A crise econômica já rondava a Argentina antes da pandemia do coronavírus. A crise sanitária, instalada na América do Sul por volta de fevereiro de 2020, só piorou a situação. E, as medidas tomadas pelo governo são insuficientes para reverter o quadro de pobreza e miséria da população.
Segundo o jornal El País, em edição de outubro de 2021, na Argentina, 4 em cada 10 pessoas são pobres e, 1 em cada 10 vive na miséria. Medidas foram tomadas para evitar o agravamento da situação e prover o básico à população de baixa renda. No entanto, a pobreza só diminuiu 1,4 ponto percentual com relação aos 42% de seis meses anteriores. Assim sendo, segue muito longe dos 32,2% de cinco anos atrás, e ainda mais dos 24,7% registrados há dez.
Ainda segundo o El País, de outubro de 2021
“18,8 milhões de habitantes da Argentina são pobres, ou seja, têm renda insuficiente para arcar com gastos básicos. Destes, quase cinco milhões estão em uma situação muito mais grave: não contam com dinheiro suficiente para comprar alimentos e devem recorrer a refeitórios gratuitos ou a outro tipo de ajuda."
Entre as alternativas uma aponta uma ação de emergência do governo argentino para poder financiar o combate ao coronavírus no país, através da compra de equipamentos e insumos e, financiar a assistência de pequenas e médias empresas, apoiar bairros pobres e ajudar a desenvolver o setor doméstico de gás natural.
As informações acerca do tema em pauta estão disponíveis na mídia impressa e digital.
A) INCORRETA- A lei aprovada na Argentina não se refere à taxas de importação pois isso pioraria a questão do comércio, já abalado pela pandemia.
B) INCORRETA- A ideia base é de transposição de renda , sim, a partir da taxação de fortunas mas , não da forma descrita na opção.
C) INCORRETA- A Lei de solidariedade aprovada incide diretamente sobre a renda de pessoas físicas e não em transações bancárias.
D) CORRETA- A 'Lei de Solidariedade e Contribuição Extraordinária' foi aprovada no Senado argentino, com 42 votos a favor e 26 contra, no dia 4 de dezembro de 2020. Ela estabelece um imposto único de 2% sobre pessoas físicas, cujos patrimônios superem 200 milhões de pesos (US$ 2,45 milhões). O destino do montante arrecadado iria para o combate ao coronavírus e à pobreza.