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Prova Crescer Consultorias - 2017 - Prefeitura de Pio IX - PI - Professor de 6º ao 9º Ano (Matemática)


ID
1327242
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O milagre
    Naquela pequena cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre. É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo – sofredor, coitadinho, e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene chateação – passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade, para poder fazer do milagre sua esperança. 06 Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo, amigo da gente simples, que fora em vida um __________ de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, ____________, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.
    Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde ele vivera, tal qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda. Um catre (porque em histórias assim a cama do personagem chama-se catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário ficou sendo uma espécie de monumento à sua memória, já que a Prefeitura não tinha verba para erguer sua estátua.
    E foi quando um dia... ou melhor, uma noite deu-se o milagre. No quarto dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma vela acesa. − Milagre!!! – quiseram todos.
    E milagre ficou sendo, _____________ uma senhora que tinha o filho doente logo se ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro. − Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.
    Vinha gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres, coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou menos seis da tarde, hora que o bondoso sacerdote costumava acender sua vela ... a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres, homens e mulheres, civis e militares caíam de joelhos, pedindo.
    Com o passar do tempo, a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos. Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passaram também as romarias. Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na lembrança do povo.
    O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe, atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá. Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive ______ muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada numa prateleira:
− Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!
    Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome dele era Sebastião. Milagre era o apelido.
− E _____________ ? – perguntamos.
− _____________ era ele quem acendia a vela, no quarto do padre.

PONTE PRETA, Stanislaw. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. R.J.: J. Olympio, 1988.

Em todas alternativas a palavra destacada está corretamente interpretada, de acordo com o seu sentido no texto, exceto em:

Alternativas

ID
1327243
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O milagre
    Naquela pequena cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre. É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo – sofredor, coitadinho, e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene chateação – passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade, para poder fazer do milagre sua esperança. 06 Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo, amigo da gente simples, que fora em vida um __________ de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, ____________, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.
    Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde ele vivera, tal qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda. Um catre (porque em histórias assim a cama do personagem chama-se catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário ficou sendo uma espécie de monumento à sua memória, já que a Prefeitura não tinha verba para erguer sua estátua.
    E foi quando um dia... ou melhor, uma noite deu-se o milagre. No quarto dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma vela acesa. − Milagre!!! – quiseram todos.
    E milagre ficou sendo, _____________ uma senhora que tinha o filho doente logo se ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro. − Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.
    Vinha gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres, coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou menos seis da tarde, hora que o bondoso sacerdote costumava acender sua vela ... a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres, homens e mulheres, civis e militares caíam de joelhos, pedindo.
    Com o passar do tempo, a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos. Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passaram também as romarias. Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na lembrança do povo.
    O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe, atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá. Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive ______ muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada numa prateleira:
− Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!
    Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome dele era Sebastião. Milagre era o apelido.
− E _____________ ? – perguntamos.
− _____________ era ele quem acendia a vela, no quarto do padre.

PONTE PRETA, Stanislaw. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. R.J.: J. Olympio, 1988.

Leia as seguintes afirmações:
I- O fato de uma vela sempre aparecer acesa na hora em que o vigário, quando vivo, costumava ler o seu breviário, ajudou a consolidar o “milagre”.
II- A visita de autoridades ao quarto do padre deu credibilidade ao milagre.
III- Os romeiros, que eram pessoas muito simples e crédulas, foram sumindo porque não aconteciam mais milagres.
IV- Antes mesmo de o “milagre” acontecer, o povo do lugar já conservava o quarto do padre como forma de reconhecimento pelo bem que fizera ao povo da pequena cidade.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Ótima história!


ID
1327244
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O milagre
    Naquela pequena cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre. É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo – sofredor, coitadinho, e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene chateação – passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade, para poder fazer do milagre sua esperança. 06 Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo, amigo da gente simples, que fora em vida um __________ de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, ____________, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.
    Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde ele vivera, tal qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda. Um catre (porque em histórias assim a cama do personagem chama-se catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário ficou sendo uma espécie de monumento à sua memória, já que a Prefeitura não tinha verba para erguer sua estátua.
    E foi quando um dia... ou melhor, uma noite deu-se o milagre. No quarto dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma vela acesa. − Milagre!!! – quiseram todos.
    E milagre ficou sendo, _____________ uma senhora que tinha o filho doente logo se ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro. − Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.
    Vinha gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres, coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou menos seis da tarde, hora que o bondoso sacerdote costumava acender sua vela ... a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres, homens e mulheres, civis e militares caíam de joelhos, pedindo.
    Com o passar do tempo, a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos. Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passaram também as romarias. Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na lembrança do povo.
    O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe, atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá. Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive ______ muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada numa prateleira:
− Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!
    Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome dele era Sebastião. Milagre era o apelido.
− E _____________ ? – perguntamos.
− _____________ era ele quem acendia a vela, no quarto do padre.

PONTE PRETA, Stanislaw. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. R.J.: J. Olympio, 1988.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Comentários
  • Porque - Pode ser trocado por "Pois"

    Por quê - Final de frase interrogativa

    misto – enfim – porque – há – por quê– porque

    Letra A

  • Uso dos porquês:

    Por que: Perguntas

    Ex: por que você não ligou?

    porque: Conjunção/resposta

    Ex:não liguei porque não quis.

    porquê: Substantivo

    Ex: não sei o porquê dessa pergunta.

    por quê: Fim de frase

    Ex: você não foi por quê?

  • GABARITO -A

    i ) um __________ de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos.

    Os dicionários registram a forma Mixto como incorreta.

    Misto significa uma mistura.

    -------------------------------------------------------------------------

    ii) Fora, ____________, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.

    A forma correta é enfim

    ------------------------------------------------------------------------

    III) O porque = conjunção que pode ser explicativa ou causal a depender do contexto.

    ----------------------------------------------------------------------

    IV) Há é o verbo haver no sentido de tempo decorrido.

    Usa-se o verbo haver para se referir a um tempo passado ou decorrido. Ele pode ser trocado pelo verbo “fazer”. Exemplos:

     mais de um mês não vejo meus pais = Faz mais de um mês que não vejo meus pais.

    Me formei  10 anos.

    -----------------------------------------------

    V) Por quê = Final de interrogativas .

    ----------------------------------------------------

    "PRA" CIMA DELES!


ID
1327245
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O milagre
    Naquela pequena cidade as romarias começaram quando correu o boato do milagre. É sempre assim. Começa com um simples boato, mas logo o povo – sofredor, coitadinho, e pronto a acreditar em algo capaz de minorar sua perene chateação – passa a torcer para que o boato se transforme numa realidade, para poder fazer do milagre sua esperança. 06 Dizia-se que ali vivera um vigário muito piedoso, homem bom, tranquilo, amigo da gente simples, que fora em vida um __________ de sacerdote, conselheiro, médico, financiador dos necessitados e até advogado dos pobres, nas suas eternas questões com os poderosos. Fora, ____________, um sacerdote na expressão do termo: fizera de sua vida um apostolado.
    Um dia o vigário morreu. Ficou a saudade morando com a gente do lugar. E era em sinal de reconhecimento que conservavam o quarto onde ele vivera, tal qual o deixara. Era um quartinho modesto, atrás da venda. Um catre (porque em histórias assim a cama do personagem chama-se catre), uma cadeira, um armário tosco, alguns livros. O quarto do vigário ficou sendo uma espécie de monumento à sua memória, já que a Prefeitura não tinha verba para erguer sua estátua.
    E foi quando um dia... ou melhor, uma noite deu-se o milagre. No quarto dos fundos da venda, no quarto que fora do padre, na mesma hora em que o padre costumava acender uma vela para ler seu breviário, apareceu uma vela acesa. − Milagre!!! – quiseram todos.
    E milagre ficou sendo, _____________ uma senhora que tinha o filho doente logo se ajoelhou do lado de fora do quarto, junto à janela, e pediu pela criança. Ao chegar em casa, depois do pedido – conta-se – a senhora encontrou o filho brincando, fagueiro. − Milagre!!! – repetiram todos. E o grito de “Milagre!!!” reboou por sobre montes e rios, vales e florestas, indo soar no ouvido de outras gentes, de outros povoados. E logo começaram as romarias.
    Vinha gente de longe pedir! Chegava povo de tudo quanto é canto e ficava ali plantado, junto à janela, aguardando a luz da vela. Outros padres, coronéis, até deputados, para oficializar o milagre. E quando eram mais ou menos seis da tarde, hora que o bondoso sacerdote costumava acender sua vela ... a vela se acendia e começavam as orações. Ricos e pobres, homens e mulheres, civis e militares caíam de joelhos, pedindo.
    Com o passar do tempo, a coisa arrefeceu. Muitos foram os casos de doenças curadas, de heranças conseguidas, de triunfos os mais diversos. Mas, como tudo passa, depois de alguns anos passaram também as romarias. Foi diminuindo a fama do milagre e ficou, apenas, mais folclore na lembrança do povo.
    O lugarejo não mudou nada. Continua igualzinho como era, e ainda existe, atrás da venda, o quarto que fora do padre. Passamos outro dia por lá. Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive ______ muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. O português, então, berrou para um pretinho, que arrumava latas de goiabada numa prateleira:
− Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!
    Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afilhado? E o português explicou que não, que o nome dele era Sebastião. Milagre era o apelido.
− E _____________ ? – perguntamos.
− _____________ era ele quem acendia a vela, no quarto do padre.

PONTE PRETA, Stanislaw. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. R.J.: J. Olympio, 1988.

A alternativa em que a forma verbal destacada não corresponde à indicação entre parênteses é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C Pretérito imperfeito do indicativo


ID
1327246
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo foi veiculado em jornais impressos.



8 DE MAIO. DIA DAS MÃES.


Beije de verdade. Abrace forte.

Declare o que ela é para você.

Puro. Só Amor de Mãe.


Em relação às formas verbais destacadas, é CORRETO afirmar que todas estão: 

Alternativas

ID
1327247
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

“ (...) Nos últimos anos, os médicos têm reiterado que, para conquistar esse bronzeado, e para que ele seja de fato saudável é preciso mais do que usar protetor solar com o fator de proteção adequado.(...)”

A alternativa CORRETA quanto à análise da relação estabelecida pela locução conjuntiva é:

Alternativas
Comentários
  • “ (...) Nos últimos anos, os médicos têm reiterado que, para conquistar esse bronzeado, e para que ele seja de fato saudável é preciso mais do que usar protetor solar com o fator de proteção adequado.(...)”

    → Em destaque temos uma conjunção subordinativa adverbial final, que introduz uma oração subordinativa adverbial final.

    GABARITO. C

  • A questão é sobre a conjunção e quer saber qual a relação estabelecida pela locução conjuntiva "para que" em "(...) Nos últimos anos, os médicos têm reiterado que, para conquistar esse bronzeado, e para que ele seja de fato saudável é preciso mais do que usar protetor solar com o fator de proteção adequado.(...)". Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) concessão.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

     .

    B) explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     .

    C) finalidade.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas.

     .

    D) tempo.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1327248
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a opção que completa CORRETAMENTE as lacunas das frases a seguir:

I- No zoológico, os animais ficam ______ distância de dez metros dos visitantes.
II- Estou comunicando ____ V. Exa. o fato ocorrido.
III- Os turistas ficaram um bom tempo ______contemplar aquela linda praia.
IV- Somos favoráveis ______ doação de órgãos.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    " No zoológico, os animais ficam ______ distância de dez metros dos visitantes. II- Estou comunicando ____ V. Exa. o fato ocorrido. III- Os turistas ficaram um bom tempo ______contemplar aquela linda praia. IV-Somos favoráveis ______ doação de órgãos."

    → No zoológico, os animais ficam ______ distância de dez metros dos visitantes :  com a palavra distância especificada, ocorre crase

    → II- Estou comunicando ____ V. Exa. o fato ocorrido: antes de pronome de tratamento não ocorre crase

    → III- Os turistas ficaram um bom tempo ______contemplar aquela linda praia contemplar: Não ocorre crase antes de verbo no infinitivo

    → IV- Somos favoráveis ______ doação de órgãos: exige a preposição "a"


ID
1327249
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre os exemplos abaixo, frequentemente empregados na linguagem informal, apenas um está de acordo com a regra de regência. Marqueo.

Alternativas
Comentários
  • d

  • O verbo ATENDER é VTD ou VTI quando for PESSOA.

    E, apenas VTI quando for OBJETO.

  • GAB: D

    A- Eu custei a acreditar na sua história.

    Nos sentidos de ser custoso, difícil, o verbo "Custar" deve ser empregado na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito a coisa que é difícil (uma oração reduzida de infinitivo), a qual pode vir precedida da preposição a.

    A Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:

    Custei para entender o problema.

    Forma correta: Custou-me entender o problema.

    Não achei o erro nessa, mas possa ser que a banca tenha preferido a construção "Custou-me acreditar na sua história"

    B- Procedeu o sorteio da loteria federal.

    O verbo "proceder" é um verbo transitivo indireto, e rege a preposição "a"

    C- Simpatizou-se com todos os colegas de trabalho.

     "Simpatizar" e "Antipatizar" não são verbos pronominais. Não se deve, portanto, dizer: “eu me simpatizo com ele”, e sim “simpatizo com ele”.

    D- Infelizmente não podemos atender a essas solicitações.

    O verbo ATENDER tem regência facultativa, no entanto há uma preferência para o uso de uma regência sem preposição quando é feita uma referência a alguém e o uso de uma regência com preposição quando é feita uma referência a alguma coisa.

    ex- Atender o cliente;

    ex- Atender ao telefone;

  • GABARITO OFICIAL - D

    A) Eu custei a acreditar na sua história.

    Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto adverbial de preço)

    – Nosso carro custou duzentos mil reais

    Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)

    – A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.

    Ser custoso, difícil (VTI – a)

    – Nós custamos a aprender Português (construção coloquial) – Custou-nos(a) aprender Português (construção culta)

    Fernando Pestana , 992.

    ----------------------------------------------------------------

    B) Procedeu o sorteio da loteria federal.

    Proceder no sentido de dar andamento = VTI (a)

    A CPI procedeu ao questionamento...

    -------------------------------------------------------------------

    C) Simpatizou-se com todos os colegas de trabalho.

    Não usamos simpatizar com " se".

    -------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
1327250
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o período CORRETO quanto ao emprego dos sinais de pontuação, segundo a norma padrão.

Alternativas

ID
1327251
Banca
Crescer Consultorias
Órgão
Prefeitura de Pio IX - PI
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase CORRETA quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • DEPOIS DE ADO-IDO NADA SERÁ METIDO.

  • Gabarito - A

    B - A expressão correta é "em se tratando.."

    C - "Ninguém" é palavra atrativa, logo, o correto seria "ninguém se aproximou"

    D - Após IDO e ADO nada será colocado.

  • A questão é precisamente no que diz respeito ao uso da colocação pronominal e quer a que está de forma correta. Vejamos alguns conceitos

    COLOCAÇÃO PRONOMINAL Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te. se, lhe(s), o(s). a(s), nos e vos podem estar em três posições em relação ao verbo ao qual se ligam.

    O pronome colocado depois do verbo. Nesse caso, dizemos que há ênclise. Se estiver colocado antes do verbo, será um caso de próclise. O pronome oblíquo átono pode estar também no meio do verbo, colocação que é denominada mesóclise.

    a) Assim que nos conhecemos, pude ver como era gentil e educado.

    Correta. O "que" atrai o pronome oblíquo para traz do verbo (próclise).

    b) Em tratando-se de trabalhos manuais, entendo do assunto.

    Incorreta. Em expressões formadas por preposição "em" + gerúndio (ndo) o pronome oblíquo fic atrás do verbo (próclise).

    Foma correta: em se tratando...

    c) Ninguém aproximou-se da vítima do atropelamento.

    Incorreta. O pronome indefinido "ninguém" atrai o pronome oblíquo para traz do verbo (próclise).

    Forma correta: ninguém se aproximou...

    d) Ninguém havia lembrado-me de comprar os ingressos para o show.

    Incorreta. Se, antes do “tempo composto” (locução verbal formada por “ter/haver + particípio”), houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo auxiliar

    Forma correta: ninguém me havia lembrado.

    GABARITO: A

  • Assertiva A

    Assim que nos conhecemos, pude ver como era gentil e educado.