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Prova IBADE - 2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Professor de Língua Inglesa

ID
1078642
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

Atese defendida pelo autor é a de que:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:

    ? Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 

    ? Essa é a tese que o autor defende no decorrer do texto, apresentando diversos argumentos para defendê-la.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    O texto aponta pontos sobre o comportamento e o bem estar de seus jogadores. Portando, é preciso ficar atendo com o comportamento de seus jogadores procurando a prevenção ao invés da correção.

    Trecho do texto "Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores"

ID
1078643
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

Um dos argumentos que o autor usa para defender a sua tese é o de que: 

Alternativas
Comentários

  • GAD D:os jogadores ao assinarem contrato com um clube, passam a ser parte da sua história e sua imagem. Isso implica em responsabilidades especiais dentro das quatro linhas e fora delas.

  • Gabarito D

    4º PARÁGRAFO

    tese: Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.

  • O gabarito é a letra "D", com a ressalva de que há um ERRO de português na assertiva apontada como correta: verbo implicar com sentido de acarretar é VTD. Logo, está INCORRETO o trecho "Isso implica em responsabilidades..." Um erro grosseiro de regência em uma prova de português para selecionar/avaliar professores.

    Mas blz, vida que segue!

    #rumo@posse

ID
1078644
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

Acrônica de Luiz Garcia fala sobre:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: LETRA D

    ? O título do texto nos dá uma prévia do que será tratado (CUIDEM DOS GAROTOS), isto é, marca os cuidados que devem ser tomados em relação aos meninos que estão iniciando suas carreiras futebolísticas.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • " Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes" Alternativa D.

ID
1078645
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
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Falecido em abril de 2018 

“Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma POLÍTICA preventiva a respeito dos jogadores”.

“O brasileiro espera que a POLÍTICA no Brasil, siga os caminhos da ética”.

Ao observar a palavra destacada nos trechos acima, pode-se dizer que se trata de: 

Alternativas
Comentários

  • Polissemia é a capacidade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um sentido nos múltiplos contextos que podem aparecer.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    ?Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma POLÍTICA preventiva a respeito dos jogadores?. ? aqui está sendo usada com o sentido de regras, de ditames.

    ?O brasileiro espera que a POLÍTICA no Brasil, siga os caminhos da ética?. ? termo referente aos sentidos do ato de governar, à governança.

    ? Logo, temos POLISSEMIA, mais de um sentido apresentado em cada uma das frases.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    POLÍTICA (substantivo feminino) ⇢ Apresenta multiplicidade de significados. 

    I- Refere-se a uma diretrizes/regras.

    II - ações realizadas pelo governo.

  • Gab: C

    Polissemia: Capacidade de um palavra mudar de sentido de acordo com o contexto. Neste caso "POLÍTICA".

  • Fui procurar o que é holomínia, pois nunca vi em aula.

    O que é Holonímia e Meronímia?

    De acordo com o Dicionário Terminológico, na holonímia, há uma relação entre palavras em que o significado de uma (holônimo) refere-se a um todo do qual a outra (merônimo) é parte constituinte

ID
1078646
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

No texto o autor faz uso de algumas palavras que designam o que um bom jogador deve ter: COMPROMISSO, HONRA E RESPONSABILIDADE.

Tais palavras pertencem ao mesmo campo semântico que:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: LETRA B

    ? Campo semântico do substantivo "dedicação".

    ? Pense em escrever "dedicação" e depois ir subdividindo em setinhas, teríamos, entre essas divisões relacionadas ao mesmo campo semântico/sentido: COMPROMISSO, HONRA E RESPONSABILIDADE.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    Até coube na sentença: DEDICAÇÃO, COMPROMISSO, HONRA E RESPONSABILIDADE.

  • As palavras compromisso, honra e responsabilidade remetem à ideia de dedicação. Por associação, hipônimo são palavras que se relacionam pelo sentido dentro de um conjunto, ligando-se por afinidade ou por um ser parte do outro.

    LETRA B

ID
1078647
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

“Bruno não foi formado no FLAMENGO. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do CLUBE, mas serve de advertência para todos os clubes.”

As palavras (FLAMENGO - CLUBE) nessa ordem estabelecem uma relação de: 

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: LETRA C

    ? Hiperônimos (do geral para o específico ? clubes (Flamengo, Cruzeiro, Bahia); frutas (laranja, maçã, manga, mamão); esportes (natação, musculação, tênis, futebol).

    ? Hipônimos (do específico para o geral), foi isso que ocorreu: Flamengo (específico); clube (geral).

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ID
1078648
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

“O caso de Bruno é, OBVIAMENTE, uma aberração.”

A palavra em destaque é classificada gramaticalmente como: 

Alternativas
Comentários

  • Toda palavra terminada em MENTE, tende a ser advérbio na maioria das vezes.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos a terminação -mente que condena que é um advérbio, advérbio de afirmação, indica que não há dúvidas acerca do caso de Bruno ser uma aberração.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

ID
1078649
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

O caso de Bruno é, OBVIAMENTE, uma aberração.”

