes, de forma a atender aos interesses coletivos e não individuais.

  • Só é possível encontrar um bom governo onde a condição dos homens destinados ao poder é preferível ao próprio poder. Porque só aí haverão de ter o poder os verdadeiros ricos, não em ouro, mas daquilo que devem ser ricos os homens felizes, isto é, de um modo de vida honesto e sábio. Mas se dominarem a política os esfarrapados com fome de propriedade privada, na esperança de conseguir lucros fabulosos, um bom governo não será possível. De fato, o poder será ambiciosamente disputado e uma guerra desse tipo, doméstica e civil, acabará por levar eles próprios e aos demais a ruína.

    Trecho de A República.

  • Platão tem tudo a ver com ética, tant0o que após a morte de sócrates(assassinato né), ele se afasta da política.


ID
3288277
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    A epistemologia é o ramo da filosofia que se ocupa do estudo da natureza do conhecimento, da justificação e da racionalidade da crença e dos sistemas de crenças, em outras palavras, de toda a teoria do conhecimento.

Internet: http://www.infoescola.com/ .

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue o item subsequente.

Sócrates e Platão estavam mais interessados na dimensão ética e política da filosofia. Assim, a preocupação com a epistemologia foi retomada, de fato, por Aristóteles.

Alternativas
Comentários
  • Na alegoria da caverna, por exemplo, estão presentes duas teorias, a saber: uma epistemológica (teoria das ideias) e outra política (o poder ou uso do conhecimento adquirido).


ID
3331882
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“SÓCRATES: — É que a escrita, Fedro, é muito perigosa [...] Uma vez definitivamente fixados na escrita, rolam daqui dali os discursos, sem o menor discrime, tanto por entre os conhecedores da matéria como os que nada têm a ver com o assunto de que tratam, sem saberem a quem devam dirigir-se e a quem não.” (Platão, Fedro, 275e).
A respeito do excerto e de seus conhecimentos sobre a filosofa de Platão, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A escrita é oposta ao diálogo, em que a fala se ajusta às indagações do interlocutor

  • B - A escrita é oposta ao diálogo pois a escrita é imutável e independente das crenças do leitor ela se mantém. E isso é contra as crenças de Sócrates, que criou o método da maiêutica onde há um debate que traz a tona os pensamentos dos interlocutores e juntos chegam a uma ideia resultante. Algo impossível em um livro.


ID
3408826
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SEE -PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma relação interna ou intrínseca entre paideia e aletheia: a filosofia é educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3558064
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Platão constrói sua argumentação em torno da natureza imaterial e imortal da alma, com um objetivo principal. Sua concepção de alma está marcada pela tradição religiosa órfica grega, envolvendo ideias como a de purificação, ascese e da inferioridade do corpo em relação à alma. 


Assinale a alternativa que representa o objetivo principal de Platão:

Alternativas
Comentários
  • Platão defendia a ideia de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Dessa forma, todo aprendizado não passaria de um esforço de reminiscência - um dos princípios centrais do pensamento do filósofo.

    LETRA D


ID
3614740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com relação à filosofia de Platão, julgue o item abaixo.

A educação dos cidadãos é importante, segundo a filosofia platônica. 

Alternativas
Comentários
  • QUANDO ELE QUIS FALAR DE FILOSOFIA PLATÔNICA ELE QUIS SE REFERIR A PLATAO E A FORMA DE PENSAR DELE..

    OU SEJA,  A maior parte do pensamento platônico nos foi transmitida por intermédio da fala de Sócrates nos diálogos socráticos, escritos pelo próprio Platão. Seu pensamento é tão vasto e sua influência tão importante que deram origem a uma expressão famosa: “toda filosofia ocidental são notas de rodapé a Platão”

    CERTO

  • Para Platão, "toda virtude é conhecimento". ... A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira - portanto, a educação não pode se restringir aos anos de juventude. Educar é tão importante para uma ordem política baseada na justiça - como Platão preconizava - que deveria ser tarefa de toda a sociedade.


ID
3614746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com relação à filosofia de Platão, julgue o item abaixo.

Conhecimento é recordação das formas. Portanto, o sensível não tem nenhuma importância nesse processo, pois as formas não se originam no sensível. 

