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Prova UESPI - 2011 - UESPI - Vestibular - Prova 01


ID
3815341
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

O Texto 1, com base em seu desenvolvimento global, poderia ser reconhecido como um texto:

Alternativas

ID
3815344
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Considerando sua ideia central, o Texto 1 poderia ser inserido numa coletânea que tratasse do tema:

Alternativas

ID
3815347
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Segundo o autor do Texto 1, a solução para o problema levantado começa com:

Alternativas

ID
3815350
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Mais especificamente, a questão principal que o autor levanta diz respeito:

Alternativas

ID
3815353
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

De acordo com o autor, a gramática de uma língua expressa dois sentidos, a saber:  


1) o padrão e o culto.

2) o conceitual e o prescritivo.

3) o culto e o escrito.


Está(ão) correta(s): 

Alternativas

ID
3815356
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

No trecho: “O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística.”, o autor:

1) faz uma alusão às consequências do uso muito frequente da expressão norma culta.
2) opina sobre aspectos de como nossa cultura linguística tem evoluído.
3) comenta a facilidade de vida e do discurso de algumas pessoas.
4) responsabiliza o discurso de alguns pela pouca precisão do conceito de norma culta.


Está(ão) correta(s): 

Alternativas

ID
3815359
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

As palavras que ocorrem em um texto são pistas valiosas dos sentidos que o autor pretendeu para seu texto. Analise as palavras sublinhadas nos segmentos abaixo e as explicações que são dadas entre parênteses.
1) “é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação”, (quer dizer reconhecer, discriminar as causas...)
2) “temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística” (quer dizer nossa identidade, nossa identificação linguística).
3) “O uso inflacionado da expressão norma culta” (quer dizer, o uso moderado, comedido, abrandado da expressão).
4) “uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro” (quer dizer, maléfica, perniciosa, prejudicial cultura do erro).
5) “confundi-la com gramática (...) apenas continuará escamoteando os problemas” (quer dizer, amenizando, atenuando, minimizando os problemas).

Estão corretas:

Alternativas

ID
3815362
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Considerando ainda o sentido pretendido para o uso de certas expressões, analise as alternativas seguintes.
1) “Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada.” (ou seja, que pouco convive com a prática da comunicação escrita).
2) “Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta”, (ou seja, são pertinentes, relevantes).
3) “Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta” (ou seja, o debate ficará mais consistente).
4) “o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta”, (ou seja, se dermos maior extensão ao conceito de norma).
5) “a cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos”, (ou seja, que ainda bloqueia nossos caminhos).
Estão corretas:

Alternativas

ID
3815365
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

No início do 2º. parágrafo, lê-se: “Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação...” Que limitação? Analise as seguintes alternativas de resposta.
1) Apenas uma minoria da população brasileira domina efetivamente a expressão escrita.
2) Os níveis mais avançados de desenvolvimento que pretendemos alcançar.
3) Na verdade, todo o primeiro parágrafo poderia responder coerentemente a pergunta.
Está(ão) correta(s):

Alternativas

ID
3815368
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Releia o trecho: “Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.” No segmento em destaque, o autor:

Alternativas

ID
3815371
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Observe ainda outro trecho do Texto 1: “Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos.” Analise os segmentos sublinhados e identifique o comentário correto que se faz em torno deles.

Alternativas

ID
3815374
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

Analise o sentido do segmento sublinhado: “Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.” Trata-se de um segmento com sentido:

Alternativas

ID
3815377
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

O segmento “Essas questões linguísticas”, que aparece no início do 6º. parágrafo tem a função de:

Alternativas

ID
3815380
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alfabetização, língua escrita e norma culta
    (1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25% podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos medianamente complexos. Como consequência e apesar da expansão da alfabetização no último século, é ainda apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão escrita.
    (2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper essa limitação decorrente de nossa história econômica, social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.
    (3) Para isso, é indispensável diagnosticar as muitas causas dessa situação e, em consequência, encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente. Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de expressão escrita.
    (4) O uso inflacionado da expressão norma culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade perdida em confusão em matéria de língua: temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por consequência, para dar referências consistentes e seguras aos falantes em geral e ao ensino de português em particular.
    (5) Parece, então, evidente que é preciso começar a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão mais adequada das nossas questões linguísticas por meio, inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
    (6) Essas questões linguísticas não são, claro, de pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de construir uma cultura linguística positiva que faça frente à danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos caminhos. (...)
    (7) Entendemos que o debate ganhará substância se começarmos por dar precisão à expressão norma culta. Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar, quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado). 

