- ID
- 47467
- Banca
- ESAF
- Órgão
- MPOG
- Ano
- 2009
- Provas
- Disciplina
- Ciência Política
- Assuntos
O termo Política diz respeito ao funcionamento do Estado e ao exercício do poder. Quanto à sua origem, está correto afirmar que:
O termo Política diz respeito ao funcionamento do Estado e ao exercício do poder. Quanto à sua origem, está correto afirmar que:
A discussão sobre os temas centrais da Teoria Clássica formaram a base da moderna Ciência Política. Assinale a opção correta.
Como toda ciência, a Ciência Política possui uma linguagem, o que significa que nela estão presentes certas características gerais. Os enunciados a seguir se referem a essas características.
I. É uma linguagem consciente e crítica porque permite refletir sobre sua instrumentalidade e precisa a linguagem comum;
II. É uma linguagem especializada porque emprega um vocabulário técnico;
III. Como em outras ciências, a Ciência Política utiliza uma linguagem que permite a cumulatividade e a repetibilidade.
Considerando esses enunciados, é possível afirmar que
O termo “política”, quando se trabalha com análise de políticas, pode ser empregado de diversas formas. Uma delas, por exemplo, é para designar:
Com relação à democracia e suas condições substantivas, julgue o item a seguir.
As ideias da democracia grega já são integralmente aplicadas
na sociedade contemporânea.
Segundo Thomas Khun, para compreendermos a especificidade do desenvolvimento da ciência, "não precisamos deslindar os detalhes biográficos e de personalidade que levam cada indivíduo a uma escolha particular [...]. Entretanto, precisamos entender a maneira pela qual um conjunto determinado de valores compartilhados entra em interação com as experiências particulares comuns a uma comunidade de especialistas, de tal modo que a maior parte do grupo acabe por considerar que um conjunto de argumentos é mais decisivo que outro" (KHUN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996, p. 246).
Esta perspectiva abriu espaço para compreender que a ciência é constituída por paradigmas epistemológicos que encontram-se em constante mutação, razão pela qual quando ocorrem "revoluções científicas", como a copernicana ou a darwinista, por exemplo, é porque manifesta-se um sentimento crescente de que tais paradigmas deixam de funcionar adequadamente na exploração de um aspecto da natureza, cuja exploração fora anteriormente dirigida pelo paradigma. Nas ciências sociais a noção de paradigma pode ser combinada com a de matriz disciplinar, conforme demonstra Roberto Cardoso de Oliveira.
Baseado nisto marque a alternativa que não contém uma das combinações possíveis entre paradigma e matriz disciplinar nas ciências sociais.
Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.
No âmbito do domínio de um indivíduo sobre outro,
conceitua-se poder como a relação entre dois sujeitos, dos
quais um impõe ao outro a própria vontade e lhe determina seu
comportamento.
Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.
Em relação ao conceito de ciência política e à legitimidade do poder político, julgue o item a seguir.
De forma geral, define-se ciência política como toda
interpretação de fenômenos políticos fundada na observação
dos fatos e na argumentação racional, em oposição às
afirmações derivadas do senso comum.
Texto 1
Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da própria individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia. “Individualidade” é a combinação singular de fatores que faz de cada ser humano um exemplar único e insubstituível. O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos. Só valem os termos dele. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue.
(Olavo de Carvalho. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, 2013. Adaptado.)
Texto 2
É necessário questionar a função de amparo identitário de todas as formas de organização de massas – partidos, igrejas, sindicatos – independente de seu objetivo político manifesto, de esquerda ou de direita. Não é descabido supor que qualquer organização de massas tenha o potencial de favorecer em seus membros a adesão à identidade de vítimas, sendo um sério obstáculo à luta pela autonomia e pela liberdade de seus membros.
(Maria Rita Kehl. Ressentimento, 2015. Adaptado.)
Os dois textos
A mídia é estética porque o seu poder de convencimento, a sua força de verdade e autoridade, passa por categorias do entendimento humano que estão pautadas na sensibilidade, e não na racionalidade. A mídia nos influencia por imagens, e não por argumentos. Se a propaganda de um carro nos promete o dom da liberdade absoluta e não o entrega, a propaganda política não vai ser mais cuidadosa na entrega de suas promessas simbólicas, mesmo porque ela se alimenta das mesmas categorias de discurso messiânico que a religião, outra grande área de venda de castelos no ar.
