SóProvas



Prova UNIOESTE - 2017 - UNIOESTE - Vestibular - Manhã


ID
3784603
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3784606
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Segundo o texto, pode-se AFIRMAR que

Alternativas

ID
3784609
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Marque a alternativa que NÃO corresponde ao texto.

Alternativas

ID
3784612
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Para o autor, um dos motivos para compreender a sociedade como ridícula está no fato de ela

Alternativas

ID
3784615
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Segundo o texto, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3784618
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Considerando as palavras entre aspas no texto, assinale a alternativa em que estas NÃO criam
efeito de ironia sobre os termos aspeados:

Alternativas

ID
3784621
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml

Segundo o texto, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
3784624
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

How does Hurricane Harvey compare with Katrina? Here’s what we know

Although it is still unfolding, Harvey, now a tropical storm, evokes comparisons to Hurricane Katrina in 2005. Here’s a quick rundown of what we know about similarities and differences between the two.

    • The Cities
Katrina: Before the storm, New Orleans was a small city of about 455,000 people that lay in large part below sea level, ostensibly protected by a system of levee walls. Its population never fully recovered from the evacuation and destruction and remains below 400,000.
Harvey: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city. It has a population of more than two million people, with a system of bayous and waterways to manage flooding.

   • The Storms
Katrina: It made landfall near the Louisiana/Mississippi border on Aug. 29, 2005, as a Category 3 storm and measured 350 miles across. However, the relatively low classification, was deceptive because Katrina produced the highest storm surge ever recorded in the U.S.
Harvey: It made landfall in Rockport, Tex., on Friday as a Category 4 storm, measuring 200 miles across, but was quickly downgraded. As of Monday, it was expected to linger for days, causing the National Weather Service to warn, “This event is unprecedented and all impacts are unknown.”

     • Deaths and Damage
Katrina: One of the deadliest hurricanes ever to strike the U.S., Katrina was responsible for 1,833 deaths, and some bodies were untouched for days. The storm inflicted more than $100 billion in damage, with most of it caused by wind, storm surge and the failure of the levees. Harvey: Local officials have reported at least 10 deaths in Texas since the storm began, but heavy rains and flooding are expected to continue at least through Friday. Most of the damage could be caused by flooding. As for the economy, the Gulf region’s capacity as an oil and gas does not appear to have been seriously compromised.

  • Assistance
Katrina: The storm displaced over a million people and damaged or destroyed 275,000 homes. Almost a million households received individual assistance from the Federal Emergency Management Agency.
Harvey: We don’t know yet how many people will be forced out of their homes. But the vast majority of homes in Harvey’s path are not insured against flooding, according to figures from the National Flood Insurance Program. It is estimated that 450,000 people were likely to seek federal aid. 
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/28/us/hurricane-katrina-harvey.html>

Considerando o texto, assinale a alternativa que melhor traduz o trecho: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city

Alternativas

ID
3784627
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

How does Hurricane Harvey compare with Katrina? Here’s what we know

Although it is still unfolding, Harvey, now a tropical storm, evokes comparisons to Hurricane Katrina in 2005. Here’s a quick rundown of what we know about similarities and differences between the two.

    • The Cities
Katrina: Before the storm, New Orleans was a small city of about 455,000 people that lay in large part below sea level, ostensibly protected by a system of levee walls. Its population never fully recovered from the evacuation and destruction and remains below 400,000.
Harvey: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city. It has a population of more than two million people, with a system of bayous and waterways to manage flooding.

   • The Storms
Katrina: It made landfall near the Louisiana/Mississippi border on Aug. 29, 2005, as a Category 3 storm and measured 350 miles across. However, the relatively low classification, was deceptive because Katrina produced the highest storm surge ever recorded in the U.S.
Harvey: It made landfall in Rockport, Tex., on Friday as a Category 4 storm, measuring 200 miles across, but was quickly downgraded. As of Monday, it was expected to linger for days, causing the National Weather Service to warn, “This event is unprecedented and all impacts are unknown.”

     • Deaths and Damage
Katrina: One of the deadliest hurricanes ever to strike the U.S., Katrina was responsible for 1,833 deaths, and some bodies were untouched for days. The storm inflicted more than $100 billion in damage, with most of it caused by wind, storm surge and the failure of the levees. Harvey: Local officials have reported at least 10 deaths in Texas since the storm began, but heavy rains and flooding are expected to continue at least through Friday. Most of the damage could be caused by flooding. As for the economy, the Gulf region’s capacity as an oil and gas does not appear to have been seriously compromised.

  • Assistance
Katrina: The storm displaced over a million people and damaged or destroyed 275,000 homes. Almost a million households received individual assistance from the Federal Emergency Management Agency.
Harvey: We don’t know yet how many people will be forced out of their homes. But the vast majority of homes in Harvey’s path are not insured against flooding, according to figures from the National Flood Insurance Program. It is estimated that 450,000 people were likely to seek federal aid. 
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/28/us/hurricane-katrina-harvey.html>

Mark the INCORRECT alternative, according to the text.

Alternativas

ID
3784630
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

A partir do texto acima, assinale a alternativa que contém a ideia central do texto.

Alternativas

ID
3784633
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

Mark the INCORRECT alternative.

