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Tudo bem que a alternativa dada como correta é D, mas não vejo como possa estar errada a E.
Afinal, uma nota paga, se bem redigida e expondo os fatos do ponto de vista mais favorável, não tem como não ser eficaz.
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Acredito que o erro da letra E seja o uso da palavra "sempre". Na maioria dos casos as dúvidas dos repórteres só serão sanadas com uma boa coletiva. A nota paga virá para complementar as informações dos jornais e passar o ponto de vista da organização, sem a interferência das omissões e interptetações dos veículos.
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O erro da "B" acredito ser:
Gerenciar crise de comunicação é [estruturar] botar em prática um plano já estruturado anteriormente de contingência para situações especiais.
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(...) uma resposta só deve ser dada se for convincente
Caso contrário a organização deve ficar quieta? Não concordo com isso não. Pra mim a B é muito mais certa!
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Sobre a B: acredito q ela restringe o conceito de gestão de crise à elaboração de um plano de contingência. Não está de todo errada a B, só está rasa, superficial.
Na verdade, a gestão de crise implica a tomada de uma série de medidas, tais como, organização de uma coletiva (quando o assunto for de interesse público e de vários veículos), elaboração de nota oficial, monitoramento do ambiente externo e interno a fim de detectar as eventuais vulnerabilidades que venham a "estourar" em uma crise etc.
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Outra questão dessa prova, que eu acho que não tem resposta correta. Essa alternativa dada como gabarito dá a entender que , se não tiver uma resposta boa, a instituição não deve falar nada. O que, segundo todos os autores referência na área, não deve ser feito. Segundo Mafei "Deixar a crise seguir o próprio rumo, correndo solta e sem que você tome as rédeas da situação, é a pior alternativa a ser adotada." (MAFEI, p. 88), só pra pegar um exemplo, mas Jorge Duarte e outros falam a mesma coisa
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Em resposta à colega Amanda, vou tentar explicar algo que é mais fácil de entender quando se está inserido na prática diária da assessoria de imprensa. Em muitos casos de crise as respostas aos problemas apresentados não virão "redondas" e "polidas" do meio técnico que as gerou. As respostas poderão ser boas, do ponto de vista de resolverem o problema gerado, mas não serão "convincentes" se o público não conseguir entendê-las. Exatamente aí que entra o papel do assessor. Ele vai pegar a resposta "boa", porém truncada, da organização e irá traduzi-la e transformá-la em uma informação coerente e convincente, ou seja, que faça sentido ao público e se mostre de fato uma solução.
Boa parte dos técnicos, gerentes e diretores não têm ideia de como falar com o público. Se deixá-los sem orientação e treinamento as respostas poderão sair sem nexo algum com uma possível solução da crise.
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Eu concordo com o seu comentário, Vinícius, mas as questões de concursos são sempre baseadas em referências bibliográficas, nunca na vivência prática. Inclusive, é por conta disso que há tantas questões que apontam como certo o que está na letra da lei, por exemplo, embora na prática não aconteça como diz a lei. Falei da questão legal só pra dar um exemplo mas isso se aplica a questões como essa sobre Assessoria de Imprensa tbm. A resposta deve ser baseada nas referências bibliográficas e elas são unânimes em afirmar que o ideal é dar alguma reposta à imprensa, que o silêncio é a pior tática. pelo menos todos os livros que já li falam isso.