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Prova IBFC - 2016 - SES-PR - Médico - Geriatria


ID
698227
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

No texto, o autor propõe-se a apresentar os motivos pelos quais viveu. Sobre eles e a visão de mundo proposta, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • nem eu...

     

  • Questao confusa

     

  • Gabarito C

     

    a) Errada. O amor foi a primeira busca que o autor fez, isso não quer dizer que seja pré requisito. O próprio autor disse que havia três motivos, mas não grau de hierarquia entre eles.

     

    b) Errada. Pelo contrário, o autor afirma inclusive que procurou primeiro o amor porque liberta da solidão.

     

    c) Gabarito. Quando a assertiva diz que o autor problematiza a piedade, na verdade ele está dizendo que a piedade é o ponto que vai de encontro aos demais, ou seja, o amor e o conhecimento levam para cima, mas a piedade não, faz com que ele fique no chão.

     

    d) Errado. Logo no inicio do texto ele afirma ser três as suas paixões pios se "complementam"

  • Por eliminação, fui na C. Mas não a entendi exatamente rs.
  • A piedade deve torna a pessoa mais humana (para terra - segundo o autor). E não, mais divino (para o alto - de acordo com a lógica que o autor vê no mundo).

  • Não concordo com letra C

    texto diz:  Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra...

    e item fala:  piedade conduz para o alto ao afirmar que, por ela, era trazido sempre de volta à terra.

     

  • A piedade sempre o trazia de volta à terra, como ela o conduz para o alto?

  • Complicado essa ! 

    Muito confusa!

  • "Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra." Não é a piedade que conduz para o alto... 

    Fiquei confusa.

  • (idem) Talita Oliveira

    "Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra." Não é a piedade que conduz para o alto... 

    Fiquei confuso.

  • "Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra." 

    Neste trecho o autor PROBLEMATIZA (significa fazer questionamentos ou colocar dúvidas) a lógica da piedade. 

    ITEM C

  • to precisando é de uma explicação que me faça compreender realmente o que se passa nessa questão 

  • A piedade o traz de volta à terra, não o conduz para o alto. 

  • Questão confusa mesmo, indiquem pra comentário!!

  • Amor e conhecimento... conduzem para o alto, rumo ao céu. MAS a piedade sempre me trazia de volta à terra. 

    DAÍ ENTENDO QUE A PIEDADE NÃO O CONDUZIA PARA O ALTO. E VEJO AS PESSOAS COMENTANDO COMO SE FOSSE A COISA MAIS CORRETA.

    NEM SEMPRE O QUE A BANCA AFIRMA SERÁ O CERTO, NÃO É A TOA QUE EXISTE A ANULAÇÃO (QUE NEM SEMPRE A BANCA FAZ)

    QUEM SOU EU PARA AFIRMAR QUE ESTÁ ERRADO, SÓ SEI QUE EU NÃO MARCARIA ESTA RESPOSTA  E VEJO AS PESSOAS AFIRMANDO A CORREÇÃO DA ALTERNATIVA (APENAS REPETINDO A ALTERNATIVA)...  SE PUDESSEM EXPLICAR...

  • Concordo com a Nanda Guerra.

  • Indicado para comentário.

  • A maioria das questões da IBFC, tanto de português como de outras matérias, têm enunciados muito mal redigidos e que induzem ao erro.

    Entendi desta forma, depois de errar a questão:

    A lógica comum é que a piedade é que eleva as pessoas rumo ao céu, ou seja, quando pensamos em uma pessoa que irá para o céu pensamos em alguém piedoso / misericordioso. Quando a questão fala que o autor problematiza (inverte o senso comum de que é a piedade que nos conduz para o alto), ela que dizer que o autor coloca em dúvida que é a piedade que eleva o ser rumo ao céu, já que, para ele quem faz isso é o amor e o conhecimento. A piedade (ao contrário da lógica) o traz para baixo.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • mais confusa é essa banca.

  • A Ana Sales  matou a charada. Eu já estava xingando a banca aqui mas, ao meu ver, ela esclareceu a questão.

