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Questões de Código de Ética do IBGE


ID
3228199
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Código de Ética do servidor público do IBGE estabelece que a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público do instituto.

De acordo com o citado diploma ético, para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem

    e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O

    equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá

    consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função

    pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações

    estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo

    imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele

    pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios

    de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio. 

  • GABARITO: LETRA A

    ⁂Das regras deontológicas⁂

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fi m é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fi m de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio.

    Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE.

  • casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse do estado e da administração pública: processo sigiloso

    dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE: estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos

    leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no IBGE: conhecimento público

  • A resposta é literal, retirada no item III das Regras Deontológicas do Código de Ética do IBGE:

    III – A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio.

    DIREÇÃO CONCURSO/ PROF ERICK ALVES

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo I

    Seção I

    Das regras deontológicas

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fi m é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio.

    FONTE:  CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO IBGE

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

    CAPÍTULO I - Seção I - Das Regras Deontológicas

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio. 

  • Gabarito: letra A

    Capítulo I

    Seção I

    Das regras deontológicas

    III- A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso

  • Só os feras e as feras kkkkkkkkkkkk.

    vamo que vamo.

  • GABARITO: A)

    A) da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso;

    Das regras deontológicas

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fi m é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio.

    B) do dever jurídico, via de regra, de se manter em sigilo leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no instituto. (ERRADO)

    Das regras deontológicas

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.


ID
3228202
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

João, Agente Censitário Operacional do IBGE, no exercício de suas funções, deixou de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance e do seu conhecimento para atendimento do seu mister, pois não inseriu informação estatística relevante no sistema informatizado próprio.

Agindo desta forma, de acordo com o Código de Ética do servidor público do IBGE, observadas as cautelas legais, a Comissão de Ética do IBGE pode aplicar a João a pena de:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Comissão de ética do IBGE a única penalidade aceita é a censura, eliminando dessa forma todas alternativas com exceção da B.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    ⁂Da Comissão de Ética do IBGE⁂

    XVI – A Comissão de Ética do IBGE está encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional dos servidores da Casa, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe

    conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    XVII - À Comissão de Ética do IBGE incumbe fornecer, quando necessário e a quem de direito, os registros sobre a conduta ética dos servidores da Casa, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira de servidor público no âmbito do IBGE.

    XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    XIX - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

    Código de ética profissional do servidor público do IBGE.

  • b) censura, cuja fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes.

    Comentário: Ao deixar de utilizar, no exercício de suas atribuições, os avanços técnicos e científicos ao seu alcance, João praticou uma conduta vedada no Código de Ética do IBGE.

    Os casos de violação ao Código de Ética devem ser levados à Comissão de Ética, que poderá aplicar ao servidor infrator a pena de censura. O Código prevê que os fundamentos da censura devem constar do respectivo parecer, assinado por todos os integrantes da Comissão, com ciência do servidor faltoso.

    DIREÇÃO CONCURSO

  • GABARITO: LETRA B

    Capítulo II

    Da Comissão de Ética do IBGE

    XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    FONTE:  CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO IBGE

  • Questão perfeita pois a única pena aplicável é a de censura. Achei muito interessante e vendo as outras alternativas como demissão que é um procedimento que é realizado no PAD. Muito reformulado

  • Capítulo II

    Da Comissão de Ética do IBGE

    XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • A Comissão de Ética só CENSURA

  • IBGE Código de ética sequer contem mencao as palavras advertencia, repreensao, suspensão e demissão

  • V            - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • A pena aplicável ao servidor público pela comissão de ética do IBGE : Censura, onde sua fundamentação constará no respectivo parecer que aplicar a punição, onde será assinada por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    Vale observar para fins de apuração, entende-se por servidor público, todo aquele por força de lei, contrato, ou de qualquer ato jurídico, prestes serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal.

  • A única pena na comissão de ética do IBGE é a censura.

  • A única penalidade que Comissão ética pode aplicar é a censura, demais penalidades são tratadas pela lei 8112.


ID
3228208
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre possíveis condutas do servidor do IBGE, observe as assertivas a seguir.


I. ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

II. zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

III. exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.


De acordo com o Código de Ética do servidor público do IBGE, dentre os itens acima, são deveres fundamentais do servidor do instituto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Tratam-se de deveres de todo agente público (termo abrangente), independentemente de seu vínculo com o Poder Público. É obrigação de todo servidor representar contra atos ilegais de que tome conhecimento. 

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

    Seção II

    Dos principais deveres do servidor público do IBGE

    XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

  • Gabarito: E

  • Oxi... coloquei 8112 e vem código de ética do ibge.

  • Prova fácil para quem estudou...infelizmente os meus 45 pontinhos não serão suficientes para entrar. Portanto, continuarei desempregado. ;(

  • Vejamos as assertivas propostas:

    I- Certo:

    De fato, cuida-se de dever atribuído aos servidores do IBGE, na forma da regra de n.º XIV, "h", do Código de Ética Profissional dos Servidores do IBGE, que abaixo transcrevo:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;"

    II- Certo:

    Igualmente contemplada dentre os deveres dos servidores do IBGE, conforme alínea "j" da mesma regra, in verbis:

    "XIV (...)
    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;"

    III- Certo:

    Este item também reflete dever presente no sobredito Código de Ética, vazado na alínea "t" da mencionada regra de n.º XIV, a seguir transcrita:

    "XIV (...)
    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;"

    Logo, I, II e III estão corretas.


    Gabarito do professor: E

  • TEM Q SEPARAR MELHOR AS QUESTÕES PELO ASSUNTO.

  • Questão classificada erroneamente como 8112. Basta comunicarmos em "Notificar erro" para o QC ajustar!

  • Todos os itens transcrevem deveres do servidor do IBGE previstos no Código de Ética.

