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Prova FAEPESUL - 2017 - Prefeitura de Celso Ramos - SC - Psicólogo


ID
1330091
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E a bolsa masculina?


    Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular. Meu traseiro fica quadrado devido aos documentos acomodados nos bolsos de trás. A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto! E minha elegância desaparece! Pior: dali a pouco tudo se confunde. Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos. Vou pegar a caneta e retiro as chaves.

    O vestuário masculino tornou-se obsoleto, essa é a verdade. As sortudas das mulheres têm as bolsas. A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião. Só se sabe o que há lá dentro após uma investigação minuciosa. São itens variados, que vão de maquiagem a tíquetes de passagens antigas e fotos de entes queridos amassadas. Mas é confortável. A proprietária de uma bolsa enfia o que quiser lá dentro. Resgata quando houver necessidade. Mesmo se for preciso espalhar o conteúdo no sofá. E, em casos extremos, chamar o Corpo de Bombeiros!

    A bolsa masculina já esteve em moda. Não me refiro à época dos hippies barbudões com horrendos artefatos de couro cru e sandálias nos pés. Houve um tempo em que homens usavam bolsas elegantes. Recheadas de inutilidades, mas, apesar dessa contradição, úteis. Grandes grifes ainda produzem bolsas masculinas. Poucos as usam.

    As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas. Confesso: tenho horror! Existe imagem mais brega do que a de um barrigudo com o botão aberto no umbigo e uma pochete estufada no cinto?

    Os executivos preferem as pastas. Elas costumam oferecer compartimentos para laptop, documentos variados, bloco de notas, remédios, três ou quatro celulares, enfim... tudo! Tais quais as bolsas femininas, abrigam mistérios. Só são esvaziadas de tempos em tempos, diante de uma ameaça de divórcio, por exemplo. Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.

    Pastas são sérias demais. Não combinam com um jeans informal, uma camiseta leve e tênis. E o pior: é muito fácil esquecê-las. Ou vê-las arrebatadas pelas mãos de um larápio. Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável. Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!

    Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Os papas da moda masculina vivem discutindo o número de botões de paletós, a largura das lapelas, se as barras são para dentro ou fora. Redesenham relógios que se tornam cada vez mais inúteis em um mundo onde se veem as horas no celular. Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.

    A volta da bolsa é apenas um item. Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo. Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado. Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?  



(Walcyr Carrasco)

Observe as proposições seguintes:


I. A linguagem do texto divide-se em culta (de acordo com normas gramaticais) e coloquial (conforme o estilo do texto).

II. Quanto à função, predomina a Emotiva (ou Expressiva), pois são enfatizadas as impressões e as emoções de quem escreve, centralizando a linguagem no “eu”.

III. Sobre as figura de linguagem, estão presentes uma Catacrese (“A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião.”) e uma Sinestesia (“Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!”).

IV. De acordo com a Reforma Ortográfica, a palavra “veem” (grifada no texto) obedece às regras gramaticais em vigência.


Pelo proposto acima, temos como CORRETA(S):

Alternativas
Comentários
  • I, II e IV Corretas, GABARITO ALTERNATIVA A

    III. Incorreta, não há catacrese: ( metáfora enraizada na cultura popular: pernas da mesa, dentes do serrote) nem há sinestesia( mistura de sensações sensoriais: visuais, auditivas, gustativas..) na alternativa

  • A catacrese é uma  utilizada para se referir a algo que não tem um nome no idioma.

    EX: “Eu já falei para não sentar no braço do sofá.

  • Não consegui perceber linguagem coloquial no texto. Para mim, a afirmação I está incorreta. Estou correto? Se algum colega puder esclarecer a questão, agradeço.

  • Meu "traseiro" fica quadrado ...linguagem coloquial

  • Como uma linguagem vai ser culta e coloquial ao mesmo tempo? Não entendi.

  • CULTA ? Tá difícil


ID
1330092
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E a bolsa masculina?


    Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular. Meu traseiro fica quadrado devido aos documentos acomodados nos bolsos de trás. A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto! E minha elegância desaparece! Pior: dali a pouco tudo se confunde. Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos. Vou pegar a caneta e retiro as chaves.

    O vestuário masculino tornou-se obsoleto, essa é a verdade. As sortudas das mulheres têm as bolsas. A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião. Só se sabe o que há lá dentro após uma investigação minuciosa. São itens variados, que vão de maquiagem a tíquetes de passagens antigas e fotos de entes queridos amassadas. Mas é confortável. A proprietária de uma bolsa enfia o que quiser lá dentro. Resgata quando houver necessidade. Mesmo se for preciso espalhar o conteúdo no sofá. E, em casos extremos, chamar o Corpo de Bombeiros!

    A bolsa masculina já esteve em moda. Não me refiro à época dos hippies barbudões com horrendos artefatos de couro cru e sandálias nos pés. Houve um tempo em que homens usavam bolsas elegantes. Recheadas de inutilidades, mas, apesar dessa contradição, úteis. Grandes grifes ainda produzem bolsas masculinas. Poucos as usam.

    As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas. Confesso: tenho horror! Existe imagem mais brega do que a de um barrigudo com o botão aberto no umbigo e uma pochete estufada no cinto?

    Os executivos preferem as pastas. Elas costumam oferecer compartimentos para laptop, documentos variados, bloco de notas, remédios, três ou quatro celulares, enfim... tudo! Tais quais as bolsas femininas, abrigam mistérios. Só são esvaziadas de tempos em tempos, diante de uma ameaça de divórcio, por exemplo. Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.

    Pastas são sérias demais. Não combinam com um jeans informal, uma camiseta leve e tênis. E o pior: é muito fácil esquecê-las. Ou vê-las arrebatadas pelas mãos de um larápio. Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável. Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!

    Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Os papas da moda masculina vivem discutindo o número de botões de paletós, a largura das lapelas, se as barras são para dentro ou fora. Redesenham relógios que se tornam cada vez mais inúteis em um mundo onde se veem as horas no celular. Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.

    A volta da bolsa é apenas um item. Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo. Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado. Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?  



(Walcyr Carrasco)

De acordo com o contexto em análise:


I. O texto apresenta como discussão central a evolução da moda feminina.

II. A reflexão do autor dirige-se à necessidade de mudança radical no traje masculino.

III. Há um registro de ironia no período “Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó”.

IV. A palavra “mochilinha” é um exemplo de diminutivo pejorativo.


Sobre as proposições acima, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No primeiro parágrafo podemos analisar que o texto trata de uma situacão atual dos homens onde o vestuário não proporciona elegância e facilidade de guardar seus vários ítens que são de extrema importância... "Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular".

    I. O texto apresenta como discussão central a evolução da moda feminina. Eliminamos a I alternativa logo de início.

    II- A reflexão do autor dirige-se à necessidade de mudança radical no traje masculino. Correto, ele mostra claramente em ..."Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?"

    III- Há um registro de ironia no período “Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó”. Correto.

    IV- A palavra “mochilinha” é um exemplo de diminutivo pejorativo. Correto. Pejorativo é um adjetivo que descreve uma palavra ou ideia que tem um significado desagradáveldepreciativo insultuoso. O próprio verbo pejorar, em português, significa depreciar ou rebaixar. No contexto "Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!" nos mostra claramente a opnião do altor.

    Logo temos a alternativa d) II, III e IV estão corretas.

    Espero ter contribuído.

  • Não compreendi a expressão “Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó”. como sendo ironia.

    ironia  é uma  utilizada para dizer-se algo por meio de expressões que remetem propositalmente ao oposto do que se quis dizer.


ID
1330093
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

E a bolsa masculina?


    Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular. Meu traseiro fica quadrado devido aos documentos acomodados nos bolsos de trás. A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto! E minha elegância desaparece! Pior: dali a pouco tudo se confunde. Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos. Vou pegar a caneta e retiro as chaves.

    O vestuário masculino tornou-se obsoleto, essa é a verdade. As sortudas das mulheres têm as bolsas. A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião. Só se sabe o que há lá dentro após uma investigação minuciosa. São itens variados, que vão de maquiagem a tíquetes de passagens antigas e fotos de entes queridos amassadas. Mas é confortável. A proprietária de uma bolsa enfia o que quiser lá dentro. Resgata quando houver necessidade. Mesmo se for preciso espalhar o conteúdo no sofá. E, em casos extremos, chamar o Corpo de Bombeiros!

    A bolsa masculina já esteve em moda. Não me refiro à época dos hippies barbudões com horrendos artefatos de couro cru e sandálias nos pés. Houve um tempo em que homens usavam bolsas elegantes. Recheadas de inutilidades, mas, apesar dessa contradição, úteis. Grandes grifes ainda produzem bolsas masculinas. Poucos as usam.

    As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas. Confesso: tenho horror! Existe imagem mais brega do que a de um barrigudo com o botão aberto no umbigo e uma pochete estufada no cinto?

    Os executivos preferem as pastas. Elas costumam oferecer compartimentos para laptop, documentos variados, bloco de notas, remédios, três ou quatro celulares, enfim... tudo! Tais quais as bolsas femininas, abrigam mistérios. Só são esvaziadas de tempos em tempos, diante de uma ameaça de divórcio, por exemplo. Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.

    Pastas são sérias demais. Não combinam com um jeans informal, uma camiseta leve e tênis. E o pior: é muito fácil esquecê-las. Ou vê-las arrebatadas pelas mãos de um larápio. Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável. Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!

    Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Os papas da moda masculina vivem discutindo o número de botões de paletós, a largura das lapelas, se as barras são para dentro ou fora. Redesenham relógios que se tornam cada vez mais inúteis em um mundo onde se veem as horas no celular. Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.

    A volta da bolsa é apenas um item. Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo. Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado. Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?  



(Walcyr Carrasco)

Analise a classificação das orações sublinhadas nos períodos seguintes:


I. “Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos.” (Subordinada Adverbial Final)

II. “As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas.”(Coordenada Sindética Adversativa)

III. “Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo.” (Subordinada Adverbial Temporal)

IV. “Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado.” (Coordenada Sindética Aditiva)



Sobre as proposições acima, temos que: 

Alternativas
Comentários
  • concordo!


ID
1330094
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E a bolsa masculina?


    Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular. Meu traseiro fica quadrado devido aos documentos acomodados nos bolsos de trás. A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto! E minha elegância desaparece! Pior: dali a pouco tudo se confunde. Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos. Vou pegar a caneta e retiro as chaves.

    O vestuário masculino tornou-se obsoleto, essa é a verdade. As sortudas das mulheres têm as bolsas. A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião. Só se sabe o que há lá dentro após uma investigação minuciosa. São itens variados, que vão de maquiagem a tíquetes de passagens antigas e fotos de entes queridos amassadas. Mas é confortável. A proprietária de uma bolsa enfia o que quiser lá dentro. Resgata quando houver necessidade. Mesmo se for preciso espalhar o conteúdo no sofá. E, em casos extremos, chamar o Corpo de Bombeiros!

    A bolsa masculina já esteve em moda. Não me refiro à época dos hippies barbudões com horrendos artefatos de couro cru e sandálias nos pés. Houve um tempo em que homens usavam bolsas elegantes. Recheadas de inutilidades, mas, apesar dessa contradição, úteis. Grandes grifes ainda produzem bolsas masculinas. Poucos as usam.

    As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas. Confesso: tenho horror! Existe imagem mais brega do que a de um barrigudo com o botão aberto no umbigo e uma pochete estufada no cinto?