  • Vamos aprender a interpretar: Ele problematizou a lógica que a piedade  o conduzia para o alto, afirmando que ela o trazia de volta para a terra. Problematizou expondo dúvidas ou questionamentos.

  • Qconcursos, merecemos que um professor comente a  questão e tire nossas dúvidas!!!!

     

     

     

     

  • Não vejo a C como correta, pois o amor e o conhecimento que conduzem para o alto. A piedade apenas traz de volta para a terra.

  • tem que "viajar" muito pra responder uma questão dessas.

  • Questões de interpretação de texto servem para "filtrar" candidatos ao bel prazer das bancas.....

  • Vou deixar a C para o final porque acho a mais dificil de explicar.

     

    A - o fato de o amor ter sido a primeira busca deve-se à ideia de que esse sentimento representa um pré- requisito para a obtenção de outras coisas. ERRADO; "Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase" (1º linha do 2º parágrafo) => o autor não menciona hierarquia entre suas paixões

     

    B - o conhecimento a que o autor se refere estava voltado apenas para objetos concretos e palpáveis do campo biológico. ERRADO; "Eu queria compreender o coração dos homens(1º linha do 3º parágrafo) => o termo sublinhado no trecho do texto que mencionei aqui se refere a um elemento subjetivo, ou seja, o termo destacado "coração dos homens" possui uma semantica de intenções e anseios dos homens (se for em sentido estrito) ou então num sentido amplo englobando toda a humanidade e as motivações da natureza humana.

     

    D - o autor declara ter se apropriado com profundidade do amor e do conhecimento ao ponto de esgotar plenamente suas experiências. ERRADO; "Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis" (1º linha do 4º parágrafo) => o autor indiretamente diz que é impossivel "viver" todo o amor e obter todo o conhecimento, mas ainda é verdade que o autor possa se apropriar do amor e do conhecimento com profundidade..... junto com: "tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade(1º linha do último parágrafo) => o autor deixa claro que faria tudo novamente se a ele/ela fosse possível viver uma nova vida, e desse modo vivenciaria uma nova experiencia que a da presente vida não foi capaz de esgotar essa vontade de se "apaixonar" novamente.

     

    __

    C - o autor problematiza a lógica de que a piedade conduz para o alto ao afirmar que, por ela, era trazido sempre de volta à terra. CERTO; => Problematizar não é somente trazer questionamentos e fazer indagações, pode ser também levantar uma situação onde quebre uma visão já concretizada sobre um determinado assunto.... a lógica no seu sentido mais básico é aquilo que é o minimo suficiente para formar uma opnião acerca de um assunto ou de destacar uma alternativa como melhor ("com mais sentido") sobre varias outras ... aqui vou considerar essa lógica como senso comum para ficar mais fácil...

     

    (continuação dos demais termos para não deixar muito confuso tudo junto acima) 

     

     para facilitar o entendimento vou considerar piedade como amor ao próximo.

     

    o "amor ao próximo" enobrece a alma daquele que é piedoso, e esse sentimento é algo positivo; pelo "senso comum" seria algo que levaria as pessoas "para cima" ("céu"). Mas o autor propoem um caso onde a piedade desperta a humanização das pessoas em traze-las para a realidade, mostrando que a vida não é um sonho que leva ao extase (amor) nem ao "teorização de mundo perfeito" (conhecimento que sempre busca a construção de um mundo melhor).

     

    E essa diferente perspectiva da lógica (interna, que "leva pra cima") ser inversa a ação integradora de filantropia (externa, que "leva para baixo") é o gabarito da questão C

     

  • Questão confusa.  Mal redigida.  No entanto as alternativas são facilmente descartáveis, somente por eliminação consegui fazer esta questão, mas jamais teria segurança.

  • O enunciado começa com a expressão "no texto", o que significa imaginar que a questão seria de compreensão, todavia não é o que se percebe.  Na minha percepção o texto diz que são o amor e conhecimento  que "conduzem para o alto, rumo ao céu". E que "a piedade sempre me trazia de volta à terra". 

    Enfim, essa questão seria perfeitamente passível de recurso. 