No texto, quando o autor diz que: “temos dificuldades para reconhecer nossa cara linguística”, pretende dizer que:

Alternativas

ID
3815383
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2  
A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
(1) Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada individual tenha identidade própria.
(2) Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira. Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.
(3) Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos – e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida. Também exprime, pela criação poética, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto de quem as registrou.
(4) Por meio da convivência com poemas e histórias que traçam tantos e diversos destinos, a literatura acaba por nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns a todos os seres humanos.
(5) Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do regime militar no Brasil. Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada. A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, a literatura permite também que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens, busquemos construir um futuro melhor.
(Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.)

Pelo entendimento do Texto 2, podemos perceber que a intenção pretendida pelas autoras foi destacar:

Alternativas

ID
3815386
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2  
A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
(1) Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada individual tenha identidade própria.
(2) Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira. Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.
(3) Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos – e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida. Também exprime, pela criação poética, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto de quem as registrou.
(4) Por meio da convivência com poemas e histórias que traçam tantos e diversos destinos, a literatura acaba por nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns a todos os seres humanos.
(5) Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do regime militar no Brasil. Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada. A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, a literatura permite também que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens, busquemos construir um futuro melhor.
(Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.)

Analise o seguinte trecho: “a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói (...) mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida”. Nesse trecho, as autoras exaltam, sobretudo:

Alternativas

ID
3815389
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2  
A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
(1) Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada individual tenha identidade própria.
(2) Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira. Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.
(3) Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos – e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida. Também exprime, pela criação poética, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto de quem as registrou.
(4) Por meio da convivência com poemas e histórias que traçam tantos e diversos destinos, a literatura acaba por nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns a todos os seres humanos.
(5) Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do regime militar no Brasil. Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada. A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, a literatura permite também que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens, busquemos construir um futuro melhor.
(Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.)

Analisando o trecho: “Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la”, podemos perceber que o autor admite:
1) um leitor ativo, que dialoga com seus objetos de leitura.
2) uma articulação entre o que lemos e nossas vivências pessoais.
3) a leitura como um processo de recepção e de construção.

Está(ão) correta(s):

Alternativas

ID
3815392
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2  
A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
(1) Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada individual tenha identidade própria.
(2) Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira. Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.
(3) Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos – e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida. Também exprime, pela criação poética, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto de quem as registrou.
(4) Por meio da convivência com poemas e histórias que traçam tantos e diversos destinos, a literatura acaba por nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns a todos os seres humanos.
(5) Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do regime militar no Brasil. Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada. A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, a literatura permite também que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens, busquemos construir um futuro melhor.
(Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.)

Considerando a coesão e a coerência promovidas pela seleção das palavras, podemos perceber, no desenvolvimento do texto 2, ocorrências:

1) de palavras que se repetem, como ‘literatura’, ‘história’.

2) de palavras que estão em afinidade de sentido, como ‘literatura’, ‘escritores’, ‘obras’.

3) de palavras que são substituídas por um seu sinônimo, como ‘poemas’ por ‘criações poéticas’; (mundos) ‘fantásticos’ por (seres) ‘imaginários’.

4) de palavras que são substituídas por outras de sentido mais geral, como ‘histórias’ e ‘poemas’ por ‘textos literários’.

5) de palavras antônimas, como ‘nascer’ e ‘morrer’; ‘indivíduo’ e ‘coletividade’.

Estão corretas:

Alternativas

ID
3815395
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2  
A literatura nos ajuda a construir nossa identidade
(1) Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua existência marcada pela coletividade de que faz parte e que funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que sua jornada individual tenha identidade própria.
(2) Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira. Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.
(3) Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constrói mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos – e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida. Também exprime, pela criação poética, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto de quem as registrou.
(4) Por meio da convivência com poemas e histórias que traçam tantos e diversos destinos, a literatura acaba por nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns a todos os seres humanos.
(5) Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade, sobretudo quando setores da sociedade tentam ocultá-la. Foi o que ocorreu, por exemplo, durante o período do regime militar no Brasil. Naquele momento, inúmeros escritores arriscaram a própria vida para denunciar, em suas obras, a violência que tornava a existência uma aventura arriscada. A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais, nos ajuda a desenvolver uma melhor consciência política e social. Em resumo, a literatura permite também que olhemos para a nossa história e, conhecendo algumas de suas passagens, busquemos construir um futuro melhor.
(Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.)

