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Prova CESGRANRIO - 2018 - Petrobras - Engenheiro de Equipamentos Júnior - Inspeção


ID
3272710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Os polímeros estão cada dia mais presentes nas indústrias de base. Uma característica importante na engenharia é a capacidade de alguns polímeros de liquefazer e retornar ao estado sólido com o aumento e a redução da temperatura, respectivamente. Esses são denominados de Termoplásticos, enquanto outros polímeros, quando endurecidos, não retornam mais ao estado líquido, por isso, são denominados de Termofixos.

Três tipos de polímeros muito comuns na indústria são polietileno, politetrafluoretileno (“teflon”) e resina epóxi que, respectivamente, são

Alternativas
Comentários
  • Não sou especificamente da área de Inspeção, mas teria alguma regra que se possa usar para responder esse tipo de questão? Ou algum macete, sei lá. Senão teria que decorar os materiais poliméricos!

    Agradeço desde já!

  • Arthur, encontrei esse material.

    https://www.infoescola.com/quimica/polimeros-termoplasticos-e-termofixos/

    Rusumo:

    Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Polestireno (PS),  (PA), Policloreto de Vinila (PVC),  (PC), Polimetil (metacrilato) de Metila ou Acrílico (PMMA), Poliéster Saturado (PET), Acrilo Butadieno Estireno (ABS), Poliacetal (POM), Politetrafluoretileno ou Teflon® (PTFE), Poliestireno Expandido ou  ® (XPS), entre outros diversos materiais que encontramos no mercado.

    Resina Epóxi, Resina Poliéster Instaurado, Baquelite, Vinil Éster, Borrachas Vulcanizadas, Resina Fenólica, Éster Cianato, Poliimida, Bismaleimida, Silicones, Poliuretanos, Resinas Fenólicas, Poli-isocianurato, Estireno Acrilonitrila (SAN), entre muitos outros polímeros termoplásticos existentes no mercado.

    Resp: A

    Tmj galera, bons estudos !!!


ID
3272713
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Nas cinco ligas não ferrosas a seguir, as concentrações dos elementos estão em porcentagens de massa, e o primeiro elemento é o elemento matriz.

I - Al – 2,7% Cu
II - Pb – 25% Sn
III - Fe – 2,5% Cr
IV - Cu – 30% Zn
V - Ni – 22% Cr

Qual delas é muito empregada em ambientes gasosos muito corrosivos e com temperaturas acima de 1000°C?

Alternativas
Comentários
  • Liga Ni-Cr muito utilizadas nas turbinas a jato!

    LETRA E

  • I - o cobre tem alta condutividade térmica, o que não seria propício para a tal aplicação (não falou que seria um trocador de calor)

    II - O estanho e o chumbo tem baixos pontos de fusão

    III - Uma liga de ferro com pouca quantidade de Cr (2,5%) não seria adequada para suportar 1000 °C

    IV - O zinco tem baixo ponto de fusão

    V - Liga de dois materiais adequados para aplicações anticorrosivas e em boa quantidade (22%)

    Essa foi a lógica que utilizei para resolver a questão: basicamente, ponto de fusão. Qualquer erro me avise!

    Bons estudos

  • Eliminei I, II e IV pelo baixo ponto de fusão do Al, Pb, Sn e Zn. Cobre também não está longe ali com seus 1080ºC de ponto de fusão.

    A III eu nem entendi o porquê de estar ali tendo em vista que o enunciado dizia se tratar de ligas não-ferrosas e coloca como opção uma que tem o Fe como matriz. De qualquer modo o baixo teor de Cr faz com que a liga não seja aplicável em ambiente com potencial "muito corrosivo".


ID
3272716
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O aço AISI 1030 é um aço ao carbono que pode ser endurecido por um tratamento térmico

Alternativas
Comentários
  • A) intercrítico no campo bifásico cementita-austenita, seguido de têmpera em água. ERRADO. O campo bifásico cementita-austenita não condiz com a composição do aço em questão, que tem 0,3%p de carbono.

    B) intercrítico no campo bifásico ferrita-perlita, seguido de resfriamento lento. ERRADO. O campo bifásico é de ferrita-austenita e o resfriamento para endurecimento por têmpera deve ser rápido.

    C) no campo monofásico austenítico, seguido de resfriamento rápido. CORRETO

    D) no campo monofásico austenítico, seguido de resfriamento lento. ERRADO. O resfriamento deve ser rápido.

    E) numa temperatura abaixo do eutetoide, seguido de resfriamento rápido. À essa temperatura a perlita não será transformada em austenita, impedindo a formação de martensita quando do resfriamento rápido. Não formando martensita, não há endurecimento.


ID
3272719
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O ensaio de dureza é um ensaio simples e rápido que permite determinar a capacidade de um material

Alternativas

ID
3272725
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A reação martensítica é uma transformação no estado sólido que ocorre em aços devido a um resfriamento muito

Alternativas
Comentários
  • Resp: E

    transformação martensítica ocorre quando a austenita é rapidamente resfriada em um processo conhecido como têmpera.

    Tmj galera, bons estudos!!!


ID
3272728
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Tratamentos térmicos em fornos com oxigênio causam a descarbonetação superficial dos aços. Esse processo depende da difusão do carbono do interior para a superfície do aço e sua reação com o oxigênio. A espessura de descarbonetação, x, depende da temperatura,T, e do tempo, t, segundo a expressão x² = D(T) . t, em que D(T) é a difusividade em função da temperatura, com uma energia de ativação de 241000J/mol e constante dos gases R = 8,314 J/mol . K.
Um engenheiro solicitou o tratamento térmico de uma peça plana em aço ao carbono durante 1 hora a temperatura de 875°C e observou, depois, por metalografia que a região com maior descarbonetação era de 200 υm. Ele achou a perda muito significativa e resolveu reduzir a região de descarbonetação para 20 υm.
Que temperatura ( ±1°C) ele precisou empregar mantendo o mesmo tempo de tratamento térmico?

Alternativas
Comentários
  • Como faz isso? Se alguém puder ajudar eu agradeço!