  • A resposta correta (C)  quer dizer que o autor quebra o paradigma a respeito da piedade, indo de encontro ao senso comum.

  •  É um texto rebuscado e subjetivo, é preciso entender as entrelinhas para poder respondê-la.

  • Pelo que entendi essa questao foi anulada.

  • Não entendo o porquê de tanta gente achar que essa questão está confusa. A alternativa C fala que o autor problematiza a lógica (senso comum) de que a piedade conduz para o alto, em nenhum momento fala que ele afirmou que a piedade o levava para o alto.

    Vamos aprender a interpretar, gente!


ID
698228
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

O texto é marcado por subjetividade e as figuras de estilo reforçam esse teor subjetivo. Assinale a passagem transcrita abaixo que NÃO revela um exemplo de linguagem figurada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D usei o seguinte pensamento:

     a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§) (paixão forte, entendi forte no sentido de força mesmo - logo sentido figurado)

     b) “Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá” (1°§) ( paixões grande como vendavais - sentido figurado)

     c) “além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime.” (2°§) (mundo não tem limite, logo sentido figurado)

     d) “Gostaria de saber por que cintilam as estrelas.” (3°§) (Única que não possuí o sentido figurado).

  • Gabarito D

     

    a) Errada. Bom, desde que sei, paixão não é presidente para governar nada nem ninguém, logo, sentido figurado

     

    b) Errada. Aqui há o sentido figurado chamado comparação  ou símile. 

     

    c) Errada.  A figura de linguagem está configurada pela palavra exânime, que signfica "morto". Nunca vi abismo morrer (rsrs). Mas essa era fácil até pelo contexto.

     

    d) Gabarito. Realmente, aqui não há figura de linguagem e a palavra que poderia fazer errar (cintilar) no proprio contexto dá para ter uma ideia de que se trata do brilho da estrelas. 

  • Cintilar é brilhar com reflexos. Sentido denotativo. Portanto, não há figura de linguagem. 

  • Para quem errou assim como eu, vai o significado do  verbo- cintilar

    1.-intransitivo

     Significado - luzir com variações rápidas de brilho e de cor.

    exemplo = "as estrelas cintilam"

    2. intransitivo

     significado -brilhar intermitentemente como as estrelas.

    Exemplo ="o diamante cintila"

    "Não te digas filósofo nunca, nem fales em máximas na presença de ignorantes, mas age de acordo com essas máximas. Assim, num banquete, não ensines como é preciso comer, mas come de maneira conveniente."  Epicteto


ID
698229
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

No início do texto, o autor faz um emprego formal e incomum da linguagem na passagem “governaram-me a vida:” (1°§). Considerando-se o contexto, a construção em questão equivaleria, semanticamente, à seguinte reescritura:

Alternativas
Comentários
  • (Gabarito B) - Pronomes Oblíquos Átonos
    1a pessoa: me (singular), nos (plural).
    2a pessoa: te (singular), vos (plural).
    3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os, as.
    Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito (raramente), objeto direto (normalmente), objeto indireto (normalmente), complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente), complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto (normalmente) ou sujeito (raramente).
     

    Pestana (2012)

  • Três paixões irresistivelmente fortes que, apesar de simples, governaram a minha vida: o anseio do amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade.

  • Enunciado: Três paixões...governaram-me a vida.

    três paixões = sujeito

    governaram = VTD (no caso)

    resposta: letra b: governaram a minha vida   (a minha vida: objeto direto)

     

     


ID
698230
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

O último parágrafo do texto revela a conclusão do autor sobre o tema abordado. Por meio da passagem “se me fosse dada tal oportunidade”, evidencia-se, em relação à ideia precedente, um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A questão trata basicamente do empredo da conjunção "se"

     

    a) Gabarito. A conjunção "se" é condicional, por tal, expressa a ideia de condição.

  • Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

     

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • Oração subordinada adverbial condicional: apresenta uma condição para a realização ou não do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções condicionais: se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contando que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,

    GABA A

  • nem fui ao texto: SE....

