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Prova CESPE / CEBRASPE - 2012 - UNB - Vestibular - 1º Dia


ID
758194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Literatura

Questão Discursiva
Ao longo da história da literatura brasileira, foram inúmeros os autores que se expressaram segundo as diretrizes de uma literatura regionalista. Uma das grandes estudiosas do fenômeno, Lígia Chiappini, caracteriza-o assim: “Na verdade, a história do regionalismo mostra que ele sempre surgiu e se desenvolveu em conflito com a modernização, a industrialização e a urbanização. Ele é, portanto, um fenômeno moderno e, paradoxalmente, urbano.”

Do beco ao belo. In: Revista de Estudos Históricos.
Rio de Janeiro, vol. 8, n.º 15, 1995, p. 155.


A partir da leitura do texto acima, redija uma definição de regionalismo literário e indique, no mínimo, duas obras da literatura brasileira que o exemplifiquem.

Alternativas

ID
758236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A denominada revolução verde favoreceu a criação e a disseminação
de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento
na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado. A esse respeito, julgue os itens de 73 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.


O objetivo dessa política agrícola era erradicar a fome por meio do incentivo à produção de alimentos orgânicos.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da Revolução Verde era o aumento da produtividade agrícola, e não a erradicação da fome e o incentivo à produção orgânica. A Revolução verde significa o período em que muitas técnicas modernas de agricultura foram implantadas em países em desenvolvimento com o objetivo de aumentar a produtividade. Os Estados desenvolvidos já haviam passado por essa revolução antes e, depois de mecanizarem suas lavouras, usarem melhoramentos genéticos em plantas e desenvolverem o setor insumos químicos, eles exportaram essa “revolução” para os países periféricos. Isso tudo levou a produções agrícolas em massa que se distanciam completamente da produção de alimentos orgânicos. Nos países em desenvolvimento, as grandes propriedades agrícolas, responsáveis principalmente pela exportação no setor, foram as mais beneficiadas pela Revolução Verde, formando os chamados complexos agroindustriais.


    A questão está errada.


  • MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA

    REVOLUÇÃO VERDE

    O que é?

    A evolução Verde é o nome dado ao conjunto de iniciativas tecnológicas que transformou as práticas agrícolas e aumentou drasticamente a produção de alimentos no mundo.

    Em outras palavras, ela favoreceu a criação e a disseminação

    de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento

    na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado.

    • Teve início na década de 1950 no México.

    [...]

    As inovações técnicas e organizacionais, no campo da agricultura brasileira, ocorreram de forma mais rápida onde a produtividade se mostrou mais articulada ao período técnico-científico-informacional.

    [...]

    O perfil da agricultura brasileira mudou completamente após a adoção das práticas características da revolução verde.

    [...]

    Como foram os impactos dessa Revolução para o Brasil?

    A introdução dos novos conceitos ocorreu durante o regime militar e foi um dos pilares do chamado "milagre econômico". A partir da produção em larga escala, o País passou à condição de exportador de alimentos. Entre os produtos de elevado desempenho estão a soja e o milho. Com a matriz agrícola voltada para as vendas externas, o Brasil instituiu agências de fomento e pesquisa. Entre as agências abertas nesse período está a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), fundada em 1973.

    [...]

    A Revolução Verde consistiu na modernização da agricultura em escala global, efetivada por meio da incorporação de inovações tecnológicas na produção. Teve como base as sementes geneticamente modificadas, os maquinários agrícolas e os insumos químicos, como fertilizantes e agrotóxicos.

    [...]

    Quais os pontos negativos desse programa?

    O programa não solucionou a fome mundial. Isso porque a produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.

    [...]

    Resumindo...

    Na segunda metade do século XX, a Revolução Verde no Brasil diversificou a produção e mudou a geografia do plantio; por outro lado, também gerou o chamado desemprego estrutural, na medida em que a mecanização agrícola substituiu muitos trabalhadores rurais.

    [...]

    ____________

    Fontes: Alunos do Projetos Missão; Questões da CESPE.


ID
758239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A denominada revolução verde favoreceu a criação e a disseminação
de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento
na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado. A esse respeito, julgue os itens de 73 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.


O aumento da produtividade agrícola beneficiou as pequenas propriedades, que receberam incentivos para a adoção da mecanização e para a utilização intensiva de produtos químicos.

Alternativas
Comentários
  • Os produtores que mais se beneficiaram foram os grandes produtores (os latifundiários), visto que esses possuíam condições financeiras para bancar todo o investimento necessário (sementes geneticamente modificadas, insumos, maquinas pesadas...).

     

  • A revolução verde, com a mecanização de lavouras, utilização de melhoramentos genéticos em plantas e desenvolvimento do setor insumos químicos, dentre outros progressos, teve e tem um custo muito alto. Para um pequeno proprietário, não é fácil dispor de recursos para comprar máquinas, semente e insumos modernos, de modo que, em grande parte, somente os grandes fazendeiros puderam aproveitar essa revolução de maneira plena, com condições de adquirir tudo de novo que estava e está disponível no mercado agropecuário. Dessa forma, nos países em desenvolvimento, as grandes propriedades agrícolas, responsáveis principalmente pela exportação no setor, foram as mais beneficiadas pela Revolução Verde, formando os chamados complexos agroindustriais. 


    A questão está errada.


  • Gabarito: Errado.

    [...]

    A Revolução Verde consistiu na modernização da agricultura em escala global, efetivada por meio da incorporação de inovações tecnológicas na produção. Teve como base as sementes geneticamente modificadas, os maquinários agrícolas e os insumos químicos, como fertilizantes e agrotóxicos.

    [...]

    Quais os pontos negativos desse programa?

    O programa não solucionou a fome mundial. Isso porque a produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.

    [...]

    Resumindo...

    Na segunda metade do século XX, a Revolução Verde no Brasil diversificou a produção e mudou a geografia do plantio; por outro lado, também gerou o chamado desemprego estrutural, na medida em que a mecanização agrícola substituiu muitos trabalhadores rurais.

    [...]

    ____________

    Fontes: Alunos do Projetos Missão; Questões da CESPE.


ID
758242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A denominada revolução verde favoreceu a criação e a disseminação
de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento
na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado. A esse respeito, julgue os itens de 73 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.


O referido modelo de plantio propunha a substituição da agricultura familiar por latifúndios produtores de um só tipo de cultura.

Alternativas
Comentários
  • A Revolução verde significa o período em que muitas técnicas modernas de agricultura foram implantadas em países em desenvolvimento com o objetivo de aumentar a produtividade. Tendo em vista o objetivo primordial de aumento de produtividade, a indicação de aumento de área plantada é natural. Além disso, quando se foca em monoculturas, com a utilização de toda a modernidade advinda da Revolução Verde (insumos químicos, sementes e máquinas modernas), tende-se a alcançar uma produtividade maior. Exemplos disso são as monoculturas em grandes propriedades muito presentes no Centro-Oeste brasileiro, onde se tem alta produtividade de soja, milho, dentre outros grãos. O pequeno proprietário, nesse contexto, é muito menos beneficiado do que latifúndios produtores.


    A questão está certa.


  • Correto!

    [...]

    MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA

    REVOLUÇÃO VERDE

    O que é?

    A evolução Verde é o nome dado ao conjunto de iniciativas tecnológicas que transformou as práticas agrícolas e aumentou drasticamente a produção de alimentos no mundo.

    Em outras palavras, ela favoreceu a criação e a disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado.

    • Teve início na década de 1950 no México.

    [...]

    As inovações técnicas e organizacionais, no campo da agricultura brasileira, ocorreram de forma mais rápida onde a produtividade se mostrou mais articulada ao período técnico-científico-informacional.

    [...]

    O perfil da agricultura brasileira mudou completamente após a adoção das práticas características da revolução verde.

    [...]

    Como foram os impactos dessa Revolução para o Brasil?

    A introdução dos novos conceitos ocorreu durante o regime militar e foi um dos pilares do chamado "milagre econômico". A partir da produção em larga escala, o País passou à condição de exportador de alimentos. Entre os produtos de elevado desempenho estão a soja e o milho. Com a matriz agrícola voltada para as vendas externas, o Brasil instituiu agências de fomento e pesquisa. Entre as agências abertas nesse período está a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), fundada em 1973.

    [...]

    A Revolução Verde consistiu na modernização da agricultura em escala global, efetivada por meio da incorporação de inovações tecnológicas na produção. Teve como base as sementes geneticamente modificadas, os maquinários agrícolas e os insumos químicos, como fertilizantes e agrotóxicos.

    [...]

    Quais os pontos negativos desse programa?

    O programa não solucionou a fome mundial. Isso porque a produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.

    [...]

    Resumindo...

    Na segunda metade do século XX, a Revolução Verde no Brasil diversificou a produção e mudou a geografia do plantio; por outro lado, também gerou o chamado desemprego estrutural, na medida em que a mecanização agrícola substituiu muitos trabalhadores rurais.

    _____

    Conjunto de iniciativas tecnológicas.

    Transformou as práticas agrícolas.

    Aumentou bastante a produção de alimentos no mundo.

    Iniciou-se na década de 50, no México.

    Teve um forte impacto na agricultura brasileira.

