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Prova CESPE / CEBRASPE - 2006 - Instituto Rio Branco - Diplomata - 1ª Etapa ALFA


ID
31732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do segundo parágrafo do texto.

Alternativas

ID
31735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Longe de ser mera bravata e, mais ainda, de integrar um grandioso projeto de Império luso na América, a decisão de incorporar a Banda Oriental foi tomada por D. João VI por imposição da Santa Aliança, como forma de punir Napoleão Bonaparte pela invasão da Espanha.

Alternativas
Comentários
  • A pressão pela anexação da Provìncia Cisplatina partiu de Carlota Joaquina, herdeira do trono espanhol, já que a região declarou independência da Espanha.
  • "O Estado dos Bragança, comportando-se ao estilo da diplomacia européia, arquitetou para si, ao tempo da regência de dom João VI, a construção de um império americano, para compensar as perdas sofridas na Europa, durante as guerras napoleônicas. Assistimos à ocupação de Caiena e à incorporação da Banda Oriental, não como subserviência aos interesses britânicos, tampouco como "braço forte" da Santa Aliança. Ao contrário, como reação às humilhações impostas a Portugal de ambas as partes. A esse projeto, bem-sucedido por um certo período, obstaram o fracasso interno de dona Carlota Joaquina em construir seu império espanhol a partir de Buenos Aires, e a oposição crescente de europeus e norte-americanos."

    CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. 3. ed. Brasília: Editora UnB, 2008. p. 22-23


    "Novo projeto de poder se deu em 1808, no momento em que Napoleão levou o pai de d. Carlota, Carlos IV, a renunciar ao trono de Espanha, e tentou esta tornar-se regente ou rainha daquele país. Em seguida ambicionou ser imperatriz da América espanhola, e, por fim, mostrou-se simpática à idéia de exercer a regência dessa América, ou ao menos a do Rio da Prata."

    ARQUIVO NACIONAL (Brasil). O Arquivo Nacional e a história luso-brasileira. Disponível em:. (www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br). Acesso em: 06 maio 2009.


    "E a princesa Carlota Joaquina (1775-1830), irmã do sequestrado (está confinado por Napoleão em Baiona) D. Fernando, herdeiro do trono de Espanha. Dentro da linha sucessória espanhola ela reúne as condições de reivindicar a regência dos domínios platinos, e com efeito a regência da própria casa real, até que se resolva a quem cabe a coroa espanhola (que ardentemente espera seja ela própria)."

    CUNHA, P. PENNER. A anexação Cisplatina. Contribuição pessoal de D. João?. REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL. Rio de Janeiro, Ano XXXIV, n. 133-134, p. 43-57, jan./jun. 1991.

ID
31738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

As questões relativas ao domínio do estuário do rio da Prata, que geram permanente tensão e levaram à guerra na segunda metade dos anos vinte do século XIX, surgem no rastro das independências da Argentina e do Brasil, rompendo uma histórica convivência harmoniosa e pacífica entre as antigas metrópoles, Espanha e Portugal.

Alternativas
Comentários
  • A convivência entre Portugal e Espanha nunca foi armoniosa, vide período entre 1580 e 1640, quando portugal foi anexado como vice-reino espanhol e lutou fortemente por sua independência, saindo desse período muito enfraquecido.
  • Interessante comentário companheiro! Porém a questão vem falando como se deu o processo de colonização tanto do Brasil quanto da Argentina e ambos foram colonizados por Portugueses e Espanhois respectivamente!a diplomacia Portuguesa desta época não requer em relação a Espanha na questão da União Ibérica,mas sim ao processo de invasão holandesa no Nordeste do Brasil,do qual Portugal enfraqueceu-se no periodo da expulsão dos flamengos! Agora não podemos esquecer que tanto no Brasil quanto na Espanha foram duas colonias de Exploração e não de povoamento como na América do Norte,por isso,o Processo tardio de toda América Latina comparada e influenciada a própria Independecencia dos EUA!