    Os executivos preferem as pastas. Elas costumam oferecer compartimentos para laptop, documentos variados, bloco de notas, remédios, três ou quatro celulares, enfim... tudo! Tais quais as bolsas femininas, abrigam mistérios. Só são esvaziadas de tempos em tempos, diante de uma ameaça de divórcio, por exemplo. Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.

    Pastas são sérias demais. Não combinam com um jeans informal, uma camiseta leve e tênis. E o pior: é muito fácil esquecê-las. Ou vê-las arrebatadas pelas mãos de um larápio. Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável. Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!

    Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Os papas da moda masculina vivem discutindo o número de botões de paletós, a largura das lapelas, se as barras são para dentro ou fora. Redesenham relógios que se tornam cada vez mais inúteis em um mundo onde se veem as horas no celular. Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.

    A volta da bolsa é apenas um item. Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo. Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado. Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?  



(Walcyr Carrasco)

Em destaque o uso da vírgula:


I. “A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto!”

II. “Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.”

III. “Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável.”

IV. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!


O uso da vírgula está relacionado à inversão da ordem direta do discurso nas seguintes proposições:

Alternativas
Comentários
  • GAB ( D )

    Ele deseja aquela que provoca a inversão da ordem direta..

    Procuremos termos deslocados de sua posição natural>

    I✔ “A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto!”

    ( Oração causal deslocada)

    II. ✔“Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.”

    (Termo deslocado de sua posição natural)

    III. “Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável.”

    ( Adj adv -deslocado de sua posição natural)

    IV. ✔E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Temos termos em enumeração.

  • Como ficariam as frases com os termos na posição natural?

  • Oi Ana, acredito que ficariam:

    I. “A calça que salta sobre o cinto escorrega pela barriga por causa do peso!”

    II. “Vespas, moscas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada com frequência.”

    III. “Perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável hoje em dia,”

    IV. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes! - essa não importa a ordem pois tratasse de enumeração


ID
1330095
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

E a bolsa masculina?


    Vou a um encontro formal. Boto paletó e gravata. E começo a encher os bolsos: chaves, celular, caneta, cartões de crédito e de visita, carteira, documentos pessoais e do carro, talão, óculos de sol, lenço, iPod — ninguém é de ferro. Em minutos meu terno estufa. O botão do paletó não fecha por causa do celular. Meu traseiro fica quadrado devido aos documentos acomodados nos bolsos de trás. A calça, por causa do peso, escorrega pela barriga, que salta sobre o cinto! E minha elegância desaparece! Pior: dali a pouco tudo se confunde. Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos. Vou pegar a caneta e retiro as chaves.

    O vestuário masculino tornou-se obsoleto, essa é a verdade. As sortudas das mulheres têm as bolsas. A bolsa feminina equivale à caixa-preta do avião. Só se sabe o que há lá dentro após uma investigação minuciosa. São itens variados, que vão de maquiagem a tíquetes de passagens antigas e fotos de entes queridos amassadas. Mas é confortável. A proprietária de uma bolsa enfia o que quiser lá dentro. Resgata quando houver necessidade. Mesmo se for preciso espalhar o conteúdo no sofá. E, em casos extremos, chamar o Corpo de Bombeiros!

    A bolsa masculina já esteve em moda. Não me refiro à época dos hippies barbudões com horrendos artefatos de couro cru e sandálias nos pés. Houve um tempo em que homens usavam bolsas elegantes. Recheadas de inutilidades, mas, apesar dessa contradição, úteis. Grandes grifes ainda produzem bolsas masculinas. Poucos as usam.

    As pochetes são práticas, mas ganharam fama de cafonas. Confesso: tenho horror! Existe imagem mais brega do que a de um barrigudo com o botão aberto no umbigo e uma pochete estufada no cinto?