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da chamada oração subordinada adverbial.

    Oração Subordinada Adverbial é a oração que exerce a função de ADJUNTO ADVERBIAL do verbo da oração principal, tendo a mesma função que um advérbio na estrutura frásica. Acrescentam à oração circunstãncias de TEMPO, MODO, FIM, CAUSA, CONSEQUÊNCIA, CONDIÇÃO, ...., sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.

    Oração subordinada adverbial condicional: APRESENTA UMA CONDIÇÃO para a realização ou não do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções condicionais: SE, SALVO SE, DESDE QUE, EXCETO SE, CASO, DESDE, CONTANTO QUE, SEM QUE, A MENOS QUE, UMA VEZ QUE, SEMPRE QUE, A NÃO SER QUE ....

    Exemplo:

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, SE ME FOSSE dada tal oportunidade

    Interessado em saber mais sobre o assunto? Acesse 

    http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

    Um abraço e até mais

  • A questão tava tão fácil que pensei que era pegadinha e errei, marquei letra E

  • A conjunção inicial "SE" é de condição.

     

    Conjunção Subordinativa Adverbial Condicional: Caso, se, salvo se, somente se, contanto que, a menos que...

     

    Gabarito: A

  • é uma oração subordinada adverbial condicionãl, pois tras a ideia de condição. Geralmente é introduzida por conjunção ou por locuções condicionais, ex: desde que, SE, contanto que, dêsde que- caso

  • Gente, é tanta explicação enorme pra nada...kkk

    É apenas uma conjunção condicional. :)

  • Tá na dúvida,mete condicional pra cima.O elaborador do IBFC gosta demais dessa conjunção.

  • tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

                           (conjunção condicional: SE, caso, desde que, contanto que)

  • DEU PRA TROCAR O "SE" POR "CASO" É CONDICONAL POW 

     

  • SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL SE = CONDICIONAL; SE = CONDICIONAL ; SE = CONDICIONAL -> Leva isso em sua mala intelectual e nunca mais erre uma questão dessa.

  • Lembre-se do SE p ENTÃO q: Proposição Condicional do RLM.

    Foco e fé!


ID
698231
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

Em “Com paixão igual, busquei o conhecimento.” (3°§), a expressão destacada cumpre, na oração em que se encontra, papel:

Alternativas
Comentários
  • Do mesmo modo, busquei o conhecimento.

  • Gabarito Letra "B"

     

    Com paixão igual. busquei o conhecimento

    Sujeito =Eu 

    Verbo=Busquei

    Complemento=o conhecimeto com paixão igual

    com paixao igual - modo como o conheciento foi buscado

    Adverio

     

    Bons estudos

  • Com paixão igual = de igual maneira, modo, igualmente (Advérbio)

  • Gabarito B

    Com paixão igual, busquei o conhecimento.

    Organizando a frase:  Busquei o conhecimento com paixão igual. sujeito oculto "EU"

    COM PAIXÃO IGUAL SE REFERE AO VERBO "BUSQUEI". logo é um adverbio

  • "COm paixão igual" é a característica que o conhecimento foi buscado, logo, será um advérbio de modo

     

    Frase na ordem direta:

     

    (Sujeito EU) Busquei (VTD) o conhecimento (O.D) com paixão igual (Adv de modo)

     

    Bons estudos

  • Atila Henrique, acredito que no comentário cometeu algum equívoco, pois, da a entender que o termo "com paixão igual", segundo seu comentário está se relacionando com conhecimento, o que parece-me estar equivocado, já que a palavra conhecimento é substantivo na oração, logo o advérbio ou loc. adverbial, não se relaciona com aquele e sim com verbo, advérbio, ou adjetivo.

  • Com paixão igual... Se fosse somente com paixão seria adjetivo.. De qualidade mas como tem o igual, se torna adverbio de intensidade..

    Eu acho que essas palavras deveriam estar separadas. Pois dessa forma confunde na hora de responder, Acho que deveria ser anulada a questão.. O q vocês dizem?

    Se estiver errada me corrijam

  • Trata-se de uma expressão com valor de advérbio. E mesmo escrita sem o termo igual continuaria advérbio, já que ainda assim estaria modificando o sentido do verbo buscar. “Busquei o conhecimento com paixão". Haveria, por sua vez, duas possíveis interpretações: (1) Eu busco o conhecimento e junto com ele a paixão; ou, Eu busco o conhecimento e a maneira que faço isso é apaixonadamente. Ou seja: ideia de companhia ou modo.

    E concordo que a loc. adverbial "Com paixão igual" tem ideia de intensidade.

  • eu busquei de que MODO? Com paixão igual. 

    advérbio de modo

  • Gabarito Letra "B"

  • ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO

    GABA B

  • "Com paixão igual" - Locução Adverbial de Modo, modificadora do verbo, que caracteriza a forma como "busquei o conhecimento.” Poderia ser substituída por "apaixonadamente.

  • “Com paixão igual, busquei o conhecimento.”

    reescrevendo a frase: " (EU) busquei o conhecimento, com paixão igual.

    EU: sujeito.

    busquei: VTD

    o conhecimento: OD

    com paixão igual: Advérbio (o modo que buscou o conhecimento)

  • Advérbio                   x             Locução Adverbial  
    1 palavra                                   2 ou + palavras » Preposição Antecede o advérbio sempre.

    Depressa                                     às pressas
    Hoje                                             de noite
    Aqui                                             à direita
    Apaixonadamente                       com paixão

  • acertei a questão pela virgula


ID
698232
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

O período “Eu queria compreender o coração dos homens.” (3°§) é composto e, sobre a sua segunda oração, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    a) Errada. Repare que as orações tem complementariedade, Eu queria compreender o coração dos homens - A segunda oração (compreender o coração dos homens) é subordinativa, pois sem a primeira ela não fez nenhum sentido.

     

    b) Errada. "compreender" está no modo "cru" do verbo.

     

    c) Errada. O sujeito da frase é "eu".

     

    d) Gabarito. Está na sua forma reduzida. A forma desenvolvida seria "Eu queria que fosse compreendido o coração dos homens"

  • Forma reduzida>  Eu queria compreender o coração dos homens.” (3°§) é composto e, sobre a sua segunda oração, é correto afirmar que:

    Forma desenvolida> Eu queria que fosse compreendido o coração dos homens. 

     

    #fé 

  • Lembrem-se de que se existe redução,existe oração desenvolvida(eu posso desenvolver).Não iniciam por pronome relativo ou por conjunção subordinativa

    REDUZIDA - Eu queria compreender o coração dos homens

    DESENVOLVIDA - Eu queria que fosse compreendido o coração dos homens

    GABA D

  • Gabarito letra D.

     

     

    Resumo sobre orações reduzidas: https://www.youtube.com/watch?v=FGqTecdY5QQ

  • Gabarito letra D.

     

    "EU QUERIA".é a primeira e exige um complemento

     

    "COMPREENDER o coração dos homens"  É a segunda oração reduzida de infinitivo.(ORAÇÃO SUBOSDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA REDUZIDA REDUZIDA DE INFINITIVO)

    A FORMA DESENVOLVIDA FICARIA ASSIM: " QUE FOSSE COMPREENDIDO O CORAÇÃO DOS HOMENS"

     

  • Eu queria compreender o coração dos homens

    1 oração

    2 oração

    A) estabelece relação de coordenação FALSA pois a relação é de subordinação

    B) apresenta um verbo flexionado FALSA pois o verbo aparece em uma das formas nominais, mais especificamente, INFINITIVO

    C) exerce a função sintática de sujeito FALSA pois a sua função é de objeto direto

    D) encontra-se na forma reduzida VERDADEIRA pois não apresenta conjunção, é subordinada e o verbo está em uma das formas nomais. É reduzida de infinitivo.

  • Oxe, eu pensei que "queria compreender" era uma locução verbal.

  • Obrigado, pessoal. Vocês são dez! Elucidam muitas dúvidas. Sucesso a todos nós!

  • Orações Reduzidas- são as orações subordinas que podem aparecer sob a forma de orações reduzidas. 