  • GABARITO: LETRA E

    Vejamos as assertivas propostas:

    I- Certo:

    De fato, cuida-se de dever atribuído aos servidores do IBGE, na forma da regra de n.º XIV, "h", do Código de Ética Profissional dos Servidores do IBGE, que abaixo transcrevo:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;"

    II- Certo:

    Igualmente contemplada dentre os deveres dos servidores do IBGE, conforme alínea "j" da mesma regra, in verbis:

    "XIV (...)

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;"

    III- Certo:

    Este item também reflete dever presente no sobredito Código de Ética, vazado na alínea "t" da mencionada regra de n.º XIV, a seguir transcrita:

    "XIV (...)

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;"

    Logo, I, II e III estão corretas.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • O item j) zelas, no exercício do direito de greve.... Não garante o direito a greve? O II diz que é vedado o direito de greve


ID
3420226
Banca
IBADE
Órgão
IBGE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e Recenseadores do IBGE está sujeita a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E) punição de acordo com as normas e a legislação.

  • Letra E

    A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e Recenseadores do IBGE está sujeita a punição de acordo com as normas e a legislação.

  • "A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e recenseadores do IBGE está sujeita a punição de acordo com as normas e a legislação."

    Apostila IBGE - Estudo dos Conhecimentos Técnicos 2021 (pág. 23)

  • Atenção!

    A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e recenseadores do IBGE está sujeita a punição de acordo com as normas e a legislação vigente.

  • Resposta: E

    A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e recenseadores do IBGE está sujeita a punição de acordo com as normas e a legislação vigente.

    Fonte: Estudo dos conhecimentos técnicos TR-40

    Pág: 23

    • A violação do sigilo por servidores, agentes de pesquisa e recenseadores do IBGE está sujeita a punição de acordo com as normas e a legislação vigente.

ID
4873120
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do servidor público do IBGE, salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade.

Nesse contexto, o mencionado diploma ético estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Capítulo I

    Seção I

    Das regras deontológicas

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de efi cácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confi denciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.

    FONTE: Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

  •  Toda ausência injustifi cada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • a) ERRADO

    dados individuais são sigilosos. Seção I: VII (dados individuais confidenciais e leis, regulamentos e etc são públicos) e Seção III: q) (informações de caráter sigiloso).

    b) ERRADO

    ainda que a informação for contrária. Seção I: VIII (direito à verdade)

    c) ERRADO

    causa desordem às relações humanas (nada sobre ser um objeto de publicidade). Seção I: XII (ausência injustificada)

    d) CORRETA

    como já citado, seção I: VII

    e) ERRADO

    não encontrei nada no código de ética do ibge que abordasse sobre requerimentos. (se alguém souber por favor me corrige).

    Gabarito: D

  • A) Os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletadas pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizadas para fins estatísticos.

    B) Toda pessoa tem o Direito à Verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.

    C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    D) Correta.

    E) A Resposta encontra-se na Lei de Acesso a Informação.

    O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação disponível.

  • E) todo requerimento de informação feito ao IBGE por órgãos públicos ou empresas privadas deve ser atendido no prazo de 5 (cinco) dias, mediante publicação no sítio eletrônico do Instituto ERRADO

    *****

    Não sei se havia justificativa melhor nas normas do IBGE. No cód. Ética não achei!

    LAI (Lei de acesso à informação), Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;

    II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou

    III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.

    § 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.

  • Gabarito: D

    Conforme o Código de Ética do IBGE:

    Leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no IBGE: conhecimento público.

    Casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse do estado e da administração pública: processo sigiloso.

    Dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE: estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos.


ID
4873123
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No capítulo sobre a Comissão de Ética do IBGE, o Código de Ética do Instituto dispõe que, para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Capítulo II

    Da Comissão de Ética do IBGE

    XIX - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

    FONTE: Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

  • CENSO DEMOGRÁFICO 2021.

    Simbora!!

  • questão quente que virá nesse senso 2021!!

  • partiu IBGE

  • Servidor público para a ética do ibge é todo aquele vinculado de QUALQUER FORMA ao serviço público

  • Capítulo II

    Da Comissão de Ética do IBGE

    XIX - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado

    Gabarito: C

  • V        - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • Estudando muito gurizada, vamos pra cima, sangue nos

    olhos e faca nos dentes.

  • Entende-se por servidor público, todo aquele por força de lei, contrato, ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, DESDE QUE ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal.

  • Sempre lembrar que para o IBGE o conceito de servidor é AMPLO. Seja um funcionário efetivo, temporário, estagiário e até mesmo as pessoas que trabalham lá e que não ganham remuneração.

    CENSO 2022!


ID
4873126
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Veja as condutas abaixo praticadas por servidor do IBGE:


I. exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

II. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema, vedado o direito de greve;

III. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.


Consoante dispõe o Código de Ética do servidor público do IBGE, das condutas antes descritas, a alternativa que contém exemplo(s) de dever(es) fundamental(is) do servidor do IBGE é(são):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    De acordo com o Código de Ética do IBGE:

    I. exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; (CORRETO)

    II. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema, vedado o direito de greve; (ERRADO)

    III. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função. (CORRETO)

  • GABARITO D

    Código de Ética do IBGE

    Seção II

    Dos principais deveres do servidor público do IBGE

    XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; (I)

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; (II)

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; (III)

  • É dever do servidor público do IBGE:

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    Logo, a sentença II está incorreta, pois fala "vedado o direito de greve".

    Corretos: I e III

  • “VEDADO DIREITO DE GREVE”
  • Principais deveres do servidor público do IBGE

    • Desempenhar as atribuições do cargo
    • Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento
    • Ser probo, reto, leal e justo escolhendo sempre a melhor e mais vantajosa opção para o bem comum
    • Jamais retardar qualquer prestação de contas
    • Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços
    • Ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos
    • Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção
    • Ter respeito a hierarquia
    • Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos e outros
    • Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas
    • Ser assíduo e frequente ao serviço
    • Comunicar a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público
    • Manter limpo e em ordem o local de trabalho
    • Participar dos movimentos e estudos relacionados a melhoria do exercício
    • Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas
    • Manter-se atualizado com as instruções, normas, legislações pertinentes ao cargo
    • Cumprir, de acordo com as normas, as tarefas, ou funções do cargo
    • Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços
    • Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas
    • Abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público
    • Apresentar, nas análises estatísticas e geográficas, informações que estejam de acordo com as normas científicas sobre fontes, métodos e procedimentos
    • Zelar pela qualidade dos processos de produção de informações
    • Divulgar e informar a todos os integrantes sobre a existência do Código e estimular o seu cumprimento

  • exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário

    dano moral ao usuário ??????

