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Questões de A Política Grega (A República de Platão e a Política de Aristóteles)


ID
517642
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores.
Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.

esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma

Alternativas
Comentários
  • Uma questão muito bem elaborada que exige do candidato um conhecimento básico de história do teatro, que pode ser-lhe proporcionada pelas disciplinas de Literatura, Filosofia, Sociologia e História.
    O teatro é uma invenção grega, sobretudo a tragédia. Surge no contexto do culto ao deus Dionísio, no qual a assembleia dos participantes entoavam hinos celebrando em conjunto com os sacerdotes, as dádivas do deus. Inclusive o termo tragédia vem do grego, tragos, bode – animal de Dionísio – e óde, canto. Literalmente, tragédia seria o auge do culto a Dionísio, na hora sacrifical do animal expiatório, o bode, momento no qual todos elevavam um mesmo canto. Tragédia seria o canto ao bode.
    Assim emerge a tragédia, diante do frenesi de uma assembleia de crentes que louvavam o deus do vinho e do caos, algo inevitável tem que acontecer: a vontade do deus, isto é, o sacrifício expiatório. No teatro propriamente dito, vemos isso na tragédia, na qual um indivíduo tenta lutar com todas as suas forças humanas contra o destino ou moira, mas esse é inevitável. Aqueles que viam tamanha crueldade do destino, ficavam purificados vendo essas cenas (a chamada katársis) e entendendo que na vida existe o absurdo, assim como no culto de alegria a Dionísio existiam o sacrifício expiatório.
    É algo humano: o medo pelo desconhecido ou pelo não claramente explicável. Essa mesma característica vemos no teatro inglês do séc. XVI e XVII: como entender situações humanas, como a dor e o sofrimento nos advindo sem controle nosso? Uma maneira disso ser enraizado na cultura é a participação dos espectadores, quer pelo o canto na teatro grego e na catequização dos autóctones brasileiros no período colonial, quer pelos temas tratados que pela didática, são comuns a todos. Como esses temas são comuns a todos os indivíduos de um determinado grupo social, e esses tem alguma forma de participação pró-ativa nos espetáculos (forma essa que nos chegou pelo culto a Dionísio), causando um purificação ou katársis, ou seja, apreendo o sofrimento pelo sentimento causado pelo espetáculo e assim, ou me isento do sofrimento real, ou me preparo para ele. Tudo é lúdico, nada é superficial, poderíamos aplicar aqui esse trocadilho. Desse modo, consideramos a alternativa:
    (a)    errada, pelas explicações acima e como pela sua formulação: se o teatro é manipulação do povo pelo poder, não é o povo que domina o teatro, logo estaria em desacordo ao aspecto histórico.
    (b)   Correta, pois a diferença entre os períodos do teatro na história está no tema, mas algo comum está presente: todo espectador sabe que o que se representa não é o real, apenas pode ser. Por não ser o real, é lúdico.
    (c)    Errada, pois embora uma forma de entretenimento popular, não tem mera função de distrair, ao contrário, conserva a atenção no tema proposto.
    (d)   Errada, ainda que isso possa acontecer, o povo não deixa de participar pois os temas lhes são pertinentes e o povo, pela função do coro, atua ou é representado e toma parte ativa.
    (e)   Errada, pois o teatro não é substituído pela TV e aqui destacamos um elemento: o teatro exige atividade de quem assiste, a TV, não. É claro que pode haver muita confusão quando uma peça é vista hoje apenas como narrativa de um contexto que pode ou não me dizer respeito – mas isso foge aos dados fornecidos na questão. 
  • Letra B

    Na Antiga Grécia, o teatro tratou de questoes como destino, castigo e justiça...

    ...Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados...

    ...os Índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.


ID
1125802
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles define duas espécies de justiça: uma relativa à aplicação de penas e estabelecimento de compensações; e outra que cuida da distribuição dos bens e das honras. Essas duas espécies de justiça recebem o nome, respectivamente, de ;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a)

    Por eliminação deu certo.

    Força e Foco!

