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Prova Ápice Consultoria - 2019 - Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB - Instrutor de Artesanato


ID
3263455
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

Após ler a crônica da autora Lya Luft acima, considerando-se a função social do gênero textual em questão, isto é, incitar uma reflexão sobre determinados fatos presentes na sociedade, percebe-se que a cronista critica:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do ?ter de?. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa [...] Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como?

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Ótimo texto.

    Alternativa C:

    "padrões apresentados pela sociedade no que se refere ao que as pessoas devem ser" ⇢ "medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular."

    "precisam fazer ou o que necessitam possuir" ⇢ Dificuldade em fazer escolhas.

    " resultando no que a autora denomina uma mentirosa liberdade" ⇢ Uma falsa liberdade em vista das escolhas e cobranças que a vida lhe proporciona [...]. 

    "Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? [...]

  • Lia Luft sempre arrasa nos textos.

    No entanto, não precisaria ler o texto todo. A resposta está no primeiro parágrafo:

    "Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido..."

    O restante do texto só confirma o que já foi dito.

    GABARITO: LETRA C

    Alternativa C

    Os padrões apresentados pela sociedade no que se refere ao que as pessoas devem ser, o que precisam fazer ou o que necessitam possuir, resultando no que a autora denomina uma mentirosa liberdade.

  • ''C'' Gostei dessa autora, vou procurar por outros artigos dela. Nota 10


ID
3263458
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No trecho “Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)” da crônica em questão, percebe-se que o termo destacado introduz uma oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)?

    ? Faltou destacar o termo, inclusive no arquivo da prova também não está destacado, conseguimos acertar devido à lógica, mas é motivo de anulação de questão.

    ? Conjunção coordenativa adversativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

     “Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)”

    ⇢ Temos uma coordenada sindética adversativa "mas" introduzindo uma oposição.

  • Assertiva B

    coordenada sindética adversativa;

    Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)

  • GAB: B.

    "mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)”

    Temos o "mas" que inicia a oração coordenada, portanto é SINDÉTICA e introduz uma OPOSIÇÃO.

  • Achei que precisaria, ao menos, do sujeito, verbo e complemento para ser coordenada.

  • Tio Patinhas,

    " ... mas somos conduzidos pela propaganda ... "

    sujeito oculto (nós);

    verbo (locução verbal indicativa da voz passiva);

    complemento (agente da passiva);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • 2- Adversativa: ideia de contraste, oposição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém...

    Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.

  • coordenada (porque não precisa de auxílio de outra pra fazer sentido) sindética (porque tem conjunção) adversativa (conjunção "mas")

  • Qual é o termo destacado?

  • O termo destacado deveria ser o "mas".

    Ao trocarmos por "no entanto" podemos confirmar o sentido adversativo da oração. É coordenada pois ela produz sentido independente da outra oração e, por fim, é sindética porque está sendo introduzida por uma conjunção ("mas").

    Gabarito: Letra B


ID
3263461
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

Temos, no trecho “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa”, um período composto por:

Alternativas
Comentários
  • “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa”, 

  • Escapa na última oração também não seria um verbo?

  • Gente, muito cuidado com os comentários. Tem gente confundindo adjetivo com função predicativa e verbo no particípio. Mais atenção!

    “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa."

    Os termos "medicados"; "tratados" e "cerceada" não são verbos no particípio.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Contabilize os verbos e/ou as locuções verbais, porque o número de orações será correspondente a eles:

    1ª Oração: "Medicados como SOMOS";

    2ª Oração: "Cedo RECORREMOS a expedientes";

    3ª Oração: "Porque nossa libido FALHA";

    4ª Oração: "E a alegria nos ESCAPA".

    Letra D

  • Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa

    4 orações basta contar o número de verbos.

  • pra mim em "a pressão (...)  e o medo tratados"

    temos uma oração reduzida:   "(...) que são tratados a remédio".

     

    Ou seja, é um verbo no particípio.

     

    Quem puder esclarecer agradeço :)

     

  • Gabarito, Letra D

    1ª “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio),

    > Oração Subordinada Adverbial de Conformidade

    2ª ...cedo recorremos a expedientes,

    > Oração Principal

    3ª ...porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha

    > Oração Subordinada Adverbial Explicativa

    4ª ...e a alegria, de tanta tensão, nos escapa

    > Oração Coordenada Sindética Aditiva


ID
3263464
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No período “Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: (...)”, o termo em destaque exerce duas funções sintáticas, sendo elas, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Questão esquisita, mas o raciocínio foi esse (que, obviamente, não vale para outras bancas):

    "Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira"

    Dividindo as duas orações:

    Com ele chegam os medos

    Transpondo-se para a ordem direta, fica "Os medos chegam com ele".

    Assim, o termo "os medos" faz o papel de sujeito da oração

    os medos que tudo isso nos inspira

    Trocando o "que" por "os medos", fica: "Tudo isso nos inspira (=inspira a nos) os medos"

    Quem inspira, inspira algo a alguém (nesse contexto). Assim, "os medos" é objeto direto.

    Na prova, marcaria gabarito E (gabarito oficial), embora a construção da frase seja problemática

  • Assertiva E

    om ele chegam os medos que tudo isso nos inspira == sujeito e objeto.

  • Assertiva E

    om ele chegam os medos que tudo isso nos inspira == sujeito e objeto.

  • Acertei a questão, pois raciocinei como Jonathan Bradley, mas concordo com o q os colegas disseram, embora fica uma dúvida, na primeira oração é claramente sujeito, na segunda o q seria? Pq sujeito não é: TUDO ISSO NOS INSPIRA, nessa segunda oração, os medos não exercem a ação, não são os medos q nos inspiram, é TUDO ISSO q inspira medos; foi seguindo essa lógica q acertei a questão. Portanto, não é sujeito, se como dizem alguns colegas, não pode ser simultaneamente sujeito e objeto, o q seria na segunda oração?

  • Na verdade, o objeto da segunda oração é o pronome relativo "que", mas ok. Em todo caso, deu pra resolver sem maiores problemas.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E

  • pqp nao sei pq eu perco meu tempo com essa bancas

  • Rolou um pouco de dúvida, mas consegui matar seguindo os ensinamentos do professor Andresan dos Aprovadores:

    1 - Primeiro perguntei para o verbo: O que é que chegou? Os medos (O que, porque não é pessoa) - Sujeito.

    2 - Chegou o quê? Os medos (Verbo + o quê?) - Objeto Direto

  • Meu Deus, essa banca tá precisando de umas aulinhas de português!

  • Elementos da oração :

    SUJEITO --------VERBO--------COMPLEMENTO---------ADJUNTO ADVERBIAL. (NESSA ORDEM )

  • Temos dois verbos na frases, sendo assim duas orações.

    “Com ele chegam os medos / que tudo isso nos inspira: (...)”

    A primeira oração "Com ele chegam os medos" que podemos confundir o sujeito por conta do pronome ele. Porém se invertermos a primeira oração temos:

    os medos chegam Com ele"

    1º Ao fazermos a tradicional pergunta "O que chegam com eles?" vemos claramente o sujeito simples os medos.

    2º Outra evidência de sujeito é pela concordância do substantivo (Sujeito= os medos) com o verbo (Chegam) em número (estão na terceira pessoa do plural).

    3º O sujeito não é preposicionado.

  • Pensei que eu tava louca
  • Depois dessa vou até dormir. 00:16

  • Eu buguei ou eles fumaram???

  • HORROROSO!

  • Não entendi, como "os medos" está exercendo a função de objeto direto ?

  • Acertei porque não teria lógica ser SUJEITO e SUJEITO. Porém, muito mal feita essa questão. Merece ser exterminada.

  • SOCOOOOORRO

  • o termo "OS MEDOS" SUJEITO DO CHEGAR. OK

    A QUESTAO É O OBJETO

    Mas OS MEDOS não é objeto de INSPIRAR, o termo "que" é que tem função de objeto.

    Com ele(ADV de compainha)

    Chegam(verbo int)

    Os medos(sujeito)

    É como dormir

    Ele dorme com a namorada

    Sujeito+VI+ ADV de compainha

    QUE(retoma os medos)(OD)

    Tudo isso(suj)

    Nos(bom substituir pronome por VOCE OU A VOCE pra saber se tem preposição ou olhar se o verbo é vtd vti vtdi)

    Inspirar vtdi

    Logo

    "Tudo isso inspira os medos a vocês"

    S+V+C

    Inspira algo a alguém

  • mas tem gente que acerta ainda, como eu nao sei

  • temos que aprender fazer as perguntas pro verbo, eu mesmo estou aprendendo.

    quem CHEGA com ele? os medos

    .sujeito

    o que CHEGA? os medos

    .ao fazer a pergunta pro verbo notamos que o o mesmo não pede PREPOSIÇÃO; logo OBJETO DIRETO.

    se estiver errado, corrijam-me por favor!!

  • Pela mor de Deus por que medo não é abstrato?? Não é um sentimento ?? Meus Deus, quanto mais estudo ,menos aprendo ! RS

  • Não se pode afirmar quem será primeiro o OBJETO e nem o SUJEITO, portanto questão passiva de recurso.

  • Que exerce função de Sujeito e objeto sabemos. Agora pra saber a ordem, eu fui pela lógica da ordem correta das orações: Sujeito +Verbo+Complemento

  • Mas o termo não está preposicinado. Com ele chegam os medos. Como -os medos- pode ser sujeito??Não entendi.

  • pulo, nem vou quebrar a cabeça com essa porcaria de questão....

  • "os medos" vai ser objeto de que/quem????

    Não recomendo "quebrarem a cabeça" para tentar entender o gabarito dado pela banca. Sigam adiante!

  • Cara um termo vai ser sujeito ou objeto. Não da pra ele ser os 2 ao mesmo tempo. Como assim? Banca pede pra anular as coisas

  • "Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira"

    Façamos a pergunta: Quem "chegam"?

    Resposta: "os medos", portanto "os medos" é o sujeito.

    Analisando sintaticamente, o verbo chegar, nesse contexto, é transitivo direto, pois precisa de complemento (sozinho é insuficiente). No caso o complemento (Também chamado de Objeto) é "os medos".

    Então sim, "os medos" exerce na oração o papel tanto de sujeito, quanto de objeto.

    O que não entendi é a presença das mesmas respostas na "B" e "E", tendo em vista não haver hierarquia na sintaxe (Um deve vir primeiro do outro).

    Sigamos.

  • Pra mim ja seria passível de anulação pela B e E, visto que depende do ponto de vista da análise da questão a função sintática.

  • Arthur Carvalho boladão

  • Orra mesmo com a explicação do Arthur Carvalho dizendo que o Pestana criticou essa questão, constatando que ela é esdrúxula, um monte de gente conseguiu enxergar que "os medos" também é objeto. Como pode?

  • Os comentários são os melhores! kkkkkkkkkkk

  • Questão como essa me faz refletir se realmente estou estudando da forma correta. pqp.

  • essa banca é um APICE MESMO e o elaborador da questão um APICE MAIS AINDA

  • só eu que não enxerguei "medo" como objeto direto da segunda oração


ID
3263467
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No trecho “(...) não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.”, pode-se substituir o termo destacado, sem prejuízo na coerência do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.

    ? Refere-se ao fato de não ser preciso chegar ao topo social, ao ápice social, ao ponto mais alto da realização social.

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  • Literalmente, Himalaia é uma cordilheira com as montanhas mais altas do mundo.

  • Só colocar o nome da banca

ID
3263470
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:

I. A Homonímia diz respeito a palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes;

II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes;

III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido;

IV. A Hiperonímia refere-se a uma palavra cuja significação inclui o sentido de diversas outras palavras, ou seja, é uma palavra que se refere a todos os seres de uma “espécie”; Após a análise das afirmativas, considera-se como incorretas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Lembrando que a questão pede os itens que estejam incorretos:

    I. A Homonímia diz respeito a palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes;

    II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes; ? incorreto, significado descrito no item IV.

    III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido; ? incorreto, o correto é (palavras parecidas em sua estrutura fonológica, ou seja, em sua pronúncia e escrita, mas diferentes quanto à significação ? docente/discente, ratificar/retificar).