    Tem 2 características:

    1) apresentam o verbo em uma das formas nominais (gerúndio, infinitivo,particípio);

    2) não vem introduzidas por conectivos (conjunções subordinativas ou pronomes relativos).

    Classificam-se de acordo com a forma verbal que apresentam, em:

    1) subordinada reduzida de gerúndio;

    2)subordinada reduzida de infinitivo,

    3)subordinada reduzida de particípio.

  • Mais um resumo sobre orações reduzidas: https://www.youtube.com/watch?v=RrzJ1d7XIlk

  • ORAÇÃO SUBOSDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA REDUZIDA REDUZIDA DE INFINITIVO

     

    EU QUERIA  COMPREENDER O CORAÇÃO DOS HOMENS

  • EU QUERIA ISSOOOOOO!!!

  • LETRA D

     

    O período é composto porque tem duas orações, a primeira é “eu queria” e a segunda é “compreender o coração dos homens”. Nesta última oração, o verbo está na sua forma nominal de infinitivo (compreender), motivo por que dizemos que está reduzida de infinitivo. Como uma oração exerce função sintática na outra, dizemos que são subordinadas, pois são dependentes. A oração sublinhada funciona como “objeto direto” da outra oração “eu queria”

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Felipe Luccas
     

  • Letra D

    Desenvolvendo:

    Eu queria que eu compreendesse o coração dos homens.


ID
698233
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

O título do texto, “Aquilo por que vivi”, apresenta a preposição “por” em função de uma exigência. Trata-se de uma exigência de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C Regência

    eu errei esta questão pq em um primeiro momento achei que viver poderia ser intransitivo e o "por" prononome demonstrativo ( por que - troquei pelo qual), mas depois analisando vi que realmente estava errado. Pois colocando a frase na ordem direta EU VIVI POR AQUILO.  O "por" é exigência do verbo : quem vive, vive por, vive de, vive como... 

     

  • Portugues é tão subjetivo que qualquer coisa que comentarem eu concordo.

  • O verbo VIVER é na maoiria das vezes é intransitivo...

     

    Mas, COMO TUDO NO PORTUGUÊS, o que manda é o CONTEXTO, no contexto da questão, o verbo VIVER pede a preposição POR.

     

    Abraço

  • O verbo viver conjugado na forma vivi (pretérito perfeito do indicativo) nesse contexto exige a preposição POR, quem vive, vive POR alguma coisa

     

    Logo, trata-se de uma exigência pela regência do verbo nesse contexto. Gab C

     

    Bons estudos

  • Obrigada Atila! Direto e fácil de entender.

     

  • Sem muitas firulas, ''QUE'' pronome relativo,pois o verbo viver reger preposição ''POR'' que vai para atrás do verbo. ''O senhor é meu Pastor,nada me faltará''

  • Eu vivi por algo.

     

    Isso é regência verbal! É o verbo "viver" (regente) exigindo a preposição "por" para tornar a oração correta aos olhos da gramática.

  • pensei exatamente igual a Danielle Teixeira e errei.

  • GABARITO LETRA C

    Via de regra quem exige preposição é o verbo. Apesar de "VIVER" ser um verbo intransitivo, temos que analisar a frase e o contexto. 

    NESSE CASO O VERBO VIVER ESTÁ EXIGINDO PREPOSIÇÃO ( VIVI POR AQUILO)

     

  • Lembrando: Relação entre Sujeito e Verbo = Concordância;

                         Relação entre Verbo e complemento = Regência.

  • O verbo VIVER (V.I) está no sentido de PASSAR (VTI).

    Dessa forma, quem PASSA, PASSA POR ALGO ou POR ALGUMA SITUAÇÃO.

    -- Só isso, caso simples de regência contextualizada.

    "Aquilo por que passei"

    .

    .

    Gabarito: C

  • Maluco, o cara  tem q fazer um pacto com o diabo, entregar a alma, e depois da concordânccia dele, pedir para  explicar o q é regência.

  • Aquilo por que vivi.

