2- Numeração: Também chamada registro do objeto. Os sistemas de numeração são diversos e variam de museu para museu.
2.1- Sistema de um único número – Numera-se o primeiro objeto da coleção com o número 1, o segundo com o 2, e assim
sucessivamente em ordem seqüencial. Este sistema tem muitas vantagens para os pequenos e médios museus por ser de fácil
compreensão, dando a dimensão real da coleção.
2.2- Sistema de dois números – Se utiliza de um número de controle seguido por um número correlativo. Normalmente o
primeiro se refere ao ano de entrada do objeto no museu e o segundo registra a entrada dos objetos no referido ano. Ex.: 80.5
(80 representa o ano de entrada da peça no museu e o n.º 5 o quinto objeto a ser registrado no mesmo ano).
Este sistema deve ser adotado por museus que dispõem de coleções muito diversificadas ou objetos de épocas históricas muito
distintas. Seu uso também se recomenda para museus que tenham adquirido muitas peças num mesmo ano. É importante que
no início de cada ano se comece o registro pelo número 1. Ex.: no ano de 2006, o último registro foi o número 50. Ao começar
novo ano, deve-se escrever 07.1 e não 06.51; desta forma conhecemos o total de objetos adquiridos num determinado ano2.3- Sistema de três números – Permite identificação da procedência do objeto.
Ex.: 85.13.10 se tivermos 10 objetos de uma coleção e 13 entradas no ano de 1985, o último objetos desta coleção terá o
número 85.13.10. Podemos ainda dizer que é o objeto n.º 10 da coleção 13, adquirida no ano de 1985. Este número nos diz
que todos os 85.13 provêm da mesma fonte, do mesmo doador.
No caso de conjuntos ou coleções, pode-se usar letras. Ex.: 83.06.1a (bule), 83.06.1b (tampa)Fonte: http://www.cultura.pr.gov.br/arquivos/File/downloads/p_museologia.pdf