    OBS: O Brasil é o unico país da América Latina que a Independencia não foi feita com o derramamento de sangue,porém tmb não teve participação popular como nos demais países de colonização espanhola,conteporâneos ao nossos do século XIX,e sem esquecer o detalhe de que o Brasil se torna independente,porém mantem o sistema de monarquia em que o Imperador era Portugues e herdeiro daquele trono também!!!
  • Na minha opinião, o cerne da questão é exatamente a questão da convivência que não foi nada harmoniosa entre Portugal e Espanha, bem como entre Brasil e Argentina. O restante da questão está correta.
  • Já havia disputas/tensões entre PORT e ESP sobre a região há muito tempo, vide o tanto de tratados gerados...Madrid, Santo Ildefonso, Badajoz... Portugal já havia fundado Colônia de Sacramento/URU em 1680 para "competir" com a Buenos Aires na questão do Prata. Então não dá pra dizer que a Guerra Cisplatina BRA x ARG rompeu com histórica convivência harmoniosa e pacífica entre PORT e ESP. Como lembrou o colega, até na União Ibérica, quando estavam juntas, não estavam bem.


ID
31741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Sem que tenha manifestado o desejo de se tornar independente, a Cisplatina foi incorporada por Buenos Aires, em 1825, decisão que, num primeiro momento, não suscitou atitude de represália por parte do Brasil. A mudança de atitude do governo do Rio de Janeiro foi determinada pela pressão da opinião pública, daí advindo a guerra contra a Argentina.

Alternativas
Comentários
  • "Em 1825, uma rebelião regional proclamou a separação do Brasil e a incorporação do futuro Uruguai às Províncias Unidas do Rio da Prata. Esse fato precipitou a guerra entre Brasil e Buenos Aires, a partir de dezembro de 1825.
    (...)
    Internamente, a guerra provocou o impopular e temido recrutamento da população por meio de métodos de pura força."

    FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006. pág. 83
  • "...em 1820, o Uruguai foi incorporado ao Brasil, passando a se chamar Provincia Cisplatina. Acontece que a populagao local nao tinha nenhum laço cultural econômico que a prendesse ao nosso país.
    Atiçados pelos argentinos e desejosos de se libertarem do jugo brasileiro, os uruguaios, liderados por Lavalleja, romperam com o Bra­sil e se incorporaram à Argentina (entao chamada Províncias Unidas do Rio da Prata). O Brasil, apoiado pelos ingleses que queriam o livre comercio na Prata, declarou guerra a Argentina.
    A Guerra foi um desastre para o Brasil, com grandes perdas mate­rials e humanas. O Imperador era bastante criticado por langar o pais numa guerra ingloria. Finalmente, em outubro de 1828, o Brasil reconheceu a perda da Cisplatina, que passou a se chamar Republica Orien­tal do Uruguai."

    A História Crítica da Nação Brasileira
    Renato Mocelin
  • A Cisplatina  de Lavalleja ou Banda Oriental, então anexada ao Brasil por D. João VI, MANIFESTOU SIM sua vontade de independência As províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), esta tinha o interesse  de anexar esse território que seria a República Oriental do Uruguai, o governo brasileiro regencial não gostou nenhum pouco, entendendo tal atitude como declaração de guerra,os barões e comerciantes brasileiros nem ligavam para aquele território que era afastado e improdutivo, e que tantos gastos em conflitos ja tinha proporcionado 

     

    Bons estudos!


ID
31744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Não se pode falar em política externa brasileira no Primeiro Reinado (1822-1831), pois que um tema - o reconhecimento da Independência - monopolizou as atenções da diplomacia do nascente Estado brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Bem, o amado cervo é incisivo em apontar outras preocupações da política externa no período, a saber: a relação com a argentina, a relação com o Paraguai, com os Estados Unidos, além do reconhecimento da independencia.
    boa questão para terceira fase.
    é isso.
    Amplexos.
  • No primeiro reinado o Brasil tinha ligações diretas com Portugal assim pelos fatos de:Estar sendo governado por um português e ser recente a colonização portuguesa no mesmo.
  • A própria independencia em questão, durante o período de 1822 a 31, alimentou a politica externa brasileira. Esta, através da diplomacia, concretizou diversos tratados que concederam beneficios aos países que reconhecessem o Brasil, como país independente e separado de Portugal. Todos decorrentes do Tratado de Aliança e Paz com Portugal, de 1825, negociado com a intermediação da Inglaterra.Após o reconhecimento português, várias outras nações da Europa e da América foram impelidas a realizarem o mesmo gesto político. Com isso, o Brasil poderia estabelecer negócio com outras nações do mundo através da assinatura de acordos e o estabelecimento de tratados de comércio. Nesse aspecto, a Inglaterra logo se apressou para que o governo brasileiro reafirmasse as taxas aduaneiras dos tratados de 1810.
  • O próprio reconhecimento do Brasil como independente se faz através da política externa. Podemos destacar a prorrogação de acordos comerciais com os ingleses, a intermediação dos ingleses no reconhecimento da independêcnia do Brasil por Portugal e demais nações européias, a execução da política externa americana através da Doutrina Monroe, desestimulando as pretensões coloniais da Santa Aliança, e, principalmente, os interesses do Brasil na região da Cisplatina.

  • Errado.

     

    Outros temas:

    Guerra da Cisplatina (1825-28),

    Incidente de Chiquitos (1825),

    Universalização do sistema de tratados desiguais (1828),

    Envolvimento de d. Pedro na crise sucessória de Portugal (1826),

    Questão do tráfico com a Inglaterra (convenção de 1826 e Lei Feijó de 1831),

    Missão de Duarte da Ponte Ribeiro a Lima (1829)

  • Errado.

     

    O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de contradições da vida política INTERNA e da política EXTERIOR.

  • Coloquem as fontes. Os comentários estão bons, mas é legal a gente compartilhar de onde veio o conhecimento. Dá-le CACD2019! Portaria já publicada!


ID
31795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens abaixo, com base no padrão gramatical
e estilístico da modalidade escrita da língua portuguesa culta.

O pesquisador cumpriu suas metas rigorosamente dentro do prazo e do orçamento e, portanto, honrou uma vez mais sua própria autobiografia.

Alternativas
Comentários


  • CORREÇÃO -> O pesquisador cumpriu suas metas rigorosamente dentro do prazo e do orçamento e, portanto, honrou mais uma vez sua própria autobiografia.
  • Própria autobiografia é redudante.... ;)

    Minha sugestão: "O pesquisador cumpriu suas metas rigorosamente dentro do prazo e do orçamento e, portanto, honrou uma vez mais sua autobiografia".

ID
31798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens abaixo, com base no padrão gramatical
e estilístico da modalidade escrita da língua portuguesa culta.

Os resultados da pesquisa foram divulgados através de relatório impresso e boletim eletrônico, que rapidamente disseminaram-se na comunidade científica, da qual uma maior consciência das questões de pesquisa se tornou cada vez mais evidenciada.

Alternativas
Comentários
  • Sugestão: "Os resultados da pesquisa foram divulgados por meio de relatório impresso e boletim eletrônico, que rapidamente se disseminaram na comunidade científica, na qual uma maior consciência das questões de pesquisa se tornou cada vez mais evidenciada.
  • Para completar o comentário do colega, copio aqui os casos em que se deve usar a próclise. Na frase em questão, o advérbio atrai o pronome.

    PRÓCLISE

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    Nada me perturba.
    Ninguém se mexeu.
    De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se  importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
    - É necessário que a deixe na escola.
    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    (3) Advérbios

    Aqui se tem paz.
    Sempre me dediquei aos estudos.
    Talvez o veja na escola.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativosdemonstrativos e indefinidos.

    Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    (5) Em frases interrogativas.

    Quanto me cobrará pela tradução?

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    - Deus o abençoe!
    - Macacos me mordam!
    - Deus te abençoe, meu filho!

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Em se plantando tudo dá.
    Em se tratando de beleza, ele é campeão.

    (8) Com formas verbais proparoxítonas

    - Nós o censurávamos.

    fonte: http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/

  • Rapidamente é um advérbio de modo. Desta forma, a próclise é obrigatória.


ID
31801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens abaixo, com base no padrão gramatical
e estilístico da modalidade escrita da língua portuguesa culta.

Antes de mais nada, é preciso aproveitarmos a oportunidade para ressaltarmos as qualidades textuais do relatório, que inclusive contêm a indicação de planos futuros de aproveitamento comercial dos produtos.