No fragmento: “Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana”, a palavra sublinhada tem o mesmo sentido que na alternativa:

Alternativas

ID
3815398
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o segmento: ““A leitura dessas obras, mesmo que vivamos em uma sociedade democrática e livre, nos ensina a valorizar nossos direitos individuais.” No segmento sublinhado, o autor pretende:

Alternativas

ID
3815401
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho: “Além disso, em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental”, o segmento sublinhado tem a função de:


1) delimitar o contexto em que a afirmação pode ser considerada.

2) apresentar uma ressalva ao que foi dito anteriormente.

3) delimitar o âmbito onde o fato expresso encontra sustentação.



Está(ão) correta(s): 

Alternativas

ID
3815404
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o trecho: “[a literatura] constroi mundos familiares (...) e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida”. Em relação ao segmento sublinhado também seria correto dizer:

Alternativas

ID
3815407
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o trecho: “Como leitores, interagimos com o que lemos”. O segmento sublinhado poderia ser substituído por:

Alternativas

ID
3815410
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o uso dos verbos em: “Um dos desafios a serem enfrentados pelo ser humano é compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve seguir e quais precisam ser questionadas”. Outra forma correta de dizer o mesmo seria:

Alternativas

ID
3815413
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise como se fez a regência dos verbos no seguinte trecho: “a literatura acompanha a trajetória humana e, por meio de palavras, constroi mundos familiares – em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos”. Também estaria correta a regência dos verbos na alternativa:

Alternativas

ID
3815416
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O Romantismo brasileiro encerra determinadas características próprias. Seja porque ele nasce quase conjugado com a nossa Independência política e a criação do Estado-Nação, seja porque recaiu sobre os escritores pátrios a missão de construir parte da nossa identidade nacional e cultural. Ainda sobre o Romantismo no Brasil e a obra de José de Alencar, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3815419
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Dentre os nomes abaixo, quais compõem o romance Iracema, de José de Alencar?

Alternativas

ID
3815422
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Romance escrito em 1865, Iracema, de José de Alencar, aborda fatos e feitos da colonização portuguesa no Brasil. Sobre esta obra, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3815425
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Publicado em 1914, A Confissão de Lúcio, de Mário de Sá-Carneiro, é uma das obras mais importantes do modernismo português. Sobre este romance, batizado pelo autor de “narrativa”, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
3815428
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Mário de Sá-Carneiro, ao lado de Fernando Pessoa, Almada-Negreiros e Tomás de Almeida, entre outros, fundaram em 1915, em Portugal, a revista Orpheu. Além de ser uma revista de princípios estetizantes e esotéricos, qual outro traço programático se pode reconhecer nesta revista?

Alternativas

ID
3815431
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Ainda sobre A Confissão de Lúcio, de Mário de SáCarneiro, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3815434
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Filho do Classicismo português, Luís Vaz de Camões sofreu influência de vários autores da Antiguidade. Quanto aos escritores que foram lidos e que terminaram por formar o gosto classicista do poeta lusitano, podemos incluir:

1) Virgílio.

2) Horácio.

3) Padre Antônio Vieira.

4) Petrarca.

5) Carlos Magno.


Estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • https://brainly.com.br/tarefa/10062226


ID
3815437
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Dentre os excertos de poemas abaixo, quais podem ser identificados como de Luís Vaz de Camões?
1) “Sete anos de pastor Jacó servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela, Que a ela só por prêmio pretendia”.
2) “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades”.
3) “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer”.
4) “A praia é tão longa! E a onda bravia As roupas de gaza te molha de escuma; De noite — aos serenos — a areia é tão fria, Tão úmido o vento que os ares perfuma!.
5) “Froixo o verso talvez, pálida a rima Por estes meus delírios cambeteia, Porém odeio o pó que deixa a lima E o tedioso emendar que gela a veia!
São de Luís Vaz de Camões apenas os excertos:

Alternativas

ID
3815440
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Muitas são as formas fixas que foram cultivadas por Camões. Muitas dessas formas também foram praticadas por outros poetas do Quinhentismo português, a exemplo de Sá de Miranda e Antônio Ferreira. Assim, dentre as formas literárias que compõem a poética de Camões, quais não podemos assinalar como cultivadas pelo poeta?

Alternativas

ID
3815443
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Graciliano Ramos foi um dos principais escritores da Geração de 30. Geração esta que, dentro dos princípios do regionalismo, pensou o Brasil (seus problemas sociais, políticos, religiosos, econômicos e culturais) a partir de cada uma das suas regiões. São Bernardo, romance publicado em 1934, tem como cenário a zona pastoril de Alagoas. Sobre esta obra de Graciliano, é correto afirmar o que segue.

Alternativas

ID
3815446
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Dentre os nomes abaixo, quais compõem o romance São Bernardo?

Alternativas

ID
3815449
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

São Bernardo é um romance que pode ser lido por vários ângulos. Um deles é o do ciúme de Paulo Honório em relação a Madalena. Sobre esta relação tumultuada entre os dois principais protagonistas da obra de Graciliano Ramos, identifique a afirmação correta

Alternativas

ID
3815452
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Dentre os romances de 30, São Bernardo não é a única obra a tratar do nordeste pastoril. Outras obras também falaram do sertão e do agreste brasileiros. Entre as obras elencadas abaixo, quais trataram do semiárido nordestino?

Alternativas

ID
3815455
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

As crônicas que formam o Roteiro Sentimental e Pitoresco de Teresina, de H. Dobal, foram escritas quando a cidade de Teresina completou o seu primeiro centenário. Estas crônicas registram a vida e o cotidiano de uma cidade ainda provinciana — mas que sempre “teve o ar de uma aldeia grande” — e cheia de aspectos pitorescos. Sobre esta obra é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3815458
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sendo Teresina uma cidade de forte religiosidade católica, H. Dobal dedica-lhe um capítulo das suas crônicas às Igrejas. Sobre a religiosidade dos habitantes de Teresina e os seus monumentos religiosos, assinale a afirmação correta.

Alternativas

ID
3815461
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Um tema explorado por H. Dobal em suas crônicas é o dos mercados púbicos de Teresina. Na crônica, intitulada “O Mercado”, o cronista discorre sobre como a vida pulsa nesses lugares. Ainda sobre os mercados de Teresina, não podemos afirmar o que segue.

Alternativas

ID
3815464
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Citando Alberto Camus, H. Dobal diz que “um processo cômodo de se conhecer uma cidade é procurar como se trabalha nela, como se ama, como se morre”. Partindo deste enunciado de Camus, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
3815467
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

José Salgado Santos, que assina os seus versos como Salgado Maranhão, é autor de uma vasta obra poética. Sol Sanguíneo é um dos seus principais livros de poemas e foi publicado em 2002. Dentre os excertos dos poemas abaixo, quais podem ser identificados como do poeta maranhense? 

1) Das estrias que a mão

esculpe
         só o que brilha
sobrevive.


Nômade a manhã 
despe o sol 
               à flor 
da carne, 
             múltipla, 
à vertigem da linguagem. 


2) Nem o acre sabor das uvas
nos aplaca. Nem a chuva


nos olhos incendiados
devolve o que é vivido.


3) E no entanto lume
no verbo encarnado sob a cesura que se esgarça
ao indefinível.
E no entanto é nome,
persona,
hologramas no vácuo
 que são sem o Ser. 


4) A mulher do fim do mundo
Dá de comer às roseiras,
Dá de comer às estátuas,
Dá de comer aos poetas. 


5) Se diz a palo seco
O cante sem guitarra;
O cante sem; o cante;
O cante em mais nada


São do poeta maranhense os excertos: 

Alternativas

ID
3815470
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Além de poeta, professor de tai chi chuan e mestre em shiatsu, Salgado Maranhão também é compositorletrista. No entanto, é como poeta que o seu nome é mais conhecido. Dentre as obras abaixo, quais são de sua autoria?

Alternativas

ID
3815473
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Dentre os poemas que compõem Sol Sanguíneo, destacamos abaixo um excerto de “Mater”, que evoca uma das nossas matrizes culturais: a África. Leia o poema e analise o que se comenta a seguir.


I


De ti não há sequer
um álbum de família:


retratos da infância
nos campos de arroz e gergelim.


Talvez reste em pensamento
pedaços de tua voz


no vento
como impressões digitais
 num rio.


II
No dia em que o azul
roubou teus olhos
e o silencio rival rasgou
teu nome,
cotovias cantaram no teu rastro.
No dia em que a manhã
cerrou teus olhos.

Alternativas

ID
3815476
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Raimunda Pinto, sim senhor, de Francisco Pereira da Silva, é a terceira peça de uma tetralogia que começou a ser escrita em 1972. Sobre esta peça, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3815479
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Ainda sobre Raimunda Pinto, sim senhor, de Francisco Pereira da Silva, quais os títulos das demais peças que formam a tetralogia “Raimunda!”?
1) “Raimunda Jovita na roleta da vida ou quis o destino: de Pucella e Ninon”.
2) “Raimunda Pinto na terra dos Yuppies, ou como era bom os esteites”.
3) “O trágico destino de duas Raimundas ou os dois amores de Lampião antes de Maria Bonita e só agora revelados”.
4) “Ramanda e Rudá”
5) “Raimunda: da miséria para o mundo e uma taça de champanhe”.
Estão corretas apenas:

Alternativas

ID
3815482
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

A peça Raimunda Pinto, sim senhor, de Francisco Pereira da Silva, se destaca pelo grande número de personagens. São personagens que compõem a peça:

Alternativas

ID
3815485
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Vaqueiro e Visconde, de José Expedito Rêgo, foi publicado em 1981 com o título de Né de Sousa. A obra é uma biografia romanceada do Visconde da Parnaíba, Manuel de Sousa Martins. Sobre Vaqueiro e Visconde, podemos afirmar:

Alternativas

ID
3815488
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Vários são os personagens verdadeiros ou ficcionais que compõem o romance Vaqueiro e Visconde, de José Expedito Rêgo, como aqueles citados na alternativa:

Alternativas

ID
3815491
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

NFL Supports Fight Against Breast Cancer
The National Football League (NFL) is joining the American Cancer Society (ACS) to raise awareness about the importance of breast screenings and to raise money to help fight breast cancer.
NFL players, coaches and referees will wear pink during the month of October to remind women about the importance of getting mammograms and clinical breast exams to find breast cancer early, when it’s easier to treat. The program, A Crucial Catch: Annual Screening Saves Lives, is timed to coincide with National Breast Cancer Awareness Month. The American Cancer Society recommends women 40 and older have a mammogram and clinical breast exam every year, and younger women have clinical breast exams periodically as well.
Hats, wristbands and other apparel worn at NFL games, and special footballs and pink coins will be auctioned off and proceeds will benefit the American Cancer Society. Fans attending games are encouraged to wear pink.
The NFL also has a Web page where clubs and fans can register teams to participate in the American Cancer Society Making Strides Against Breast Cancer walk. This noncompetitive, inspirational event raises awareness and funds to help end breast cancer by finding cures and supporting programs and services for all people facing the disease.
Additionally, the Society’s advocacy affiliate, the American Cancer Society Cancer Action Network (ACS CAN), is participating in Crucial Catch by encouraging Congress to allocate more funding for cancer research.
Adaptado de: <http://www.cancer.org/Cancer/news/Features/nfl-supports-fightagainst-breast-cancer>  Acessado em 1 de outubro de 2011

According to the text, it is true to say that

Alternativas

ID
3815494
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

NFL Supports Fight Against Breast Cancer
The National Football League (NFL) is joining the American Cancer Society (ACS) to raise awareness about the importance of breast screenings and to raise money to help fight breast cancer.
NFL players, coaches and referees will wear pink during the month of October to remind women about the importance of getting mammograms and clinical breast exams to find breast cancer early, when it’s easier to treat. The program, A Crucial Catch: Annual Screening Saves Lives, is timed to coincide with National Breast Cancer Awareness Month. The American Cancer Society recommends women 40 and older have a mammogram and clinical breast exam every year, and younger women have clinical breast exams periodically as well.
Hats, wristbands and other apparel worn at NFL games, and special footballs and pink coins will be auctioned off and proceeds will benefit the American Cancer Society. Fans attending games are encouraged to wear pink.
The NFL also has a Web page where clubs and fans can register teams to participate in the American Cancer Society Making Strides Against Breast Cancer walk. This noncompetitive, inspirational event raises awareness and funds to help end breast cancer by finding cures and supporting programs and services for all people facing the disease.
Additionally, the Society’s advocacy affiliate, the American Cancer Society Cancer Action Network (ACS CAN), is participating in Crucial Catch by encouraging Congress to allocate more funding for cancer research.
Adaptado de: <http://www.cancer.org/Cancer/news/Features/nfl-supports-fightagainst-breast-cancer>  Acessado em 1 de outubro de 2011

