Prova UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial

Questão 2447014

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Texto 1- O que o jogo da Baleia Azul nos ensina

ROSELY SAYÃO – FOLHA DE SÃO PAULO, 25/04/2017.

As notícias sobre o jogo da Baleia Azul provocaram diferentes reações na sociedade. Primeiramente, elas colocaram na ordem do dia as reflexões e os debates a respeito do suicídio. Sabemos que o índice de suicídio vem crescendo no mundo todo, em todas as faixas etárias, em especial entre os jovens e adolescentes.

O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado. A polêmica em torno da "Baleia Azul", portanto, provocou pelo menos uma consequência produtiva. Falar sobre o suicídio, um assunto tão inquietante e espinhoso, é bem melhor do que silenciar.

São diversas as razões que nos levam a evitar conversas a respeito desse tema, mas a principal delas é o receio de colocar o suicídio em evidência para os jovens e, sem querer, apresentar essa possibilidade como uma saída para quem vive um problema –ou vários. Entretanto, o silêncio é ainda pior: é como se negássemos a existência dessa possibilidade, em vez de enfrentá-la.

Pois bem: logo após o primeiro impacto da Baleia Azul, que afetou famílias com filhos adolescentes, mudamos o jogo. Na internet, bem como nas rodas de amigos e conhecidos –presenciais e virtuais–, piadas e caricaturas do jogo começaram a mostrar uma outra face de nossas posições em relação aos mais jovens.

Primeiramente, um chinelo de dedo com a tira azul substituiu a baleia e se propagou rapidamente pela internet, sugerindo que o que os adolescentes que se aproximam de jogos perigosos precisam mesmo é de castigo para aprender a viver.

Logo após esse "meme", surgiu um outro que, no lugar da baleia, mostra uma carteira de trabalho com o texto "É dessa baleia azul que os adolescentes precisam". Curioso como a ideia de trabalho se aproxima à de castigo, não é?

Esses exemplos mostram o nosso despreparo para lidar com os adolescentes. Nós, que passamos a adolescência em um mundo com características diferentes do atual, ainda achamos que eles devem ser tratados como fomos –ou como imaginamos que fomos.

A maioria dos adultos não se lembra das angústias e inquietações que viveu nessa fase da vida e, por isso, trata com um certo desdém o sofrimento dos jovens.

Vamos relembrar: os adolescentes, no presente, sofrem uma pressão desmedida para que tenham sucesso escolar e pessoal, além de boa aparência, segundo determinados modelos; para que sejam populares; para que participem de determinados grupos sociais, e para que sejam felizes, muito felizes, porque damos "tudo o que não tivemos" a eles! E isso tudo é somado às inquietações de quem vive um momento de crise. Crescer dói, é preciso que lembremos sempre disso!

O que nossos jovens e adolescentes querem e precisam – e que pouco temos ofertado– é a nossa presença verdadeiramente interessada na vida deles.

Precisamos desenvolver empatia e compaixão pelos adolescentes: tentar trazer para nós o lugar que eles ocupam nesta época da vida para nos aproximarmos deles com intimidade, sem, porém, invadir sua privacidade; para dialogar sem moralismos; ouvir com atenção e interesse o que dizem abertamente e aprender a ler o que dizem nas entrelinhas.

"Conte comigo sempre." É essa a mensagem que cada jovem e adolescente precisa ouvir dos adultos, principalmente dos pais e professores.

Logo no primeiro parágrafo do texto 1, a autora afirma que várias reações foram provocadas pelas notícias do jogo da Baleia Azul. Qual das alternativas a seguir não possui quaisquer das reações indicadas por Rosely Sayão?

• A. O surgimento de memes associando a necessidade de castigo para os jovens que se envolvem com jogos perigosos;
• B. O surgimento de memes associando a necessidade de trabalho para os jovens que se envolvem com jogos perigosos, relacionando a ideia de trabalho à de castigo;
• C. A necessidade da sociedade de invadir a privacidade desses jovens, especialmente nas redes sociais, pois são elas que provocam o aumento da taxa de suicídio;
• D. A necessidade de falar sobre o suicídio, um assunto tão inquietante e espinhoso;
• E. A revelação de uma outra face sobre nossas posições em relação aos jovens.

Gabarito: C

Comentários

• O gabarito é a letra C. 

   

  Em nenhum momento o texto fala sobre a necessidade da sociedade de invadir a privacidade dos jovens nas redes sociais, tampouco que as redes sociais provocam o aumento da taxa de suicídio. As demais alternativas são citadas no texto.

• a alternativa C destoa do seguinte trecho do texto " O que nossos jovens e adolescentes querem e precisam – e que pouco temos ofertado– é a nossa presença verdadeiramente interessada na vida deles. "

• Gabarito: C.

   

  Abro um parênteses:

   

  Não concordo com a autora quando ela escreve "Curioso como a ideia de trabalho se aproxima à de castigo, não é?".

   

  O fato de haver "memes" que, no lugar da baleia, mostram uma carteira de trabalho com o texto "É dessa baleia azul que os adolescentes precisam" não cria uma ideia de trabalho se aproximando à de castigo.

   

  A frase "É dessa baleia azul que os adolescentes precisam" faz uma crítica aos muitos adolescentes que não tem nenhuma atividade e, por conta disso (não fazer nada boa parte do tempo), acabam seguindo esses jogos.

   

  Penso que seria algo semelhante a "cabeça vazia, oficina do diabo", e não relacionando trabalho a castigo.

• Sávio, concordo com você.

   

  A autora do texto NÃO SOUBE INTERPRETAR os memes das carteiras de trabalho.

• A autora do texto levou os "memes" para um contexto muito extremista, discordei totalmente de seu posicionamento!

• Vocês estão Levando para o lado pessoal da Questão já que a interpretação envolve a linha de pensamento do Autor, Visto isso, Considerando memes Como opinião Aceita pela sociedade ou "Correntes"  Você já Exclui (A e B) e Claro logo após lé o início do texto, automaticamente (D e E) Vão ser Excluidos, e para confirma Gabarito Certo (C) lé a segunda vez atentamente o texto já que a resposta esta expressa e não em um contexto. 

Questão 2447017

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Texto 1- O que o jogo da Baleia Azul nos ensina

ROSELY SAYÃO – FOLHA DE SÃO PAULO, 25/04/2017.

As notícias sobre o jogo da Baleia Azul provocaram diferentes reações na sociedade. Primeiramente, elas colocaram na ordem do dia as reflexões e os debates a respeito do suicídio. Sabemos que o índice de suicídio vem crescendo no mundo todo, em todas as faixas etárias, em especial entre os jovens e adolescentes.

O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado. A polêmica em torno da "Baleia Azul", portanto, provocou pelo menos uma consequência produtiva. Falar sobre o suicídio, um assunto tão inquietante e espinhoso, é bem melhor do que silenciar.