    Marquei errado só por esse motivo. Quem evita o dano moral é o ibge não o usuário.

    Como poderia interpretar quando surgir outra pegadinha dessa...?

  • O item mistura DEVERES diferentes:

    II. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema, vedado o direito de greve;

    O correto é:

    Dos principais deveres do servidor público do IBGE

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • A pegadinha da questão está no final da assertiva II, o candidato que tiver cansado ou não interpretar o exercício erra a assertiva no final de bobeira!

  • LETRA D;SOMENTE I e III

  • II. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema, vedado o direito de greve;

    esse trecho é o erro

  • FGV é maldosa

  • Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

  • É Vedado o direito de greve para o pessoal da segurança públicaaaaaaaaaaaa, quem é caveira identificou logo

  • não é vedado o direito de greve. Portanto letra D está certa.,

  • gente , é vedado o direito de greve sim , PORÉM , prestem atenção na afirmação como um todo e verifiquem se existe uma correlação entre as informações ditas , pois é assim que a FGV costuma te induzir ao erro :

    "ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema" não tem nenhuma correlação com o "direito de realizar greves"


ID
5208631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Vicentina, supervisora de coleta e qualidade que supervisiona Felício, recebeu propina de Aderbal, prefeito de determinado município, para adulterar os dados de coleta de pesquisa a fim de produzir resultados estatísticos mais favoráveis à sua gestão. Felício tomou conhecimento desse fato.

Com relação à situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • letra E

    Seção II Dos principais deveres do servidor público do IBGE

    XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • a) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • Da leitura do enunciado da questão, percebe-se que a hipótese seria de cometimento de ilícito grave por parte de Vicentina, vale dizer, o recebimento de propina para desempenhar sua função pública de maneira não condizente com a realidade e com o interesse público, evidentemente.

    Assim sendo, mesmo sem a consulta de qualquer diploma normativo, parece bastante óbvio que o servidor que toma conhecimento de fatos dessa natureza e que adota providências no sentido de torná-los públicos, com vistas a que os responsáveis sejam punidos, jamais poderia ser apenado com qualquer tipo de sanção.

    Afinal, é do interesse da coletividade que o cometimento de ilícitos de qualquer natureza venham à tona, sejam postos às claras, e que os responsáveis recebam as devidas reprimendas da lei.

    Firmadas estas premissas, e respondendo mais diretamente a questão, pode-se aplicar o disposto na regra de n.º XIV, letra "h", do Código de Ética do IBGE, que assim estabelece:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;"

    Como daí se vê, a postura correta do servidor, diante de óbvia ilegalidade cometida por seus superiores, seria a representação, em vista do comprometimento indevido da estrutura em que se funda o poder estatal.

    À luz destas considerações iniciais, vejamos cada opção da Banca:

    a) Errado:

    Ao contrário do aqui aduzido, a "denúncia" seria, sim, possível, tratando-se, em rigor, de um dever administrativo.

    b) Errado:

    Nenhum servidor está obrigado ao cumprimento de ordens manifestamente ilegais, como seria o caso, visto que consistiria em adulteração de resultados estatísticos. O dever de obediência não abarca, por evidente, as ordens que se mostrem manifestamente ilegais, como seria a hipótese em análise.

    c) Errado:

    Em se tratando de servidora do IBGE, uma fundação pública federal, seriam aplicáveis as disposições da Lei 8.112/90, que estabelece a penalidade de demissão como cabível para o recebimento de propina ou a prática de improbidade administrativa, a teor de seus arts. 132, IV e XIII, e 117, XII.

    d) Errado:

    Considerando que a hipótese seria de recebimento de ordem manifestamente ilegal, não haveria dever administrativa de cumpri-la, o que se extrai do teor do art. 116, IV, parte final, que ressalva, justamente, a desnecessidade de cumprimento de ordens manifestamente ilegais, como seria o caso.

    e) Certo:

    Por fim, a presente opção se mostra afinada com todas as premissas teóricas acima estabelecidas, de maneira que está correta.


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Da leitura do enunciado da questão, percebe-se que a hipótese seria de cometimento de ilícito grave por parte de Vicentina, vale dizer, o recebimento de propina para desempenhar sua função pública de maneira não condizente com a realidade e com o interesse público, evidentemente.

    Assim sendo, mesmo sem a consulta de qualquer diploma normativo, parece bastante óbvio que o servidor que toma conhecimento de fatos dessa natureza e que adota providências no sentido de torná-los públicos, com vistas a que os responsáveis sejam punidos, jamais poderia ser apenado com qualquer tipo de sanção.

    Afinal, é do interesse da coletividade que o cometimento de ilícitos de qualquer natureza venham à tona, sejam postos às claras, e que os responsáveis recebam as devidas reprimendas da lei.

    Firmadas estas premissas, e respondendo mais diretamente a questão, pode-se aplicar o disposto na regra de n.º XIV, letra "h", do Código de Ética do IBGE, que assim estabelece:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;"

    Como daí se vê, a postura correta do servidor, diante de óbvia ilegalidade cometida por seus superiores, seria a representação, em vista do comprometimento indevido da estrutura em que se funda o poder estatal.

    À luz destas considerações iniciais, vejamos cada opção da Banca:

    a) Errado:

    Ao contrário do aqui aduzido, a "denúncia" seria, sim, possível, tratando-se, em rigor, de um dever administrativo.

    b) Errado:

    Nenhum servidor está obrigado ao cumprimento de ordens manifestamente ilegais, como seria o caso, visto que consistiria em adulteração de resultados estatísticos. O dever de obediência não abarca, por evidente, as ordens que se mostrem manifestamente ilegais, como seria a hipótese em análise.

    c) Errado:

    Em se tratando de servidora do IBGE, uma fundação pública federal, seriam aplicáveis as disposições da Lei 8.112/90, que estabelece a penalidade de demissão como cabível para o recebimento de propina ou a prática de improbidade administrativa, a teor de seus arts. 132, IV e XIII, e 117, XII.

    d) Errado:

    Considerando que a hipótese seria de recebimento de ordem manifestamente ilegal, não haveria dever administrativa de cumpri-la, o que se extrai do teor do art. 116, IV, parte final, que ressalva, justamente, a desnecessidade de cumprimento de ordens manifestamente ilegais, como seria o caso.

    e) Certo:

    Por fim, a presente opção se mostra afinada com todas as premissas teóricas acima estabelecidas, de maneira que está correta.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal.


ID
5208634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do IBGE, devem ser públicos

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: C

    AS REGRAS DEONTOLÓGICAS

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.

  • V     Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.

  • LETRA C

  • A presente questão deve ser solucionada com apoio na regra deontológica de n.º VII do Código de Ética do IBGE, que assim estabelece:

    "VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da
    lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público."

    À luz desta norma, vejamos cada opção:

    a) Errado:

    Consoante expresso na regra acima transcrita, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.

    b) Errado:

    Os dados estatístico das pesquisas são, sim, públicos, ao contrário do que foi aqui sustentado pela Banca.

    c) Certo:

    Cuida-se de assertiva em perfeita conformidade com a norma acima colacionada, de modo que não há erros a serem aqui apontados.

    d) Errado:

    Em rigor, dados individuais de pessoas jurídicas, assim como de pessoas físicas, são tidos como confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos.

    e) Errado:

    De novo, os dados individuais de pessoas físicas e jurídicas são tidos como confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos, razão por que está errado sustentar que seriam públicos. Ademais, a banca também erra, aqui, ao aduzir que os dados estatísticos das pesquisas não seriam públicos, uma vez que estes últimos, sim, devem ser postos ao conhecimento da coletividade.


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A presente questão deve ser solucionada com apoio na regra deontológica de n.º VII do Código de Ética do IBGE, que assim estabelece:

    "VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da

    lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos. Ademais, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público."

    À luz desta norma, vejamos cada opção:

    a) Errado:

    Consoante expresso na regra acima transcrita, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.

    b) Errado:

    Os dados estatístico das pesquisas são, sim, públicos, ao contrário do que foi aqui sustentado pela Banca.

    c) Certo:

    Cuida-se de assertiva em perfeita conformidade com a norma acima colacionada, de modo que não há erros a serem aqui apontados.

    d) Errado:

    Em rigor, dados individuais de pessoas jurídicas, assim como de pessoas físicas, são tidos como confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos.

    e) Errado:

    De novo, os dados individuais de pessoas físicas e jurídicas são tidos como confidenciais e exclusivamente utilizados para fins estatísticos, razão por que está errado sustentar que seriam públicos. Ademais, a banca também erra, aqui, ao aduzir que os dados estatísticos das pesquisas não seriam públicos, uma vez que estes últimos, sim, devem ser postos ao conhecimento da coletividade.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Legislação de Trânsito, Legislação da Defensoria Pública, Legislação da AGU, Legislação do Ministério Público, Direito Urbanístico, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ, Legislação da PRF, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas


ID
5208637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em consonância com o Código de Ética do IBGE, a moralidade da administração pública

Alternativas
Comentários
  • Código de ética 1.171

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,

    devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a

    legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade

    do ato administrativo.

  • Esse é um tipo de questão que quem não leu a lei 1.171 ,dificilmente, acertaria.

    A pessoa pensa logo: bem comum? fim? bem comum? ai pula a alternativa.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Correta - pressupõe a ideia de que o fim é sempre o bem comum. 

    Corretíssima. Através da Seção I, Capítulo I , no que se refere às regras deontológicas, o Código de Ética do IBGE afirma que “III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que O FIM É SEMPRE O BEM COMUM. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio".

    B) Incorreta - se limita à distinção entre o bem e o mal.

    Através da Seção I, Capítulo I , no que se refere às regras deontológicas, o Código de Ética do IBGE afirma que “III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal , devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio".

    C) Incorreta - pressupõe que a legalidade é superior à finalidade na conduta do servidor público. 


    Através da Seção I, Capítulo I, no que se refere às regras deontológicas , o Código de Ética do IBGE afirma que “III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade , na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio".


    D) Incorreta - exige que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando a celeridade nas atividades de apoio como principal critério. 

    Através da Seção I, Capítulo I , no que se refere às regras deontológicas, o Código de Ética do IBGE afirma que “III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio".

    E) Incorreta - obriga ao sigilo das informações estatísticas e geocientíficas, que devem ficar adstritas ao âmbito da administração pública.

    Através da Seção I, Capítulo I , no que se refere às regras deontológicas, o Código de Ética do IBGE afirma que “III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio".

    Resposta: A


  • GAB LETRA A

    Por gentileza, não coloquem o gabarito errado, atrapalha quem não é assinante.

    Grata!!!

  • a) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Letra A

  • Errei essa :(

  • Errei

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo I

    Seção I

    Das regras deontológicas

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso. É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades finalísticas quanto nas atividades de apoio.

    FONTE: Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

  • Da regras deontológicas

    III- A moralidade da administração pública não se limita a distinção entre o bem e o mal devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre é o bem comum.

  • A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.

    GABARITO: A


ID
5212507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Eduardo, agente de pesquisas e mapeamento, pediu ajuda a Betânia, sua namorada, não pertencente aos quadros do IBGE, para realizar a coleta de dados estatísticos em sua região. Betânia de pronto concordou e executou a ação.