  • A justiça distributiva é a que se observa na distribuição pela polis, isto é, pelo Estado, de bens, honrarias, cargos, assim como responsabilidades, deveres e impostos (BITTAR, 2010, p. 133). Conforme dito pelo próprio Filósofo, na Ética:

    “Uma das espécies de justiça em sentido estrito e do que é justo na acepção que lhe corresponde, é a que se manifesta na distribuição de funções elevadas de governo, ou de dinheiro, ou das outras coisas que devem ser divididas entre os cidadãos que compartilham dos benefícios outorgados pela constituição da cidade, pois em tais coisas uma pessoa pode ter participação desigual ou igual à de outra pessoa.” (ARISTÓTELES, 1996, p. 197)

    Em suma, a justiça distributiva é um meio termo com quatro termos na relação: dois sujeitos comparados entre si e dois objetos. Será justo, portanto se atingir a finalidade de dar a cada um aquilo que lhe é devido, na medida de seus méritos.

     

      A justiça corretiva se difere da distributiva no sentido de que esta utiliza como critério de justa repartição aos indivíduos os méritos de cada um, enquanto aquela visa o “restabelecimento do equilíbrio rompido entre os particulares: a igualdade aritmética.” (BITTAR, 2010, p. 135).

     

    Conforme os ensinamentos do Filósofo, a justiça corretiva

    “é a que desempenha função corretiva nas relações entre as pessoas. Esta última se subdivide em duas: algumas relações são voluntárias e outras são involuntárias; são voluntárias a venda, a compra, o empréstimo a juros, o penhor, o empréstimo sem juros, o depósito e a locação (estas relações são chamadas voluntárias porque sua origem é voluntária); das involuntárias, algumas são sub-reptícias (como o furto, o adultério, o envenamento, o lenocínio, o desvio de escravos, o assassino  traiçoeiro, o falso testmunho), e outras são violentas, como o assalto, a prisão, o homicídio, o roubo, a mutilação, a injúria e o ultraje.” (ARISTÓTELES, 1996, p. 197).

    A aplicação da justiça corretiva fica ao encargo do juiz (dikastés), que é o mediador de todo o processo. O juiz é considerado para Aristóteles, a personificação da justiça, pois, “ir ao juiz é ir à justiça, porque se quer que o juiz seja como se fosse a própria justiça viva (...) é uma pessoa eqüidistante e, em algumas cidades são chamados de ‘mediadores’, no pressuposto de que, se as pessoas obtêm o meio-termo, elas obtêm o que é justo.” (ARISTÓTELES, 1996, p. 200).

     

    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9628&revista_caderno=15

     

     

     

  • Meio obvia 

  • Justiça Distributiva

    E na visão estrutural de Aristóteles justiça distributiva se dá pela divisão dos bens e recursos comuns, devendo de acordo com a contribuição de cada ser, em uma escala geométrica de acordo com o respectivo mérito individual.

    A igualdade, pois, a ser observada é proporcional, ou seja, considera-se a situação das pessoas, repartindo-se os benefícios de acordo com o seu mérito, e os encargos proporcionalmente à sua capacidade o resultado deve ter por base o critério individual, assim como na fixação do salário a ser pago ao trabalhador.

    O homem sendo um "animal político" por natureza formou primeiramente a família, base da polis que se origina à priori estruturando posteriormente com sua capacidade de agregação e inter-relação deste incisivamente harmônico da sociedade. A origem, portanto é da essência humana.

    Inserido no direito natural vem também a propriedade, que é de grande relevância, um elemento inerente a agregação do homem. Assim a mácula intrínseca da sociedade aliada com o axioma que são indubitavelmente inseparáveis gerando um ambiente propício para a desigualdade material onde novamente a quantidade faz a diferença entre os componentes residentes em um mesmo ambiente. Reparte-se aos seus membros aquilo que pertence a todos, assegurando-lhes participação eqüitativa no bem comum, conforme o mérito e capacidade de cada um.

    Justiça Comutativa

    No bojo da justiça comutativa "primitivamente, as trocas só podiam ser feitas na exata proporção das necessidades de cada qual", consta ortodoxamente no pensamento aristotélico como sendo uma máxima intransponível elevada como sendo uma lei universal eminentemente deontológica. Na justiça comutativa os escolásticos tipificam pela igualdade das coisas permutadas. Aristóteles encara como "corretiva", pois equipara todas as vantagens e desvantagens de troca entre os homens, tanto voluntária quanto involuntariamente feito.