  • Para T = 1148K --> x = 200 mícrons

    Para T = ? --> x = 20 mícrons

    D(T) = Do x exp[ -Qd / (RT) ]

    Como x^2 = D(T)*t, e adotando c = Qd/R

    200^2 = Do*exp[-c/(1148)]

    20^2 = Do*exp[-c/T]

    Fazendo a razão entre as duas,

    10^2 = exp[c/T-c/1148]

    2ln10 = c/T - c/1148

    Daqui em diante achei bem complicado simplificar os termos manualmente, principalmente por causa do ln10. Fazendo na calculadora, cheguei a T -> 970,93 K -> 698ºC

    Se alguém tiver um macete para resolver isso, comenta aí, por favor.

  • Estava tentando resolver essa questão esse ano. A solução do Andeilson realmente funciona, no entanto, na hora da realização da prova seria complicado realizar todos esses cálculos sem ajuda de uma calculadora.

  • Seguindo com a resolução do Andeilson...

    Sabendo que c = 241.000 / 8,314

    c = 28.987

    Eu arredondei para:

    c = 241.000 / 8

    c = 30.125

    Portanto ficaria assim:

    2 * ln10 = (30.125 / T) - (30.125/1148)

    2 * 2,3 = (30.125 / T) - 26,2

    30,8 = 30.125 / T

    T = 30.125 / 30

    T = 1004 K

    Convertendo para graus celcius

    T = 731ºC

    Sendo assim, a resposta que melhor se aproxima é a letra B

    Fiz esses arredondamentos considerando que os cálculos devem ser feitos o mais rápido possível, no entanto, não é possível preservar a precisão. Sendo assim, é necessário buscar a resposta que mais se aproxima do valor encontrado.

  • Uma questão dessa é bem difícil cair a prova desse ano.


ID
3272734
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Aços superduplex são aços inoxidáveis muito resistentes à corrosão e, por isso, empregados na indústria petroquímica.
A característica duplex é uma alusão à microestrutura desses aços constituída de ferrita e

Alternativas
Comentários
  • Os aços inoxidáveis duplex foram descobertos e inicialmente desenvolvidos entre 1927 e 1932, quando se pesquisou o efeito de frações volumétricas crescentes de ferrita nas propriedades dos aços inoxidáveis austeníticos. Verificou-se, por exemplo, que este aumento da fração de ferrita proporcionava um aumento do limite de escoamento destes materiais.

    Fonte: https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=207


ID
3272737
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um dos aços inoxidáveis com maior emprego na indústria é o AISI 304, com composição típica de 18% massa de Cr e 8% massa de Ni, baixo carbono e outros elementos residuais.
Esses aços apresentam uma pequena quantidade de carbonetos de cromo dispersos numa microestrutura de

Alternativas
Comentários
  • Para mim, o AISI 304 é um inoxidável austenítico!

    Mas essa restrição como puro, não sei se procede, não acredito que tenhamos um material com uma estrutura 100%.

    Mas também temos o INOX DUPLEX, esse contem duas estruturas, no caso austenita e ferrita.

    O aço inoxidável duplex tem sido, por vezes, conforme a demanda do projeto, aplicado para substituir austeníticos (como 304/304L e 316/316L) e superausteníticos (como 904L e 254SMO).

    Confesso, que não entendi a questão!

    Caso alguém saiba explicar o motivo de ser o gabarito D, poste nos comentários, obrigado.

  • Não confere. O gabarito deve estar errado.

    O 304 é austenítico, inclusive o 18% Cr e 8% Ni é o mais usado e também é baixo carbono.

    Os inoxidáveis duplex diferenciam-se por apresentarem maior teor de cromo e menor de nível. Por exemplo: 22% Cr e 5% Ni. Também possuem menores teores de carbono comparados aos austeníticos. Entretanto, a informação do enunciado é de baixo carbono o que ambos atendem.

  • Já se passou quase 10 meses e continua um mistério essa questão...

    Confesso que após pesquisas não achei nada, que confirme o gabarito D, e é o gabarito oficial da banca!

  • Ferrita Delta está presente neste aço. Por isso, letra D

  • Muito estranho esse gabarito. Heheh, mas ok, vamo simbora!

  • É uma questão complexa de entender. Primeiramente, se o aço for oriundo de laminação terá apenas Austenita, mas se for de Fundição terá Ferrita e Austenita, mas na questão não menciona o processo de fabricação. Então tradicionalmente utiliza-se a referência com laminado, ou seja, deveria ser Austenita Pura. Entretanto o detalhe na questão é "Esses aços apresentam uma pequena quantidade de carbonetos de cromo dispersos numa microestrutura de", está afirmando que houve carboneto de cromo, ou seja, para haver carboneto de cromo, haverá ferrita adjacente aos carbonetos, pois o Cromo deveria estar em solução sólida na Austenita e não como carboneto Talvez seja essa a explicação para a resposta D

  • Mesmo se fosse para uma matriz com austenita metaestável sob deformação a frio transformaria em martensita ou estrutura acicular e não em ferrita.

    Para mim o gabarito tá errado, oremos que a CESPE não faça essa lambança com nossa prova, amém?!

  • Referência bem específica, mas só pra provar que os inox austeníticos possuem traços de ferrita delta na microestrutura:

    Essa classe de aços contém 18% p. e 25. % p. de cromo e 8% p. e 20% p. de níquel e baixo teor de carbono. Estes aços também podem ter adições de Mo, Nb ou Ti e são predominantemente austeníticos em todas as temperaturas, embora dependendo da composição e histórico termomecânico, alguns traços de ferrita delta podem estar presentes

    Raj, B.; Khatak, H. S. (2002). Corrosion of Austenitic Stainless Steels: Mechanism, Mitigation and Monitoring. Woodhead Publishing Limited. India. 385p.


ID
3272740
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Alguns aços de baixa liga podem ser empregados em temperaturas elevadas, entre 300°C e 550°C. Nesses aços, a taxa de oxidação em temperaturas elevadas pode ser reduzida de maneira significativa pela adição de um elemento de liga em concentrações acima de 2% massa.
Este elemento é o

Alternativas
Comentários
  • Vanádio (V) - Inibe o crescimento de grão durante o processamento em altas temperaturas e durante tratamentos térmicos, o que melhora a resistência mecânicae a tenacidade do aço. O vanádio também froma carbetos que aumentam a resistência ao desgaste.

    Cromo (Cr) - Melhora a resistência mecânica, a dureza, a resistência ao desgaste e a dureza a quente. É um dos elementos mais efetivos no aumento da temperabilidade e em quantidades elevadas (>12%) aumenta a resistência à corrosão.