    Os executivos preferem as pastas. Elas costumam oferecer compartimentos para laptop, documentos variados, bloco de notas, remédios, três ou quatro celulares, enfim... tudo! Tais quais as bolsas femininas, abrigam mistérios. Só são esvaziadas de tempos em tempos, diante de uma ameaça de divórcio, por exemplo. Com frequência, moscas, vespas e até aranhas secas são encontradas entre a papelada.

    Pastas são sérias demais. Não combinam com um jeans informal, uma camiseta leve e tênis. E o pior: é muito fácil esquecê-las. Ou vê-las arrebatadas pelas mãos de um larápio. Hoje em dia, perder um laptop ou celular pode se transformar em prejuízo irremediável. Vão embora os contatos comerciais, endereços, enfim... a vida toda!

    Alguns preferem mochilas. Executivo de terno e gravata com mochilinha de lona nas costas é uó. Livros, laptop, documentos, perfumes, desodorantes, cuecas limpas e até sujas no caso de viagens rápidas lutam para se acomodar dentro da lona. Eu já imagino: o executivo marca uma reunião com o presidente de um banco para pedir um empréstimo. Vai pegar o laptop para mostrar o projeto. E retira uma cueca, a escova e a pasta de dentes!

    Os papas da moda masculina vivem discutindo o número de botões de paletós, a largura das lapelas, se as barras são para dentro ou fora. Redesenham relógios que se tornam cada vez mais inúteis em um mundo onde se veem as horas no celular. Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.

    A volta da bolsa é apenas um item. Enquanto a moda feminina evolui e se transforma a cada ano, a masculina marca passo. Olho as vitrines dos shoppings e tudo é semelhante ao ano passado. Fico pensando: quando algum estilista oferecerá uma mudança radical, capaz de fazer a cabeça de todos nós e tornar o traje masculino realmente prático e confortável?  



(Walcyr Carrasco)

Com relação aos termos da oração sublinhados, observe as classificações propostas:



I. Em “O vestuário masculino tornou-se obsoleto...”, destacam-se, respectivamente, um adjunto adnominal e um predicativo do sujeito.

II. Em “Mas ninguém propõe uma solução radical para a roupa do homem.”, o predicado é classificado como verbal.

III. Em “Para achar algum desses itens, vasculho o interior de minhas roupas com os dedos.”, registram-se dois objetos diretos.

IV. Em “A volta da bolsa é apenas um item.”, marca-se a presença de um complemento nominal.



De acordo com as proposições, podemos concluir que: 

Alternativas

ID
1330096
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em se tratando da colocação dos pronomes oblíquos átonos:


I. Não posso reclamar, pois todos me deram apoio quando precisei.

II. O combinado era que nos encontrássemos em frente à praça central.

III. Contou-me o gerente que as provas realizar-se-ão apenas em outubro.

IV. Em se tratando de pronomes oblíquos, temos os casos de próclise, mesóclise e ênclise.


Sobre as proposições acima:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    I. Não posso reclamar, pois todos me deram apoio quando precisei.

    Correto: a presença do pronome indefinido "todos", é um dos fatores de próclise que atrai o pronome átomo para antes do verbo.

    II. O combinado era que nos encontrássemos em frente à praça central.

    Correto: Trata-se de um caso de próclise, que se justifica pela presença do "que" como fator de atração do pronome átomo para antes do verbo.

    III. Contou-me o gerente que as provas realizar-se-ão apenas em outubro.

    Correto: a primeira ocorrência está corretíssima, pois os pronomes átomos não podem iniciar oração, logo, emprega-se a ênclise. E a segunda ocorrência é um caso de mesóclise, colocação pronominal no meio do verbo, empregada sempre ao futuro, do presente ou do pretérito.

    IV. Em se tratando de pronomes oblíquos, temos os casos de próclise, mesóclise e ênclise.

    Correto: entre a preposição "em" e o "verbo no gerúndio", a próclise deve ser empregada.