    Neste contexto, o indivíduo é estritamente colocado perante os demais, destarte a direção do ato isolado não atingiria sua finalística eivando por assim dizer o “sistema” comutativo. Este direcionamento é a essência casuística, onde a lei é a razão sem paixão que guiará os movimentos até sua resolução.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1613

  • "estabelecimento de compensações"----> REPARADORA

    "distribuição dos bens e das honras"----> DISTRIBUTIVA

  • Tá parecendo questão de criminologia, rs


ID
2462689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A justiça é um dos temas fundamentais da investigação política de Aristóteles. No capítulo 12 do livro III da Política (1282 b 14-22), ele afirma: “Uma vez que, em todas as ciências e em todas as artes, o fim é um bem, mas o bem maior e no sentido mais pleno é aquele que serve de fim na arte ou ciência é que é a mais soberana de todas, e essa é a capacidade política, mas o bem político é o justo (to dikaion), essa é, portanto, a vantagem comum que nos interessa”. Para Aristóteles, a justiça é a ordem da comunidade política. Aristóteles, nesse contexto político, vê a justiça como “justiça distributiva”, aquela que vigora na relação do todo (polis) com as partes (cidadãos), tem por princípio permitir e promover a participação dos cidadãos na promoção do bem comum da polis ou de forma absolutamente igual ou de forma proporcionalmente igual. A justiça vigora mais propriamente ali onde os homens são livres e iguais e, entre eles, subsistem relacionamentos regulados pela lei. Faz parte dessa liberdade os cidadãos poderem participar de maneira alternada do governo e das funções públicas, governando não em favor de si mesmos, mas em favor dos governados. A justiça na polis, portanto, culmina em uma convivência pacífica, baseada na philia (amizade em sentido amplo, solidariedade).

Com relação às ideias apresentadas no texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C


ID
2829391
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles, ao definir o homem como um “animal político”, objetivou destacar que o homem é essencialmente um

Alternativas

ID
2853649
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas. Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam as pessoas às prisões, com 28% da população carcerária total. Somados, roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à escolaridade, 75% da população prisional brasileira não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos presos tem graduação”.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017- 12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas


As informações apresentadas na notícia acima podem ser pensadas filosoficamente tomando-se por base


I. Foucault e sua teoria dos dispositivos disciplinares do poder.

II. Marx e sua teoria do Estado como instrumento da classe dominante.

III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.

IV. Aristóteles e seu conceito de justiça distributiva.


Estão corretas somente as complementações contidas em

Alternativas
Comentários
  • É uma questão linda essa !


ID
2905300
Banca
UERR
Órgão
CODESAIMA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Para Aristóteles, a excelência moral é o que torna o homem bom e justo. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Em Aristóteles, a ética presume-se como o estudo da virtude (areté), de maneira que “nosso objetivo é nos tornarmos homens bons, ou alcançar o grau mais elevado do bem-humano. Esse bem é a felicidade; e a felicidade consiste na atividade da alma de acordo com a virtude”. Todavia, as virtudes éticas não são mera atividade racional, como as virtudes intelectuais, mas implicam, por natureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, que deve ser governado pela razão, e não pode, todavia, ser completamente resolvido na razão.

    Uma de suas mais famosas teses prevê que o homem feliz e justo está sempre à procura do meio-termo justo, tendo em vista a prudência e a moderação. O homem não será feliz se viver apenas cultivando os prazeres carnais ou o intelecto, mas, sim, se desenvolver e encontrar todas as suas capacidades e possibilidades. O homem feliz evita os extremos e busca o autocontrole. Aristóteles pensa o “meio-termo justo” não apenas como princípio a ser seguido na vida pessoal, mas na própria constituição das cidades gregas: “Em todas as cidades há três partes: os muito ricos, os muito pobres e os terceiros no meio destes. Se, portanto, concordarmos que o mediano e o meio são o melhor, é óbvio que a melhor prosperidade de todas é a média”. Tem-se, portanto, um elogio da mediocridade como o ideal de cidade para Aristóteles.

    Fonte: site Guia do Estudante (Grupo Abril).