ID
3272743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A estabilidade da fase austenita em aços é aumentada pela adição dos seguintes elementos de liga:

Alternativas
Comentários
  • Alguns elementos tendem a deslocar as temperaturas de transformação, atuando no sentido de aumentar o campo austenítico (elementos austenitizantes ou gamagênicos) ou restringindo-o (elementos ferritizantes ou alfa gênicos) e desta maneira estabilizando a ferrita.

    Entre os elementos:

    Gamagênicos estão o Ni, C, Mn,N

    Alfagênicos o Cr, W,V,Al, Nb.

    Letra D

    No mais para agregar conteúdo, eu achei essa questão MUITO DIFÍCIL, porque o assunto não é tão simples e direto como eu comentei , após algumas pesquisas, achei isso:

    Influência dos elementos de liga nas ligas ferro-carbono

    Os sistemas de equilíbrio binários do ferro dividem-se em quatro categorias principais: sistemas de domínio g aberto e fechado, e sistemas de domínio g contraído e expandido. Segundo esta classificação, os elementos de liga podem influenciar o diagrama de equilíbrio de duas formas:

    · Expandindo o domínio austenítico e promovendo a formação de austenita até limites de composição mais amplos, aumentando a faixa de temperatura na qual a austenita é estável – são os elementos estabilizadores de austenita;

    · Contraindo o domínio austenítico e promovendo formação de ferrita até limites de composição mais amplos, restringem a formação da austenita, favorecendo a expansão do campo ferrítico – são os elementos estabilizadores de ferrita.

    A forma do diagrama depende da estrutura eletrônica dos elementos de liga, o que tem a ver com as posições relativas na tabela periódica.

    Classe 1: campo austenítico aberto - a este grupo pertencem elementos de liga importantes como o níquel, manganês, cobalto e os metais inertes rutênio, ródio, paládio, ósmio, irídio e platina. Tanto o níquel como o manganês, quando adicionados em concentrações suficientemente altas, eliminam por completo a fase ferro-a cúbica de corpo centrado e a substituem, até a temperatura ambiente, pela fase austenítica. Conseqüentemente, o níquel e o manganês são elementos úteis na formulação de aços austeníticos.

    Classe 2: campo austenítico expandido – o carbono e o nitrogênio são os elementos mais importantes deste grupo. O domínio da fase austenítica se expande, mas seu intervalo de existência é interrompido pela formação de compostos. O cobre, o zinco e o ouro têm efeito semelhante.

    Classe 3: campo austenítico fechado – muitos elementos restringem a formação do ferro austenitico, provocando a contração do campo austenítico, e originando uma pequena região designada ilha gama. O silício, o alumínio, o berílio e o fósforo, em conjunto com os elementos forte formadores de carbonetos titânio, vanádio, molibdênio e cromo se enquadram neste grupo.

    Classe 4: campo austenítico contraído – a ilha gama se contrai fortemente, mas há agora formação de compostos. O principal elemento deste grupo é o boro, em conjunto com tântalo, nióbio e zircônio, todos formadores de carbonetos.

    No mais, o básico é saber:

    Gamagênicos : Ni, C, Mn,N

    Alfagênicos: Cr, W,V, Al, Nb.

  • veja o diagrama de schaeffler

  • Alguns elementos tendem a deslocar as temperaturas de transformação, atuando no sentido de aumentar o campo austenítico (elementos austenitizantes ou gamagênicos) ou restringindo-o (elementos ferritizantes ou alfa gênicos) e desta maneira estabilizando a ferrita.

    Entre os elementos:

    Gamagênicos estão o Ni, C, Mn,N

    Alfagênicos o Cr, W,V,Al, Nb.


ID
3272752
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Alumínio e suas ligas estão cada vez mais presentes na indústria. Segundo as normas técnicas, essas ligas estão divididas em séries que dependem da composição e de tratamentos térmicos para o controle das propriedades mecânicas. A série 2XXX pode ser endurecida por precipitação, enquanto as séries 1XXX e 3XXX não são endurecidas por precipitação. O almoxarifado de uma empresa possui quatro ligas de alumínio com as seguintes características:

I) Al puro, série 1XXX, recristalizado, cujo tamanho de grão é 10 υm;
II) Al-Mn, série 3XXX, recristalizado, cujo tamanho de grão é 10 υm;
III) Al-Mn, série 3XXX, recristalizado, cujo tamanho de grão é 5 υm;
IV) Al-Cu-Mg-Si, série 2XXX, solubilizado e envelhecido por precipitação, cujo tamanho de grão é 5 υm.

As ligas precisam ser organizadas em ordem crescente do limite de escoamento, mas não existe tempo para realizar um ensaio apropriado. O engenheiro, que tinha bom conhecimento dos mecanismos de endurecimento de ligas metálicas, ordenou corretamente as ligas em ordem crescente do limite de escoamento.

A ordenação feita pelo engenheiro foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I, II, III e IV

    Liga I é a de menor dureza pois não apresenta elementos de liga endurecedores.

    Todas as ligas de alumínio podem ter sua dureza reduzida por meio de tratamento térmico de recozimento, que leva à recuperação e recristalização do mateial anteriormente encruado (endurecido) por algum tipo de trabalho mecânico. (Ligas II e III, porém como a II tem maior tamanho de grão (10), apresenta MENOR dureza e resistência que a liga III (5)).

    No envelhecimento artificial é possível atingir o máximo de dureza para um determinado tempo de tratamento (Liga IV então é a de maior dureza).


ID
3272755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O tratamento térmico de um aço com carbono médio, 0,3% massa, que consiste em aquecer dentro do campo austenítico seguido de resfriamento rápido (em água com sal, ou água gelada) resulta numa microestrura constituída de

Alternativas
Comentários
  • A austenita é o ponto de partida para vários  nas , pois partindo da austenita é possível a transformação da liga em vários microconstituintes, como por exemplo a  que consiste na transformação da austenita em  por meio de um rápido resfriamento da peça tratada termicamente.

    Resp: A

    Tmj galera, bons estudos !!!


ID
3272764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma característica marcante das curvas TTT, Tempo- -Temperatura-Transformação, para a precipitação da fase α no estado sólido a partir de uma matrix homogênea de fase β, é o formato em C da curva de início de precipitação.
Esse comportamento está associado ao processo de a(o)

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar essa questão?

  • Arthur, essa questão enfeitou o pavão...

    A)   nucleação do precipitado depender de um superresfriamento abaixo da temperatura de equilíbrio entre as fases α e β, e o crescimento do precipitado depender da BAIXA difusividade presente em baixas temperaturas.

    B)   nucleação do precipitado não ( CLARO QUE DEPENDE) depender de um superresfriamento abaixo da temperatura de equilíbrio entre as fases α e β, e o crescimento do precipitado depender da elevada difusividade presente em baixas temperaturas.

    C)  nucleação do precipitado depender de um superresfriamento abaixo da temperatura de equilíbrio entre as fases α e β, e o crescimento do precipitado depender da baixa difusividade presente em baixas temperaturas.

    D)  crescimento do precipitado depender de um SUPERRESFRIAMENTO ABAIXO da temperatura de equilíbrio entre as fases α e β, e a nucleação do precipitado depender da baixa difusividade presente em baixas temperaturas.

    E)   crescimento do precipitado depender de um SUPERRESFRIAMENTO ABAIXO da temperatura de equilíbrio entre as fases α e β, e a nucleação do precipitado depender da BAIXA difusividade presente em baixas temperaturas.

    LETRA C

  • A curva tem formato de C porque a transformação é lenta logo abaixo da temperatura de transformação, sendo necessário um superresfriamento. Porém, se abaixar demais a temperatura, a transformação também demorará pela baixa difusividade em baixas temperaturas


ID
3272767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A recristalização de um material deformado depende do tamanho de grão inicial, da intensidade de deformação, da temperatura de deformação e da temperatura de recristalização.
Nesse processo de recristalização, ao se

Alternativas
Comentários
  • Recristalização: A recristalização é o processo de formação de um novo conjunto de grãos livres de deformação e que são equiaxiais (isto é, possuem dimensões aproximadamente iguais em todas as direções), com baixas densidades de discordâncias, e que são característicos das condições que existem antes do processo de trabalho a frio.

    O encruamento (deformação) é também chamado de 'trabalho a frio' porque ocorre em temperaturas abaixo da temperatura de recristalização. 

    A temperatura de recristalização é a temperatura em que o metal recristaliza no período de uma hora. Esse processo pode acontecer no recozimento do metal, e existem três etapas definidas: recuperação, recristalização e crescimento de grão.

    O aumento da percentagem de trabalho a frio (intensidade de deformação) melhora (ou diminui) a taxa de recristalização, com o resultado de que a temperatura de recristalização é reduzida e se aproxima de um valor constante ou limite sob deformações elevadas. É essa temperatura de recristalização mínima, ou limite, que é normalmente especificada na literatura.

    Em resumo, os principais fatores que afetam a recristalização são:

    1) uma quantidade mínima de deformação prévia: se o trabalho a frio prévio é zero, não há energia de ativação para a recristalização e ficam mantidos os grão originais;

    2) quanto maior a deformação prévia, menor será a temperatura de recristalização;

    3) quanto menor a temperatura, maior o tempo necessário à recristalização;

    4) quanto maior a deformação prévia, menor será o tamanho de grão resultante (pois será maior o número de núcleos a partir dos quais crescerão os novos grãos).

    OBS: Uma estrutura de grãos grosseiros apresenta propriedades mecânicas pobres, ao passo que um tamanho de grão fino fornece ao material alta resistência sem diminuir-lhe muito a ductilidade.

    adições de elementos de liga tendem a aumentar a temperatura de recristalização (pois retardam a difusão).

  • Em regra geral é assim:

    Maior deformação = menor temperatura de recristalização; menor grão recristalizado.

    Menor deformação = Maior tempratura de recristalização; maior grão recristalizado.


ID
3272770
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Aços empregados em tanques contendo ácidos líquidos em temperaturas entre ambiente e 200°C são suscetíveis a danos causados pelo hidrogênio.
É considerado um dano causado pelo hidrogênio a

Alternativas
Comentários
  • Principais problemas que ocorrem quando hidrogênio entra no aço:

    -Empolamento,

    -Trinca induzida por hidrogênio,

    -Trinca induzida por hidrogênio e orientada por tensões,

    LETRA C


ID
3272773
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A fase σ (sigma) é uma fase de grande importância tecnológica porque a formação dessa fase durante um tratamento térmico piora as propriedades mecânicas dos aços ligados com alto teor de

Alternativas
Comentários
  • A corrosão intergranular nos aços inoxidáveis é geralmente resultado da sensitização, termo usualmente empregado para descrever tratamentos térmicos que tornam, ou podem tornar uma liga susceptível à corrosão intergranular.

    LETRA E

  • A fase sigma (σ ) é um composto com estrutura cristalina tetragonal de corpo centrado (TCC) com 30 átomos por célula unitária. É uma fase rica em elementos estabilizadores de ferrita (basicamente Cr, Mo e Si), fazendo com que a formação da mesma nos aços com ferrita σ se dê basicamente a partir da ferrita. Além disso, a difusão de elementos formadores de fase-σ, particularmente cromo (Cr), é 100 vezes mais rápida na ferrita que na austenita, fato esse que acelera sua formação. A precipitação dessa fase se inicia nos contornos de grão ou nas regiões de interface e é intensificada pela exposição à temperaturas da ordem de 700 a 900°C (alguns autores sugerem acima de 540°C). Adições de tungstênio, vanádio, titânio e nióbio também promovem a formação da fase- σ. Sua formação nos aços inoxidáveis austenítico ocorre com o comprometimento da resistência à corrosão devido ao empobrecimento do Cr e do Mo presente ao redor da fase-σ formada na matriz. Quando precipitada no aço, a fase-σ compromete sua tenacidade e ductilidade (fragilidade a baixa temperatura < 270C), resultando em falhas frágeis nos equipamentos muitas vezes em operação. Ela se apresenta ao longo do contorno de grãos em forma de precipitado rendilhado contínuo, duro e quebradiço.

    Resumindo, a fase sigma é a fase formada na corrosão intergranular (sensitização) nos aços inoxidáveis.


ID
3272782
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma fratura dútil em um material policristalino tem por características físicas e microestruturais absorver

Alternativas
Comentários
  • Os materiais dúcteis fraturam pelo deslizamento dos planos no interior dos grãos. O deslizamento dos planos promovem movimentação das discordâncias tendo em vista que essas discordâncias geram concentradores de tensão. Esse mecanismo absorve muita energia tendo em vista que as discordâncias aos mesmo tempo que concentram tensões impõe resistência ao deslocamento dos planos.

  • Letra A. O mecanismo de deformação para os materiais cristalinos se dá através do movimento dos planos um em relação dos outros. Uma aplicação de força, gera o movimento das discordâncias (defeitos) no interior dos grãos, o que acarreta em uma maior deformação. Porém, com a aplicação de esforços, tem-se a geração de novas discordâncias as quais acabaram interagindo umas com as outras, acarretando em um maior esforço para deformar cada vez menos o material, esse é o chamado fenômeno do ENCRUAMENTO.

  • Os materiais dúcteis fraturam pelo deslizamento dos planos no interior dos grãos. O deslizamento dos planos promovem movimentação das discordâncias tendo em vista que essas discordâncias geram concentradores de tensão. Esse mecanismo absorve muita energia tendo em vista que as discordâncias aos mesmo tempo que concentram tensões impõe resistência ao deslocamento dos planos.


ID
3272791
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Tubulações enterradas podem ser protegidas pelo método denominado proteção catódica galvânica.
Este método emprega um

Alternativas

ID
3272797
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A sensitização de aços inoxidáveis austeníticos é um processo de corrosão eletroquímica associada à(ao)

Alternativas
Comentários
  • A sensitização está relacionada com a corrosão intergranular, devido ao aumento de temperatura de material em um determinado tempo .Com isso, eliminamos a alternativas B,C,E visto que estão relacionados com a corrosão intragranular

    a sensitização está relacionada com o pobrecimento de materias que viriam a protege-lo. logo, a alternativa D é a correta.


ID
3272800
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um técnico estava montando um sistema hidráulico para transporte de água pura empregando tubos de cobre. Quase no final do serviço, faltou material, e o técnico resolveu improvisar com tubos de aço (ferro) e uniu os dois tipos de tubo com conectores metálicos apropriados.

O engenheiro de inspeção solicitou a retirada dos tubos de ferro porque o

Alternativas

ID
3272809
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um conjunto de placas de aço comum provenientes de um mesmo lote foram empilhadas dentro de um galpão coberto para proteger as placas da chuva. O empilhamento deixa pequenas frestas entre as placas, e a umidade do local é extremamente elevada. Depois de meses, as placas foram retiradas do local para serem usadas e foi constatado que elas apresentavam na região central marcas de corrosão, mas não existia nenhuma corrosão perto das extremidades das placas, nem na placa que ficava no topo das demais.
Esse tipo de corrosão é classificado como corrosão por

Alternativas
Comentários
  • Pilhas de concentração e de aeração diferencial: Ocorrem respectivamente em condições em que um metal é exposto a diferentes concentrações de seus próprios íons ou de oxigênio. A região mais concentrada em íons será protegida, enquanto a menos concentrada sofrerá corrosão.

  • Esse tipo de pilha é constituído de um só material metálico em contato com um mesmo eletrólito, mas apresentando regiões com diferentes teores de gases dissolvidos. Essa pilha, por ocorrer com mais frequência em regiões diferentemente aeradas, pode também ser chamada de pilha por oxigenação diferencial. A região menos aerada funciona como anodo devido à diferença de concentração do oxigênio, que forma uma diferença de potencial, ocasionando o processo corrosivo.

    As reações ocorrem conforme abaixo: 

    Na área anódica:

    Fe à Fe²⁺ + 2e

    Na área Catódica:

    H₂O + 2e + ¹/₂O à 2OH

    A região afetada por esse tipo de corrosão está situada entre a área anódica e a área catódica. O produto de corrosão se forma através da seguinte reação:

    Fe²⁺ + 2OH⁻ à Fe(OH) ₂

    Resp: E

    Tmj galera, bons estudos!!!


ID
3272812
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma haste, de seção reta quadrada, cujo lado mede a cm e de comprimento 1 m, será empregada em um projeto para suportar uma carga trativa de 80 kN ao longo do comprimento com uma deformação elástica máxima de 0,04 cm. A haste será feita de um material que apresenta um módulo de Young de 200 GPa e um limite de escoamento de 40 MPa.
Assim sendo, o lado da secção quadrada da haste (com estimativa de ±1 mm) deverá ser de, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • L=1

    F=80e3

    d_max=0,04e-2

    E=200e9

    sy=40e6

    sy=F/Area

    Area=a^2

    a*1000 = 44,72 ~= 45 mm

    Resposta: letra C

  • Área=A=L^2=?

    F=80x10^3

    Limite de escoamento(LE) = pressão interna = 40x10^6

    LE=F/A

    A = 80x10^3/40x10^6 = 0,002

    A = L^2, então: L^2 = 0,002

    L ~= 0,04472m ~= 45 mm

    Resposta: letra C


ID
3272815
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Chama-se reforço de solda ao metal de solda depositado em excesso,

Alternativas
Comentários
  • “O reforço é a quantidade de material de solda que se sobressai acima da superfície do material-base. Ele pode ser deixado no local quando a junta é submetida a carregamentos estáticos, mas deve ser removido (retirado por esmerilhamento para remover as concentrações de tensão nas margens) se o carregamento for dinâmico.

    O material do reforço não contribui para a resistência da solda, independentemente do tipo de carga. A dimensão da garganta, usada para determinar a área sob tensão, exclui qualquer material além da espessura do componente ou da linha de solda.”

    Referência Bibliográfica: Projeto de Máquinas – Uma Abordagem Integrada (Robert L. Norton), 4a Edição

    Gabarito: alternativa C

  • “O reforço é a quantidade de material de solda que se sobressai acima da superfície do material-base. Ele pode ser deixado no local quando a junta é submetida a carregamentos estáticos, mas deve ser removido (retirado por esmerilhamento para remover as concentrações de tensão nas margens) se o carregamento for dinâmico.

    O material do reforço não contribui para a resistência da solda, independentemente do tipo de carga. A dimensão da garganta, usada para determinar a área sob tensão, exclui qualquer material além da espessura do componente ou da linha de solda.”


ID
3272818
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Entre os processos de soldagem relacionados a seguir, o que mais concentra calor numa região mais estreita é o processo conhecido como soldagem

Alternativas
Comentários
  • Soldagem a laser é a fusão localizada da junta através de seu bombardeamento por feixe de luz concentrada, de alta intensidade, capaz de fundir o material da junta no ponto de incidência.

    Como a energia é fornecida de forma muito concentrada, os volumes de material afetados pelo calor da soldagem são reduzidos, bem como a energia total necessária para produzir a solda.

    Referência Bibliográfica: Soldagem: Fundamentos e Tecnologia (Paulo Marques), 3a Edição

    Alternativa correta: letra E.

    Bons estudos!


ID
3272821
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Que tipo de transformações de fase acontece na ZTA (zona termicamente afetada) durante a soldagem de uma liga alumínio-magnésio-silício?

Alternativas
Comentários
  • Quando se pensa na soldagem das ligas de alumínio é importante entender que qualquer liga que seja endurecível por encruamento (classificação H) ou por tratamento térmico (classificação T) vai sofrer uma perda de resistência mecânica na zona termicamente afetada (ZTA) pela soldagem, pois o material sofrerá uma recristalização (perdendo o encruamento) ou uma solubilização (perdendo o envelhecimento). Assim as ligas que menos sofrem na soldagem são aquelas que não são endurecíveis na fabricação, e que sejam fornecidas relaxadas, ou seja, as ligas 1xxx, 3xxx ou 5xxx na condição recozida (O).

    LETRA A


ID
3272824
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Entre os tipos de cobre e ligas de cobre, qual é o mais suscetível à formação de partículas de óxidos nos contornos de grãos, como decorrência da soldagem?

Alternativas
Comentários
  • O cobre contribui fortemente para aumentar a resistência à corrosão dos aços carbono pelo retardamento da formação de carepa à temperatura ambiente, porém altos teores de cobre podem causar problemas durante a soldagem.

    Um cobre comercialmente puro, mais especificamente o cobre eletrolítico,deve conter 99,3 % ou mais do elemento cobre, incluindo-se nesse total o teor de prata, geralmente proveniente do minério, ao qual não se adiciona nenhum outro tipo de elemento, exceto o que tenha sido adicionado para fins de desoxidação.

    Então quanto mais puro o cobre, melhor será a resistência a corrosão e certamente teremos problemas com a soldagem!

    Vivendo e aprendendo!

    QUESTÃO B

  • Encontre esse material tbm para somar com o seu Luis.

    Os fatores metalúrgicos que afetam a soldabilidade são aqueles que se manifestam principalmente durante a soldagem do cobre eletrolítico (ETP), já que na condição de material deformado esse cobre apresenta partículas de óxido cuproso distribuídas aleatoriamente, e, portanto, sem efeito significativo nas propriedades mecânicas, ao passo que na condição de material fundido o mesmo cobre apresenta segregação dessas partículas nos contornos de grãos, evidentemente prejudicando as propriedades mecânicas do material. Sendo assim, o cobre eletrolítico não deve ser soldado em processo autógeno e sim com metal de adição que contenha poderosos desoxidantes, de modo a garantir a produção de um cordão de solda isento de óxidos. Na zona termicamente afetada (ZTA) as temperaturas são elevadas o suficiente para permitir a dissolução das partículas de óxidos, liberando oxigênio que migra para os contornos, onde se forma uma rede quase contínua de óxidos durante o resfriamento. Evidentemente esse processo depende de temperatura e tempo, de modo que na soldagem do cobre eletrolítico é necessária ma maior rapidez possível, também para restringir o aquecimento generalizado do componente que está sendo soldado.

    https://www.infomet.com.br/site/metais-e-ligas-conteudo-ler.php?codAssunto=70

    Tmj galera, bons estudos!!!


ID
3272827
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Na fabricação do aço líquido, o alumínio é utilizado como um forte desoxidante. Entretanto, grande parte dele é perdida, quando esse elemento é adicionado à temperatura de vazamento.
Qual é o percentual aproximado de perda de alumínio nessas condições?

Alternativas
Comentários
  • Alguém com uma bibliografia para isso?

    Não consegui achar nada nas minhas pesquisas!

  • Luis Fernando Chaves, eu encontrei um site comentando sobre, está em "REFINO SECUNDÁRIO" porém eles não informam de qual livro ou a fonte da informação.

    https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=236

  • Obrigado, Alexandre!

    Refino Secundário

    Ocorre na panela e no lingotamento. Cada aço apresenta sua própria temperatura de vazamento, que varia de acordo com a composição química, principalmente, e que influi na microestrutura. Há duas possibilidades: uniformização da temperatura ou reaquecimento.

    O aço acalmado pode formar rechupe: isso é resolvido no reaquecimento, com o uso de cabeça quente. Coagulação: partículas da mesma fase se juntam. Coalescência: uma partícula é absorvida por outra, geralmente maior. Cerca de 40 % do alumínio são perdidos, quando este elemento é adicionado à temperatura de vazamento. No caso do silício estas perdas são da ordem de 5 % e no caso do cromo aproximadamente 3 %. Quando é realizado o acerto de composição química, com adições de elementos especiais, deve-se tomar cuidado com: o enxofre (limite de teor inferior a 0,005 %), a desfosforação, a diminuição do teor de hidrogênio e a descarburação: na panela.

    A viscosidade das fases líquida cai com o aumento da temperatura. Material isolante adicionado: mica e escórias sintéticas: CaO, SiOP2, Al2O3 e FeO; são adicionados sobre o banho na panela, mantendo a temperatura, mas sem diminuir a fluidez. Na panela devem ser controlados: os teores de C, s, P, gases e desoxidação.

    LETRA E

  • O examinador cobrar uma informação dessa é muita sacanagem. Ele tirou essa informação de um lugar muito específico, não é qualquer livro que informa isso.


ID
3272830
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um tipo de defeito que pode surgir na soldagem de ligas metálicas, que pode ser causado devido à ação de gases retidos no metal inicialmente líquido e depois solidificado é

Alternativas
Comentários
  • “Porosidades: Evolução de gases durante a solidificação da solda. As bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo metal solidificado à medida que a poça de fusão é deslocada.”

    Referência Bibliográfica: Soldagem: Fundamentos e Tecnologia (Paulo Marques), 3a Edição

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.

    Bons estudos!


ID
3272833
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Entre as fases que podem surgir no metal de solda de aços carbono-manganês ou baixa liga, qual a mais favorável à tenacidade desses materiais soldados?

Alternativas
Comentários
  • As placas de ferrita, também denominadas de "Ferrita de Widmanstätten", crescem para o interior dos grãos austeníticos, mantendo com estes uma relação cristalográfica definida, segundo um mecanismo que pode envolver tanto difusão como o movimento cooperativo de átomos. As regiões da austenita entre as placas de ferrita se enriquecem de carbono durante seu crescimento e dão origem a regiões de perlita ou de outros constituintes ricos em carbono. Esta estrutura é favorecida por um maior tamanho de grão da austenita, por teores de carbono intermediários (entre 0,2 e 0,4%) e, principalmente, por um superresfriamento, em relação à temperatura A3, maior do que o associado com a formação do constituinte anterior. As placas laterais de ferrita formam grãos relativamente grosseiros que apresentam pequena diferença de orientação cristalina entre si. Estas características e a presença de filmes de constituintes ricos em carbono e frágeis em seus contornos fazem com que esta forma de ferrita seja considerada de características pouco desejadas na ZF de soldas que devam apresentar uma elevada tenacidade.

    Ferrita acicular:

    Corresponde ao tipo mais frequente de ferrita nucleada no interior dos grãos austeníticos, sendo formada a temperaturas tão baixas quanto aquelas de formação da bainita em aços baixo carbono e baixa liga resfriados continuamente. A ferrita acicular forma-se intragranularmente, nucleando-se de forma heterogênea em sítios como inclusões (ou próxima a estas), precipitados e outras irregularidades nos grãos austeníticos. Na ZF, a sua formação é favorecida pela presença de precipitados e, particularmente, de numerosas inclusões resultantes da presença de oxigênio, em geral, em teores superiores aos do metal base. Esta forma de ferrita possui granulação muito fina e maior densidade de deslocações que as formas anteriores. Os grãos aciculares têm espessura da ordem de 2μm, elevada razão entre o seu comprimento e largura (entre 2 e 10) e contornos de grão de grande ângulo. Entre os grãos, podem existir carbonetos ou outros microconstituintes ricos em carbono. Devido ao seu pequeno tamanho de grão e diferença de orientação cristalina entre os grãos, este constituinte é considerado o melhor para garantir uma tenacidade elevada para solda de aço com um limite de escoamento em torno de 500MPa.

    LETRA B

  • Ferrita acicular:

    Corresponde ao tipo mais frequente de ferrita nucleada no interior dos grãos austeníticos, sendo formada a temperaturas tão baixas quanto aquelas de formação da bainita em aços baixo carbono e baixa liga resfriados continuamente. A ferrita acicular forma-se intragranularmente, nucleando-se de forma heterogênea em sítios como inclusões (ou próxima a estas), precipitados e outras irregularidades nos grãos austeníticos. Na ZF, a sua formação é favorecida pela presença de precipitados e, particularmente, de numerosas inclusões resultantes da presença de oxigênio, em geral, em teores superiores aos do metal base. Esta forma de ferrita possui granulação muito fina e maior densidade de deslocações que as formas anteriores. Os grãos aciculares têm espessura da ordem de 2μm, elevada razão entre o seu comprimento e largura (entre 2 e 10) e contornos de grão de grande ângulo. Entre os grãos, podem existir carbonetos ou outros microconstituintes ricos em carbono. Devido ao seu pequeno tamanho de grão e diferença de orientação cristalina entre os grãos, este constituinte é considerado o melhor para garantir uma tenacidade elevada para solda de aço com um limite de escoamento em torno de 500MPa.

    As placas de ferrita, também denominadas de "Ferrita de Widmanstätten", crescem para o interior dos grãos austeníticos, mantendo com estes uma relação cristalográfica definida, segundo um mecanismo que pode envolver tanto difusão como o movimento cooperativo de átomos. As regiões da austenita entre as placas de ferrita se enriquecem de carbono durante seu crescimento e dão origem a regiões de perlita ou de outros constituintes ricos em carbono. Esta estrutura é favorecida por um maior tamanho de grão da austenita, por teores de carbono intermediários (entre 0,2 e 0,4%) e, principalmente, por um superresfriamento, em relação à temperatura A3, maior do que o associado com a formação do constituinte anterior. As placas laterais de ferrita formam grãos relativamente grosseiros que apresentam pequena diferença de orientação cristalina entre si. Estas características e a presença de filmes de constituintes ricos em carbono e frágeis em seus contornos fazem com que esta forma de ferrita seja considerada de características pouco desejadas na ZF de soldas que devam apresentar uma elevada tenacidade.


ID
3272836
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

No diagrama de Schaeffler, um elemento que participa da fórmula do cálculo do teor de níquel equivalente nos aços inoxidáveis soldados é o

Alternativas
Comentários
  • %Ni_eq = %Ni + 0,5%Mn + 30%(C+N) + 0,41%Co

    %Cr_eq = %Cr + %Mo + 1,5%Si + 0,5Nb

  • Estranho, alguns diagramas que acho apresentam Mb, outros Mn. Alguem sabe porque?

  • %Ni_eq = %Ni + 0,5%Mn + 30%(C+N) + 0,41%Co

    %Cr_eq = %Cr + %Mo + 1,5%Si + 0,5Nb

  • https://infosolda.com.br/artigos/metalurgia/472-diagrama-de-schaeffler


ID
3272839
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O ensaio visual permite observar alguns tipos de defeitos de fabricação de materiais metálicos, porém não permite detectar

Alternativas
Comentários
  • LOCALIZA-SE GERALMENTE À MEIA ESPESSURA DO MATERIAL.

    FONTE: Apostila de Soldagem _Juliano_.doc

  • Pele Dupla: Defeito ocasionado pela falta de lubrificação localizada ou generalizada, que provoca o colamento da superfície solidificada do veio contra o molde, sem chegar a produzir “bleeding” ou perfuração. Este defeito origina a formação de escamas superficiais durante a laminação a quente. Observando-se que foi feito no tarugo ao longo do defeito, pelo seu aspecto, é fácil imaginar a formação de escamas durante a laminação, com a incorporação da carepa existente no degrau.

  • Descontinuidade bidimensional paralela à superfície da chapa proveniente de porosidade ou rechupe do lingote que não se caldearam durante a laminação.

    Fonte: http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM177/Prof.Okimoto/N-1738%5B1%5D-1a%20aula.pdf

    A laminação dupla é como se fosse a formação de 2 seções.. ficando um plano (bidimensional) separando as "duas seções"... com isso, é um defeito INTERNO não passível de detecção por ensaio visual. Pode ser proveniente de prorosidade, pois, com o rechupe ou formação de poros cria-se vazios dentro do tarugo. À medida que a laminação via ocorrendo esses poros vão sendo imprensados para o centro da peça e vão sendo alongados. Com a laminação, de tanto alongados que ficam, formam esse plano vazio no centro no interior da peça


ID
3272842
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O ensaio por líquidos penetrantes baseia-se em qual princípio físico?