    Eu vivi por aquilo.

    "Por" é regente do verbo vivi.

  • RUMO A PMSE!!!#A PRIMEIRA VAGA É MINHA.

  • Viveste pelo quê?

    Viveste por quê?

     

    REGÊNCIA!

     

    Resposta: C.

  • Quem vive, vive por alguma coisa.

  • Quem vive, vive por algo: Vivi por aquilo

  • Quem vive, vive por algo.

  • Letra C

  • Português realmente é uma das matérias mais difíceis em concursos públicos.

    Aquilo por que vivi (Ordem da questão)

    Vivi por que/Aquilo (Reordenando para facilitar a compreensão)

    Vivi -> Por

    O verbo viver pede o termo por.

  • valeu bruno soares


ID
698234
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Aquilo por que vivi

     Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

    Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.

    Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.

    Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.

    Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.

(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)

Considerando o contexto em que está inserida, pode-se perceber que a palavra destacada em “convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida humana” (4°§) tem o sentido de algo:

Alternativas
Comentários
  • irrisão

    substantivo feminino

    1.ato de rir desdenhosamente; zombaria, escárnio, motejo.

    2.p.ext. aquele ou aquilo que é alvo de risos desdenhosos, motejos e zombarias.

     

    Ou seja: não faz sentido.

  • A banca deu como gabarito a letra C (insignificante). Não sabia o que significava irrisão, mas por eliminação, achei que a que mais se encaixava era cruel, errei e fui buscar no dicionário o significado de irrisão: "Substantivo feminino. - Zombaria, motejo, escárnio." Não entendi?! 

  • só se tiver a ver com irrisório...A quantia roubada de dinheiro era irrisória(insignificante)

  • Fui por exclusão, já que a palavra irrisão "lembra" irrisório (insignificante).

  • O BaN, existe um terceiro:

     

    irrisão

    substantivo feminino

    1. ato de rir desdenhosamente; zombaria, escárnio, motejo.

    2p.ext. aquele ou aquilo que é alvo de risos desdenhosos, motejos e zombarias.

    3. p.ext. acontecimento irrisório.

    "uma i. do destino"

  • Acho que pelo contexto também caberia cruel, mas bola para frente.....

    Gabarito C

  • irrisão / irrisório 

    Significado de Irrisório

    adj.
    1. Diz-se do que origina irrisão; que é grotesco, caricato ou ridículo;
    2. Que é insignificante, irrelevante ou mínimo.
    (Etm. do latim: irrisorĭu)

  • Como a palavra irrisão significa algo sarcástico, aquilo que é alvo de risos. Acredito que segundo o texto esteja tratando a vida dessa pessoas como algo insignificante, que não vale apena, são pessoas para de ignorar. Logo o gabarito C está correto. Porque a vida dessas pessoas, o sofrimento delas, é algo insignificante para o que estão do lado de fora, os que não vivem o sofrimento diário que elas vivem.
  • Acredito que a palavra irrisão (ato de rir desdenhosamente; zombaria, escárnio, motejo. Aquele ou aquilo que é alvo de risos desdenhosos, motejos e zombarias.) no texto quis dizer que algo que deve ser levado a sério (Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos) é convertido em algo sem importância. Porque quando desdenhamos algo ou alguém, é porque aquilo não nos é importante. Sei lá...

  • FUI NO CRUEL, AFINAL A QUESTÃO FALA NO SIGNIFICADO NO CONTEXTO.  

    "Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos" TORNAM A VIDA CRUEL... A MEU VER

  • Irrisão = Evento sem importância ou irrisório.

     

    fonte: https://www.dicio.com.br/irrisao/

     

  • não vejo esse tipo de questão exigir conhecimento. já virou moda isso.

  • Questão do tipo que:quando vc pensa que sabe algo,aí vem uma palavra numa questão p te provar que ainda precisa aprender muita coisa!!!!!!

     

     

  •  Pelo contexto entendi que algo que deveria ser glorioso ( a vida Humano) passa a ser insignificante diante das dificuldades e dores presentes no texto.