    IV. A Hiperonímia refere-se a uma palavra cuja significação inclui o sentido de diversas outras palavras, ou seja, é uma palavra que se refere a todos os seres de uma ?espécie? ? correto, exemplo: animais (hiperônimo) gato, cão, leão, tigre, urso, jabuti, boi (são hipônimos, apresentam a especificação).

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  • Alternativa B, perceba que a razão da II e da III estão invertidas, pois as palavras parônimas são aquelas com semelhanças na grafia e fonética. Por outro lado,o fenômeno da hiponímia consiste na especificação de uma palavra que designa um ser ou objeto que pertence a um grupo maior de seres, reduzindo seu grau de generalidade.

    -Trago ao meu coração tudo aquilo que me dê esperança.

  • Definições nitidamente retiradas do livro do Fernando Pestana.

  • MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA
  • fui na correta..... autoconfiança em excesso.... força povo.

  • GABARITO B

    Fui direto na correta! rs

    Sempre importante ficar esperto.

  • GABARITO B

    A questão pode ser respondida da seguinte forma:

    I- Homonímia- Homo significa igual, então é um grupo de palavras que possuem significado ou grafia iguais- CORRETA

    Então não pode ser as letras A e D já que pede a alternativa incorreta

    A alternativa comum entre as que sobraram é a IV

    IV- Hiperonímia- Hiper significa acima, muito, por cima. Logo, é um grupo de palavras com muitos sentidos, que abarca uma espécie- CORRETA

    Se I e IV estão CORRETAS, II e III estão INCORRETAS, logo LETRA B)

  • Marquei a letra A.

    Aí, falei: Bom, deixa eu ver nos comentários o porquê de ter errado mais uma vez...

    Bastou uma linha do comentário do Arthur Carvalho pra eu me lembrar de um velho ditado: "Ih, acertou! Mas errou..."

  • Letra B. O ministério da Saúde adverte: Se beber não dirija.

  • HOMOnimia - HOMO = IGUAL - logo , homonimia são palavras cuja grafia e/ou fonologia são iguais porém tem sentidos diferentes.

    HIPOnimia - HIPOpotamo - abrange um animal especifico, sendo assim. é uma palavra menos abrangente o possivel

    HIPERonimia - HIPERanimal - animal - uma palavra que abrange várias outras / varias espécies ( animal )

    PARonimos - palavras PAREcidas - não devem ser iguais nem na grafia ( homógrafo ), nem no som/fonologia ( homofonas) - devem ser apenas parecidas. Com sentidos diferentes.

  • Errei por que achei q a questão pedia a correta.

  • Maldita mania de sempre procurar pela CORRETAAAAAAAAAAA

  • EU ERREI PQ ERREI MESMO...KKKK

  • Pegou todo mundo no automatismo e pela falta de atenção. Questão mais de psicotécnico que de Português.

  • HOMONÍMIA - mesma pronúncia e/ou mesma grafia mas significado diferente.

    ----> acento e assento (mesma pronúncia)

    ----> manga (roupa) e manga (fruta) (mesma grafia e pronúncia)

    PARONÍMIA - forma semelhante mas sentido diferente.

    ----> emigrante e imigrante.

    HIPONÍMIA - uma palavra de sentido mais específico e outra de sentido mais genérico.

    ----> mamífero e animal.

    HIPERONÍMIA - uma palavra de sentido mais genérico e outra de sentido mais específico.

    ----> animal e mamífero.

    Gabarito: b

  • Entrei para as estatísticas dos que foram secos na A kkk

  • Quem marcou a certa e era a errada toca aqui! oh meu Jesus

  • Depois de 1 Natal 1 Aniversário que vi que era a incorreta.
  • Assertiva b

    II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes;

    III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido;

  • Mas na questão não pede para marcar a errada, não posso adivinhar rs

  • Alternativa B.

    A concurso interno da PMESP, o qual pretendo prestar, é aplicado pela Banca da Vunesp, a qual , nesse tipo de concurso, não costuma pedir para escolhermos a alternativa incorreta.

    Nos cursos de formação da PMESP, normalmente, tbm não são mais pedidas as alternativas incorretas, senão as corretas ....e ponto final.

  • e isso é pra enfermagem....oremos

  • Mas na questão pede p marca a alternativa incorreta?

  • pede pra marca a alternativa incorreta

  • Na II trata da paronímia e na III trata da hiponímia. Ele apenas trocou a ordem pra confundir.

    Como ele quer as INCORRETAS, então é a II e III ;D

  • Errei mas acertei kk

  • tem algo errado aí na formulação da questão

  • quem tambèm marcou a letra A e sentiu uma sensação de acerto.

  • kkkkkkkkk

  • não me atentei que o enunciado pedia as alternativas incorretas por isso errei ;(

  • Hiponímia= mais espécifico

    Ex: Carro, moto,avião

    Paronímia= : Pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes

  • KKKKKk Também coloquei "A" sem terminar de ler o comando da questão.

  • vish! ERREI TBM. :/

  • Depois de 30 questões feitas, fui seco na alternativa "correta".

  • INCORRETA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • INCORRETA!!!!!!

  • MORRI NESTA QUESTÃO KKKKK

  • Acertei.

    Muito cuidado, galera. Esta falta de atenção na hora da prova tira pontos.

  • Esse "incorreta" quebrou minhas pernas :/


ID
3263473
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito ao processo de formação das palavras, entende-se que a composição dos vocábulos “vaivém” e “boquiaberto”, dá-se, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Arthur Carvalho...

    No caso a alternativa correta é a LETRA = D.

  • GABARITO D

    vaivem= dois radicais distintos sem perda fonética, logo justaposição.

    boquiaberto= boca+aberto, mas aqui há uma perda fonética, logo aglutinação

    outro exemplo: aguardente = água+ardente (aglutinação)

    bons estudos.

  • Complemento...

    Vamos revisar ?

    Quando temos só um radical

    I) Prefixação: Vem antes -

    DESleal

    INanapto

    II) Sufixação- Vem depois

    FielMENTE

    LealDADA

    III) Prefixal e Sufixal

    Se retirar os prefixos ou sufixos as palavras continuam a existir.

    INfelizMENTE

    IV) Derivação parassintética:

    Junção simultânea se retirar as palavras não existem.

    Anoitecer

    Não existe= Noitecer

    Não existe= Anoite

    Quando temos mais de 1 radical:

    Composição por justaposição:

    Unimos dois radicais, mas não se altera a estrutura da palavra- Girassol

    Por aglutinação:

    Unimos dois radicais, mas se altera a estrutura da palavra- Aguardente

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab.: LETRA D

    JUSTAPOSIÇÃO = junta sem perda;

    AGLUTINAÇÃO = junta com perda;

  • GABARITO D

    JUSTAPOSIÇÃO=FORMA JUSTA, SEM PERDER NADA .(VAIVEM)

    AGLUTINAÇÃO= PERDE. boquiaberto= BOCA ABERTA(ALTEROU TODA ESTRUTURA)

  • Eu li rápido : boqueteiro kkkkkkk


ID
3268330
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política de Assistência Social, com a promulgação da Constituição Federal 1988, inicia sua trajetória para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. Esse novo direcionamento da Política de Assistência Social possibilitou o reconhecimento como:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta B.

    Segundo a PNAS 2004:

    2. Política Pública de Assistência Social

    De acordo com o artigo primeiro da LOAS, “a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas”.

    A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A LOAS cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo-a no sistema do bem-estar social brasileiro concebido como campo do Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a saúde e a previdência social.

  • GABARITO: LETRA B

    A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a assistência social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal.

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ID
3268333
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Assistência Social enquanto Política que se realizada de forma integrada às políticas setoriais considera as desigualdades socioterritoriais e visa enfrentamento por meio da garantia dos mínimos sociais bem como ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Diante do enunciado, qual das alternativas abaixo refere-se a um dos objetivos da política de Assistência.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D correta.

    Segundo a PNAS 2004:

    2.3. Objetivos

    A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva:

    • Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem.

    Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.

    • Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. 