Apalavra em destaque está sendo utilizada pelo autor com o intuito de:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: LETRA A

    ? O caso de Bruno é, OBVIAMENTE, uma aberração.?

    ? Temos um adjunto adverbial de afirmação, indica que não há dúvidas acerca do caso de Bruno ser uma aberração.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

ID
1078650
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

“O caso de Bruno é, obviamente, UMA ABERRAÇÃO.”

O trecho em destaque é classificado sintaticamente como:

Alternativas
Comentários

  • Predicativo do sujeito é uma característica do sujeito que fica no predicado. Sempre vem após um verbo relacional.

    GABARITO. E

  • GABARITO: LETRA E

    ? ?O caso de Bruno é, obviamente, UMA ABERRAÇÃO.?

    ? Temos o sujeito (o caso de Bruno), depois o verbo de ligação (é ? ser), o adjunto adverbial intercalado por vírgula e ogo em seguida o nosso predicativo do sujeito (uma característica atribuída ao sujeito através do verbo de ligação).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    “O caso de Bruno é uma aberração.” ⇢ predicativo do sujeito >> (característica atribuída ao sujeito)

    sujeito ..  v. lig ..  pred. suj.

  • Gab: E

    “O caso de Bruno é uma aberração.” logo o caso (núcleo) é caracterizado como uma aberração (predicativo do sujeito).

  • Tem verbo de Ligação? Sim! Logo é predicativo

  • Alternativa correta: C.

    .

    "O caso é uma aberração": Pode-se perceber que o sujeito é "caso" e "aberração" foi uma qualidade atribuída ao sujeito através de um verbo de ligação ("ser"). Por isso, pred. do sujeito.

ID
1078651
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Texto 1

CUIDEM DOS GAROTOS 

  1.    O problema de Bruno está resolvido. Rapidamente, mas não poderia se diferente: raras vezes um comportamento criminoso é identificado e provado em pouco tempo com tanta abundância de provas, tanta escassez de atenuantes. O ex-goleiro e ex-ídolo do Flamengo mostrou ser tudo que um atleta popular não pode ser.
  2.    Seus ex-patrões, e não falo só do flamengo, bem que poderiam fazer um exame de consciência e perguntar a si mesmos se, antes de matar a companheira com repugnantes requintes de violência, Bruno já não teria dado sinais ou mesmo provas de que alguma coisa estava errada com ele.
  3.    Talvez não, mas o que está mesmo em questão é a possível necessidade de uma política preventiva a respeito dos jogadores. 
  4.    Profissionais do futebol não são funcionários comuns de uma empresa.Ao assinarem contrato com o clube, passam a ser parte de sua história e de sua imagem, o que significa tanto compromisso como honra – e implica responsabilidades especiais, dentro das quatro linhas e fora delas.
  5.    A condição de ídolo popular tem tantas responsabilidades quanto prazeres. Sei que estou apenas citando lugares-comuns, o que pode ser cansativo para o leitor, mas peço um pouco de paciência: eles só ficam comuns por serem verdadeiros e resistirem ao tempo.
  6.    O Flamengo agiu com rapidez e eficiência, tanto quanto a polícia, no caso do Bruno, mas o torcedor tem o direito de perguntar: o que o clube e os outros estão dispostos a fazer, não para reagir a episódios semelhantes, mas simplesmente para evitá-los?
  7.    É comum, e absolutamente desejável, que rapazes, muitos ainda adolescentes, mostrem nos gramados um grau de excelência no exercício da profissão prematuro e incomum em outras profissões. As leis da concorrência mandam que sejam regiamente pagos por isso, mas o sucesso antes da maturidade tem riscos óbvios. Talvez deva partir dos clubes, tanto por razões éticas como em defesa de sua própria imagem, a iniciativa de preparar suas jovens estrelas para a administração correta do sucesso. Dá trabalho, com certeza, mas, em prazo não muito longo, trata-se da defesa de seus interesses e de seu patrimônio, sem falar no aspecto ético de uma política nesse sentido.
  8.    O caso de Bruno é, obviamente, uma aberração. Não conheço outro craque assassino, mas não faltam exemplos de bons jogadores que jogaram fora suas carreiras e não foram cidadãos exemplares – ou pelo menos cidadãos comuns – por absoluta incompetência na administração do êxito. Principalmente porque o sucesso no esporte costuma chegar muito antes do que acontece com outras profissões.       
  9.    Bruno não foi formado no Flamengo. A ele chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do clube, mas serve como advertência para todos os clubes,
  10.    Cartolas, cuidem de seu patrimônio, cuidem de seus garotos.
  11. Luiz Garcia – Cronista do Jornal O Globo

Falecido em abril de 2018 

“Bruno não foi formado no FLAMENGO. A ELE chegou pronto, para o melhor e para o pior. O que fez de sua vida não é culpa do CLUBE, mas serve de advertência para todos os clubes.”

No trecho em destaque percebe-se o uso de uma estratégia coesiva que é denominada:

Alternativas