São diversas as razões que nos levam a evitar conversas a respeito desse tema, mas a principal delas é o receio de colocar o suicídio em evidência para os jovens e, sem querer, apresentar essa possibilidade como uma saída para quem vive um problema –ou vários. Entretanto, o silêncio é ainda pior: é como se negássemos a existência dessa possibilidade, em vez de enfrentá-la.

Pois bem: logo após o primeiro impacto da Baleia Azul, que afetou famílias com filhos adolescentes, mudamos o jogo. Na internet, bem como nas rodas de amigos e conhecidos –presenciais e virtuais–, piadas e caricaturas do jogo começaram a mostrar uma outra face de nossas posições em relação aos mais jovens.

Primeiramente, um chinelo de dedo com a tira azul substituiu a baleia e se propagou rapidamente pela internet, sugerindo que o que os adolescentes que se aproximam de jogos perigosos precisam mesmo é de castigo para aprender a viver.

Logo após esse "meme", surgiu um outro que, no lugar da baleia, mostra uma carteira de trabalho com o texto "É dessa baleia azul que os adolescentes precisam". Curioso como a ideia de trabalho se aproxima à de castigo, não é?

Esses exemplos mostram o nosso despreparo para lidar com os adolescentes. Nós, que passamos a adolescência em um mundo com características diferentes do atual, ainda achamos que eles devem ser tratados como fomos –ou como imaginamos que fomos.

A maioria dos adultos não se lembra das angústias e inquietações que viveu nessa fase da vida e, por isso, trata com um certo desdém o sofrimento dos jovens.

Vamos relembrar: os adolescentes, no presente, sofrem uma pressão desmedida para que tenham sucesso escolar e pessoal, além de boa aparência, segundo determinados modelos; para que sejam populares; para que participem de determinados grupos sociais, e para que sejam felizes, muito felizes, porque damos "tudo o que não tivemos" a eles! E isso tudo é somado às inquietações de quem vive um momento de crise. Crescer dói, é preciso que lembremos sempre disso!

O que nossos jovens e adolescentes querem e precisam – e que pouco temos ofertado– é a nossa presença verdadeiramente interessada na vida deles.

Precisamos desenvolver empatia e compaixão pelos adolescentes: tentar trazer para nós o lugar que eles ocupam nesta época da vida para nos aproximarmos deles com intimidade, sem, porém, invadir sua privacidade; para dialogar sem moralismos; ouvir com atenção e interesse o que dizem abertamente e aprender a ler o que dizem nas entrelinhas.

"Conte comigo sempre." É essa a mensagem que cada jovem e adolescente precisa ouvir dos adultos, principalmente dos pais e professores.

No texto 1, a autora afirma que:

• A. O Brasil segue uma tendência mundial de diálogo e acolhimento dos jovens que se arriscam com jogos perigosos.
• B. O Brasil segue uma tendência global de tratar o tema do suicídio como um tabu;
• C. O Brasil não sofre tanto com o suicídio quanto os países mais desenvolvidos;
• D. O Brasil lidera as taxas de suicídio no mundo todo.
• E. O Brasil possui altos índices de suicídio, problema que afeta somente crianças.

Gabarito: B

Comentários

•  

  B) CORRETA ..." O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado"

• a tendência global é sobre o aumento do suicídio dos jovens, nao de tratar como tabu....... QUESTÃOZINHA MIXURUCA.

• B) foi ate dificil de responder de tao mal formulada a questao.. Deveria ser anulada!

• As notícias sobre o jogo da Baleia Azul provocaram diferentes reações na sociedade. Primeiramente, elas colocaram na ordem do dia as reflexões e os debates a respeito do suicídio. Sabemos que o índice de suicídio vem crescendo no mundo todo, em todas as faixas etárias, em especial entre os jovens e adolescentes.

  O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado.

   

  B

• Senhores,

   

  Não entendi alguns comentando que a questão é mixuruca ou que foi difícil porque foi mal formulada.

   

  Vide comentário da Raiani Stati; a resposta está no texto.

• O pronome ESSA do segundo parágrafo não se refere ao tabu, mas ao aumento do índice de suicídios do parágrafo anterior. Questão mal elaborada!!!

• Verdade questão mal elaborada, se as outras alternativas não tivesse fugido do contexto, bem provavel que eu classifica-se essa como errada!

• O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado. A polêmica em torno da "Baleia Azul", portanto, provocou pelo menos uma consequência produtiva. Falar sobre o suicídio, um assunto tão inquietante e espinhoso, é bem melhor do que silenciar.

  B O Brasil segue uma tendência global de tratar o tema do suicídio como um tabu;

Questão 2447020

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Pontuação; Uso das aspas

Texto 1- O que o jogo da Baleia Azul nos ensina

ROSELY SAYÃO – FOLHA DE SÃO PAULO, 25/04/2017.

As notícias sobre o jogo da Baleia Azul provocaram diferentes reações na sociedade. Primeiramente, elas colocaram na ordem do dia as reflexões e os debates a respeito do suicídio. Sabemos que o índice de suicídio vem crescendo no mundo todo, em todas as faixas etárias, em especial entre os jovens e adolescentes.

O Brasil segue essa tendência global, e o tema costuma ser tratado como tabu, ou melhor, não costuma ser tratado. A polêmica em torno da "Baleia Azul", portanto, provocou pelo menos uma consequência produtiva. Falar sobre o suicídio, um assunto tão inquietante e espinhoso, é bem melhor do que silenciar.

São diversas as razões que nos levam a evitar conversas a respeito desse tema, mas a principal delas é o receio de colocar o suicídio em evidência para os jovens e, sem querer, apresentar essa possibilidade como uma saída para quem vive um problema –ou vários. Entretanto, o silêncio é ainda pior: é como se negássemos a existência dessa possibilidade, em vez de enfrentá-la.

Pois bem: logo após o primeiro impacto da Baleia Azul, que afetou famílias com filhos adolescentes, mudamos o jogo. Na internet, bem como nas rodas de amigos e conhecidos –presenciais e virtuais–, piadas e caricaturas do jogo começaram a mostrar uma outra face de nossas posições em relação aos mais jovens.

Primeiramente, um chinelo de dedo com a tira azul substituiu a baleia e se propagou rapidamente pela internet, sugerindo que o que os adolescentes que se aproximam de jogos perigosos precisam mesmo é de castigo para aprender a viver.

Logo após esse "meme", surgiu um outro que, no lugar da baleia, mostra uma carteira de trabalho com o texto "É dessa baleia azul que os adolescentes precisam". Curioso como a ideia de trabalho se aproxima à de castigo, não é?

Esses exemplos mostram o nosso despreparo para lidar com os adolescentes. Nós, que passamos a adolescência em um mundo com características diferentes do atual, ainda achamos que eles devem ser tratados como fomos –ou como imaginamos que fomos.

A maioria dos adultos não se lembra das angústias e inquietações que viveu nessa fase da vida e, por isso, trata com um certo desdém o sofrimento dos jovens.