Alternativas
Comentários


  • CORREÇÃO -> Antes de mais nada, é preciso aproveitarmos a oportunidade para ressaltar as qualidades textuais do relatório, que inclusive contêm a indicação de planos futuros de aproveitamento comercial dos produtos.
  • Minha humilde sugestão: "Antes de mais nada, é preciso aproveitarmos a oportunidade para ressaltar as qualidades textuais do relatório, que, inclusive, contém a indicação de planos futuros de aproveitamento comercial dos produtos".
  • Outra humilde sugestão: acho que "planos futuros de aproveitamento" não está bom, já que os planos não são futuros mas atuais - o que está previsto para o futuro é, isto sim, o aproveitamento; assim, creio que ficaria melhor "planos de (ou "para") futuro aproveitamento".
  • Resposta: ERRADO

    A "humilde sugestão" de Davi Alvarenga foi primorosa ! O verbo "conter" escreve-se "contém", com acento agudo na 3ª pessoa do singular, e "contêm", com acento circunflexo na 3ª pessoa do plural. Trata-se de um caso de acento diferencial, para marcar graficamente a diferença entre a forma do singular e a do plural do mencionado verbo. Uma vez que o pronome relativo "que" subentende o termo "relatório", que está no singular, o verbo deve assumir a forma com acento agudo, "contém". 
  • Gabarito: E. 

    Minha visão sobre a questão e os comentários aqui expostos. Primeiro, ao meu ver, o único desvio de norma está na falta de vírgulas para isolar o termo inclusive. Ficando assim:

     Antes de mais nada, é preciso aproveitarmos a oportunidade para ressaltar as qualidades textuais do relatório; que, inclusive, contêm a indicação de planos futuros de aproveitamento comercial dos produtos.

    Também fiquei pensando em uma possível repetição em planos futuros, já que, no texto, o uso da palavra plano já é uma referencia ao futuro ( seria um subir pra cima). Mas acho que seria uma questão problemática se o erro fosse só esse. 

    Sobre os comentários sobre o acento diferencial, acho eles profundamente errados, já que o termo que tanto pode ser uma referência à ultima palavra quanto à expressão que está no plural. Assim, o acento ajuda a destruir qualquer ambiguidade. 


ID
31804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens abaixo, com base no padrão gramatical
e estilístico da modalidade escrita da língua portuguesa culta.

Em que pese o bom andamento da pesquisa, contudo, essa comissão sugere a manutenção da mesma equipe, não obstante, a contratação de estagiários, conforme carta com pedido em anexo.

Alternativas
Comentários
  • Minha humilde sugestão: "Em que pese o bom andamento da pesquisa, contudo, essa comissão sugere a manutenção da mesma equipe, não obstante a contratação de estagiários, conforme carta com pedido anexado".
  • Minha contribuição: "Em que pese o bom andamento da pesquisa, essa comisão sugere a manutenção da mesma equipe, não obstante a contratação de estagiários, conforme carta com pedido em anexo". "Contudo" é conjunção coordenada adversativa, por isso não cabe seu uso nesse período.

  • Resposta: ERRADO
    A locução conjuntiva "em que pese" possui valor concessivo, isto é, introduz um fato subordinado e contrário ao da ação principal de uma oração, mas incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer. Exemplificando: "Em que peso o fato de o réu ter negado a autoria do crime, foi condenado". Nesse exemplo, apesar de o réu ter negado a participação no crime, esse fato não foi capaz de impedir que ele fosse condenado. Analisando o texto do quesito, percebe-se que a locução conjuntiva foi usada de forma incorreta, porquanto a pesquisa andava bem, e era compreensível a manutenção da mesma equipe. O texto ficou incoerente.
    Outro erro do quesito foi o emprego da vírgula após a locução conjuntiva concessiva "não obstante", que equivale a apesar de. O correto seria retirar a vírgula: "não obstante a contratação de estagiários".
  • Gabarito: ERRADO

    1) Primeiro erro de estilística, pois o texto é muito incoerente.

    2) Segundo erro, a locução conjuntiva "em que pese" foi usada de forma inadequada, pois ela tem valor concessivo, o que não é o sentido do texto.

    3) E por último, erro de pontuação, o termo "não obstante" refere-se à contratação de estagiários, portanto não deveria haver vírgulas.



    Fonte: Projeto Caveira Simulados