O ‘Hubble’ fotografa uma supernova que surpreende por seu brilho
A explosão de uma estrela descoberta, por pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais  de um mês se converteu em tema de interesse de  astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la. É a supernova mais brilhante detectada nos últimos 27 anos e  ainda é visível no céu com telescópios modestos de  amadores. Além disso, é de um tipo especial (Ia) que  os cosmólogos utilizam para medir grandes distâncias  no universo. Mas o céu costuma surpreender os cientistas. Um grupo de especialistas da Universidade de  Berkeley (EUA) está estudando a supernova que foi  batizada ofcialmente de SN 2014J, e viu que é estranha porque seu brilho aumentou mais rápido do que  o esperado. “Pode ser que esteja nos mostrando algo  das supernovas de tipo Ia que os teóricos precisem  compreender; talvez o que pensávamos que fosse um  comportamento normal de uma dessas supernovas  seja o anormal”, diz Alex Filippenko, líder da equipe.
Uma supernova é uma explosão colossal de uma estrela que ocorre quando ela se desestabiliza. A descrição padrão desses fenômenos fala de astros imensos que, quando as reações nucleares de seu interior já consumiram todo o seu hidrogênio, deixando-os sem combustível, colapsam desencadeando todo o processo de explosão na forma de supernova. Mas, as do tipo Ia são diferentes: são estrelas anãs brancas, velhas e muito densas, tanto que nelas uma massa como a do Sol está comprimida em um tamanho equivalente ao da Terra; quando roubam matéria de um astro próximo ou se se fundem duas delas, podem superar um certo umbral de massa a partir do qual deixam de ser estáveis e se desencadeia uma colossal explosão.
O valor das Ia como marcação de medida de distâncias no universo se deve a que essas supernovas geram o mesmo brilho mais ou menos, o que permite estimar a distância a que está a galáxia na qual se produzem essas explosões. E foi precisamente com duas pesquisas independentes que usaram essas supernovas para medir distâncias no cosmos e medir a velocidade de recessão das respectivas galáxias que se descobriu a inesperada aceleração da expansão do universo.
Uma supernova é uma explosão colossal de uma estrela que ocorre quando ela se desestabiliza. A descrição padrão desses fenômenos fala de astros imensos que, quando as reações nucleares de seu interior já consumiram todo o seu hidrogênio, deixando-os sem combustível, colapsam desencadeando todo o processo de explosão na forma de supernova. Mas, as do tipo Ia são diferentes: são estrelas anãs brancas, velhas e muito densas, tanto que nelas uma massa como a do Sol está comprimida em um tamanho equivalente ao da Terra; quando roubam matéria de um astro próximo ou se se fundem duas delas, podem superar um certo umbral de massa a partir do qual deixam de ser estáveis e se desencadeia uma colossal explosão.
O valor das Ia como marcação de medida de distâncias no universo se deve a que essas supernovas geram o mesmo brilho mais ou menos, o que permite estimar a distância a que está a galáxia na qual se produzem essas explosões. E foi precisamente com duas pesquisas independentes que usaram essas supernovas para medir distâncias no cosmos e medir a velocidade de recessão das respectivas galáxias que se descobriu a inesperada aceleração da expansão do universo.
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/03/04/sociedad/1393959611_405560.html>
Acesso em 07/03/2014.
Considerando aspectos linguísticos, analise as  afirmativas abaixo em relação ao trecho extraído do  texto 2.
“A explosão de uma estrela descoberta, por  pura casualidade, por uns estudantes britânicos há pouco mais  de um mês se converteu em tema de interesse de  astrônomos de todo o mundo, que inclusive apontaram o telescópio espacial Hubble para vê-la”.
1.  O vocábulo “por”, nas duas ocorrências sublinhadas, tem o mesmo sentido que na construção “lutou por uma vaga”. 
2.  O uso de vírgulas isolando “por pura causalidade” se justifica por esta construção estar  empregada como adjunto adverbial intercalado no período. 
3.  O sujeito de “converteu” é indeterminado, o  que se evidencia pelo uso da partícula “se”. 
4.  A construção “de todo o mundo” poderia ser  substituída, sem prejuízo de sentido, por “do  mundo inteiro”.
5.  Em “vê-la”, o pronome sublinhado é objeto do  verbo “ver” e faz referência a “a explosão de  uma estrela”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas  corretas.