Alternativas
Comentários
  • O ensaio por Líquidos Penetrantes consiste em detectar descontinuidades superficiais de materiais isentos de porosidade, como: metais ferrosos e não ferrosos, alumínio, ligas metálicas, cerâmicas, vidros, certos tipos de plásticos ou materiais organo-sintéticos. Líquidos penetrantes também são utilizados para a detecção de vazamentos em tubos, tanques, soldas e componentes.

    Este método está baseado no fenômeno da capilaridade, que é a capacidade de penetração de um líquido em áreas extremamente pequenas devido a sua baixa tensão superficial. O poder de penetração é uma característica muito importante uma vez que a sensibilidade do ensaio é extremamente dependente do mesmo.


ID
3272845
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma faixa de temperatura adequada para a laminação a quente de placas fundidas de ligas de alumínio é

Alternativas
Comentários
  • Sei que a temperatura de recristalização de materiais puros está entre 0,33333 a 0,5 da temperatura de fusão!

    Sendo a TF do alumínio 660 oC, podemos considerar um intervalo de 220 oC a 330 oC.

    Além disso, encontrei na internet:

    "Laminação a quente:

    Promove reduções da seção transversal com o metal a uma temperatura mínima de aproximadamente 350°C (igual à temperatura de recristalização do alumínio). A ductilidade do metal a temperaturas desta ordem é máxima."

    Fonte:http://abal.org.br/aluminio/processos-de-producao/laminacao/#accordion1

    Com base nos cálculos e também nessa afirmativa que encontrei na internet, acredito que a resposta ideal seria a B!

    O que vocês acham?

  • Marquei C. Mas concordo com Luis Fernando Chaves.

  • A laminação a quente do alumínio irá iniciar em 350 °C, que é aproximadamente 0,5% da temperatura de fusão, 660 °C. Agora, essa faixa aí de só 50 °C que seria a usual na prática nunca vi.

    No caso de aços, por exemplo, inicia entre 1100 e 1300 ºC e termina entre 700 e 900 ºC, não é uma faixa tão limitada.

    Queria saber onde eles se baseiam para esse tipo de questão.

  • Fiquei entre C e D. Laminação a quente deve ser acima da temperatura de recristalização e abaixo da de fusão. Essa prova para inspeção tem umas referências difíceis de encontrar. De onde o examinador tirou essa informação, com tanta certeza a ponto de poder cobrar em concurso?

  • Temperatura de recristalização (Tr):

    Metais puros: 0,4 * Tf

    Ligas Metálicas: 0,7 * Tf

    No caso dessa questão, trata-se de uma liga, portanto, 0,7 * 660 = 462 graus Celsius

    Fonte: página 188, 8a ed Callister


ID
3272848
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma característica que não influi no comportamento das partículas magnéticas nas proximidades de um campo de fuga é o(a)

Alternativas
Comentários
  • https://infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/ensaios-nao-destrutivos-e-mecanicos-livros-senai/216-ensaio-nao-destrutivo-particulas-magneticas

  • letra E, só chutei


ID
3272851
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Considerando as mesmas dimensões para as peças metálicas, para qual material deve ser utilizado o menor valor de frequência mínima na inspeção por ultrassons?

Alternativas
Comentários
  • A inspeção por ultrassom de peças fabricadas em aço ou ferro fundido, sempre foi um desafio para a indústria de base, em razão das muitas estruturas que podem apresentar em tais materiais, das espessuras envolvidas, do acabamento superficial das peças, das formas geométricas e outras.

    Como regra geral, sabemos que as estruturas fundidas não permitem que se use altas frequências ultrassônicas (igual ou acima de 4 MHz), e portanto baixas frequências em torno de 0,5 a 2 MHz são mais adequadas.

    Devido às inúmeras aplicações dos materiais fundidos, desde pequenas peças para indústrias automotivas, de calderaria, de petróleo e petroquímicas, até componentes gigantescos aplicados nas indústrias de geração de energia. Essas inúmeras aplicações também se verifica nas normas, códigos e especificações técnicas para o ensaio por ultrassom em peças fundidas, assim o inspetor deve consultar o procedimento aprovado de sua empresa para o ensaio específico, ou ainda na falta deste, elabora-lo segundo a norma aplicável ao produto a ser ensaiado. 

    LETRA D

  • Um dos principais problemas em inspecionar ferro fundido por ultrassom é a microestrutura grosseira, presença de porosidade, etc, que atrapalha a penetração da onda ultrassônica no material. Para tentar amenizar esse problema utiliza-se cabeçotes com baixas frequências (0,5 a 2 MHz) que possuem maior capacidade de contornar os obstáculos e aumentar a penetrabilidade da onda no material.


ID
3272854
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Qual a função de um penetrômetro numa inspeção radiográfica?

Alternativas
Comentários
  • Os penetrômetros ou indicadores de qualidade de imagem IQI são dispositivos (lâminas de uma ou várias espessuras, ou fios de diversos diâmetros), colocados em evidência sobre a peça, para verificar a sensibilidade radiográfica, isto é, a nitidez desses dispositivos na radiografia.

    Vivendo e aprendendo!

    LETRA A

  • Indicadores de Qualidade de Imagem (IQI)

    O IQI é um dispositivo, cuja imagem na radiografia é usada para determinar o nível de qualidade radiográfica (sensibilidade). Não é usado para julgar o tamanho das descontinuidades ou estabelecer limites de aceitação das mesmas.

    Os penetrômetros, que têm a função de medir a sensibilidade radiográfica (da máquina, e não do filme, acredito eu), devem sempre ser de material idêntico, ou radiograficamente similar, ao material radiográfico.

    http://inspetorbaiano.blogspot.com/2010/12/ensaio-radiografico.html

    Bons estudos!

  • O penetrômetro mede a sensibilidade radiográfica do material da peça submetida ao ensaio e não do filme radiográfico.


ID
3272857
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Dois ensaios que permitem observar trincas situadas no interior de peças metálicas são:

Alternativas
Comentários
  • O ensaio de partículas magnéticas tem uma limitação quanto a profundidade, acredito que seja 4 mm da superfície, então não pode ser considerada um ensaio para observar trincas internas, mas sim superficial e subsuperficial!

    LETRA D