Alternativas
Comentários
  • Segundo Platão, atingir o conhecimento implica converter o (mundo concreto) sensível ao inteligível o (mundo das formas e ideias) – ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras.


ID
3672094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2012
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Então,acaso a alma não raciocina melhor quando nenhum desses sentidos a perturbe, nem a vista, nem o ouvido, nem o prazer, nem a dor, mas quando se recolhe só em si mesma e, deixando o corpo e rompendo o contato e a comunhão com o corpo na medida do possível, com toda a força fixe o olhar no ser?

Platão, Fédon, 65 c-d. Marcelo Perine (Trad.) In: G. Reale. História da Filosofia Antiga, Vol. II. São Paulo: Ed. Loyola, 1997, p. 65

De acordo com o texto apresentado, julgue o item subsequente, com base nos conceitos do eixo de pensamento, conhecimento e filosofia.

Para Platão, o homem é a medida de todas as coisas e o conhecimento do real é sempre relativo.

Alternativas
Comentários
  • Troque "Platão" por "Protágoras" e terás uma assetiva verdadeira.

  • Essa é a máxima dos sofistas, os "vilões" da República.

  • É notável neste período a máxima protagoriana: “o homem é a medida de todas as coisas”. Isso equivale dizer que cada ser está tão somente encerrado em suas representações subjetivas que ou era impossível uma verdade absoluta (mas uma particular, de cada um) ou que era impossível qualquer conhecimento.


ID
3672319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2012
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Então,acaso a alma não raciocina melhor quando nenhum desses sentidos a perturbe, nem a vista, nem o ouvido, nem o prazer, nem a dor, mas quando se recolhe só em si mesma e, deixando o corpo e rompendo o contato e a comunhão com o corpo na medida do possível, com toda a força fixe o olhar no ser?

Platão, Fédon, 65 c-d. Marcelo Perine (Trad.) In: G. Reale. História da Filosofia Antiga, Vol. II. São Paulo: Ed. Loyola, 1997, p. 65

De acordo com o texto apresentado, julgue o item subsequente, com base nos conceitos do eixo de pensamento, conhecimento e filosofia.

Platão afirma que as ideias, das quais se pode ter conhecimento seguro, não existem em última instância, na medida em que são simples resultado de criatividade humana.


Alternativas
Comentários
  • A resposta já estava no texto introdutório. Lembrar do Mito da Caverna: o homem se "liberta" do mundo sensível (a caverna) e passa a conhecer o mundo legitimamente verdadeiro, o mundo das ideias ou formas.

  • Segundo Platão, atingir o conhecimento implica converter o sensível ao inteligível – ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras.


ID
3672388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2012
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Então,acaso a alma não raciocina melhor quando nenhum desses sentidos a perturbe, nem a vista, nem o ouvido, nem o prazer, nem a dor, mas quando se recolhe só em si mesma e, deixando o corpo e rompendo o contato e a comunhão com o corpo na medida do possível, com toda a força fixe o olhar no ser?

Platão, Fédon, 65 c-d. Marcelo Perine (Trad.) In: G. Reale. História da Filosofia Antiga, Vol. II. São Paulo: Ed. Loyola, 1997, p. 65

De acordo com o texto apresentado, julgue o item subsequente, com base nos conceitos do eixo de pensamento, conhecimento e filosofia.

Para Platão, os sentidos levam ao verdadeiro conhecimento do ser, isto é, das ideias metafísicas, perfeitas e imutáveis.


Alternativas
Comentários
  • A resposta já estava no texto introdutório. Lembrar do Mito da Caverna: o homem se "liberta" do mundo sensível (a caverna) e passa a conhecer o mundo legitimamente verdadeiro, o mundo das ideias ou formas.

  • Os sentidos ofuscam o real

  • Então,acaso a alma não raciocina melhor quando nenhum desses sentidos a perturbe. (texto)

    já responde a pergunta.

  • Ideias metafísicas, perfeitas e imutáveis corresponde a Alma!


ID
3765331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SEECT-PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma relação interna ou intrínseca entre paideia e aletheia: a filosofia é educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • B - Platão abandonou o antigo conceito de verdade, isto é, a evidência como adequação entre a ideia e o intelecto, o inteligível e a inteligência, obtida apenas pelas operações da própria alma e o substituiu por aquele em que o próprio ser se manifesta no mundo e ao mundo.

    Mito da Caverna Ele começa esse com Sócrates pedindo que Glauco imagine uma situação inusitada. Numa caverna, vários prisioneiros estariam acorrentados, presos pelos braços, pernas e também pescoços de tal forma que não poderiam olhar para o lado. Deveriam estar nessa condição desde que nasceram. O que eles veem é simplesmente a projeção das sombras do que ocorre ao lado deles, pois há uma fogueira e um espaço entre a fogueira e o lugar onde estão. Nesse espaço, passam outras pessoas. Isso significa que a percepção que eles têm da realidade é falsa. Veem sombras que acham que são reais e, quando ouvem barulhos, atribuem às sombras. Num dado momento, um deles é liberto. De imediato, ele se recusa a crer no que está vendo. Vê seus amigos presos e entende que também estava preso. Vê o fogo. Suas vistas doem. E vê que há uma luminosidade maior atrás do fogo, que indica o lado de fora da caverna. Ele sai. Não , a luz o cega. Mas ele quer ver onde está. Olha para chão, depois para as árvores e depois olha diretamente para o sol. 

  • Platão não tem como abandonar a verdade. Ele é um dos maiores defensores da verdade.


ID
3787105
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o seguinte trecho da Alegoria da Caverna.

Agora imagine que por esse caminho as pessoas transportam sobre a cabeça objetos de todos os tipos: por exemplo, estatuetas de figuras humanas e de animais. Numa situação como essa, a única coisa que os prisioneiros poderiam ver e conhecer seriam as sombras projetadas na parede a sua frente.
CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 50.


Com base na leitura do trecho acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Platão (428 a.C. – 348 a.C.), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Platão tinha como principal objetivo procurar a razão, então a frase incorreta é a letra B

  • De acordo com o gabarito oficial da UFU, o gabarito é a letra C.


ID
3790513
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Platão, em A República, tem como objetivo principal investigar a natureza da justiça, inerente à alma, que, por sua vez, manifesta-se como protótipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento ético-político de Platão decorrem de uma correlação estrutural com constituição tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organização social ideal que permite assegurar a justiça. Com base neste contexto, o foco da crítica às narrativas poéticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educação dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto ético-político para a cidade fundamentada em um logos crítico e reflexivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta crítica se desloca para o indivíduo ressaltando a relação com a alma, compreendida em três partes separadas, segundo Platão: a racional, a apetitiva e a irascível.

Com base no texto e na crítica de Platão ao caráter mimético das narrativas poéticas e sua relação com a alma humana, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3790516
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Para esclarecer o que seja a imitação, na relação entre poesia e o Ser, no Livro X de A República, Platão parte da hipótese das ideias, as quais designam a unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como modelo. Entretanto, o que ele produz é a mesa e não a sua ideia. O poeta pertence à mesma categoria: cria um mundo de mera aparência.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Platão, é correto afirmar::

Alternativas

ID
3799510
Banca
UENP Concursos
Órgão
UENP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A obra A República, de Platão, discute a justiça a partir de um diálogo entre Sócrates e vários interlocutores – Céfalo, Polemarco, Trasímaco.

Sobre a justiça, segundo a concepção de Platão, presente em A República, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RAZÃO


ID
3846913
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O seguinte excerto encerra o mito da caverna, de Platão:

 

    “E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo” 


PLATÃO. A República (514a-517c): Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf 


Considerando o pensamento platônico, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) As virtudes humanas podem ser adquiridas facilmente por todos os indivíduos, cabendo aos filósofos a missão político-pedagógica de ensinar-lhes o caminho, através da dialética socrática.

( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho reflexivo da razão: o bem é, portanto, atingido pelo esforço do conhecimento, pela busca da sabedoria.

( ) Seguindo a tradição sofista, Platão propunha que o verdadeiro é tudo que pode ser provado e defendido pelo esforço da razão, afastando-se do domínio da mera opinião – doxa.