Considerando o Código de Ética do IBGE e a Lei n.º 8.112/1990, Eduardo

Alternativas
Comentários
  • GAB:B

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    • OUTRO SERVIDOR - SUSPENSÃO 
    • A PESSOA ESTRANHA - ADVERT. 
  • A letra E não está certa, pois a lei 1.171 não tem isso expresso. Eu lembro que na prova marquei a alternativa certa (a B no caso) depois fui inventar de conferir e marquei a E... ÔHHHHH RAIVA!

    O que me pegou foi o enunciado: Considerando o Código de Ética do IBGE e a Lei n.º 8.112/1990, Eduardo

    Ai eu pensei: ela quer o que tá nos dois, mas não lembrei que nao tinha isso expresso no código de ética ( o cespe foi muito capcioso ao elaborar essa questão). E sabe qual é o outro detalhe? Isso que a questão abordou é um DESVIO ÉTICO, mas não tá EXPRESSOOOOOOO como a questão mencionou.

  • Da leitura do enunciado da questão, percebe-se que a hipótese seria de incidência do servidor na conduta vedada pelo art. 117, VI, da Lei 8.112/90:

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:        

    (...)

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;"

    Por outro lado, a despeito da ilegalidade do comportamento, inexiste previsão expressa, em semelhante sentido, no âmbito do Código de Ética do IBGE, que, em linhas gerais, reproduz as regras do Código de Ética do Servidor Público Federal (Decreto 1.171/94).

    Firmadas as premissas acima, a única opção que responde corretamente à proposta do enunciado vem a ser a letra B (cometeu uma ilegalidade, pois lhe é vedado por lei envolver pessoa estranha à repartição no desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade)


    Gabarito do professor: B

  • PENALIDADES

    Art.127

    a-ADVERTÊNCIA→ (aplicada por escrito, nos casos de violação do art. 117, I a VIII e XIX)

    b-SUSPENSÃO→ (caso de reincidência dos fatos punidos com advertência e demais violações que não sejam causa de demissão, não podendo ultrapassar 90 dias)

    c-DEMISSÃO:

    Crimes contra a administração pública

    abandono de cargo

    inassiduidade habitual

    improbidade administrativa

    incontinência pública e conduta escandalosa em repartição

    Insubordinação grave em serviço

    Ofensa física, em serviço ou a particular, salvo legitima defesa

    Aplicação irregular de dinheiro público

    Revelação de segredo do qual se aproprio em razão do cargo.

    Lesão aos cofres públicos.

    Corrupção

    Acumulação ilegal de cargos

    Transgressões do IX a XVI , 117.

    d-Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

    e-Destituição do cargo em comissão.

    f-Destituição da função comissionada.

    PROIBIÇÕES:

    Art.117

    I- Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem "prévia" autorização do chefe imediato. (adv)

    II- Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.(adv)

    III- Recusar fé a documentos públicos. (adv)

    IV- Opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de serviço.(adv)

    V- Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.(adv)

    VI- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja sua responsabilidade ou de seu subordinado.(adv)

    IX- Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública.D

    X- Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.D

    XI- Atuar, como procurar ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciário ou assistenciais de parentes até o SEGUNDO grau, cônjuge ou companheiro.D

    XII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.D

    XIII- Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.D

    XIV- Praticar usura sob qualquer de suas formas.D

    XV- Proceder de forma desidiosa.D

    XVI- Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades.D

    XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situação de emergência e transitórias.

    XVIII- Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

    RESPONSABILIDADES

    ✪ O servido pode responder nas seguintes esfera:

    →Civil (Ato doloso ou culposo com prejuízo ao erário; em ação regressiva, responde perante a Fazenda Pública)

    →Penal (Abrange crimes e contravenções).

    →Administrativo

    NOTE: As sanções civis, penais e administrativas, poderão cumular-se.

    NOTE: A responsabilidade Administrativa é afastada no caso da absolvição criminal que NEGUE EXISTÊNCIA DO FATO ou SUA AUTORIA.


ID
5212510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme expresso no Código de Ética do IBGE, as fontes de dados das pesquisas estatísticas e geocientíficas oficiais do instituto devem contemplar

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética Profissional do Servidor Público do IBGE

    Capítulo I

    Seção I

    Das regras deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público do IBGE, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição do serviço público, como um todo, e, em especial, das pesquisas estatísticas e geocientíficas oficiais, cujas fontes de dados escolhidas devem contemplar a qualidade, a oportunidade, os custos e o ônus para os cidadãos. 

  • Alternativa: C

  • Código de ética do IBGE

    Seção I - Regras deontológicas

    Inciso I estabelece: A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência

    dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público do IBGE, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.

    Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição do serviço público, como um todo, e, em especial, das pesquisas estatísticas e geocientíficas oficiais, cujas

    fontes de dados escolhidas devem contemplar a qualidade, a oportunidade, os custos e o ônus para os cidadãos.

    Gabarito: C

  • das pesquisas estatísticas e geocientíficas oficiais, cujas fontes de dados escolhidas devem contemplar a qualidade, a oportunidade, os custos e o ônus para os cidadãos.

  • Errei essa

  • GAB.: C

    regras deontológicas:

    • I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público do IBGE, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição do serviço público, como um todo, e, em especial, das pesquisas estatísticas e geocientíficas oficiais, cujas fontes de dados escolhidas devem contemplar a qualidade, a oportunidade, os custos e o ônus para os cidadãos. 
  • Devem comtemplar:

    • A qualidade
    • O custo
    • A oportunidade
    • O ônus

    Devem nortear:

    • Dignidade
    • Decoro
    • Zelo
    • Eficácia
    • Eficiência
    • Consciência dos primados maiores

    O elemento ético da conduta abrange:

    • Principios maiores
    • Principios tecnicos, cientificos
    • Metodos e praticas
    • Etica proffissional

ID
5212513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do IBGE, a ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1.171

    Art. 3

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • Esse é o mais novo artigo queridinho do CESPE.

    Só nesse ano já caiu no IBGE, PRF... cuidaa!

  • Alternativa: E

  • l)  ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • Errei essa :(

  • PENALIDADES

    Art.127

    a-ADVERTÊNCIA→ (aplicada por escrito, nos casos de violação do art. 117, I a VIII e XIX)

    b-SUSPENSÃO→ (caso de reincidência dos fatos punidos com advertência e demais violações que não sejam causa de demissão, não podendo ultrapassar 90 dias)

    c-DEMISSÃO:

    Crimes contra a administração pública

    abandono de cargo

    inassiduidade habitual

    improbidade administrativa

    incontinência pública e conduta escandalosa em repartição

    Insubordinação grave em serviço

    Ofensa física, em serviço ou a particular, salvo legitima defesa

    Aplicação irregular de dinheiro público

    Revelação de segredo do qual se aproprio em razão do cargo.

    Lesão aos cofres públicos.

    Corrupção

    Acumulação ilegal de cargos

    Transgressões do IX a XVI , 117.

    d-Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

    e-Destituição do cargo em comissão.

    f-Destituição da função comissionada.

    PROIBIÇÕES:

    Art.117

    I- Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem "prévia" autorização do chefe imediato. (adv)

    II- Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.(adv)

    III- Recusar fé a documentos públicos. (adv)

    IV- Opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de serviço.(adv)

    V- Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.(adv)

    VI- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja sua responsabilidade ou de seu subordinado.(adv)

    IX- Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública.D

    X- Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.D

    XI- Atuar, como procurar ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciário ou assistenciais de parentes até o SEGUNDO grau, cônjuge ou companheiro.D

    XII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.D

    XIII- Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.D

    XIV- Praticar usura sob qualquer de suas formas.D

    XV- Proceder de forma desidiosa.D

    XVI- Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades.D

    XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situação de emergência e transitórias.

    XVIII- Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

    RESPONSABILIDADES

    ✪ O servido pode responder nas seguintes esfera:

    →Civil (Ato doloso ou culposo com prejuízo ao erário; em ação regressiva, responde perante a Fazenda Pública)

    →Penal (Abrange crimes e contravenções).

    →Administrativo

    NOTE: As sanções civis, penais e administrativas, poderão cumular-se.

    NOTE: A responsabilidade Administrativa é afastada no caso da absolvição criminal que NEGUE EXISTÊNCIA DO FATO ou SUA AUTORIA.

  • GABARITO: E

    Código de Ética do IBGE

    Das regras deontológicas

    XII - Toda ausência injustifi cada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.


ID
5221591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere que um agente de pesquisa por telefone se dê conta, durante um teleatendimento, de que a pessoa com quem ele está falando é um amigo seu muito próximo. Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto no Código de Ética do IBGE, o agente de pesquisa

Alternativas
Comentários
  • C - pode continuar a pesquisa, devendo tratar o amigo com urbanidade e atenção.

    CERTO

    DEVER → g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo se, dessa forma, de causar lhes dano moral;

  • Trata-se de questão que propõe uma situação prática, possivelmente a ser vivenciada por um agente de pesquisa do IBGE, e solicita que se avalie como deveria tal agente público proceder.

    Na espécie, é de se convir que o fato de a pessoa entrevistada, por telefone, ser, por acaso, um amigo pessoal do agente não implica, por si só, a inviabilidade de continuação da pesquisa, bastando que o agente prossiga com a pesquisa, tal como o faria com qualquer outro entrevistado, portando-se, é claro, com a devida urbanidade e atenção que seriam dispensadas a qualquer pessoa.

    É neste sentido, com efeito, o teor da regra de n.º XIV, letra "g":

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;"

    Ademais, referido Código de Ética ainda proíbe que aspectos de ordem pessoal contaminem o exercício da função e o trato com o público, como se vê da regra de n.º XV, letra "f":

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;"

    Do acima esposado, vejamos, sucintamente, cada alternativa:

    a) Errado:

    Não haveria necessidade de encerrar a pesquisa, tal como aqui aduzido.

    b) Errado:

    Desnecessária a providência de informar o fato ao superior hierárquico, à míngua de qualquer determinação normativa neste sentido.

    c) Certo:

    A opção em exame encontra fundamento nas disposições normativas acima explicitadas, de sorte que corresponde à resposta da questão.

    d) Errado:

    A continuidade da pesquisa não deve sofrer ajustes de ordem pessoal, o que encontra vedação na referida norma de n.º XV, "f".

    e) Errado:

    Também não é caso de repassar o atendimento a outro colega, e sim dar continuidade à pesquisa, com a devida impessoalidade do trato com o particular entrevistado.


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Trata-se de questão que propõe uma situação prática, possivelmente a ser vivenciada por um agente de pesquisa do IBGE, e solicita que se avalie como deveria tal agente público proceder.

    Na espécie, é de se convir que o fato de a pessoa entrevistada, por telefone, ser, por acaso, um amigo pessoal do agente não implica, por si só, a inviabilidade de continuação da pesquisa, bastando que o agente prossiga com a pesquisa, tal como o faria com qualquer outro entrevistado, portando-se, é claro, com a devida urbanidade e atenção que seriam dispensadas a qualquer pessoa.

    É neste sentido, com efeito, o teor da regra de n.º XIV, letra "g":

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;"

    Ademais, referido Código de Ética ainda proíbe que aspectos de ordem pessoal contaminem o exercício da função e o trato com o público, como se vê da regra de n.º XV, letra "f":

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;"

    Do acima esposado, vejamos, sucintamente, cada alternativa:

    a) Errado:

    Não haveria necessidade de encerrar a pesquisa, tal como aqui aduzido.

    b) Errado:

    Desnecessária a providência de informar o fato ao superior hierárquico, à míngua de qualquer determinação normativa neste sentido.

    c) Certo:

    A opção em exame encontra fundamento nas disposições normativas acima explicitadas, de sorte que corresponde à resposta da questão.

    d) Errado:

    A continuidade da pesquisa não deve sofrer ajustes de ordem pessoal, o que encontra vedação na referida norma de n.º XV, "f".

    e) Errado:

    Também não é caso de repassar o atendimento a outro colega, e sim dar continuidade à pesquisa, com a devida impessoalidade do trato com o particular entrevistado.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Legislação de Trânsito, Legislação da Defensoria Pública, Legislação da AGU, Legislação do Ministério Público, Direito Urbanístico, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ, Legislação da PRF, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas


ID
5221594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas.

