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A questão é de pontuação e quer saber qual sinal de pontuação usamos para anunciar I. uma citação. II. uma enumeração explicativa. III. um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência do que foi enunciado. Vejamos:
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De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra:
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Os DOIS PONTOS servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, pois, para anunciar:
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1º) uma citação (geralmente depois de verbo ou expressão que signifique dizer, responder, perguntar e sinônimos):
Clemente voltou para dizer:
- Não enxerguei ninguém, camarada. Era bicho.
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2º) uma enumeração explicativa:
À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos.
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3º) um esclarecimento, uma síntese ou consequência do que foi enunciado:
Não era desgosto: era cansaço e vergonha.
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Referência: CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5.ª edição, Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
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Gabarito: Letra E
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GAG-E
dos dois pontos.
I. uma citação.
II. uma enumeração explicativa.
III. um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência do que foi enunciado.
NÃO ESCUTE CONSELHOS DE QUEM NUNCA FEZ CONCURSO.SÓ VOCÊ SABE O QUE ESTÁ PASSANDO.!!
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GABARITO - E
Usos clássicos de dois pontos:
I) Introduzir uma citação
ex: E disse Jesus: ....
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II) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração subordinada substantiva apositiva.
EX: Em nosso meio, há bons profissionais: professores, jornalistas, médicos...
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III) Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a saber, como etc. – Adquirimos vários saberes, como: Linguagens, Filosofia, Ciências...
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IV) Marcar uma pausa entre orações coordenadas (normalmente a relação semântica entre elas é de oposição, explicação/causa ou consequência).
– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um homem considerado culto.
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Bons Estudos!!!
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Essa
é uma questão sobre pontuação, na qual a banca elencou três funções e pediu que
os candidatos determinassem a que pontuação elas correspondiam. Assim, cabe
analisar as opções.
O
travessão (letra A), em vez de anunciar uma citação, anuncia um discurso
direto, uma fala de personagem e, em uma obra literária, quando há um diálogo,
o uso do travessão serve, também, para marcar a mudança de interlocutor, por
exemplo:
Então,
Joana e Felipe chegaram atrasados e, logo assim que arrumaram lugar no cinema,
ele disse:
–
Ainda bem que ainda estão passando os trailers!
–
Eu concordo, mas, sem a minha pipoquinha, não ia conseguir ver o filme como eu
gosto; respondeu Joana.
Fora
isso, o travessão pode corresponder ao que está no tópico III (mas não ao que
está em I e em II) do enunciado, anunciando um esclarecimento (isso costuma
ocorrer em finais de períodos):
Na
política atual, é preciso ter coração forte para não sucumbir a um grande mal –
o ódio provocado pela enorme polarização que anda em voga nos últimos anos.
Além
disso, o travessão tem a função de, em determinado contexto do discurso
escrito, introduzir alguma consideração secundária, acessória ou complementar
ao que se vem dizendo:
Ele
quis – e Deus era sua testemunha – que aquele suplício acabasse logo.
Essa
última função, inclusive, o travessão compartilha justamente com os parênteses
(letra B). Para provar isso, basta repetir o mesmo exemplo mudando apenas a
pontuação e tudo continuará de acordo com as normas gramaticais:
Ele
quis (e Deus era sua testemunha) que aquele suplício acabasse logo.
Já
as aspas (letra C), em vez de anunciarem uma citação, empregam-se no início e
no fim delas, diferindo-as do resto do discurso:
Meu
pai sempre dizia que “o homem é fruto de sua terra" e eu sempre concordei com
ele.
Além
disso, elas podem dar destaque a determinadas palavras ou expressões, seja para
valorizar seu significado ou até mesmo para realçar alguma ironia:
Aqui
está o “dono" dessa rua.
Até
que hoje o Roberto apareceu “arrumadinho" pro evento.
Dando
prosseguimento, as reticências (letra D) são utilizadas para marcar uma
interrupção no discurso escrito por variadas razões. Seja para interromper uma
ideia de maneira proposital, a fim de criar mistério sobre o que poderia
complementar o que vinha sendo dito, aguçando a imaginação de quem lê:
Eu
acredito que a diretora foi expulsa, mas...
seja
para marcar algum rompante emocional:
Ninguém
pode saber como eu amei...
Por
fim, temos os dois pontos, os quais correspondem justamente aos tópicos I, II e
III expostos pela banca.
I.
Para
anunciar uma citação:
Já
dizia o velho filósofo: “A razão é uma alcoviteira da vontade".
II.
Para
anunciar uma enumeração explicativa:
Pediu
apenas três coisas para seu marido: que não jogasse, que não bebesse e que não
mentisse.
III.
Para
anunciar um esclarecimento, uma síntese ou uma
consequência do que foi enunciado:
Toda
aquela conversa fiada sobre dinheiro tinha apenas uma razão: novamente, a
cadelinha havia emprenhado
Como
se pode ver, a alternativa correta é a opção E.
Gabarito
do professor: Letra E.