( ) No pensamento platônico, o processo de descobrimento da verdade é representado por um movimento de libertação de um mundo de realidades parciais e ilusórias.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
3876442
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em determinado momento do diálogo de Hípias Menor, de Platão, Sócrates declara que encontrou dificuldade para responder à pergunta “qual o critério para reconheceres o que é belo e o que é feio?”. De acordo com Platão, a dificuldade está em que:

Alternativas
Comentários
  • eu amo comentar as questões de filosofia... vamos lá!! para Platão, o belo existe e é acessível ao homem! Mas, não à matéria pois nossos sentidos nos enganam, é preciso esforço, é preciso racionalizar para chegar no mundo das ideias (um mundo perfeito e ideal o qual é o mundo original, onde nossos sentidos não mais nos enganação)!!!
  • para Platão o belo está pautados em noção de perfeição, para ele a beleza existe em si mesma. Assim as coisas seriam mais ou menos bela a partir do seu próprio pressuposto do que é belo (RACIONALIZAR)


ID
3902152
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

Alternativas

ID
3904579
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que: 

Alternativas

ID
3907024
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

Alternativas

ID
3907660
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Platão é considerado um filósofo fundamental para a filosofia ocidental. Ele propôs a chamada teoria das ideias para explicar a realidade das coisas. Nesse sentido, a teoria das ideias afirma:

Alternativas
Comentários
  • B

    a separação entre o mundo sensível e o mundo inteligível, onde estariam as ideias perfeitas e eternas, modelos das coisas sensíveis.

  • O mundo concreto e sensível: trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa), fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento.


ID
3910192
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

Alternativas
Comentários
  • A alegoria da caverna foi desenvolvida para representar a passagem do mundo sensível para o mundo inteligível (ideias). Na prática, é feito o método socrático, atingindo a maiêutica e forçando a pessoa a buscar o conhecimento interno (razão inata). Nela, é retratado o mundo sensível, mundo da ignorância, o qual é considerado base para debates dialética da filosofia (ciência que busca o conhecimento pela razão, de acordo com Platão)

  • C) a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível

    Para se chegar a consciência filosófica, de acordo com Platão, é necessário o uso da razão, da racionalidade, é necessário se desprender das sombras criadas pela caverna, sair dela e alcançar a luz de fora da caverna, e essa luz simboliza a chegada ao Mundo Inteligível


ID
3910729
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:


A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).


Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e realizar a justiça na Polis?

Alternativas
Comentários
  • O governo ideal, para Platão, era a aristocrácia. Exercida por pessoas virtuosas, já que a sabedoria era designada para autogovernar. Letra C

  • a aristocrrácia, onde os detentores de maiores conhecimentos tinham capacidade para governar a polis


ID
3911119
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Então, considera o que segue (...). O que me parece é que, se existe algo belo além do Belo em si, só poderá ser belo por participar desse Belo em si. O mesmo admito de tudo mais. Admites essa espécie de causa?”


PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.


Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:

I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa do ser das coisas.
II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas.
III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia.
IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As primeiras são causa do ser das últimas.


Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3999217
Banca
UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em determinado momento do diálogo de Hípias Menor, de Platão, Sócrates declara que encontrou dificuldade para responder à pergunta “qual o critério para reconheceres o que é belo e o que é feio?”. De acordo com Platão, a dificuldade está em que:

Alternativas
Comentários
  • A filosofia de Platão se baseia na concepção de que as coisas do mundo são cópias ou representações daquilo que é verdadeiro e existe em um mundo ideal, de ideias. A ideia de beleza constitui algo que transcende o homem, mas que por ele pode ser alcançada e, a partir desse momento, reconhecida e admirada no mundo à sua volta. 


    Gabarito do Professor: Letra  C.
  • Para Platão, antes de se identificar algo belo, é preciso que se conheça o que é belo antes que este possa ser identificado.

    Os filósofos gregos são a base da filosofia ocidental, com muitos de seus estudos e preceitos, como ética e moralidade, mantidos até os dias de hoje. 

    Apesar disso, os conceitos de democracia foram aperfeiçoados, pois nesse período a aristocracia era sempre beneficiada.

    A alternativa correta é a C.

  • Para Platão é necessário o conhecimento de que a beleza deve ser identificada por meio das coisas belas. Ou seja, as coisas belas podem ser encontradas pelo conhecimento. Os juizos são subjetivos, mas são considerados sobre a sua identidade.