I Determinado agente de pesquisa por telefone, sem autorização para tanto, comentou com um jornalista o resultado de uma pesquisa ainda não divulgada pelo IBGE, do que resultou a publicação de uma extensa matéria jornalística sobre o assunto.
II Tendo testemunhado seu superior hierárquico utilizar veículo do IBGE para tratar de assuntos pessoais, determinado agente de pesquisa por telefone representou contra ele à autoridade competente.
III Determinado agente de pesquisa por telefone tomou emprestado da repartição onde trabalha, sem conhecimento ou autorização da chefia, impressora para imprimir, durante o mês de dezembro, os trabalhos escolares finais de seu filho e, em seguida, a devolveu intacta.

É correto afirmar que o agente de pesquisa por telefone agiu em conformidade com o disposto no Código de Ética do IBGE

Alternativas
Comentários
  • I Determinado agente de pesquisa por telefone, sem autorização para tanto, comentou com um jornalista o resultado de uma pesquisa ainda não divulgada pelo IBGE, do que resultou a publicação de uma extensa matéria jornalística sobre o assunto.

    ERRADO

    PROIBIDOq) disponibilizar informações de caráter sigiloso e confidencial sobre pessoas físicas ou jurídicas, bem como antecipar resultados de pesquisas à sua divulgação oficial, exceto quando autorizado.

    II Tendo testemunhado seu superior hierárquico utilizar veículo do IBGE para tratar de assuntos pessoais, determinado agente de pesquisa por telefone representou contra ele à autoridade competente.

    CERTO

    DEVER → h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    III Determinado agente de pesquisa por telefone tomou emprestado da repartição onde trabalha, sem conhecimento ou autorização da chefia, impressora para imprimir, durante o mês de dezembro, os trabalhos escolares finais de seu filho e, em seguida, a devolveu intacta.

    ERRADO

    PROIBIDOa) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

  • Alternativa: B

  • CÓDIGO DE ÉTICA DO IBGE

    Vedações ao servidor público:

    l) retirar da Instituição, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; (Incorreta III)

    q) disponibilizar informações de caráter sigiloso e confidencial sobre pessoas físicas ou jurídicas, bem como antecipar resultados de pesquisas à sua divulgação oficial, exceto quando autorizado. (Incorreta I)

    Deveres do servidor público:

    i) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; (Correta II)

    Gabarito B

  • Vejamos cada proposição da Banca:

    I - Determinado agente de pesquisa por telefone, sem autorização para tanto, comentou com um jornalista o resultado de uma pesquisa ainda não divulgada pelo IBGE, do que resultou a publicação de uma extensa matéria jornalística sobre o assunto.

    A conduta aqui descrita configura-se em desconformidade com o Código de Ética do IBGE, por violar uma das vedação impostas aos respectivos servidores, qual seja, aquela vazada na regra de n.º

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    q) disponibilizar informações de caráter sigiloso e confidencial sobre pessoas físicas ou jurídicas, bem como antecipar resultados de pesquisas à sua divulgação oficial, exceto quando autorizado."

    II - Tendo testemunhado seu superior hierárquico utilizar veículo do IBGE para tratar de assuntos pessoais, determinado agente de pesquisa por telefone representou contra ele à autoridade competente.

    É evidente que a utilização de veículo público, para fins pessoais, caracteriza comportamento ilícito, por parte do superior hierárquico, podendo, inclusive, caracterizar improbidade administrativa. Firmada esta premissa, está correto o servidor que representa contra tal conduta, uma vez que, ao assim agir, observa os deveres impostos na regra de n.º XIV, letras "h" e "m", principalmente, do Código de Ética do IBGE, que a seguir colaciono:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    (...)

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;"

    Assim sendo, é de se concluir que a conduta aqui descrita, adotada pelo servidor, no sentido de representar contra uma ilegalidade, revela-se em conformidade ao Código de Ética do IBGE.

    III - Determinado agente de pesquisa por telefone tomou emprestado da repartição onde trabalha, sem conhecimento ou autorização da chefia, impressora para imprimir, durante o mês de dezembro, os trabalhos escolares finais de seu filho e, em seguida, a devolveu intacta.

    Por fim, a descrição deste item configura violação ao disposto na regra de n.º XV, letra "l", que veda a retirade de qualquer bem pertencente ao patrimônio público, sem autorização para tanto, exatamente como teria sido o caso.

    Confira-se:

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    l)
    retirar da Instituição, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;"

    Do acima expendido, percebe-se que apenas a assertiva II se mostra em conformidade com o Código de Ética do IBGE.


    Gabarito do professor: B

  • I - Inciso XV, alínea q diz que é vedado ao servidor público do IBGE a antecipação de resultados de pesquisas que não foram divulgadas oficialmente, exceto quando autorizado.

    II - O servidor deve obedecer a hierarquia, porém sem qualquer temor de representar contra seu superior ou qualquer colega caso o mesmo haja de forma aética.

    III - alínea L, inciso XV, diz ainda que é vedado retirar qualquer documento ou bem material da instituição sem autorização.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Vejamos cada proposição da Banca:

    I - Determinado agente de pesquisa por telefone, sem autorização para tanto, comentou com um jornalista o resultado de uma pesquisa ainda não divulgada pelo IBGE, do que resultou a publicação de uma extensa matéria jornalística sobre o assunto.

    A conduta aqui descrita configura-se em desconformidade com o Código de Ética do IBGE, por violar uma das vedação impostas aos respectivos servidores, qual seja, aquela vazada na regra de n.º

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    q) disponibilizar informações de caráter sigiloso e confidencial sobre pessoas físicas ou jurídicas, bem como antecipar resultados de pesquisas à sua divulgação oficial, exceto quando autorizado."