  • será que eu bebi ou vi duas questões iguais

ID
3268336
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca das proteções afiançadas pela Política de Assistência Social - PNAS 2004:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Proteção Social Básica

    Tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).

    Proteção Social Especial

    É a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação trabalho infantil, entre outras. 

    São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção almejada. 

    Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direitos, exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo.

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ID
3268339
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em seu Artigo 1º a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) traz o conceito da Política de Assistência Social que representou um marco e um novo olhar na Assistência Social do País. Com base nessa afirmativa assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo a LOAS (Lei nº 8742/93): Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm

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ID
3268342
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com Política Nacional de Assistência Social PNAS-2004 assinale a alternativa que define o público usuário da política de Assistência social:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    Constitui o público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social.

    PNAS 2004

  • cara fui na alternativa D, na certeza que estaria certa, só não entendo pq está errada

  • GABARITO: LETRA B

    ? A Política Nacional de Assistência Social de 2004 estabeleceu como seu público usuário cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e risco. No âmbito da política pública de assistência social seus usuários deverão ter seus direitos sociais assegurados através do provimento de serviços, programas, projetos e benefícios organizados e ofertados por níveis de proteção social; constitui o público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social

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ID
3268435
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) enquanto uma unidade pública descentralizada da Política de Assistência Social responsável pela oferta da Proteção Social Básica, nos respectivos territórios, apresenta duas funções exclusivas, são elas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O serviço PAIF integra o nível de proteção social básica do SUAS, é um serviço ofertado no CRAS. (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais).

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ID
3268438
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Inserido na Proteção Social Básica o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV contribui na prevenção de situações de risco social e busca fortalecer os vínculos familiares e comunitários em conjunto com outros serviços do SUAS. Considerando essa afirmação, analise os itens abaixo.
I. O SCFV está organizado em grupos que possibilitam ampliar às trocas culturais e às vivências entre os usuários, bem como desenvolver o sentimento de pertença e de identidade dos usuários o serviço.
II. O SCFV está organizado em grupos de no máximo 10 (dez) usuários não possibilitando ampliar às trocas culturais e às vivências entre os usuários, bem como não desenvolve o sentimento de pertença e de identidade dos usuários o serviço.
III. O SCFV não está organizado em grupos e possui como objetivo o atendimento de segmentos que por demanda voluntária focando em práticas individuais.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item A.

    Fundamentação:

    Item I: "O SCFV organiza-se em grupos, de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim como desenvolver o seu sentimento de pertença e de identidade." (p.13)

    Item II: "Com relação à extensão dos grupos do SCFV, a orientação é de que tenham, no máximo, 30 usuários sob a condução do orientador social, que é o profissional responsável pela mediação dos grupos do serviço.." (p.14)

    Item III: "O SCFV organiza-se em grupos..." (p.13). "A formação dos grupos deve respeitar as necessidades dos participantes, levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida. Dessa maneira, no serviço podem ser organizados grupos de crianças, de adolescentes, de jovens, de adultos e de pessoas idosas, a depender da demanda do município ou Distrito Federal (DF)." (p.14)

    FONTE: CADERNO DE ORIENTAÇÕES - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Articulação necessária na Proteção Social Básica.

  • GABARITO: LETRA A

    I. O SCFV está organizado em grupos que possibilitam ampliar às trocas culturais e às vivências entre os usuários, bem como desenvolver o sentimento de pertença e de identidade dos usuários o serviço.

    II. O SCFV está organizado em grupos de no máximo 10 (dez) usuários não possibilitando ampliar às trocas culturais e às vivências entre os usuários, bem como não desenvolve o sentimento de pertença e de identidade dos usuários o serviço → incorreto, visto que possibilita sim a ampliação das trocas culturais e as vivências entre os usuários.

    III. O SCFV não está organizado em grupos e possui como objetivo o atendimento de segmentos que por demanda voluntária focando em práticas individuais → incorreto, visto que está sim organizado em grupos.