    A simples observação das coisas belas não podem dizer o que é a beleza. É necessário o uso da razão.


ID
4009018
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A ironia consiste em se dizer o contrário do que se quer dar a entender. Nela, o dito exprime o não dito, utilizando a sátira para criticar ideias e comportamentos. Como forma de expressão crítica, a ironia pode ser encontrada na filosofia, na literatura e na linguagem em geral.
Assinale o que for correto. 

Platão rejeitou a ironia socrática por considerá-la inadequada para a construção do discurso filosófico na forma dos diálogos.

Alternativas
Comentários
  • Platão aceitou o método socrático, já que, por ele, era porta de acesso ao conhecimento verdadeiro expresso pela razão inata.


ID
4073944
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tragédia grega floresceu em um período curto (525– 406 a.C.). Seus autores mais famosos são Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Com base na afirmação acima, assinale o que for correto

Platão, como se sabe, escreveu tragédias e manifestou, na sua obra mais importante, A República, o apreço pelos rapsodos e poetas.

Alternativas
Comentários
  • Segundo platão, literatura é mimese, é imitação do mundo sensível, logo é imitação da imitação!!


ID
4199329
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada um dos segmentos a mesma proporção, o da espécie visível e o da inteligível; e obterás, no mundo visível, segundo a sua claridade ou obscuridade relativa, uma secção, a das imagens. [...] Na parte anterior, a alma, servindo-se, como se fossem imagens, dos objectos que então eram imitados, é forçada a investigar a partir de hipóteses, sem poder caminhar para o princípio, mas para a conclusão; ao passo que, na outra parte, a que conduz ao princípio absoluto, parte da hipótese, e, dispensando as imagens que havia no outro, faz caminho só com o auxílio das ideias” Fonte:Platão, A República, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012, p. 311.



Ao apresentar uma proposta dualista da realidade, o trecho apresentado acaba por descreditar certo tipo de conhecimento que o autor pensa ser insuficiente para a compreensão da verdade. Com isso, descreve um processo que vai do grau mais inferior ao mais elevado de conhecimento. Quanto ao assunto, analise as afirmativas abaixo.


I.A princípio temos contato com o que é apresentado pelos sentidos, e, por fim, conhecemos as Ideias com auxílio da razão. 

II.O conhecimento parte do abandono do que propõe a multiplicidade das coisas rumo ao que é idêntico a si mesmo.

III.As impressões e as opiniões que delas advêm devem ser deixadas de lado, bem como o conhecimento das Ideias eternas.

IV.O conhecimento das Ideias é encontrado na multiplicidade das coisas que são percebidas sensivelmente.

Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que indica as afirmativas CORRETAS quanto ao conhecimento, segundo o passo citado a partir d ́A República de Platão.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    III. As impressões e as opiniões que delas advêm devem ser deixadas de lado, bem como o conhecimento das Ideias eternas.

    IV. O conhecimento das Ideias é encontrado na multiplicidade das coisas que são percebidas sensivelmente.

  • só de saber que III) está errada matava a questão


ID
4211074
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia, abaixo, uma passagem do diálogo de Platão, intitulado Fédon, em que Sócrates expõe a Símias sua teoria da verdade:


“SÓCRATES – Quando é que a alma atinge a verdade? Temos de um lado que, quando ela deseja investigar com a ajuda do corpo qualquer questão que seja, o corpo, é claro, a engana radicalmente.

SÍMIAS – Dizes uma verdade.

SÓCRATES – Não é, pois, no ato de raciocinar, e não de outro modo, que a alma apreende, em parte, a realidade de um ser?

SÍMIAS – Sim”.


PLATÃO. Fédon, 65b-c. Tradução de Jorge Paleikat e João
da Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os
Pensadores.


