Para a realização da medição
- Explicar o procedimento ao
paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser
instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser
esclarecidas antes ou depois do procedimento.
- Certificar-se de que o paciente
NÃO: está com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há pelo menos 60 a 90
minutos; ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; fumou nos 30 minutos
anteriores.
- O paciente deve estar sentado,
com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado;
- O braço deve estar na altura do
coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem
garrotear o membro.
- Determinar a circunferência do
braço no ponto médio entre acrômio e olécrano;
- Selecionar o manguito de tamanho
adequado ao braço;
- Colocar o manguito, sem deixar
folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
- Centralizar o meio da parte
compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
- Estimar o nível da PAS pela
palpação do pulso radial;
- Palpar a artéria braquial na
fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem
compressão excessiva;
- Inflar rapidamente até ultrapassar
20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação;
- Proceder à deflação lentamente
(velocidade de 2 mmHg por segundo);
- Determinar a PAS pela ausculta do
primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade
de deflação;
- Determinar a PAD no
desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
- Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa;
- Se os batimentos persistirem até o
nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV deKorotkoff) e
anotar valores da PAS/PAD/zero;
- Informar o valor de PA obtido
para o paciente; e
- Anotar os valores exatos sem
“arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
Resposta B
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para
o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Malachias MVB, Souza WKSB, et al. 7ª
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia. Volume 107, Nº 3, Suplemento 3, Setembro 2016.