    [...]

    ____________

    Fontes: Alunos do Projetos Missão; Questões da CESPE.


ID
758245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A denominada revolução verde favoreceu a criação e a disseminação
de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento
na produção agrícola, em países menos desenvolvidos, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado. A esse respeito, julgue os itens de 73 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.


O intemperismo pode ser entendido como um conjunto de modificações de ordem física (desagregação e fragmentação mecânica), química (decomposição dos minerais primários) e biológica (influência de raízes, matéria e ácidos orgânicos) que transformam rochas na superfície da Terra em materiais friáveis e solos. Considerando-se as relações entre clima, intemperismo e solos, é correto afirmar que

Alternativas

ID
758248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os seguintes itens, a respeito da questão energética no Brasil.

A geografia e o clima brasileiros constituem obstáculos à utilização de fontes de energias renováveis, tais como a solar e a eólica.

Alternativas
Comentários
  • A geografia e o clima brasileiros são totalmente favoráveis à utilização de fontes de energia renovável. Por ser um país localizado majoritariamente entre os trópicos, o Brasil conta com incidência significativa de luz natural e sol durante todo o ano. Quanto à energia eólica, o litoral do Nordeste brasileiro já é uma área que conta com esse tipo de fonte. É válido lembrar que as fontes citadas na questão (solar e eólica) são consideradas fontes alternativas e possuem valor de geração bastante caro se comparado com outras fontes. Essa é uma das razões que explica o fato de esse tipo de fonte energética não ser muito utilizado no Brasil. Entretanto, ressalta-se que 85% da eletricidade brasileira provêm de outra fonte renovável: a hidrelétrica. 


    A questão está errada.



ID
758251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os seguintes itens, a respeito da questão energética no Brasil.

O Brasil está à frente do resto do mundo, no que se refere à utilização de fontes renováveis e não renováveis de energia, sendo um dos países que mais fazem uso de energia renovável.

Alternativas
Comentários
  • No que a cespe se baseou em afirmar que o Brasil é lider mundial na utilização de fontes NÃO RENOVÁVEIS ????
  • No Relatório Estrutura de Acompanhamento Global da Energia Sustentável para Todos, o Brasil foi apontado como sendo o sétimo maior consumidor de energia do mundo, atrás somente da China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Japão e Alemanha. Considerando essa posição do Brasil e sabendo que 55% de sua fonte energética provêm de fontes não renováveis e 45% de fontes renováveis, pode-se afirmar que o país está à frente da grande maioria dos demais Estados. Entretanto, ressalta-se que, em termos de energia não renovável, países como China e Estados Unidos utilizam mais do que o Brasil. É importante destacar que esse mesmo relatório apontou o Brasil como referência no uso e no aumento de geração de eletricidade a partir de fontes alternativas. Brasil, China e Estados Unidos foram os países que mais aumentaram o consumo de energia renovável. Atualmente, o percentual de energia renovável utilizado no mundo corresponde a 18% e a ONU tem a meta de aumentar esse percentual para 26% até 2030.


    A questão está certa.



ID
758254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os seguintes itens, a respeito da questão energética no Brasil.

A matriz energética brasileira é predominantemente limpa, dada a grande quantidade de usinas hidrelétricas em funcionamento no país.

Alternativas
Comentários
  • A matriz energética do Brasil é predominantemente não renovável (aproximadamente 55%). Isso ocorre porque o uso de petróleo e derivados é bastante expressivo (cerca de 37%). Além disso, há porcentagem significativa no que tange ao gás natural e ao carvão mineral (aproximadamente 15% em conjunto). Já as fontes limpas respondem por cerca de 45%, sendo que as hidrelétricas representam aproximadamente 15% do total. Ressalta-se que esses dados se referem à utilização de energia total no país, pois, quando se trata somente de produção de eletricidade, a fonte hidrelétrica é predominante no país, com participação de aproximadamente 85%. Ou seja, no caso de produção somente de eletricidade é correto afirmar que a matriz brasileira é predominantemente limpa e que há uma quantidade expressiva de hidrelétricas, como a de Itaipu e Tucuruí.


    A questão está errada.


  • discordo do gabarito-

    Na matriz de energia elétrica, a hidroeletricidade é o nosso principal trunfo. O Brasil possui o terceiro maior potencial hidrelétrico tecnicamente aproveitável do mundo. Atualmente, 77,2% da energia elétrica ofertada no país é gerada por ele. No mundo, esse número não passa de 19%. Entre as vantagens dessa fonte estão o melhor custo, a baixa emissão de poluentes e o fato de ser renovável. A participação das hidrelétricas na produção desse tipo de energia já girou em torno dos 90%, há 15 anos, mas tende a cair para 68,5% até 2030. A justificativa do governo seria a insuficiência do potencial. "O Brasil precisará aumentar a produção de energia térmica (carvão mineral e gás natural) e nuclear para atender ao aumento de demanda de eletricidade no futuro e também diversificar sua matriz", afirma Ventura Filho. 