Com base nessa passagem do diálogo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Platão: verdade através da RAZÃO. Os nossos sentidos nos enganam com falsas cópias
  • A verdade está por trás da realidade sensitiva. O mundo sensível é o espelho infiel e traduz cópias imperfeitas sobre as formas encontradas no mundo inteligível, de Platão. Portanto, a verdade encontrada no mundo das ideias é, automaticamente, verdade no mundo sensível e, contudo, a verdade das percepções sensíveis não equivalem ao mesmo. Gabarito C


ID
4928830
Banca
UEL
Órgão
UEL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Quando o artista [demiurgo] trabalha em sua obra, a vista dirigida para o que sempre se conserva igual a si mesmo, e lhe transmite a forma e a virtude desse modelo, é natural que seja belo tudo o que ele realiza. Porém, se ele se fixa no que devém e toma como modelo algo sujeito ao nascimento, nada belo poderá criar. [. . . ] Ora, se este mundo é belo e for bom seu construtor, sem dúvida nenhuma este fixará a vista no modelo eterno.

PLATÃO. Timeu. 28 a7-10; 29 a2-3. Trad. Carlos A. Nunes. Belém: UFPA, 1977. p. 46-47.


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O demiurgo (artista) deve somente se basear no Mundo das Ideias para a criação de suas obras que serão inseridas no Mundo Sensível

  • Platão:

    Mundo Sensível X Mundo Inteligível

    Mundo Sensível= Mundo dos sentidos, imperfeito, passageiro (ou seja, aquele que pode nos enganar)

    Mundo Inteligível= Mundo das ideias, perfeito, eterno

    Alt D

  • Sensível x inteligível

    S= mundo dos sentidos

    I= mundo das ideias, eterno

    demiurgo= na filosofia de Platão o Demiurgo deve ser entendido um um organizador da realidade , sendo responsável por copiar ideias na matéria


ID
4995769
Banca
UFPR
Órgão
CBM-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em determinado momento do diálogo de Hípias Menor, de Platão, Sócrates declara que encontrou dificuldade para responder à pergunta “qual o critério para reconheceres o que é belo e o que é feio?”. De acordo com Platão, a dificuldade está em que:

Alternativas
Comentários
  • É preciso conhecer para identificar. O mito da caverna.

  • Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). ... O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é uma proporção, uma simetria, uma ordem, uma medida justa.

    Questões diárias: https://t.me/+wR55_2rksTc3MTQx


ID
5067244
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que hoje são chamados reis e soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob coerção, a caminhada das diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas duas metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de males e, penso, nem para o gênero humano.

PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    Em "A República", Platão dizia que uma cidade perfeita deveria ser governada por um cidadão filósofo, que sabia do homem e suas necessidades. Este homem deveria ser justo, sábio, ético e virtuoso e sem dúvida um grande representante do povo, pois para Platão, quando alguém do povo tivesse o poder, era sensato de que ele saberia o que seria mais justo para os que ele representa. E lembrando que, Platão enfatizava que o bem capital não se comparava ao bem de si mesmo.

    Fonte: Brainly

  • pra mim, a B ta igual a D.

  • O argumento de Platão em "A República" é o de que para se organizar uma sociedade justa é preciso que os governantes acumulem saber filosófico, por isso advogava o reino de "reis filósofos" como o melhor arranjo de governo possível para a fictícia república de seu título.

    Gabarito do professor: Alternativa B.
  • Não há promoção da igualdade em um raciocínio que pressupõe a realeza do filósofo sobre os demais cidadãos da pólis.

    Vale lembrar também que a democracia ateniense excluía escravos, mulheres e estrangeiros do exercício da cidadania.

  • O argumento de Platão em "A República" é o de que para se organizar uma sociedade justa é preciso que os governantes acumulem saber filosófico, por isso advogava o reino de "reis filósofos" como o melhor arranjo de governo possível para a fictícia república de seu título.

    Gabarito do professor: Alternativa B.

  • GABARITO - B

    Platão mostra que os representantes das cidades devem ser exemplos e jamais praticarem atos corruptos.

    CAVEIRA!

  • O que diferencia a B da D é que Platão fala sobre os ''reis filósofos'', pois a partir do governo desses haveria uma organização de uma sociedade justa.

    Na letra D é mencionada a igualdade, mas se você analisar Atenas naquela época, você via que escravos, mulheres e estrangeiros não eram considerados cidadãos.

  • Eu pensei assim:

    Não poderia ser a D pois quem fala sobre IGUALDADE é Aristótales.

    Platão fala sobre JUSTIÇA

    espero ter ajudado ;)

  • Não pode ser a E porque Platão já vivia em uma época em que a democracia direta já existia e estava muito bem consolidada.