  • A banca não quis saber o sentido conotativo (apesar de ter pedido isso no enunciado  :P)

    A banca quis saber o sentido denotativo, ou seja, vc sabe o que quer dizer a palavra Irrisão?!

  • Irrisório

     

  • Irrisão = Ação de rir com intuito de desdenhar ou de menosprezar.

     

    Não entendi o porquê de tal gabarito.

  • Questão passível de anulação, como a banca pede algo e dá o gabarito como se tivesse pedido outra coisa. Não tenho como adivinhar o que se passa na cabeça do examinador! tenso

  • Tem que saber o significado da palavra, porque no contexto tá diícil assimilar essa ideia

  • Associei com irrisório! :D


ID
698237
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a Lei n° 13.331/2001, analise os itens abaixo que tratam da saúde ambiental e competências da direção do SUS nesse campo. A seguir assinale a alternativa correta:

I. A fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana, e atuação junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes para controlá-las não compete à direção do SUS.

II. A participação na formulação das políticas de saneamento básico e ambiental, juntamente com os setores específicos compete à direção do SUS.

III. A participação na execução de ações de proteção do ambiente e defesa do desenvolvimento sustentado compete à direção do SUS.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: II e III.

    Lei 13.331/01 Art. 32. Compete à direção do SUS a execução de ações de saúde ambiental abrangendo:

    I - a participação na execução de ações de proteção do ambiente e defesa do desenvolvimento sustentado.

    II - a fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana, e atuação, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes para controlá-las.

    III - a participação na formulação das políticas de saneamento básico e ambiental, juntamente com os setores específicos.

    IV - a participação na execução e na destinação de recursos, quando de interesse epidemiológico para o desenvolvimento de ações de saneamento básico e ambiental agindo de forma integrada com os órgãos competentes.

  • Gabarito A ???

     

    O item I está errado... O item II e III está correto, mas não tem alternativa. :(

     

    L8080/90.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    II - participar na formulação e na implementação das políticas: a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e (item II)

     

     

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; (item I)

     

  • CUIDADO O GABARITO ESTÁ COMO LETRA A , ENTRETANTO GABARITO ESTÁ ERRADO...

    O GABARITO CORRETO DEVERIA SER ITENS 2 E 3.

    NOTE : O item 1 diz que " NÃO compete à direção do SUS" , quando na realidade COMPETE À direção do SUS

     

    Para mais detalhes segue trecho da lei...

    De acordo com a LEI 13.331/2001 :

     

     

    Art. 32. Compete à direção do SUS a execução de ações de saúde ambiental abrangendo:

    I - a participação na execução de ações de proteção do ambiente e defesa do desenvolvimento sustentado. (ITEM 3, CORRETO)

    II - a fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana, e atuação, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes para controlá-las.    (IDÊNTICO AO ITEM 1, OU SEJA, ESTÁ CORRETO).

    III - a participação na formulação das políticas de saneamento básico e ambiental, juntamente com os setores específicos. (ITEM 2- CORRETO)

    IV - a participação na execução e na destinação de recursos, quando de interesse epidemiológico para o desenvolvimento de ações de saneamento básico e ambiental agindo de forma integrada com os órgãos competentes.
     


ID
698238
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Tomando por base a Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

     

    Não há menção à gratuidade.

  • Faltou a parte do art. 198 da CF que responde o item A: § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

  • a) (CERTA) O sistema único de saúde não será financiado, exclusivamente, com recursos do orçamento da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    CF - Art. 198 § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

     

     b) (CERTA) Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.

     

     c) (ERRADA) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: descentralização, atendimento integral, participação da comunidade e gratuidade. (Na CF, não se refere a gratuidade como uma das diretrizes)

    CF - Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
    I- descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
    III - participação da comunidade.

     

     d) (CERTA) É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

     

    Bons Estudos! =)

  • Gabarito C

     

    CF. 

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade. (letra C)

     

    § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (letra A)

     

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. (letra D)

     

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; (letra B).

     

     

    L8080/90.

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; (letra B)

     

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; (letra C)

     

    Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde. (letra D)

     

    Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. (letra A)