Entre os historiadores gregos mais conhecidos, Tucídides foi quem menos se preocupou com a verdade, de modo que o seu estilo de escrita era ensaístico, vago e impreciso.
Diferentemente do clima grego do século V a.C., em que as pressões políticas eram eficazes na elaboração do discurso histórico, os sucessores de Heródoto e de Tucídides conseguiram se afastar da retórica, tornando a historiografia menos sujeita às pressões políticas e, desse modo, mais próxima da verdade.
Na historiografia cristã, quando se fala de escatologia refere-se ao especial interesse dos historiadores pelas guerras, pelo sangue e pelas paixões que movem os indivíduos em todas as épocas do passado.
Entre os cristãos, na Alta Idade Média, a doutrina metafísica de substância da filosofia greco-romana foi substituída pela ideia de criação, significando uma alteração profunda na forma como os homens pensavam a temporalidade.
Entre as principais contribuições da historiografia cristã ao pensamento histórico em geral, no século VI, encontra-se a adoção de uma estrutura cronológica universal, que datava tudo para frente ou para trás, em relação ao nascimento de Cristo.
Entre os filósofos do Iluminismo, considera-se que natureza e história formam um todo impossível de desfazer de maneira arbitrária, sendo necessária a aplicação do método universal da razão para que se tente descobrir o fundamento puramente “imanente” de um e de outro campo de conhecimento.
O objeto da História é sempre o passado, de maneira que temas como a Revolução Francesa e a Revolução Russa nunca se relacionam nas mãos de historiadores profissionais.
A noção de que os fatos falam por si e a ideia de que contra fatos não há argumentos, presentes no imaginário do senso comum sobre a História, são dimensões cientificamente aceitas por todos os historiadores do século XX.
O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).
A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:
O texto do historiador, se almeja algum critério de cientificidade, sendo relativamente abstrato e da
ordem do conhecimento, manifesta-se por sinais exteriores relacionados às evidências, de maneira que
são sempre importantes as notas de rodapé que garantem o elemento de prova e a possibilidade de
verificação.
O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).
A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:
Em História, conceitos e noções são necessários e não estão sujeitos à sua verificação em uma
temporalidade e situação específicas.
O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).
A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:
Ao escrever um texto, o historiador deve estar imbuído do propósito de que precisa narrar os fatos como
realmente aconteceram e, somente dessa forma, a História pode ser considerada científica.
A evidência em História nunca é um dado meramente objetivo, visto que pressupõe escolhas variadas que se transformam no tempo e no espaço, sofrendo uma permanente influência da memória.
No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:
A historiografia dos Annales, em sua terceira geração, sofreu um processo de fragmentação, carecendo
da identidade, de certa forma, preservada nas gerações anteriores.
No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:
Lucien Febvre e Marc Bloch foram os primeiros líderes e fundadores da Revue Annales d’Histoire
Economique et Sociale.
No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:
Após a Segunda Guerra Mundial, a ascensão do nome de Fernand Braudel representou para os Annales
um retorno àquilo que Bloch e Febvre chamavam de história-historicizante, ou seja, um retorno ao
político, ao factual e, essencialmente, ao estilo narrativo da História, próprios do século XIX.
De acordo com a concepção tradicional, todo grupo humano que não desenvolveu a escrita vive na Pré‑História.
As imagens de figuras femininas pré-históricas são símbolos religiosos e não se relacionam, no período, com outros aspectos da vida humana.
Pré-História pode ser definida como uma história da faculdade de adaptação do homem.
A Teoria de Darwin foi importante para que se pudesse identificar diferentes homens pré-históricos.
No Período Neolítico, o homem era predominantemente um parasita da natureza.
O surgimento da escrita representou o principal fator para formação dos primeiros estados da Antiguidade.
A Suméria expandiu seu império através da conquista de grande parte da Mesopotâmia.
De acordo com as interpretações marxistas, uma característica central do modo de produção asiático é a exploração estatal das comunidades coletivas produtoras.
O divórcio já estava previsto no Código de Hamurabi.
Gilgamesh foi um herói lendário, visto que não existe nenhuma documentação indicadora de sua existência.
Antes de Ciro, rei dos persas, a Pérsia era dividida em várias tribos independentes.
O Zoroastrismo opunha duas grandes forças divinas: Ahuramazda e Arimã.
A história do Egito, na Antiguidade, inclui períodos de centralização política, intercalados por momentos de dispersão em pequenos principados.
No Egito Antigo, o trabalho agrícola era, predominantemente, desenvolvido por escravos.
O Deus dos hebreus já existia entre grupos nômades politeístas, com os mesmos nomes adotados no Judaísmo.
O Muro das Lamentações é importante tanto para os hebreus quanto para os judeus, pois se trata de um monumento histórico que se tornou símbolo religioso para esses dois povos.
A Fenícia, além de desenvolver intensa atividade comercial, produzia alimentos para suprir suas necessidades, não havendo necessidade de importá-los.
Os povos da Antiguidade, em geral, mantinham pouco contato entre si e estabeleciam pequena atividade comercial externa.
Durante o Período Neolítico não havia, na Grécia, a presença humana.
A civilização micênica, por ter sido invadida pelos aqueus, não sofreu influência cultural cretense.
A economia, nas poleis, do Período Arcaico grego, baseava-se, sobretudo, na agricultura e na pecuária.
Após Atenas ter instituído a democracia, as demais cidades gregas, também, adotaram essa forma de governo.
Algumas reformas ligadas às leis e à democracia, na Grécia, não foram pensadas apenas como propostas políticas, mas, também, como uma mudança espacial da concepção da polis.
A Guerra do Peloponeso levou a uma união democrática entre as cidades-estado gregas.
Heródoto centrou seus relatos nos gregos, demonstrando grande desprezo por outros povos da Antiguidade.
Na Grécia Clássica, havia uma cultura performática, na qual se observava homologias entre a política, o universo religioso e as encenações teatrais propriamente ditas.
O helenismo representou a mescla da cultura grega com a cultura dos povos conquistados pelos macedônios.
Inicialmente, não havia um exército profissional em Roma, sendo os camponeses obrigados a lutar com suas próprias armas.
A questão agrária, na Roma republicana, teve um importante destaque nas disputas políticas.
As guerras e a expansão romana resultaram na distribuição de terras à população camponesa, resolvendo, assim, o problema agrário.
Roma viveu em constantes guerras até o principado de Augusto.
Os banquetes, na Roma Antiga, eram de exclusividade masculina e demonstravam o papel secundário que as mulheres ocupavam naquela sociedade.
A arte romana, além de uma questão estética, é considerada como importante fonte documental para o estudo do mundo romano.