Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica
* Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;
* Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
* Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;
* Situação conjugal insegura;
* Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);
* Condições ambientais desfavoráveis;
* Altura menor do que 1,45m;
* IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade;
* Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
* Macrossomia fetal;
* Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
* Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;
* Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);
* Cirurgia uterina anterior;
* Três ou mais cesarianas;
* Ganho ponderal inadequado;
* Infecção urinária;
* Anemia.
Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco
* Cardiopatias;
* Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
*Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);
* Endocrinopatias (especialmente DM, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
* Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia);
* HAS crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo
(PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG);
* Doenças neurológicas (como epilepsia);
* Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
* Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
* Alterações genéticas maternas;
* Antecedente de TVP ou embolia pulmonar;
* Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);
* Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis
terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma);
* Hanseníase;
* Tuberculose;
* Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
* Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado;
* Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
* História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou
perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI);
* Abortamento habitual;
* Esterilidade/infertilidade;
* Restrição do crescimento intrauterino;
* Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
* Gemelaridade;
* Malformações fetais ou arritmia fetal;
*Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória).
Fonte: http://se.corens.portalcofen.gov.br/caderno-32-pre-natal-baixo-risco-e-manual-tecnico-de-gestacao-de-alto-risco_21213.html