    II - Tendo testemunhado seu superior hierárquico utilizar veículo do IBGE para tratar de assuntos pessoais, determinado agente de pesquisa por telefone representou contra ele à autoridade competente.

    É evidente que a utilização de veículo público, para fins pessoais, caracteriza comportamento ilícito, por parte do superior hierárquico, podendo, inclusive, caracterizar improbidade administrativa. Firmada esta premissa, está correto o servidor que representa contra tal conduta, uma vez que, ao assim agir, observa os deveres impostos na regra de n.º XIV, letras "h" e "m", principalmente, do Código de Ética do IBGE, que a seguir colaciono:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE:

    (...)

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    (...)

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;"

    Assim sendo, é de se concluir que a conduta aqui descrita, adotada pelo servidor, no sentido de representar contra uma ilegalidade, revela-se em conformidade ao Código de Ética do IBGE.

    III - Determinado agente de pesquisa por telefone tomou emprestado da repartição onde trabalha, sem conhecimento ou autorização da chefia, impressora para imprimir, durante o mês de dezembro, os trabalhos escolares finais de seu filho e, em seguida, a devolveu intacta.

    Por fim, a descrição deste item configura violação ao disposto na regra de n.º XV, letra "l", que veda a retirade de qualquer bem pertencente ao patrimônio público, sem autorização para tanto, exatamente como teria sido o caso.

    Confira-se:

    "XV - É vedado ao servidor público do IBGE:

    (...)

    l) retirar da Instituição, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;"

    Do acima expendido, percebe-se que apenas a assertiva II se mostra em conformidade com o Código de Ética do IBGE.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal


ID
5221597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Comissão de Ética do IBGE pode aplicar a servidor público a pena de

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Comissão de Ética aplica a pena de CENSURA.

  • gab: A

    A ÚNICA PENA QUE A COMISSÃO DE ÉTICA APLICA É A CENSURA.

  • XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • COMISSÃO DE ÉTICA APLICA PENA DE CENSURA

  • CÓDIGO DE ÉTICA DO IBGE:

    XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso

    Gabarito A

  • V  - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Trata-se de questão que se limitou a demandar conhecimentos acerca da penalidade aplicável pela Comissão de Ética, nos termos do Código de Ética do IBGE.

    Deve-se aplicar a regra de n.º XVIII de tal Código, que assim estabelece:

    "XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso."

    Assim sendo, dentre as opções lançadas, a única correta encontra-se na letra A, que traz a reprimenda de censura como sendo a correta.


    Gabarito do professor: A

  • Errei essa :(

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Trata-se de questão que se limitou a demandar conhecimentos acerca da penalidade aplicável pela Comissão de Ética, nos termos do Código de Ética do IBGE.

    Deve-se aplicar a regra de n.º XVIII de tal Código, que assim estabelece:

    "XVIII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética do IBGE é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso."

    Assim sendo, dentre as opções lançadas, a única correta encontra-se na letra A, que traz a reprimenda de censura como sendo a correta.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Legislação de Trânsito, Legislação da Defensoria Pública, Legislação da AGU, Legislação do Ministério Público, Direito Urbanístico, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ, Legislação da PRF, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas


ID
5221603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBGE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando-se o disposto no Código de Ética do IBGE, é permitido ao servidor

Alternativas
Comentários
  • t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - alegar divergência religiosa para se negar a atender um usuário.  



    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE afirma que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;". Jamais um servidor poderia deixar de atender um usuário por questões de divergência religiosa.


    B) Incorreta - retardar prestação de contas a seu cargo em caso de ordem expressa de superior hierárquico.


     

    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;". Veja que o servidor não pode retardar prestação de contas.


    C) Incorreta - deixar de se atualizar quanto a instruções de serviço se não houver capacitação oficial do órgão para tal. 


     

    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;". Veja que não existe previsão legal para o disposto nessa alternativa.

    D) Correta - abster-se de exercer as prerrogativas funcionais a ele atribuídas se contrárias aos interesses legítimos de usuário.  


     

    Corretíssima. Através da Seção II, Capítulo I , no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE , o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;".


    E) Incorreta - exercer suas funções com finalidade estranha ao interesse público se as formalidades legais estiverem sendo observadas. 


     

    Através da Seção II, Capítulo I , no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE , o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público , MESMO QUE observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;


    Resposta: D
  • Código de ética do IBGE:

    XIV - Deveres do servidor público do IBGE:

    d)  jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; (letra B - incorreta)

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; (letra A - incorreta)

    q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; (letra C - incorreta)

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; (letra D - correta)

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; (letra E - incorreta)

    Gabarito D

  • Seção II

    Dos principais deveres do servidor público do IBGE

    l)    abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA

    A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - alegar divergência religiosa para se negar a atender um usuário.  

    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE afirma que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;". Jamais um servidor poderia deixar de atender um usuário por questões de divergência religiosa.

    B) Incorreta - retardar prestação de contas a seu cargo em caso de ordem expressa de superior hierárquico.

    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;". Veja que o servidor não pode retardar prestação de contas.

    C) Incorreta - deixar de se atualizar quanto a instruções de serviço se não houver capacitação oficial do órgão para tal. 

    Através da Seção II, Capítulo I, no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE, o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;". Veja que não existe previsão legal para o disposto nessa alternativa.

    D) Correta - abster-se de exercer as prerrogativas funcionais a ele atribuídas se contrárias aos interesses legítimos de usuário.  

    Corretíssima. Através da Seção II, Capítulo I , no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE , o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;".

    E) Incorreta - exercer suas funções com finalidade estranha ao interesse público se as formalidades legais estiverem sendo observadas. 

    Através da Seção II, Capítulo I , no que se refere aos Principais Deveres do Servidor Público do IBGE , o Código de Ética do IBGE dispõe que “XIV - São deveres fundamentais do servidor do IBGE: (...) u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público MESMO QUE observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;