  • Platão acreditava que para ter um Estado de forma justa era necessário que o governante fosse um filósofo, pois sua única preocupação era a sabedoria.

  • Para Platão uma sociedade perfeita seria aquela governada por filósofos, na chamada Sofocracia. Platão fala muito sobre a justiça de uma cidade assim, logo seria possível encontrar a resposta.

  • A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a:

    A superação de entraves dialógicos. F: O texto não fala sobre diálogo entre o governante e os governados, muito menos sobre a superação dessa estratificação social.

    B organização de uma sociedade justa. V: É exatamente sobre isso que Platão discorre. O rei filósofo é a representação da virtude, os cavaleiros representam a coragem e o povo, a temperança. Essa é a estrutura de uma sociedade justa de acordo com Platão.

    C formação de um saber enciclopédico. F: A elaboração do conhecimento verdadeiro não era necessariamente para formar um saber enciclopédico, é algo muito mais político, perceba que o texto não fala do compartilhamento ou agrupamento de saberes.

    D promoção da igualdade dos cidadãos. F: Isso caracterizaria uma forma de governo democrática, o que se distancia do que defendia Platão.

    E consolidação de uma democracia direta. F: Platão era contra a democracia direta, pois acreditava que o debate e administração política deveriam ser executados por pessoas esclarecidas racionalmente (os filósofos) e não por toda a população, o que caracteriza a SOFOCRACIA (governo com um rei filósofo).

  • a obra republica foca no conceito de justiça, em uma sociedade onde o presidente seria o filosofo rei, e os governantes deveriam estudar por 50 anos com objetivo de fugir e controlar seus vícios e desejos em pro do bem-estar social.


ID
5073319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A concepção política de Platão é basicamente

Alternativas
Comentários
  • Platão, discípulo de Sócrates, concebia que o mundo diante de nossos olhos enganavam nossos sentidos. Era preciso, a partir do pensamento e do intelecto, alcançar a verdadeira essência das coisas que existiam em um mundo ideal e perfeito. Foi o principal filósofo da escola idealista.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A concepção política de Platão, segundo Helferich (2006), é basicamente idealista. Ele idealiza uma cidade opulenta e saudável em que cada um atue conforme sua natureza e no momento oportuno. Esta seria sua cidade ideal. Esta seria sua cidade justa

  • Idealismo é a qualidade do que é ideal. É a representação das coisas sob a forma ideal. É a propensão ou inclinação do espírito para o devaneio, para o ideal. O ideal é o que existe somente na ideia, no imaginário, é o fantástico, o modelo sonhado.


ID
5099227
Banca
INEP
Órgão
UFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada um dos segmentos a mesma proporção, o da espécie visível e o da inteligível; e obterás, no mundo visível, segundo a sua claridade ou obscuridade relativa, uma secção, a das imagens. [...] Na parte anterior, a alma, servindose, como se fossem imagens, dos objectos que então eram imitados, é forçada a investigar a partir de hipóteses, sem poder caminhar para o princípio, mas para a conclusão; ao passo que, na outra parte, a que conduz ao princípio absoluto, parte da hipótese, e, dispensando as imagens que havia no outro, faz caminho só com o auxílio das ideias”
Fonte: Platão, A República, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012, p. 311.

Ao apresentar uma proposta dualista da realidade, o trecho apresentado acaba por descreditar certo tipo de conhecimento que o autor pensa ser insuficiente para a compreensão da verdade. Com isso, descreve um processo que vai do grau mais inferior ao mais elevado de conhecimento. Quanto ao assunto, analise as afirmativas abaixo.

I. A princípio temos contato com o que é apresentado pelos sentidos, e, por fim, conhecemos as Ideias com auxílio da razão.
II. O conhecimento parte do abandono do que propõe a multiplicidade das coisas rumo ao que é idêntico a si mesmo.
III. As impressões e as opiniões que delas advêm devem ser deixadas de lado, bem como o conhecimento das Ideias eternas.
IV. O conhecimento das Ideias é encontrado na multiplicidade das coisas que são percebidas sensivelmente.

Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que indica as afirmativas CORRETAS quanto ao conhecimento, segundo o passo citado a partir d´A República de Platão.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B