Leia o enunciado a seguir e responda às questões de números
14 a 16.
Paciente do sexo feminino, 54 anos, branca, mãe de 4 filhos,
tabagista, etilista social, hipertensa, apresenta quadro de
desconforto em andar superior do abdome, associado a náuseas
e alguns episódios de vômitos há cerca de 1 semana, com piora
intensa dos sintomas nas últimas 24 horas. Refere que não
consegue se alimentar há dois dias e que a dor tem aumentado,
apresentando irradiação para as costas, “como se algo a apertasse
como uma faixa”. Relata que há dois anos tem apresentado episódios
isolados de cólica pós-prandial, que melhora com o uso
de esocopolamina, sem outros sintomas associados. O exame
físico revela a paciente em regular estado geral, com fáscies de
dor, desidratada ++/4+, hipocorada +/4+, PA = 100x60 mmHg,
FR = 22 ipm, Glicemia capilar = 180 mg/dL. Auscultas cardíaca
e pulmonar normais. O exame do abdome evidencia desconforto
intenso à palpação de região epigástrica, com defesa voluntária.
Os exames laboratoriais relevantes mostraram: Hb 12,0 g/dL, Ht
36%, leucócitos 17 800 com desvio até bastonetes, plaquetas 185
mil, creatinina 1,7 mg/dL, ureia 86 mg/dL, AST = 130 U/L, ALT
= 96 U/L, bilirrubinas totais = 2,8 mg/dL, bilirrubina direta =
1,6 mg/dL, bilirrubina indireta = 0,2 mg/dL, amilase = 880 U/L.
A dosagem sérica de um eletrólito, em especial, é fundamental para a monitorização dessa paciente e serve, também, como critério inidicativo de maior gravidade nessa doença.
O eletrólito e sua alteração mais associada ao pior prognóstico são, respectivamente: