Um paciente com 37 anos de idade, 1,62 m de altura, 122 kg de peso, com histórico de hipercapnia crônica, foi admitido na UTI com diagnóstico de SDRA e obesidade mórbida. Apresentou respiração superficial e rápida, sudorese, batimento de asa de nariz, frequência respiratória de 47 irpm, frequência cardíaca de 132 bpm e crepitações difusas em todo tórax. Na admissão, sua gasometria arterial (FiO2 igual a 30%) revelou pH de 7,30, PaCO2 de 67 mmHg, PaO2 igual a 50 mmHg, SaO2 igual a 81% e HCO3 ! igual a 35 mEq/L. Após ser submetido à ventilação mecânica invasiva, sua gasometria (FiO2 de 60%) mostrou pH igual a 7,34, PaCO2 igual a 47 mmHg, PaO2 igual a 80 mmHg, HCO3 ! igual a 33 mEq/L. Considere a pressão barométrica de 760 mmHg.
Com base nesse caso clínico, julgue o item a seguir.
A obesidade com índice de massa corporal (IMC) menor que
40 kg/m2
gera impacto negativo nos marcadores de função
pulmonar, como a capacidade residual funcional e a
capacidade vital forçada, pois o parênquima pulmonar não
acumula tecido adiposo.