Alternativas

ID
3784636
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

No texto, o autor afirma que

Alternativas

ID
3784639
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Are video games the next big college sport?

New kinds of competitors are joining student athletes at colleges and universities around the country. But not everyone agrees that these video game players are taking part in a sport. Sports are an established part of college life and a source of income for some schools. The football stadium at the University of Michigan in Ann Arbor, for example, holds over 107,000 people. It is one of the largest sports stadiums in the world!

Like most traditional college sports, video game competitions involve two or more teams of students officially representing their schools. Team members wear clothing with their names and school colors. They even have coaches giving them advice on how best to win.

However, there is no running or jumping or hitting other players. In fact, these new events are different from any traditional athletic activity. They are called esports, and they take place not in the real world, but in computers or other video game systems.

Professional video game competitions have been popular around the world for years. Teams and individuals compete for prize money and awards in strategic military combat games like Starcraft and one-on-one fighting games like Street Fighter. 
Fonte: adaptado de < https://app.engoo.com/daily-news/article/are-video-games-the-next-big-collegesport/xAFD2HW1EeePT98egCHuDw

De acordo com o texto, escolha a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3784642
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Are video games the next big college sport?

New kinds of competitors are joining student athletes at colleges and universities around the country. But not everyone agrees that these video game players are taking part in a sport. Sports are an established part of college life and a source of income for some schools. The football stadium at the University of Michigan in Ann Arbor, for example, holds over 107,000 people. It is one of the largest sports stadiums in the world!

Like most traditional college sports, video game competitions involve two or more teams of students officially representing their schools. Team members wear clothing with their names and school colors. They even have coaches giving them advice on how best to win.

However, there is no running or jumping or hitting other players. In fact, these new events are different from any traditional athletic activity. They are called esports, and they take place not in the real world, but in computers or other video game systems.

Professional video game competitions have been popular around the world for years. Teams and individuals compete for prize money and awards in strategic military combat games like Starcraft and one-on-one fighting games like Street Fighter. 
Fonte: adaptado de < https://app.engoo.com/daily-news/article/are-video-games-the-next-big-collegesport/xAFD2HW1EeePT98egCHuDw

Mark the CORRECT alternative, according to the text.

Alternativas

ID
3784645
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Tendo em vista a Carta XVII ao Rei D. Afonso VI, escrita pelo Pe. Antônio Vieira, assinale a alternativa que NÃO condiz com as afirmações do autor.

Alternativas

ID
3784648
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Com base nos contos e o que se declara a respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3784651
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Tendo em vista os tercetos abaixo e os poemas de onde foram extraídos, O Incêndio de Roma e Sinfonias do Ocaso, bem como seus respectivos autores, Olavo Bilac e Cruz e Sousa, assinale a alternativa INCORRETA.


“Nero, com o manto grego ondeado ao ombro, assoma
Entre os libertos, e ébrio, engrinaldada a fronte,
Lira em punho, celebra a destruição de Roma”.


“Ah! por estes sinfônicos ocasos
A terra exala aromas de áureos vasos,
Incensos de turíbulos divinos”.

Alternativas

ID
3784654
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base no poema abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.


4º MOTIVO DA ROSA – Cecília Meireles



Não te aflijas com a pétala que voa:

também é ser, deixar de ser assim.


Rosas verás, só de cinza franzida,

mortas, intactas pelo teu jardim.


Eu deixo aroma até nos meus espinhos,

ao longe, o vento vai falando em mim.


E por perder-me é que me vão lembrando,

por desfolhar-me é que não tenho fim.


Alternativas

ID
3784657
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base no texto abaixo, assinale a alternativa CORRETA.



“O fato mais importante de sua vida é sem dúvida votar no governo. [...] Vota. Não sabe em quem, mas vota. [...] O sentimento de pátria lhe é desconhecido. Não tem sequer a noção do país em que vive. [...] Em matéria de civismo, não sobe de ponto. [...] A sua medicina corre parelhas com o civismo. [...] O veículo usual das drogas é sempre a pinga – meio honesto de render homenagem à deusa Cachaça. [...] Só ele não fala, não canta, não ri, não ama.”

Alternativas

ID
3784660
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Qual das afirmativas NÃO é procedente em relação ao romance Fogo morto, de José Lins do Rego?

Alternativas

ID
3784663
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Tendo por base Esses Lopes, de João Guimarães Rosa, conto do qual foi extraído o texto abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.


“Quero falar alto. [...] A maior prenda, que há, é ser virgem. [...] Me valia ter pai e mãe, sendo órfã de dinheiro? [...] Eu queria me chamar Maria Miss, reprovo o meu nome, de Flausina. [...] E veio aquele, Lopes, chapéu grandão, aba desabada. [...] Aguentei aquele caso corporal. [...] Varri casa, joguei o cisco para a rua, depois do enterro. [...] E os Lopes me davam sossego? Dois deles, tesos, me requerendo, o primo e o irmão do falecido. [...] Mas um, mais, porém, ainda me sobrou, Sorocabano Lopes, velhoco, o das fortes propriedades. [...] De hoje por diante, só muito casada! [...] Quero o bom-bocado que não fiz, quero gente sensível. [...] Lopes, não! – desses me arrenego.”

Alternativas