    Logo, o gabarito realmente é a alternativa "E", pois todos os itens estão corretos.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    I. Não posso reclamar, pois todos me deram apoio quando precisei.

    Correto. O pronome indefinido "todos" atrai para perto de si o pronome átono "me" para perto de si;

    II. O combinado era que nos encontrássemos em frente à praça central.

    Correto. A partícula "que" atrai para perto de si o pronome "nos";

    III. Contou-me o gerente que as provas realizar-se-ão apenas em outubro.

    Correto. O primeiro pronome está posposto corretamente, tendo em vista que não pode encetar frases; o segundo, alojado entre o radical e a desinência, justifica-se por conta da forma verbal no futuro do presente;

    IV. Em se tratando de pronomes oblíquos, temos os casos de próclise, mesóclise e ênclise.

    Correto. Consagrou-se pelo uso: diante de verbos no gerúndio e precedidos de preposição "em", deve-se usar a próclise.

    Letra E

  • ITEM IV -

    Mesóclise: preposição + gerúndio

    Ex: Em se tratando de facilidades, o canal do professor Noslen é o mais indicado para o estudo da língua portuguesa.

    Ênclise: gerúndio.

    Ex: Não quis saber o que aconteceu fazendo-se de despreocupada.

  • Apenas uma observação quanto a alternativa III: temos um período composto por subordinação. A segunda oração, "que as provas realizar-se-ão apenas em outubro " é uma oração subordinada substantiva objetiva direta e, sendo assim, a conjunção "que" atrai a próclise. Temos um caso de próclise obrigatória que se sobrepõe, na minha opinião, em relação à mesóclise, que não estaria errada SE não houvesse próclise obrigatória.

  • Mesóclise só em início de frase. Ou eu fiquei louco ou os caras nunca leram uma gramática na vida.


ID
1330097
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Confira a regência do verbo COMUNICAR:


I. A assessoria de imprensa comunicou ao prefeito as manifestações ocorridas.

II. A assessoria de imprensa comunicou o prefeito as manifestações ocorridas.

III. A assessoria de imprensa comunicou-lhe as manifestações ocorridas.

IV. A assessoria de imprensa comunicou-lhe das manifestações ocorridas.



Analisados os exemplos acima, podemos afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, sigla a fim de atalhar a resolução:

    VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Dando uma vista de olhos nas frases, notar-se-á que o verbo "comunicar" é bitransitivo em todos os itens. Ora, se é bitransitivo, exige pelo menos um complemento verbal direto e outro indireto. Analisemos:

    I. A assessoria de imprensa comunicou ao prefeito as manifestações ocorridas.

    Correto. Em tela, "comunicar" é VTDI, ou seja, tem dois complementos verbais: um objeto direto (as manifestações ocorridas) e indireto (ao prefeito);

    II. A assessoria de imprensa comunicou o prefeito as manifestações ocorridas.

    Incorreto. Apesar de ser bitransitivo e exigir dois complementos verbais distintos (um direto e outro indireto), na construção acima há dois complementos verbais diretos;

    III. A assessoria de imprensa comunicou-lhe as manifestações ocorridas.

    Correto. Em tela, "comunicar" é VTDI, ou seja, tem dois complementos verbais: um objeto direto (as manifestações ocorridas) e indireto (lhe);

    IV. A assessoria de imprensa comunicou-lhe das manifestações ocorridas.

    Incorreto. Apesar de ser bitransitivo e exigir dois complementos verbais distintos (um direto e outro indireto), na construção acima há dois complementos verbais indiretos.

    Letra C

  • Comunicar é VTDI, portanto requer um objeto direto e um indireto.

  • Assertiva C

    I e III estão corretas.

    I. A assessoria de imprensa comunicou ao prefeito as manifestações ocorridas.

    III. A assessoria de imprensa comunicou-lhe as manifestações ocorridas.

  • Vc não quer ser professor ..quer passar no concurso.

    Caso não se lembre da regência específica faça pela transitividade.

