Frutos climatéricos são aqueles que no final do período de maturação apresentam um marcante aumento na taxa respiratória, provocado pelo aumento na produção de etileno. O pico das taxas respiratórias ocorre no momento da maturidade fisiológica dos representantes deste grupo.
Exemplos de frutos climatéricos são: tomate, kiwi, caqui, pêra, maracujá, pêssego, nectarina, ameixa, maça, abacate, melão, banana, manga, mamão, azeitona.
Frutos não-climatéricos são aqueles que apresentam um declínio lento e constante de sua taxa respiratória após a colheita, independentemente do estágio de amadurecimento em que foram colhidos, pois produzem baixas quantidades de etileno. Frutos desse grupo não podem ser colhidos antes de sua maturação porque após sua colheita eles geralmente entram em processo de senescência.
Exemplos de frutos não-climatéricos são: coco, uva, limão, amora, framboesa, figo, carambola, cereja, romã, melancia, morango, abacaxi, laranja, pimenta-doce, feijão de corda
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Senescência é um termo que se aplica aos processos que acompanham o envelhecimento e morte de uma planta ou de uma parte dela.
Em alguns casos a senescência é rápida como é o caso das flores de algumas Cactáceas que morrem depois de passadas apenas algumas horas de se terem formado. Outros exemplos de senescência é a alteração da cor das folhas no outono em consequência do fotoperíodo. Seja qual for a sua duração, a senescência não é uma simples paragem do desenvolvimento. É um fenómeno que necessita de energia para que as alterações metabólicas ocorram. Por exemplo, a senescência das folhas começa durante a diminuição do período de luz no fim do verão e implica a mobilização de nutrientes e o consumo de proteínas. Enquanto a folha se mantém na planta, contém pouco mais que a parede celular e uma pequena reserva de nutrientes no protoplasma.