- ID
- 504279
- Banca
- INSTITUTO AOCP
- Órgão
- EBSERH
- Ano
- 2014
- Provas
- 
                - INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Assistente Social
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Fisioterapeuta
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Nutricionista
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Nutricionista - UFPB
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Pedagogo
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Profissional de Educação Física
- INSTITUTO AOCP - 2014 - UFPB - Psicólogo - Área Hospitalar
 
- Disciplina
- Português
- Assuntos
                    Mudança climática pode aumentar pobreza, alerta ONU 
                Documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
              Climáticas (IPCC) projeta que, para evitar que consequências 
                        do aquecimento global “saiam de controle", mundo 
                       precisa reduzir a emissão dos gases de efeito estufa
      O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas  (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações  Unidas revelou na manhã desta segunda em Yokohama, no  Japão, a segunda parte do quinto relatório produzido pelos  cientistas do órgão - o anterior foi divulgado há sete anos,  em 2007. O documento projeta que a mudança climática  irá piorar problemas sociais já existentes, como pobreza,  doenças, violência e número de refugiados. Além disso, irá  frear os benefícios da modernização, como o crescimento  econômico regular e uma produção agrícola mais eficiente.
      Para evitar que  as consequências do aquecimento  global “saiam de controle", o mundo precisa reduzir a  emissão  dos  gases  de  efeito  estufa,  afirmou  Rajendra  Pachauri, presidente do IPCC - e existe pouco tempo para  tomar atitudes que possam mitigar os efeitos da mudança  climática, permitindo aos países se ajustarem à maior  variação de temperaturas.
      Intitulado “Sumário para Formuladores de Políticas", o  documento foi aprovado por unanimidade pelos mais de 100  governos integrantes do IPCC. Uma versão preliminar do  sumário havia vazado na internet há alguns meses e já fazia  advertências semelhantes, como a de que “as mudanças  climáticas vão amplificar os riscos relacionados ao clima já  existentes e criar novos", reduzindo, por exemplo, a oferta  de água renovável na superfície e nas fontes subterrâneas  nas regiões subtropicais mais secas e aumentando o  número de pessoas sob risco de inundações. Em média, o texto aprovado pelo IPCC.
      Em média, o texto aprovado pelo IPCC menciona a  palavra “risco" cinco vezes e meia em cada uma de suas  49 páginas. Os perigos mencionados envolvem cidades  grandes e pequenas e incluem preço e disponibilidade  de alimentos. Em escala menor, são citados riscos que  envolvem doenças, custos financeiros e até mesmo a paz  mundial. “Magnitude crescente do aquecimento aumenta  a possibilidade de impactos severos, penetrantes e  irreversíveis", alerta o relatório.
      Desastres naturais como ondas de calor na Europa,  queimadas nos Estados Unidos, seca na Austrália,  inundações em Moçambique, Tailândia e Paquistão são  lembretes de como a humanidade é vulnerável a condições  climáticas extremas, diz o texto. Os problemas devem  afetar todos de algum modo, mas as pessoas que menos  têm recursos para arcar com as consequências serão as  que sofrerão mais. “Agora nós estamos em uma era na qual  a mudança climática não é algum tipo de hipótese futura",  afirmou Chris Field, um dos autores líderes do estudo.
      Uma parte do relatório discute o que pode ser feito para  amenizar os efeitos do aquecimento global e lista como  alternativas a redução da poluição de carbono e a preparação  para mudanças climáticas com um desenvolvimento mais  inteligente. O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry,  ressaltou que o documento é um alerta às novas ações e  alertou que os custos da falta de ação serão “catastróficos".
      Maarten van Aalst, um dos autores do estudo, reforçou  que se a comunidade internacional não reduzir as emissões  de gases estufa logo, os riscos sairão de controle. “E os  riscos já subiram", disse. Coautor do relatório, o cientista  do IPCC Saleemul Huq lembra que “as coisas estão piores  do que previmos" em 2007, quando o grupo de cientistas  emitiu a última versão do documento. “Nós veremos  cada vez mais impactos, mais rápido e antes do que  antecipamos", declarou.
     O relatório, inclusive, cria uma nova categoria de risco.  Em 2007, o maior grau de perigo era “alto", simbolizado  pela cor vermelha. Desta vez, o nível máximo é “muito alto"  e de cor roxa nas ilustrações gráficas.
     Vice-presidente do painel do ONU, o climatologista  Jean-Pascal van Ypersele defendeu os alertas do IPCC  contra críticas que apontem alarmismo por parte dos  cientistas. “Nós estamos indicando as razões para o alerta.  Isso é porque os fatos, a ciência e os dados mostram que  há razões para estar alarmado, não é porque nós somos  alarmistas", disse.
     No entanto, outra coautora do estudo, a cientista  Patricia Romero-Lankao disse que ainda existe uma janela  de oportunidade. “Nós temos escolhas. Nós temos que agir  agora", disse.
                                        Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/mudanca-climatica... 
                                                                                                    -pode-aumentar-pobreza-alerta-onu
Conforme o texto, podemos afirmar que