    Quem comunica comunica algo .....A alguém.

    Comuniquei ao prefeito (OI ) as manifestações (OD ).

    No caso o lhes (substitui objeto indireto)

    Arrocha ...

  • Nem precisa saber a regência do verbo pra matar essa questão. Basta saber que em uma mesma frase não se pode ter 2 VTD ou 2 VTI. As únicas frases que apresentam 1 de cada é a I e a III.

    Na frase II há 2 VTD.

    Na frase IV 2 VTI.


ID
1330098
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre as regências dos verbos LEMBRAR e LEMBRAR-SE:


I. Eu lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz.

II. Eu lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

III. Eu me lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

IV. Lembrei-me o que tinha que fazer, porém não fiz.


Considerando as regras da Língua Portuguesa, podemos concluir:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    I. Eu lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz.

    Correto: o verbo lembrar exigirá complemento direito (sem preposição), quando não for pronominal.

    II. Eu lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

    Errado: a exigência de complemento preposicionado para os verbos: lembrar, esquecer e recordar, só se dará quando forem pronominais. Forma correta: Eu lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz.

    III. Eu me lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

    Correto: devido a presença do pronome "me", o verbo lembrar exige complemento preposicionado.

    IV. Lembrei-me o que tinha que fazer, porém não fiz.

    Errado: o correto seria: Lembrei-me do que tinha que fazer, porém não fiz.

    Portanto, apenas os itens I e III estão corretos.

    Bizu: para quem está estudando para concursos da IBFC, esse tipo de questão é muito recorrente.

  • → Com o verbo esquecer e lembrar a regra é simples, sendo pronominal com preposição, sem ser pronominal sem preposição.

    GABARITO. D

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    I. Eu lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz.

    Correto. O verbo "lembrar", quando não pronominal, é VTD, não rege preposição;

    II. Eu lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

    Incorreto. O verbo "lembrar", quando não pronominal, é VTD, não rege preposição. Correção: "Eu me lembrei o que tinha de fazer, porém não fiz";

    III. Eu me lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz.

    Correto. Consoante lição de Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.351, diante da construção "lembrar-se/lembrar-me de que", isto é, quando o verbo for pronominal (apresentar pronome acoplado a ele) e seguido de conjunção "que", poderá ser VTD ou VTI, havendo a possibilidade de elipse da preposição "de". Veja correta alternativa de escrita: "Eu me lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz";

    IV. Lembrei-me o que tinha que fazer, porém não fiz.

    Correto. Consoante lição de Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.351, quando o verbo em apreço for pronominal (p.ex. lembrar-se, lembrar-me, lembrar-nos, lembrar-vos) e seguido de conjunção "que", poderá ser VTD ou VTI, havendo a possibilidade de elipse da preposição "de". Não há erro algum nesta redação.

    Gabarito da banca: Letra D.

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.

  • Verbos : esquecer e lembrar = VTD , acompanhados com preposição = VTI

  • Posso dar uma dica ?

    Quando vc se deparar com os verbos Esquecer / Lembrar fique atento, porque eles podem ser:

    VTD - Lembrei o seu nome

    OU VTI - Neste caso obrigatório o uso de Preposição + Pronome ( repito : Obrigatório)

    Nas construções:

    I. Eu lembrei o que tinha que fazer, porém não fiz. ( VTD ) - Correta a utilização

    ----------------------------------------------------------

    II.❌  Eu lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz. - Viu o que eu disse? PREPOSIÇÃO + PRONOME.

    Lembrei-me do que (...)

    ----------------------------------------------------------------------

    III. Eu me lembrei do que tinha que fazer, porém não fiz. (Show de bola, parça quando é VTI = Preposição + pronome )

    ------------------------------------------------------------------------

    IV. Lembrei-me o que tinha que fazer, porém não fiz. PREPOSIÇÃO + PRONOME.

    Lembrei-me do que tinha .....