(Francisco Fianco. “O desespero de pensar a política na sociedade do espetáculo”. http://revistacult.uol.com.br, 11.01.2017. Adaptado.)
Considerando o texto, a integração entre os meios de comunicação de massa e o universo da política apresenta como implicação
No que se refere à Escola de Manchester, julgue o item que segue.
De acordo com Max Gluckman, um dos expoentes da Escola
de Manchester, os rituais de rebelião ocorrem para mudar a
estrutura do sistema social, que se caracteriza, na visão desse
autor, como um campo de tensões permeado por
ambivalências, cooperações e lutas contrastantes.
Julgue o item seguinte, no que se refere ao mito e suas relações com a história.
Tanto o conceito de mito quanto os métodos de análise
mitológica são úteis para a investigação da modernidade e
seus ideais basilares, inclusive no que se refere às narrativas
históricas de formação nacional.
A política não é necessária, em absoluto – seja no sentido de uma necessidade imperiosa da natureza humana como a fome ou o amor, seja no sentido de uma instituição indispensável do convívio humano. Aliás, ela só começa onde cessa o reino das necessidades materiais e da força física. Como tal, a coisa política existiu sempre e em toda parte tão pouco que, falando em termos históricos, apenas poucas grandes épocas a conheceram e realizaram. Esses poucos e grandes acasos felizes da História são, porém, decisivos; é só neles que se manifesta de cheio o sentido da política e, na verdade, tanto o bem quanto a desgraça da coisa política. Com isso, eles tornam-se determinantes, mas não a ponto de poder ser copiadas as formas de organização que lhes são inerentes, e sim porque certas ideias e conceitos que se tornaram plena realidade para um curto período de tempo, também co-determinem as épocas para as quais seja negada uma experiência plena com a coisa política.
(Adaptado de: ARENDT, Hannah. O que é Política? – fragmentos das obras póstumas compilados por Úrsula Ludz. Tradução de Reinaldo Guarany, 11.ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, pp. 50-51)
O texto acima é classificado como parte de uma obra de
A pesquisa social é uma forma de conhecimento que se caracteriza pela construção de evidência empírica elaborada a partir da teoria, aplicando regras de procedimento explícitas. Desta definição podemos inferir que em toda pesquisa estão presentes três elementos que se articulam entre si: marco teórico, objetivos e metodologia. Estas etapas se influenciam mutuamente, e na prática de pesquisa se pensam em conjunto.
(SAUTU, Ruth et. al. “La construcción del marco teórico en la investigación social”. In: ____. Manual de metodología: construcción del marco teórico, formulación de los objetivos y elección de la metodología. Colección Campus Virtual. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 34)
A partir dos elementos essenciais de uma pesquisa social, elencados acima, é correto afirmar:
Escreve Gerard Lebrun: “Com efeito, o que é política? A atividade social que se propõe a garantir pela força, fundada geralmente no direito, a segurança externa e a concórdia interna de uma unidade política particular (conforme descreve Julien Freund em Qu’estce que la Politique). Não é dogmaticamente que eu proponho esta definição (outras são possíveis), mas simplesmente para ressaltar que, sem o uso da noção de força, a definição seria visivelmente defeituosa. Se, numa democracia, um partido tem peso político, é porque tem força para mobilizar um certo número de eleitores. Se um sindicato tem um peso político é porque tem força para deflagrar uma greve. Assim, força não significa necessariamente a posse de meios violentos de coerção, mas de meios que permitam influir no comportamento de outra pessoa. A força não é sempre (ou melhor, é raríssimamente) um revólver apontado para alguém”.
(LEBRUN, Gerard. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 04.)
Qual é a relação entre força e política expressa pelo autor nesse excerto?
• Leia as afirmativas a seguir:
I. A Ciência Política recorre a diversas outras áreas do conhecimento humano, como a Economia, o Direito e a Sociologia.
II. No Brasil, é ilegal a adoção de pena de trabalhos forçados.
Marque a alternativa CORRETA: