SóProvas


ID
3288838
Banca
AOCP
Órgão
FUNPAPA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESAFIOS E SOLUÇÕES PARA A SAÚDE NO

FUTURO

Ganha força a ideia de investir em inovação

e tecnologia para atender a exigência por qualidade

<04/10/2016 - 13H10/ ATUALIZADO 12H11 / POR AMARÍLIS LAGE>


        Do micro ao macro – assim precisa ser o olhar de quem está à frente de um grande projeto. Ao mesmo tempo em que é crucial monitorar e prever as falhas de um equipamento, não se pode perder de vista os futuros riscos que rondam um setor. E tudo depende, claro, de que esses diagnósticos sejam acompanhados por soluções efetivas.

      É com esse foco que a GE Healthcare acaba de promover, no Rio, o Innovation Summit, um evento que reuniu cerca de 50 instituições para debater os desafios do atual modelo de negócios na área de saúde. O diagnóstico é de aumento de custos no setor, devido a alguns fatores. Um deles, a transformação demográfica da sociedade. Estima-se que, em 2030, 20% da população brasileira terá mais de 60 anos. Com o envelhecimento, há uma maior incidência de doenças crônicas, cujo tratamento é até sete vezes mais caro que o de doenças infecciosas.

     Esse e outros fatores, como a maior exigência por qualidade, prometem pressionar ainda mais o setor, que já está apreensivo. Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as despesas do sistema vêm subindo, em média, 16% ao ano, desde 2010, enquanto as receitas de contraprestações aumentam cerca de 14%. Além disso, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) tem sido superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

      Nesse cenário, e com tais perspectivas, como reagir? Entre os participantes do Innovation Summit, ganha força a ideia de investir em inovação e tecnologia. Plataformas digitais, assim como análises de dados, podem suprir o setor com novas estratégias de negócios que levem tanto a um ganho de produtividade como de qualidade. “É preciso que haja uma mudança de foco. Ainda que os produtos e os resultados sejam importantes, os processos e o valor agregado são ainda mais”, disse Jörgen Nordenström, professor do Instituto Karolinska, uma das maiores faculdades de medicina da Europa.

      Um bom exemplo dessa estratégia vem de Baltimore (EUA). O Hospital Johns Hopkins conseguiu diminuir o tempo de espera por atendimento ao instituir o primeiro centro de análise preditiva com foco na experiência dos pacientes. As mudanças, feitas em parceria com a GE, facilitaram tanto a visualização e compartilhamento de dados como a comunicação entre os funcionários, o que permitiu gerenciar melhor o fluxo de pessoas. A espera por um leito para internação, por exemplo, era de 6h e caiu para menos de 4h.

      Daurio Speranzini Jr., Presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina, destacou que o papel da companhia vai muito além da oferta de equipamentos – o foco está na conexão entre as máquinas e das máquinas com as pessoas, para obter dados que façam a diferença.

      “Estamos atuando como uma consultora na área da saúde. Com soluções customizadas é possível acompanhar o crescimento dos negócios, ajudar na tomada de decisões com base em dados e estatísticas, além de auxiliar na escolha de melhores estratégias para obter um alto índice de produtividade”, destacou Speranzini Jr. “O sucesso desse processo depende muito de uma mudança cultural em todas as nossas organizações. Não se trata de um processo simples ou fácil, mas que garantirá o nosso sucesso no futuro que começa ser desenhado agora.”

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Saude/ noticia/2016/10/desafios-e-solucoes-para-o-futuro-da-saude.html 

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras em destaque em “Com o envelhecimento,uma maior incidência de doenças crônicas, cujo tratamento é até sete vezes mais caro que o de doenças infecciosas.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) O termo ?com? introduz um adjunto adverbial de companhia ? incorreto, introdução de um adjunto adverbial de causa, a causa com que faz que haja maior incidência.

    B) O verbo ?há? poderia ser substituído por ?ocorre?, sem prejuízo sintático ou semântico ? correto, verbo "haver" impessoal e perfeitamente correto a sua substituição por "ocorrer".

    C) Se o complemento verbal de ?há? estivesse no plural, esse verbo deveria sofrer flexão de número ? incorreto, temos um verbo impessoal, não possui sujeito, logo, se mantém no singular.

    D) O pronome relativo ?cujo? poderia ser substituído por ?que?, sem prejuízo sintático ou semântico ? incorreto, o pronome "cujo" traz um valor semântico de posse, não é cambiável com o pronome "que".

    E) O pronome relativo ?cujo? se refere à palavra ?incidência? ? incorreto, o pronome "cujo" faz referência ao termo anterior e concorda com o posterior, ou seja, refere-se a "doenças crônicas" e concorda com "tratamento".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ( B )

    Na construção:   uma maior incidência de doenças (..)

    O verbo haver está no sentido de tempo decorrido, portanto impessoal e o que vem após é OD.

    Bons estudos!!

  • preposição "com" 

    "com" no sentido de Acompanhado por; em companhia de: 

    Ex: passear com amigos. 

    "com" no sentido de adição; de modo a somar: 

    Ex: leite com café. 

    "com" no sentido de "de que maneira"; de determinado modo: 

    Ex: falar com eloquência.

    ✨"Cujo" se refere por coesão ao termo imediatamente anterior pode ser substituído por "do qual", "da qual", "dos quis", "das quis", "de que", "de quem"

    O verbo haver fica na 3°pessoa do singular, quanto à predicação, ele é transitivo direto. O elemento que parece ser sujeito, na verdade é objeto direto. Em locução verbal, cujo verbo principal seja o "haver", significando "existir" ou "acontecer" ou "ocorrer" ou indicando tempo decorrido, o verbo auxiliar também ficará na 3° pessoa do singular.

    ✨ Só para complementar e lembrá-los: 

    Verbo EXISTIR:

    Tem sujeito 

    Não tem complemento (intransitivo)

    verbo HAVER:

    Não tem sujeito (verbo impessoal)

    Tem complemento.

    O verbo "Haver" ou sua forma "Há" quando forem auxiliares de verbos que virá no infinitivo ou particípio, precedidos ou não de preposição, ele será pessoal.

    Ex:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

     

  • CUJO(S) E CUJA(s) NÃO ADMITEM SUBSTITUIÇÃO, SÃO PRONOMES RELATIVOS E EXPRESSAM POSSE.

  • Acertei. Mas nao consigo engolir esse negocio de 'companhia". Desde quando surgiu isso? Nos anos 2000 que nao foi.

  • não concordo, o verbo haver estando no sentido de ocorrer e impessoal, ou seja, sem sujeito e o complemento " uma maior incidencia..." é OD se substituir o verbo Ha por ocorrer semanticamente fica OK, mas sintaticamente " uma maior incidencia ... e SUJEITO

  • Sobre a preposição COM:

    causa: assustar-se com trovão

    companhia: voltar com amigos de uma festa

    instrumento: riscar-se com o lápis

    matéria: vinho se faz com uva

    modo: andar com cuidado

  • me parece que a lebra B esta errada no sentido de afirmar que não ha prejuizo sintatico, pois o verbo haver não tem sujeito e tem OD, ja o verbo ocorrer tem Sujeito e ai esta o prejuizo sintatico.