  • --> esquecer e lembrar usados como esquecer-se ou lembrar-se, serão VTI

    *Esqueci a apostila./  Lembrei o dia em que você foi embora. (VTD)

    *Esqueci-me da apostila. / Lembrei-me de que você foi embora.


ID
1330099
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à presença ou ausência do acento indicativo de crase, considere:


I. No caso de preço à vista, os descontos são bem significativos.

II. As crianças não obedeciam às regras de casa e nem às normas da escola.

III. Não estou conseguindo ir a festas e jantares que acontecem no meio da semana.

IV. De segunda a sexta-feira, entregamos suas compras em casa.


Sobre essas proposições, temos que:

Alternativas
Comentários
  • Discorrendo em linhas lacônicas, Celso Pedro Luft, no introito de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

    1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

    2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

    I. No caso de preço à vista, os descontos são bem significativos.

    Correto. O segmento em destaque é uma locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina, logo se marca o fenômeno crásico;

    II. As crianças não obedeciam às regras de casa e nem às normas da escola.

    Correto. Os dois segmentos destacados são complementos verbais indiretos (objetos indiretos) do verbo "obedecer", transitivo indireto. Esse verbo rege preposição "a" que, fundida com os determinantes dos objetos (artigo "as"), resulta na crase: obedeciam a + as regras = obedeciam às regras/obedeciam a + as normas = obedeciam às normas;

    III. Não estou conseguindo ir a festas e jantares que acontecem no meio da semana.

    Correto. O verbo "ir" rege preposição "a", mas o complemento verbal "festas" não está determinado por artigo, de modo que a crase é proibida;

    IV. De segunda a sexta-feira, entregamos suas compras em casa.

    Correto. Note que o primeiro elemento (segunda) não está determinado (veja preposição "de"), portanto, diante do segundo elemento, não se marcará a crase, tendo em vista existir apenas preposição "a".

    Letra E

  • Veja comigo algumas regras para resolução..

    I. No caso de preço à vista, os descontos são bem significativos.

    A vista x À Vista

    Usamos a expressão " à vista " para trazer esclarecimentos à oração.

    Usamos a vista no sentido de ver , ou como substantivo feminino a vista.

    -------------------------------------------------------------------------

    II. As crianças não obedeciam às regras de casa e nem às normas da escola.

    Faça uma troca rápida da palavra masculina pela masculina. Se aparecer "ao" = crase.

    Não obedeciam aos mandamentos / aos mandamentos da escola..

    -----------------------------------------------------------------------

    III. Não estou conseguindo ir a festas e jantares que acontecem no meio da semana.

    Quando o "a " está sozinho e a palavra posterior é plural = não usamos crase.

    --------------------------------------------------

    IV. De segunda a sexta-feira, entregamos suas compras em casa.

    diante de "de" = não use crase.

    Diante de "da" - crase.

    Da segunda à sexta.

    -----------------------------------

    No dia da sua prova serão 3, ou 4 horas no máximo para vc resolver uma série de disciplinas isso vai de português a matemática e em alguns casos redação. É ótimo saber a integralidade do conteúdo, eu sei, mas as regras facilitam muito a resolução e ajudam a ganhar tempo de prova tu não vai lembrar que diabos é linha lacônica...

    .. bons estudos!


ID
1330100
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Celso Ramos - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

Seguem alguns verbos no modo Imperativo:


I. Tem fé, porque vais conseguir vencer essa fase tão delicada e difícil.

II. Cantemos forte, porque será nossa única oportunidade de chamar atenção da comunidade.

III. Meu pedido é: Escuta quem sempre está na torcida por ti.

IV. Diante de tudo isso, fique tranquila, pois você fez o que tinha que fazer.


Os verbos em destaque devem estar de acordo com a pessoa gramatical de cada período. Portanto, está CORRETO o que se apresenta na alternativa:

Alternativas