Vamos relembrar: os adolescentes, no presente, sofrem uma pressão desmedida para que tenham sucesso escolar e pessoal, além de boa aparência, segundo determinados modelos; para que sejam populares; para que participem de determinados grupos sociais, e para que sejam felizes, muito felizes, porque damos "tudo o que não tivemos" a eles! E isso tudo é somado às inquietações de quem vive um momento de crise. Crescer dói, é preciso que lembremos sempre disso!

O que nossos jovens e adolescentes querem e precisam – e que pouco temos ofertado– é a nossa presença verdadeiramente interessada na vida deles.

Precisamos desenvolver empatia e compaixão pelos adolescentes: tentar trazer para nós o lugar que eles ocupam nesta época da vida para nos aproximarmos deles com intimidade, sem, porém, invadir sua privacidade; para dialogar sem moralismos; ouvir com atenção e interesse o que dizem abertamente e aprender a ler o que dizem nas entrelinhas.

"Conte comigo sempre." É essa a mensagem que cada jovem e adolescente precisa ouvir dos adultos, principalmente dos pais e professores.

No texto 1, as frases em negrito que estão entre aspas:

• A. São exemplos de ironias
• B. São citações
• C. São metáforas
• D. São títulos de textos
• E. São frases da própria autora.

Gabarito: B

Comentários

• Uma das funções das ASPAS é indicar citações ou transcrições textuais. No texto apresentado percebe-se que as frases com aspas retratam o que as pessoas costumam dizer sobre o assunto.

  GABARITO > B

• Marquei alternativa "a" por falta de atenção, porque se não houvesse o segundo texto em negrito poderia a alternativa "a" ser considerada também correta, após marcar é que compreendi do que se tratava e observei o segundo negrito que tirou minha dúvida. 

• Gabarito  B

   

  Complementando...

   

   Aspas → usa-se para:

   

  a) isolar palavras ou expressões  que fogem à  norma padrão, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões  populares.

   

  b) indicar uma citação  textual.

   

  > se dentro  de um trecho já  destacado  por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples ( ' ).

   

Questão 2447023

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

“Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu”. Em relação à ação expressa pelo verbo destacado nesta frase, qual a alternativa que está ligada a essa ação, segundo o texto 2?

• A. O governo cedeu ao fato de não aprovar a lei da reforma;
• B. O governo cedeu ao fato de aumentar os salários dos professores;
• C. O governo cedeu ao fato de conceder aos professores aposentadoria igual a dos outros trabalhadores;
• D. O governo cedeu ao fato de manter um regime especial de aposentadoria para os professores, entretanto com o acréscimo de regras mais duras que as aplicadas atualmente.
• E. O governo cedeu ao fato de não mudar em nada o que era aplicado à aposentadoria dos professores.

Gabarito: D

Comentários

• O gabarito é a letra D. 

   

  A resposta pode ser verificada através do trecho: "Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais."

• Para mim o gabarito seria a letra C, pelo simples significado do verbo ceder. A alternativa D -"O governo cedeu ao fato de manter um regime especial de aposentadoria para os professores, entretanto com o acréscimo de regras mais duras que as aplicadas atualmente"- quer dizer, pelo real significado do verbo ceder (abrir mão de), que o governo queria um regime especial de aposentadoria e passou a apoiar um regime igualitário, o que não é verdade, muito pelo contrário!!

  Alguém para comentar ai....

• "Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais."

• Demora-se mais para achar o trecho do texto do que para responder a questão em sí.... *&¨$#@***

• Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

  D O governo cedeu ao fato de manter um regime especial de aposentadoria para os professores, entretanto com o acréscimo de regras mais duras que as aplicadas atualmente.

Questão 2447026

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Onde-aonde; Problemas da língua culta

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

Em relação ao aspectos gramaticais do texto 2, marque a proposição correta:

• A. Na frase “A adesão de professores à greve”, não deveria existir crase.
• B. Na frase “em oposição às reformas propostas pelo governo Temer”, não deveria existir crase.
• C. Na frase “a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade”, deveria haver crase.
• D. Na frase “O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante”, o uso da expressão “onde” está correto.
• E. Na frase “Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem”, o uso da expressão “onde” está incorreto.

Gabarito: D

Comentários

• O que fazer quando nem o examinador conhece o assunto? "Não deveria existir crase." Ora cara pálida, crase é um fenômeno, ou ela existe ou não existe no caso concreto. Uma coisa é a existência de crase e outra é a sua sinalização ou não pelo acento grave. Aí sim da pra falar se deveria ser assinalado o acento grave ou não...

• O gabarito é a letra D. 

   

  Analisando as alternativas:

   

  A - Deveria haver crase, a frase está correta.

  B - Deveria haver crase, a frase está correta. 

  C - Não deveria haver crase (pouco é masculino).

  E - O significado da palavra onde está correto, não há sentido de movimento. 

• D) Na frase “O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante”, o uso da expressão “onde” está correto.  - ONDE deve ser sempre um lugar físico, no caso Brasil.

   

  Exemplo de aplicação incorreta: A turma onde(em que) minha filha estuda está lotada.  (Incorreto,Turma não é um lugar)

   

• Alternativa correta: D. 

   

  Complementando: "onde" indica lugar, local, não passando a ideia de movimento.

   

  "Aonde" e "donde (de+onde)" dão ideia de movimento. 

   

  Com isso você responde a D e a E. As demais já foram comentadas. 

• Na frase “Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem”, o uso da expressão “onde” está incorreto = deveria ser AONDE ( porque transmite ideia de movimento)

• Tiger Tank tá vendo raposa onde não tem galinheiro

• SE EU ESTIVER ERRADO ME AVISEM

  A, DIANTE DE PALAVRA FEMININA HAVERA GREVE

  B. DIANTE DE PALAVRAS FEMININAS NO PLURAL HAVERA CRASE

  C, EQUIVALE E UM VERBO INTRANSITIVO NÃO HAVERA CRASE NESSE CASO

  D, ONDE DA IDEIA DE ESTATICO

  E,AONDE DA IDEIA DE DINAMIDO MOVIMENTO.......

• A palavra “mesmo” pode ser substantivo, advérbio, adjetivo e conjunção concessiva, mas a norma-padrão condena o uso dessa palavra como substituta de um pronome. É corriqueiro pessoas realizando o equívoco uso desse vocábulo.  Veja exemplo de erronia com correção:

   

  Ex.: Fui à casa de João e o mesmo havia saído (Errado).

  Notem que a palavra sublinhada está atuando inoportunamente como pronome, aplicação coibida pela gramática normativa. 

   

   

  Ex.: Fui à casa de João e este/ele havia saído (Correto).

   

   

Questão 2447029

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Por que- porque/ porquê/ por quê; Problemas da língua culta

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

Em relação à ortografia, marque a alternativa que apresenta a forma correta:

• A. Por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias?
• B. Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas.
• C. A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.
• D. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência
• E. Todas as alternativas anteriores.