    }fonte: nova escola.

  • Apesar da usina hidrelétrica utilizar como insumo a água (que é uma fonte limpa), as grande hidrelétricas causam impactos ambientais por conta do alagamento causado para a retenção de água em reservatório, desapropriação de terras ao redor (geralmente indígenas), impacto na fauna e flora… Motivo pelo qual as grandes usinas hidrelétricas, ou UHE, não são consideradas fontes limpas.

    Resposta: ERRADO

  • HIDROELÉTRICA

    - emissão de gases causadores do efeito estufa muito baixa;

    - baixo custo

    - impacto social e ambiental do represamento do rio

    - dependência (limitada) das condições climáticas

  • A matriz energética do Brasil é predominantemente não renovável (aproximadamente 55%). Isso ocorre porque o uso de petróleo e derivados é bastante expressivo (cerca de 37%). Além disso, há porcentagem significativa no que tange ao gás natural e ao carvão mineral (aproximadamente 15% em conjunto). Já as fontes limpas respondem por cerca de 45%, sendo que as hidrelétricas representam aproximadamente 15% do total. Ressalta-se que esses dados se referem à utilização de energia total no país, pois, quando se trata somente de produção de eletricidade, a fonte hidrelétrica é predominante no país, com participação de aproximadamente 85%. Ou seja, no caso de produção somente de eletricidade é correto afirmar que a matriz brasileira é predominantemente limpa e que há uma quantidade expressiva de hidrelétricas, como a de Itaipu e Tucuruí.

    A questão está errada.

    Quando se fala em “energia limpa”, não estamos falando de um tipo de geração de energia que não cause nenhum impacto ambiental, pois, até o momento, esse sonho ainda não se tornou realidade.

    Na verdade, a energia limpa refere-se àquela  que não lança poluentes na atmosfera e que apresenta um impacto sobre a natureza somente no local da instalação da usina.


ID
758347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Na Idade Média, a despeito de o ato de duvidar ter sido considerado inapropriado por diversos teólogos, o exercício da dúvida a respeito de questões de filosofia natural resultou no desenvolvimento de importantes conceitos.

Alternativas

ID
758350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

No âmbito de uma ciência empírica, como a física, elimina-se a dúvida quando se evidenciam, por meio de verificação experimental, as relações existentes entre os componentes de um fenômeno natural.

Alternativas

ID
758353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Aplicada ao discurso cartesiano, a dúvida acerca da dúvida o invalidaria.

Alternativas

ID
758356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

De acordo com as ideias do texto, a dúvida funciona, do ponto de vista lógico, como uma negação e satisfaz, assim, o princípio segundo o qual duas negações correspondem a uma afirmação.

Alternativas

ID
758359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Para o autor, a modernidade não levou às últimas consequências uma das atitudes que melhor a define: a de duvidar.

Alternativas

ID
758362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Em análises fenomenológicas, como a de Heidegger, o ato de duvidar tem a mesma proeminência do ato de se angustiar, uma vez que, para esse autor, tanto a dúvida quanto a angústia pressupõem um objeto.

Alternativas

ID
758365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.

Alternativas

ID
758368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

A mitologia grega é composta de histórias de deuses que se assemelham aos seres humanos, tanto em aparência física quanto em sentimentos. Entre outras funções, tais histórias, transmitidas oralmente, de geração em geração, buscavam explicar a origem do universo, a fundação de uma polis ou um acontecimento extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. ... Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega.

     


ID
758371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Centros de referência intelectual, espiritual e assistencial, os mosteiros medievais, além de guardiões de relíquias sagradas e da própria fé, desempenharam o importante papel de preservação da herança cultural greco-romana, conservando, entre outras, obras de filosofia, literatura e medicina.

Alternativas

ID
758374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Com relação às diversas formas de conhecimento, é correto afirmar que

Alternativas

ID
758377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Questão Discursiva
Protagonizado pelos árabes e liderado por Maomé, surgiu, no século VII, um movimento, simultaneamente religioso e político, que, cedo, mostraria uma força extraordinária: o islamismo. Em sua marcha expansionista, o mundo muçulmano chegou à Europa, tendo permanecido por vários séculos em determinadas áreas da Península Ibérica.

Considerando essas informações, explique a origem do caráter político-religioso do islamismo.

Alternativas
Comentários
  • mais suporte tecnólogico não é o mesmo que texto jornalístico.