    Em seu livro Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta as suas teorias morais, defendendo o que ele chamou de Ética Eudêmia. O termo “Eudêmia” deriva do mesmo radical da palavra daemon, que no vocabulário grego antigo seria uma entidade equivalente à consciência, ou seja, uma espécie de voz que guia o nosso pensamento e nossas ações. A ética, segundo Aristóteles, deveria ser guiada pela prudência e pela moderação.

    Segundo o filósofo, havia uma mediania (uma espécie de justa medida) entre dois extremos morais, que eram considerados viciosos (ruins): um por excesso de algo e outro por falta de algo. A justa medida seria a moderação da ação entre os dois vícios, o que resultaria na virtude. Por exemplo, a coragem seria a virtude por justa medida, compreendida entre o vício da temeridade (excesso de coragem) e covardia (falta de coragem).

    Fonte: site Brasil Escola (Grupo UOL).


ID
3331924
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Aristóteles considera que a Filosofa e Ética dialética não é um procedimento seguro para o pensamento e a linguagem da Filosofa e da Ciência, pois parte de meras opiniões contrárias cuja escolha de uma delas não garante que se tenha chegado à essência da coisa investigada.
II. Para Platão, à Filosofa e à Ciência interessa a demonstração ou a prova de uma verdade. Por isso ele criou a Lógica: enquanto a dialética platônica é um modo de pensar e conhecer que opera com os conteúdos do pensamento e do discurso, a Lógica é um instrumento para o exercício do pensamento e da linguagem que oferece procedimentos que conduzem a um conhecimento universal e necessário, cujo ponto de partida não são opiniões contrárias, mas princípios, regras e leis necessários e universais do pensamento.
III. Somos seres de linguagem. Tal é a importância da linguagem na vida humana. A linguagem é o meio pelo qual o homem se expressa e expressa o mundo que o circunda. E isto nós fazemos mediante a arte, os gestos, as sentenças.
IV. Os inúmeros modos possíveis de expressão linguística são diferenciáveis pela atribuição de regras e ordenamentos aos quais são submetidas. No mundo acadêmico assumimos algumas regras que definem a linguagem apropriada para este meio, reconhecidamente denominadas de sentenças, argumentos, proposições, proferimentos, enunciados.
Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3408856
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SEE -PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“A palavra democracia é de origem grega e significa ‘governo do povo’, ‘governo de todos os cidadãos’. A democracia foi uma invenção dos gregos da Antiguidade, que elaboraram teoricamente esse conceito e implantaram o regime democrático na pólis. Em Atenas, no século VI a.C., a ágora – praça pública – era o local de encontro dos cidadãos, onde se discutiam os problemas da cidade”

(ARANHA e MARTINS, 2016, p. 229).


Tendo em vista o trecho apresentado, assim como os seus conhecimentos sobre a democracia tanto na Grécia Antiga quanto na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na Grécia antiga, só quem poderia votar eram homens de origem ateniense (pai e mãe ateniense) e livres. E serem maior de 18, se não me engano...
  • Vide nosso Brasilzão rsrs


ID
3782308
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Conforme o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano, Platão emprega a palavra silogismo para definir o raciocínio em geral. Aristóteles, por sua vez, o define como o tipo perfeito de raciocínio dedutivo, “um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem necessariamente.” Considere que a premissa “Todo atleta treina”, sentença universal e afirmativa, é a premissa maior de um silogismo, cuja conclusão é: “Logo, Maria treina”.


(ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi e Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)



De acordo com tal definição, assinale a alternativa que indica, corretamente, a premissa menor:

Alternativas

ID
3782476
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo a conhecida alegoria da caverna, que aparece no Livro VII da República, de Platão, há prisioneiros, voltados para uma parede em que são projetadas as sombras de objetos que eles não podem ver. Esses prisioneiros representam a humanidade em seu estágio de mais baixo saber acerca da realidade e de si mesmos: a doxa, ou “opinião”. Um desses prisioneiros é libertado à força, num processo que ele quer evitar e que lhe causa dor e enormes dificuldades de visão (conhecimento). Gradativamente, ele é conduzido para fora da caverna, a um estágio em que pode ver as coisas em si mesmas, isto é, os fundamentos eternos de tudo o quê, antes, ele via somente mediante sombras. Esses fundamentos são as Formas. Para além das Formas, brilha o Sol, que representa a Forma das Formas, o Bem, fonte essencial de todo ser e de todo conhecer e unicamente acessível mediante intuição direta. Com base nisso, responda à seguinte questão: se chegamos ao conhecimento das Formas mediante a dialética, que é o estabelecimento de fundamentos que possibilitam o conhecimento das coisas particulares (sombras), é CORRETO dizer:

Alternativas

ID
3986767
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       — Imagina o seguinte. Se um homem descesse de novo para o seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do Sol? E se lhe fosse necessário julgar daquelas sombras em competição com os que tinham estado sempre prisioneiros acaso não causaria o riso, e não diriam dele que por ter subido ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão? E a quem tentasse soltá-los e conduzi-los até cima, se pudessem agarrá-lo e matá-lo, não o matariam?

(Platão. A república, 1993. Adaptado.)


O texto, uma passagem da “Alegoria da Caverna”, pode estar se referindo, implicitamente, ao julgamento e execução de Sócrates na cidade de Atenas. A passagem descreve o retorno à caverna do homem que, liberto, conheceu a verdadeira realidade. Esse homem representa, metaforicamente, o filósofo na pólis como um indivíduo

Alternativas
Comentários
  • (incômodo socialmente) Na Alegoria da Caverna, Platão faz uma crítica sobre a importância da busca pelo conhecimento e o abandono da posição cômoda gerara pelas aparências e pelos costumes.

    Nessa metáfora, as correntes representam o senso comum e a opinião (os pré-conceitos) que aprisionam os indivíduos (orientado por conhecimentos arduamente adquiridos). e os impede de buscar o conhecimento verdadeiro e com que vivam em um mundo de sombras.

    fonte: https://www.todamateria.com.br/mito-da-caverna/


ID
5009815
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens.

No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber:

Alternativas
Comentários
  • O conceito de Eudaimonia de Aristóteles refere-se ao bem viver individual dentro de uma comunidade. Se cada indivíduo deve buscar o bem, a sociedade deve ter como fim a busca coletiva por algum bem. Para o filósofo, os modos e práticas que conduzem a busca individual do bem é a ética enquanto que o conhecimento para a busca coletiva do bem é a política.



    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Para Aristóteles, buscar o bem individual é ética e buscar o bem coletivo é tarefa da política.

    Gabarito: A

  • Letra A

    Para Aristóteles as bases que norteiam o sentido da felicidade ("eudamonia") são ações que visam ao equilíbrio da comunidade (ética), de modo a ter como grande finalidade o bem comum no ato politico. As duas características, o ato ético e a composição politica são as bases textuais.

  • Letra A

    Para Aristóteles, a ética estaria voltada para o bem individual e a politica voltada para o bem comum. Ética e Politica estariam diretamente relacionadas e o Homem seria capaz de alcançar seu fim último que era a felicidade (eudaimonia).

  • Por que não poderia ser a "Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira." ?

  • O conceito de Eudaimonia de Aristóteles refere-se ao bem viver individual dentro de uma comunidade. Se cada indivíduo deve buscar o bem, a sociedade deve ter como fim a busca coletiva por algum bem. Para o filósofo, os modos e práticas que conduzem a busca individual do bem é a ética enquanto que o conhecimento para a busca coletiva do bem é a política.

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • @Maria Júlia, não pode ser metafísica e ontologia, primeiro porque Aristoteles não era filosofo pré-socrático (que eram os filosofos de primeira), então ele não escrevia teorias sobre a ontologia, para ele o surgimento das coisas referia-se a metafísica, mas ele não postulava sobre isso.

  • BEM → ÉTICA

    COMUNIDADES → POLÍTICA

  • Aristóteles defendia que o homem é um animal POLÍTICO

  • O conceito de Eudaimonia de Aristóteles refere-se ao bem viver individual dentro de uma comunidade. Se cada indivíduo deve buscar o bem, a sociedade deve ter como fim a busca coletiva por algum bem. Para o filósofo, os modos e práticas que conduzem a busca individual do bem é a ética enquanto que o conhecimento para a busca coletiva do bem é a política.

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Os dois livros de Aristóteles falam um sobre política e o outro sobre ética. Questão fácil, nem precisava pensar muito.