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ID
3268441
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O compartilhamento de informações entre os serviços e programas da Proteção Social Básica são essenciais para a qualificação e aprimoramento das ações, sendo imprescindível no trabalho articulado entre as instituições a comunicação. Sobre a troca de informação essa deve ocorrer entre os profissionais que atuam nesses serviços e programas de forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O conjunto de procedimentos a partir de pressupostos éticos, conhecimento teórico metodológico e técnico-operativo, com a finalidade de contribuir para a convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades de intervenção na vida social de um conjunto de pessoas, unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade.

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ID
3268444
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV pode ser organizado em grupos de crianças, de adolescentes, de jovens, de adultos e de pessoas idosas, a depender da demanda do Município ou Distrito Federal (DF). Os grupos devem respeitar as necessidades dos participantes levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida sendo recomendado que esses grupos tenham no máximo:

Alternativas
Comentários
  • "Com relação à extensão dos grupos do SCFV, a orientação é de que tenham, no máximo, 30 usuários sob a condução do orientador social, que é o profissional responsável pela mediação dos grupos do serviço. Grupos com quantidade de usuários maior do que a orientada terão dificuldades para alcançar os objetivos do serviço e deixam de contemplar as características dessa oferta. Respeitada a quantidade máxima permitida de usuários para o grupo, o tamanho deste poderá variar conforme as características dos participantes, ou seja, para defini-lo, é preciso levar em conta a complexidade das vulnerabilidades vivenciadas pelos indivíduos que compõem o grupo e, ainda, as estratégias de intervenção que serão adotadas".

    (CADERNO DE ORIENTAÇÕES - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Articulação necessária na Proteção Social Básica).

  • GABARITO: LETRA D

    Com relação à extensão dos grupos do SCFV, a orientação é de que tenham, no máximo, 30 usuários sob a condução do orientador social, que é o profissional responsável pela mediação dos grupos do serviço. Grupos com quantidade de usuários maior do que a orientada terão dificuldades para alcançar os objetivos do serviço e deixam de contemplar as características dessa oferta. Respeitada a quantidade máxima permitida de usuários para o grupo, o tamanho deste poderá variar conforme as características dos participantes, ou seja, para defini-lo, é preciso levar em conta a complexidade das vulnerabilidades vivenciadas pelos indivíduos que compõem o grupo e, ainda, as estratégias de intervenção que serão adotadas. 

    ? Fonte: CADERNO DE ORIENTAÇÕES - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Articulação necessária na Proteção Social Básica - http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cartilha_PAIF_1605.pdf

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3268447
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A respeito das Oficinas de esporte, arte, lazer e cultura do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV analise as afirmações abaixo:

I. As práticas religiosas não devem ser inseridas na execução dos serviços socioassistenciais, pois o método do trabalho social com famílias não pode basear-se em práticas religiosas.
II. Ao que se refere as oficinas são estratégias para a integração e eixos do serviço. Por meio do acesso dos usuários à arte, à cultura, ao esporte e ao lazer, busca-se ampliar as oportunidades para a sua inclusão social.
III. Os encontros são práticas e vivências culturais, lúdicas, esportivas e de lazer, desenvolvidas como estratégias para se alcançar os objetivos específicos do serviço constituindo em atividades complementares aos grupos.

Estão corretas,

Alternativas
Comentários
  •  III. As oficinas são práticas e vivências culturais, lúdicas, esportivas e de lazer, desenvolvidas como estratégias para se alcançar os objetivos específicos do serviço constituindo em atividades complementares aos grupos.

  • GABARITO: LETRA B

    I. As práticas religiosas não devem ser inseridas na execução dos serviços socioassistenciais, pois o método do trabalho social com famílias não pode basear-se em práticas religiosas.

    II. Ao que se refere as oficinas são estratégias para a integração e eixos do serviço. Por meio do acesso dos usuários à arte, à cultura, ao esporte e ao lazer, busca-se ampliar as oportunidades para a sua inclusão social.

    III. Os encontros são práticas e vivências culturais, lúdicas, esportivas e de lazer, desenvolvidas como estratégias para se alcançar os objetivos específicos do serviço constituindo em atividades complementares aos grupos → incorreto, o texto trata das OFICINAS.

    ✓ Fonte: CADERNO DE ORIENTAÇÕES - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

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