Gabarito: E

Comentários

• GABARITO > E

   

  USO dos PORQUÊS:

  > PORQUE: explicação, causa. Equivale ao pois, já que, como.

  > POR QUE: pergunta. Equivale a "por qual motivo?"

  > PORQUÊ: substantivo. Geralmente acompanhado de artigo ou pronome.

  > POR QUÊ: final de frases, seguido por pontuação.

• Só de curiosidade... na D não deveria ser "uma das principais queixas é DE que serão prejudicados pela reforma da Previdência" Ja que quem se queixa se queixa DE alguma coisa?

• Por quê.... antes de sinal de pontuação recebe acento. Não estaria errada a opção A?

   

• Creio que a A esteja correta pois o afinal está deslocado. 

• Também fiquei em dúvida em relação a questão  "A", pois no vídeo a professora diz que quando seguido de sinal de pontuação será acentuado.

• Afinal, por que os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? ( assim fica mais fácil, né?)

• João Henrique está certo pois o "queixas" no caso é um substantivo e não o verbo "queixar-se".

• ATENÇÃO:  ASSITE RAZÃO O COMENTÁRIO DA COLEGA     andrea barradas  

   

  Por quê.... antes de sinal de pontuação recebe acento. NÃO É SÓ AO FINAL DA FRASE !

   

                                 POR QUE

   

  VIDE Q424574

   

  1-           PORQUE → Conjunção →    CAUSA/EXPLICAÇÃO/FINAL

  ·         CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

              Ela foi elogiada porque chegou cedo

   

  ·         EXPLICATIVA :  JÁ QUE    SIC (por causa de que)

   

   Chegou cedo, porque temos muito trabalho

   

  ·         FINAL:  PARA QUE

  Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem

           Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

  ....................................

   

  2-       PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

   

           SEUS PORQUÊS,  UM PORQUÊ, O PORQUÊ

           .................................... 

   

  3-      POR QUE → Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

   

             3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

   

  Interrogativa indireta:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

  Desejo saber POR QUE não veio.

                                                       

  Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

   

   

   

                     3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

                     POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

   

              Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                    

   

  4-        POR QUÊ → ATENÇÃO NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

                     Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado....

   

  CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

          TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

           PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                          QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                          COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

   

   

    X

   

   

  Q823806

  CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

           Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                              DE MANEIRA

   TANTO QUE

                                                  TÃO

                                                   DE  SORTE QUE

   

  CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

   

  Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

  Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

• Qual o erro da letra A?

• No caso da alternativa A só receberia acento se o ponto encerrasse o período. Pontos que encerram o período (.) (?) (!)

• AFINAL ai está deslocado por isso não tem acento nesse POR QUE

• Curioso é que as alternativas B e C, provavelmente não geraram tantas dúvidas. Note que a questão pedia somente uma correta e seguindo esse raciocínio...
  Só poderia ser E.
  Saber fazer prova é importante também. Aprender mais ainda!

• É , querendo ou não o por que está acompanhado de vírgula, e a professora disse no vídeo que quando vem acompanhado tem acento, então ela poderia explicar para nós.

• Acho que é pq o termo afinal está deslocado já que é conclusivo na frase.

  De modo conclusivo; em que há conclusão; afinal de contas; no final: afinal, o presidente vai ou não vai autorizar a obra?

  Deveria ser assim a frase; 

   

  Por que os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias, afinal? 

• "Do lado dos professores, uma das principais queixas é DE que serão prejudicados pela reforma da Previdência".

  E aí? Eu achei essa questão muito ruim.

• GABARITO LETRA E

  Lembre-se

  Por que: Utilizado nas orações interrogativas, sejam elas diretas ou indiretas.

  Ex.: Por que o resultado da prova demora tanto?

  Gostaria de perguntar o por que você não gosta dele.

  * Sempre que depois da expressão puder ser empregado a palavra motivo.

  Ex.: Não sei por que cheguei atrasada.

   

  Por quê: Quando for a última palavra da frase, o pronome que deverá ser acentuado.

  Ex.: Ficou triste sem entender por quê.

  Você não vai à festa? Por quê?

   

  Porque: Utilizada quando a expressão puder ser substituída por pois ou para que.

  Ex:Eu não falei nada porque sabia que não iria acreditar em mim.

   

  Porquê: Utilizado quando assumir o papel de substantivo, sendo procedido por artigo e puder ser substituído por motivo.

  Ex.: O candidato não quis explicar o porquê da renúncia.

   

• Qual o erro da A?

• Em relação à ortografia, marque a alternativa que apresenta a forma correta:

  UAI, ENTÃO EU PODERIA MARCAR QUALQUER UMA SENDO QUE TODAS ESTÃO CERTAS.

Questão 2447032

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

Na frase: “os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar”; a palavra que não pode substituir a expressão em destaque pois causaria prejuízo de sentidos é:

• A. Performance
• B. Rendimento
• C. Resultado
• D. Parcela
• E. Atuação

Gabarito: D

Comentários

• O gabarito é a letra D.

   

  A única palavra que não seria capaz de substituir pior desempenho escolar seria parcela, pois o sentido é totalmente diferente. O restante pode substituir, sem prejuízo da compreensão.

   

  No entanto, na minha opinião, a questão deveria ser anulada, pois há 2 expressões em destaque no enunciado: os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e pior desempenho escolar. A questão não deixa claro qual expressão em destaque faz referência. 

• Concordo.

• ????

   

• ??????

• d) Parcela

• que questão doideira.....

   

• Esse duplo destaque acaba com a questão!

   

• LETRA "D"

   

  "Parcela" causaria prejuízo ao sentido da frase destacada.

• Duplo destaque, mas fui pela lógica do sentido das palavras.

Questão 2447035

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

A expressão “por seus pares”, presente no primeiro parágrafo, pode ser substituída sem prejuízo de sentidos pela expressão:

• A. Pelos discentes
• B. Pelos professores
• C. Pelos diretores
• D. Pelos coordenadores
• E. Pelos educandos

Gabarito: B

Comentários

• O gabarito é a letra B.

   

  Pares faz referência a docentes, que nesse caso é o mesmo que professores. 

• (B)
  
  Somando ao comentário do colega sobre a letra (A)
  
  Aluno (do latim alumnus, alumnié) ou discente é o indivíduo que recebe formação e instrução de um ou vários professores ou mestres para adquirir ou ampliar seus conhecimentos, geralmente nas áreas intelectuais, levando em conta que existem diferentes aptidões e estilos de aprendizado para cada aluno - principalmente à medida em que avança na vida escolar.
  
  Por vezes, usa-se o termo aluno como sinônimo de estudante, uma pessoa que se ocupa do estudo, relativas a um aprendizado de qualquer nível. No entanto, o estudo pode ser uma atividade individual, sem recurso a professores. Faz-se distinção, portanto, entre aluno e estudante. A palavra estudante (do verbo estudar) designa o indivíduo que se empenha em algum tipo de estudo, que busca o alimento intelectual por conta própria, podendo fazer isto de maneira individual ou sem recurso a professores.

Questão 2447038

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

A palavra nuances, presente no 6º parágrafo do texto 2 significa:

• A. Detalhes
• B. Melindres
• C. Epifanias
• D. Escalas
• E. Sobreposições

Gabarito: A

Comentários

• (A)
  
  Nuance é um termo com origem na língua francesa que significa uma variação ligeira. Pode ser utilizado em situações onde haja uma gradação que permita cambiantes de pequena alteração. É sinônimo de Sutileza,detalhe.

• nuance

  substantivo feminino

  gradação de cor; cambiante, tonalidade.

  diferença sutil entre coisas, mais ou menos similares, postas em contraste; matiz, sutileza.

   

  Se é uma gradação de cor, pode ser entendida como uma escala também.

   

• Apenas um detalhe. Se substituir por detalhes, que é a correta, haverá mudanca de gênero de inúmeras (inúmeros). Então se trocar de palavra haverá prejuízo na frase. 

Questão 2447041

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

TEXTO 2 - O que atrai jovem professor é carreira decente, e não aposentadoria especial

Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO, 04/05/2017. 

A adesão de professores à greve de sexta-feira (28/04/2017) em oposição às reformas propostas pelo governo Temer causou barulho. Muitos pais cujos filhos estudam em escolas privadas se sentiram incomodados pela perda de um dia de aula. Um dos argumentos contrários mais mencionados por eles é o fato de que os docentes desses estabelecimentos têm remuneração melhor que a recebida por seus pares do setor público e, portanto, não deveriam parar. Do lado dos professores, uma das principais queixas é que serão prejudicados pela reforma da Previdência.

O projeto original previa a equiparação das regras de aposentadoria para todos os trabalhadores, o que levaria a uma mudança significativa no regime mais benéfico dos docentes, que, de forma geral, conseguem se aposentar cinco anos mais cedo.

Desde então — e antes da greve —, o governo cedeu. Se o relatório em debate hoje for aprovado como está, os professores mantêm um regime especial, mas com regras um pouco mais duras que as atuais.

A queda de braços entre os grupos com benefícios especiais mais afetados pelas reformas e o governo, as paralisações, a revolta dos pais e os choques de ideias são desdobramentos esperados no jogo democrático. Mas será uma pena se não aproveitarmos essa oportunidade para debater uma importante questão de fundo: por que, afinal, os professores brasileiros têm o direito de se aposentar mais cedo do que trabalhadores de outras categorias? A resposta dos docentes é, geralmente, que recebem salários mais baixos embora trabalhem em situações mais adversas do que os demais profissionais.

Esses argumentos têm fundamentos em dados da realidade. Segundo o movimento "Todos pela Educação", a remuneração dos professores com ensino superior equivale a pouco mais da metade da média recebida pelos profissionais com essa escolaridade. O alto nível de estresse envolvido no exercício do magistério — que inclui casos de violência por parte dos alunos — ajuda a compor o cenário complicado da profissão.

O problema é que inúmeras nuances no mercado de trabalho fazem com que seja difícil avaliar essas condições piores em termos absolutos, que justificariam uma aposentadoria especial para essa categoria, e não para outras.

Há, por exemplo, diferenças de salários percebidas entre os próprios docentes. Os de escolas privadas têm remuneração normalmente maior e atuam em contextos menos estressantes. Existem outras categorias pouco valorizadas, assim como outras profissões cujo exercício envolve condições precárias de trabalho. Isso dificulta qualquer análise sobre onde colocar a régua que separaria os que merecem e os que não merecem condições especiais de aposentadoria, se o principal critério para isso for justiça social.

Resta, no entanto, outro argumento sobre o benefício no caso do magistério que tem bastante apelo: ele ajudaria a manter alguma atratividade para essa profissão tão crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

O problema é que, se isso for uma possibilidade de fato, não parece estar funcionando no caso do Brasil, onde o desinteresse pela carreira docente é galopante.

Como já mostrado nesta coluna, os jovens brasileiros não têm interesse pelo magistério e aqueles que o acabam elegendo são os de pior desempenho escolar.

Talvez isso ocorra porque fatores que desvalorizam a profissão têm peso muito maior do que benefícios como aposentadoria especial e férias mais longas. Discutir e implementar medidas que tornem o magistério, de fato, mais atraente é, portanto, necessário.

A experiência de países bem-sucedidos indica que isso passa pela adoção de salários decentes e planos de carreira (com a criação de cargos que permitam que os melhores profissionais se destaquem), assim como pela oferta de cursos de formação práticos e interessantes.

No Brasil, assumimos metas para melhorar a remuneração dos professores e adotar planos de carreira no magistério, mas não temos nem mesmo critérios e indicadores bem definidos para acompanhar a evolução de ambos; e nossos cursos de formação de professores permanecem extremamente teóricos.

Se alguém acha que esses são temas menos urgentes que o da sustentabilidade do nosso sistema previdenciário, está redondamente enganado. Sem educação de qualidade não há possibilidade de desenvolvimento econômico.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/05/1880620-o-que-atrai-jovem-professor-e-carreira-decente-e-naoaposentadoria-especial.shtml . Acessado em 04/05/2017

A palavra “galopante”, na frase “o desinteresse pela carreira docente é galopante”, significa:

• A. Rápido
• B. Desgastante
• C. Frequente
• D. Instável
• E. Crescente

Gabarito: E

Comentários

• GALOPANTE > cujo crescimento é muito rápido; cuja aceleração não se consegue conter.

   

  GABARITO > E

• Por que não poderia ser letra A?

  Obrigada

• TATIANA OLIVEIRA, Porque galopante é um crescimento rápido.  Rápido somente não pode ser considerada nesta questão pois temos a alternativa E que é "Crescente'" a principal caracterista da expressão. Caso não houvesse essa alternativa poderiamos avaliar marcar a letra A

Questão 2447044

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Malware (vírus, worms e pragas virtuais); Segurança da Informação

O termo “Vírus de computador” refere-se a um (uma)

• A. Programa que se instala sem o conhecimento do usuário com o objetivo específico de roubar suas senhas e informações pessoais.
• B. Programa que se instala com ou sem o conhecimento do usuário e que tem por principal característica tentar espalhar cópias de si mesmo para outros computadores.
• C. Forma de doença transmitida pelo uso de computadores compartilhados entre diversos usuários que não tomam medidas básicas de higiene pessoal
• D. Forma de doença causada pelo esforço repetitivo que compromete as articulações dos usuários de computador.
• E. Forma de invasão de computadores conectados à Internet que permite que um criminoso tenha acesso ao computador, fazendo-se passar por um usuário autorizado do sistema.

Gabarito: B

Comentários

• O gabarito é a letra B. 

   

  A principal característica de um arquivo infectado com vírus é a criação de cópias dele próprio, no momento em que é executado. 

• Contribuindo: 

   

  Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

   

  FONTE: https://cartilha.cert.br/malware/

   

  bons estudos

   

• "Forma de doença causada pelo esforço repetitivo que compromete as articulações dos usuários de computador." - Inacreditável 

• LETRA B

   

  Vírus - infecta o sistema, faz cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pen drives, CDs e outros. Vale ressaltar que o vírus NÃO É INDEPENDENTE , pois precisa que o usuário execute o programa ou arquivo para que possa se espalhar.

•  

  I-                   MALWARES:     são programas criados com o intuito de prejudicar usuários e sistemas de informação. são softwares maliciosos do qual tem como espécies:

   

   

  VÍRUS-->           MALWARE-->     PRECISA DE HOSPEDEIRO--> 

  PRECISA SER EXECUTADO PARA espalhar cópias de si mesmo.

   

  VÍRUS  -      Programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo, tornando-se parte de outros programas e arquivos. O vírus DEPENDE DA EXECUÇÃO do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção.

   

   

  II-               WORM:       É um verme, que NÃO precisa de um arquivo para se hospedar e se multiplica pelas conexões de rede.

   

  São PROGRAMA em si, se autorreplicam, não precisam de hospedeiros com o vírus,  diminui o desempenho da rede)

   

  WORMS-->         REDES-->     NÃO PRECISAM DE HOSPEDEIROS-->

   

  ->AUTORREPLICÁVEIS--->   NÃO PRECISAM SER EXECUTADOS.

   

• Vírus simples - só se replica é e fácil de ser detectado.

  
  Vírus encriptado - esconde a assinatura fixa do vírus, embaralhando o vírus.

  
  Vírus Polimórficos - capazes de criar uma nova variante a cada execução.

  
  Vírus Metamórficos - capazes de mudar o próprio corpo, evitam gerar instâncias parecidas com a anterior.

   

  Vírus de macro - vinculam suas macros a modelos de documentos e a outros arquivos.

   

  Victor Dalton

• "Forma de doença transmitida pelo uso de computadores compartilhados entre diversos usuários que não tomam medidas básicas de higiene pessoal "

   

  HAHAHAHHAHAHAHHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHAH.

  Como alguém tem a capacidade de escrever uma alternativa assim?

• "Como conhecimento do usuário." Ah tá, naqueles dias de tédio que tu não tem nada pra fazer e vai instalar uns vírus marotos pra passar o tempo.

• GABARITO:B
  
   

  Em informática, um vírus de computador é um software malicioso que é desenvolvido por programadores geralmente inescrupulosos. Tal como um vírus biológico, o programa infecta o sistema, faz cópias de si e tenta se espalhar para outros computadores e dispositivos de informática.

  
  A maioria das contaminações ocorre por ação do usuário. Um exemplo muito comum se dá por meio do download de arquivos infectados que são recebidos em anexos de e-mail's. A contaminação também pode ocorrer de outras formas: acessando sites de procedência duvidosa ou ainda por meio de arquivos infectados em pendrives, CD's, DVD's ou qualquer outro tipo dispositivo de armazenamento de dados. Uma outra maneira de ter um dispositivo contaminado, seria por meio de um Sistema Operacional desatualizado, sem as devidas correções de segurança que visam barrar o acesso indevido destes softwares maliciosos que tentam entrar nas máquinas via Internet.

•  d) Forma de doença causada pelo esforço repetitivo que compromete as articulações dos usuários de computador.

  Esforço repetitivo,,, ahan... seeeeeeiiii.... que tipo de esforço repetitivo esses "Usuários de Computador" estão fazendo...

• Esse examinadou elaborou essa questão para pegar quem não estuda. Foi até engraçada.

• Letra B

   

  Hahahahahaha... essa letra C foi forçada...

• Pra mim o examinador misturou conceitos de Vírus e WORM e a questão ficou passível de anulação: O vírus não se espalha entre computadores e sim entre os programas do computador que ele está. Todavia, o WORM se espalha entre computadores mas não propaga cópias de si mesmo!

• Qual o erro da C?

   

   

   

   

   

   

   

   

  Brincadeira. ;)

• Caramba eu errei por bobeira mesmo! falta de atenção!

   

  Mas colocar a letra "C" Caramba ! kkkk e não foram poucas pessoas nao...kkkk 86! 

   c) Forma de doença transmitida pelo uso de computadores compartilhados entre diversos usuários que não tomam medidas básicas de higiene pessoal 

   

  Essa foi fogo hein! 

   

  Aos que erraram tbm (eu estou no meio tbm) Força, Foco e muita Fé! Cada dia é um dia mais proximo dos nossos sonhos!

• pensei que a principal função do vírus fosse danificar a máquina.

  Os vírus recebem esse nome porque possuem características de propagação que lembram os vírus reais, isto é, biológicos: quando um vírus contamina um computador, além de executar a ação para o qual foi programado, tenta também se espalhar para outras máquinas, tal como fazem os vírus biológicos nos organismos que invadem. https://www.infowester.com/malwares.php

• "com ou sem o consentimento do usuário"

  "objetivo de espalhar copia de si mesmo"

   

   

  tudo errado. banca boa essa, parece concurseiro no começo da jornada

• CaiOldBoy the  

  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA exato!!!

   

  Quem, em sã consciencia, vai querer que o computador pegue um vírus???!

• Gab: Letra B

• Questãozinha muito mal elaborada... excluindo as demais, sobrou somente a B mesmo. 

• Caramba! Sem comentários sobre a alternativa "C" kkkkkkkkk

• Com o conhecimento do usuário kkkkkk tipo de afirmação ridícula q induz o candidato ao erro.

  "olha só que vírus maneiro, vou baixar agora mesmo e infectar minha máquina"

• Alguém pra dizer o erro da C, por favor?

• NÃO TEM RESPOSTA

  Alguém aceita um vírus com conhecimento ?

  quem espalha cópia é WORM...

  WORM NÃO É VÍRUS !

• C) Higiene pessoal??????/ kkkkk

• Gab:b

  Vou falar com meu instrutor sobre isso..hahahah

   Forma de doença causada pelo esforço repetitivo que compromete as articulações dos usuários de computador.

• peguei um virús do computador

  vou tomar um xarope!!!

• 114 Pessoas marcaram a C

  37 Pessoas marcaram a D

   

  Vamos resolver as questões com seriedade pessoal...AHUSUHAHUSAUHSUHAUHSUHAUHSUAUHSA!

• Vírus não espalha cópias de si mesmo. Não tem resposta essa merda.

• Tem duas respostas certas essa questao...se a banca nao exigiu especificamente a descrição que consta na cartilha  https://cartilha.cert.br/malware/  entao essa questao sera passivel de recurso

• péssima redação!

• CoranaVIRUS

Questão 2447047

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Arquitetura de Computadores
• Assuntos: Periféricos

Com relação aos Periféricos de Entrada e Saída do Computador, responda.

• A. O Scanner é um dispositivo que permite capturar imagens de um documento trazendo-as para o computador
• B. As impressoras são periféricos que gravam em papel dados enviados pelo computador sempre pelo princípio do impacto.
• C. O Monitor de Vídeo Touch Screen é um dispositivo unicamente de entrada.
• D. O Disco Rígido (HD) é um tipo de memória e, quando colocado dentro do seu periférico de leitura e gravação, permite acesso aos dados nele armazenados.
• E. O teclado simples é um dispositivo de entrada de dados.

Gabarito: A

Comentários

• O gabarito é a letra A. 

   

  Basicamente, o scanner digitaliza documentos físicos e imagens, criando um arquivo no computador, para que posteriormente possa ser acessado. 

Questão 2447050

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Malware (vírus, worms e pragas virtuais); Segurança da Informação

Os codigos maliciosos conseguem infectar diversos dispositivos dentre eles temos:

• A. smartphones,
• B. modulo isolador
• C. Cds (Compact Disc)
• D. Dvds(Digital Versatile Disc)
• E. Fitas magnéticas

Gabarito: A

Comentários

• O gabarito é a letra A.

   

  Atualmente, existem diversos tipos de vírus, inclusive para celulares (smartphones). 

• Gabarito letra A.

  Códigos maliciosos (malware) são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador. Algumas das diversas formas como os códigos maliciosos podem infectar ou comprometer um computador são:

  -pela exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados;

  -pela auto-execução de mídias removíveis infectadas, como pen-drives;

  -pelo acesso a páginas Web maliciosas, utilizando navegadores vulneráveis;

  -pela ação direta de atacantes que, após invadirem o computador, incluem arquivos contendo códigos maliciosos;

  -pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos em anexos de mensagens eletrônicas, via mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente de outros computadores (através do compartilhamento de recursos).

  Uma vez instalados, os códigos maliciosos passam a ter acesso aos dados armazenados no computador e podem executar ações em nome dos usuários, de acordo com as permissões de cada usuário.

  Os principais motivos que levam um atacante a desenvolver e a propagar códigos maliciosos são a obtenção de vantagens financeiras, a coleta de informações confidenciais, o desejo de autopromoção e o vandalismo. Além disto, os códigos maliciosos são muitas vezes usados como intermediários e possibilitam a prática de golpes, a realização de ataques e a disseminação de spam.

  Fonte: https://cartilha.cert.br/malware/

• Oi????

  Desde quando não existem vírus para smartphones?

• Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer ocultos, infectando arquivos do disco e executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros que permanecem inativos durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas específicas. Alguns dos tipos de vírus mais comuns são:

  Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados nas listas de contatos gravadas no computador.

  Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário.

  Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

  Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular, o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda, efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros celulares.

  Fonte:https://cartilha.cert.br/malware/

• Jéssica, a questão diz "Os codigos maliciosos conseguem infectar diversos dispositivos dentre eles temos"

   

  a) smartphones.

•  

  Pra quem não sabe o significado, MODULO ISOLADOR, é um equipamento microprocessado que, por meio de um circuito eletrônico, consegue simular aterramento a partir de uma ligação elétrica. Muito utilizado em computadores residenciais, nos quais a instalação de aterramento pode não ser um processo simples.

   

  Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Módulo_isolador

• Também podemos armazenar vírus na memória de um CD, porque não? ...

Questão 2447053

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Extensão de Arquivo; Microsoft Excel; Planilha Eletrônica; Planilhas Eletrônicas - Microsoft Excel e BrOffice.org Calc

Após a construção de uma planilha devemos salvar o arquivo. Qual dos modelos de extensão de arquivos podemos encontrar um arquivo do Microsoft Excel:

• A. jpeg
• B. xlm
• C. xlsx
• D. mp3
• E. zip

Gabarito: C

Comentários

• O gabarito é a letra C.

   

  A extensão principal da última versão do Microsoft Excel é a .xlsx. 

• Excel 2003 --------------> .xls

  Excel 2007/2010 ------> .xlsx

• Excell > Xls 

  Calc > Ods 

  -

  Writer > Odt

  Word> Docx

  -

  Power Point  > Ppt

  Impress> Odp 

  -

  #BASE

   

   

• Gabarito C

   

  XLSX:   pasta de trabalho do excel (2007 e 2010)

   

  XLSM: pasta de trabalho do excel habilitado para MACRO (2007 / 2010 / 2013 / 2016)

   

  XLSB: pasta de trabalho binária do excel (2007 / 2010)

   

  XLTX: modelo (2007 / 2010)

   

  XLAM: suplementos do excel

   

  Mais detalhes:  https://support.office.com/pt-br/article/Formatos-de-arquivos-que-s%C3%A3o-aceitos-no-Excel-0943ff2c-6014-4e8d-aaea-b83d51d46247

• e se a planilha tiver zipada ueuehuehue

  questao bobinha ..nao elimina ninguem jah que todo mundo acerta

• Word: docx

  Powerpoint: pptx

  Excel: xlsx

  avante!

Questão 2447056

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Teclas de atalho

Um usuário acessa constantemente um site de uma empresa e para agilizar seu uso resolve colocar a url da empresa em sua lista de favoritos. Estando na página do site, quais teclas de atalho deverão ser pressionadas para que o endereço fique gravado na lista de favoritos?

• A. Ctrl + D
• B. Ctrl + F
• C. Shift + F
• D. Shift + S
• E. Tab + D

Gabarito: A

Comentários

• Essa eu sei de tanto apertar ctrl+d sem querer ao invés de ctrl+f ao procurar algo na página haha

  gabarito A

• Gabarito: "D"
  
  Importante destacar que, apesar de não ter sido dito em qual navegador a questão foi baseada, esse procedimento funciona nos principais e mais cobrados em provas, Chrome, Mozilla e Internet Explorer.

• Ctrl + F = Pesquisar 

  Ctrl + D= Favoritos

  Ctrl + J= Dowloads 

  Ctrl+Shif+B = Mostrar barra de favoritos ou desativá-la

  Ctrl + P = Imprimir

  Ctrl + Shift + Del = Excluir Histórico, Cookies, Cache...etc

  -

  #EXPANDIR! 

   

• Ctrl+G também pesquisa ;D 

• Gab: Letra A

   

  a) Ctrl + D --> Favoritos

   b) Ctrl + F --> Localizar

   c) Shift + F --> Nada

   d) Shift + S -->Nada

   e) Tab + D --> Nada

• CTRL + D -> Adicionar aos favoritos
  CTRL + F / F3 -> Pesquisar dentro da página
  
  
  GABARITO -> [A]

• Crtl + Deixa lá salvo

• Só assim gravei... haygehuheuhue

  Olha que show esse site, site legal, site DEEEEMAIS!

  Ctrl + D

• A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções nos navegadores web, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para salvar uma página nos favoritos.

   

  A)   Correta - O atalho CTRL + D é utilizado para salvar a página atual no menu de favoritos.

  B)   Incorreta – O atalho CTRL + F tem como função acionar o recurso de pesquisa do navegador, que é utilizado para pesquisar por palavras presentes na página.

  C)   Incorreta – Não há função para a combinação mencionada. 

  D)   Incorreta - Não há função para a combinação mencionada. 

  E)   Incorreta – Não há função para a combinação mencionada.  

   

  Gabarito – Alternativa A.

Questão 2447059

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Redes de Computadores
• Assuntos: Redes sem Fio; Segurança de Redes

No acesso a uma rede sem fio temos alguns protocolos para criptografar nossas senhas tornando assim o ambiente mais seguro. Marque nas opções a seguir um destes protocolos de criptografia usados pelas redes sem fio:

• A. WEP
• B. SSID
• C. Bluetooth
• D. NASCAR
• E. VALIS

Gabarito: A

Comentários

• O gabarito é a letra A.

   

  O protocolo WEP, sigla de "Privacidade Equivalente à de Redes com Fios", foi o pioneiro no assunto de proteção de redes sem fio, tendo sido lançado como um padrão de segurança neste tipo de rede em 1997. Ele utiliza o algoritmo de criptografia RC4, que é apontado por muitos como seu principal ponto negativo. Mesmo estando obsoleto no quesito segurança, o WEP continua sendo amplamente utilizado em residências de todo o mundo, reflexo da falta de informação dos usuários de redes sem fio e da insistência de fabricantes de pontos de acesso em permitir que ele seja um dos padrões de segurança.

• WEP - Um dos primeiros método criptográficos para redes sem fio. Tornou-se obsoleto e WPA-2 é o mais recomendado.

  SSID - representa o nome da rede.

  Bluetooth (802.15.1) - utilizado para configurar redes WPAN

•  a) WEP - algoritmo siumetrico dividido em 4 chaves; 1 selecionada para proteçao. USUARIO DEVE CONHECER CHAVE. todos equipamentos compartilham esta chave. 

• Nascar é corrida de carro

• NASCAR kkkkk

Questão 2447062

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Sistema Operacional; Windows 7

O sistema operacional Windows 7 foi lançado em meados de 2009 e desde então teve várias versões lançadas para se adequar melhor com cada usuário. Marque a alternativa que não possua uma destas versões do Windows 7:

• A. Windows 7 Starter Edition
• B. Windows 7 Home Basic
• C. Windows 7 Home Premium
• D. Windows 7 Home Professional
• E. Windows 7 Ultimate

Gabarito: D

Comentários

• O gabarito é a letra D.

   

  Na verdade, o nome correto é Windows 7 Professional (não existe o Home). 

• Gabarito: "D"
  
  As versões são:

  - Starter Edition

  - Home Basic

  - Home Premium

  - Professional

  - Enterprise

  - Ultimate

   

  Como o colega disse, o equívoco encontra-se na adição do termo "Home".

   

  Para saber as características de cada versão, acesse: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/10/windows-7-as-diferencas-entre-versoes-starter-home-professional-e-mais.html

• tb dá p ver que "Home Professional" é meio contraditório, né... kkkkkk

• Vey, caí igual a um patinho na letra A >.<' Putzgrila! Foi a primeira.

• Quando eu tomar posse vou revolucionar o serviço público com esse conhecimento

• A pegadinha esta no "Home professional", é apenas "professional".

• extremamente decoreba!

  O windows 7 disponibiliza 6 versões:

  -windows starter

  -windows home basic

  - windows home premium

  - windows professional

  - windows enterprise

  -windows ultimete

   

• Acho que existe tanta forma da banca examinar o aluno, ai faz pegadinhas? putz, tnc!

• questão de fácil assimilação 
  se é home (casa) não pode ser profesional (professional) né.

Questão 2447065

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Sistemas de Informação
• Assuntos: Sistemas de Informação; Software Livre

O Moodle é um software livre de apoio a aprendizagem, que simula as funções de uma sala de aula presencial. Dentre estas ferramentas temos algumas equivalências corretas, exceto:

• A. Chat = Roda de Discussão
• B. Rotulo = Diários de Frequência
• C. Questionário = Prova escrita
• D. Tarefas = Exercícios
  
• E. Wiki = Texto Colaborativo

Gabarito: B

Comentários

• O gabarito é a letra B.

   

  Rótulo é o texto situado em cada tópico que tem a função de descrever, organizar, permitir uma estrutura lógica, para a apresentação dos demais recursos e atividades. Estes rótulos podem conter textos, imagens, animações, links (para arquivos ou sites).

• Atenção para o EXCETO.

Questão 2447068

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Sistemas de Informação
• Assuntos: EaD - Ensino ou Educação a distância; Sistemas de Informação

“Um professor poderá usar para montar suas aulas no AVA Moodle diversos formatos de mídia. Nas alternativas a seguir temos exemplos destes formatos, exceto:

• A. Um livro em formato Portable Document Format (PDF)
• B. Um texto editado no MSWord
• C. Uma musica em formato Mp3
• D. Uma apresentação feita MS PowerPoint
• E. Um filme em um disco Blu-ray

Gabarito: E

Comentários

• O gabarito é a letra E. 

   

  Não há formato em Blu-ray, os demais são aceitos. 

• e- 

  Blu-ray é um exemplo de mídia, não um formato de arquivo para ensino

• A única alternativa que não está presente no ambiente ava é um filme em um disco Blu-ray. O disco é físico, sendo impossível estar dentro de um ambiente digital.

Questão 2447071

• Banca: UESPI
• Órgão: UESPI
• Ano: 2017
• Provas: UESPI - 2017 - UESPI - Tutor de Apoio Presencial
• Disciplina: Sistemas de Informação
• Assuntos: Sistemas de Informação

O Moodle possui a ferramenta para discussões através de posts. O Fórum é uma ferramenta extremamente flexível e pode ser adaptado para implementar várias estratégicas pedagógicas. Marque a alternativa que não condiz a verdade sobre os fóruns do Moodle:

• A. Em um fórum do tipo “Fórum de Notícias” somente o papel de tutor ou professor pode iniciar um tópico e por padrão o aluno não pode responder.
• B. Em um fórum do tipo “Geral” tem como objetivo em promover discussões. Neste tipo de fórum pode-se criar vários novos tópicos de discussão.
• C. Em um fórum do tipo “uma única discussão simples” cada aluno poderá criar somente um novo tópico.
• D. Em um fórum do tipo “Fórum de Perguntas e Respostas” os alunos só podem ver as respostas de seus colegas após postarem sua opinião.
• E. Um fórum pode ser visto por uma sequência de mensagens, onde geralmente cada mensagem é uma resposta a outra mensagem dentro do mesmo tópico.

Gabarito: C

Comentários

• O gabarito é a letra C. 

   

  Fórum Discussão Simples: é um único tópico em uma única página. Normalmente é usado para organizar discussões breves com foco em um tema preciso.