In October every football fan will wear

Alternativas

ID
3815497
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

NFL Supports Fight Against Breast Cancer
The National Football League (NFL) is joining the American Cancer Society (ACS) to raise awareness about the importance of breast screenings and to raise money to help fight breast cancer.
NFL players, coaches and referees will wear pink during the month of October to remind women about the importance of getting mammograms and clinical breast exams to find breast cancer early, when it’s easier to treat. The program, A Crucial Catch: Annual Screening Saves Lives, is timed to coincide with National Breast Cancer Awareness Month. The American Cancer Society recommends women 40 and older have a mammogram and clinical breast exam every year, and younger women have clinical breast exams periodically as well.
Hats, wristbands and other apparel worn at NFL games, and special footballs and pink coins will be auctioned off and proceeds will benefit the American Cancer Society. Fans attending games are encouraged to wear pink.
The NFL also has a Web page where clubs and fans can register teams to participate in the American Cancer Society Making Strides Against Breast Cancer walk. This noncompetitive, inspirational event raises awareness and funds to help end breast cancer by finding cures and supporting programs and services for all people facing the disease.
Additionally, the Society’s advocacy affiliate, the American Cancer Society Cancer Action Network (ACS CAN), is participating in Crucial Catch by encouraging Congress to allocate more funding for cancer research.
Adaptado de: <http://www.cancer.org/Cancer/news/Features/nfl-supports-fightagainst-breast-cancer>  Acessado em 1 de outubro de 2011

Women 40 or older

Alternativas

ID
3815500
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

NFL Supports Fight Against Breast Cancer
The National Football League (NFL) is joining the American Cancer Society (ACS) to raise awareness about the importance of breast screenings and to raise money to help fight breast cancer.
NFL players, coaches and referees will wear pink during the month of October to remind women about the importance of getting mammograms and clinical breast exams to find breast cancer early, when it’s easier to treat. The program, A Crucial Catch: Annual Screening Saves Lives, is timed to coincide with National Breast Cancer Awareness Month. The American Cancer Society recommends women 40 and older have a mammogram and clinical breast exam every year, and younger women have clinical breast exams periodically as well.
Hats, wristbands and other apparel worn at NFL games, and special footballs and pink coins will be auctioned off and proceeds will benefit the American Cancer Society. Fans attending games are encouraged to wear pink.
The NFL also has a Web page where clubs and fans can register teams to participate in the American Cancer Society Making Strides Against Breast Cancer walk. This noncompetitive, inspirational event raises awareness and funds to help end breast cancer by finding cures and supporting programs and services for all people facing the disease.
Additionally, the Society’s advocacy affiliate, the American Cancer Society Cancer Action Network (ACS CAN), is participating in Crucial Catch by encouraging Congress to allocate more funding for cancer research.
Adaptado de: <http://www.cancer.org/Cancer/news/Features/nfl-supports-fightagainst-breast-cancer>  Acessado em 1 de outubro de 2011

The support coming from the NFL to help fight breast cancer is

Alternativas

ID
3815503
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Nobel Peace Prize Awarded to Three Activist Women
More than 250 people were nominated for the prize this year, and there had been speculation that the committee would reward activists from the Middle East who used social networking sites and other Internet platforms as they challenged entrenched dictatorships.
But if the committee had singled out the Arab Spring, it could have courted criticism that, far from rewarding efforts toward peace, it had chosen a phenomenon whose final outcome in Egypt and Tunisia is far from clear, and which has provoked bloodletting and strife in Libya, Syria, Yemen and Bahrain.
Mr. Jagland said the 2011 prize recognized those “who were there long before the world’s media was there reporting.”
The announcement in the Norwegian capital followed intense speculation that the prize would be awarded variously to a figure from the Arab Spring, the European Union or exclusively to Mrs. Johnson Sirleaf, 72, a Harvardeducated economist, who has often been cast as a pioneer in African politics.
She was broadly perceived as a reformer and peacemaker when she took office after several years in exile.
In Yemen, Ms. Karman has been widely known as a vocal opponent of the pro-American regime of Mr. Saleh since 2007, leading a human rights advocacy group called Women Journalists Without Chains. But it was only earlier this year that her readiness to take to the streets inspired thousands more in Yemen to do the same.
In Liberia, Ms. Gbowee, 39, was cited by the Nobel committee for uniting Christian and Muslim women against her country’s warlords. As head of the Women for Peace movement, she was praised for mobilizing women “across ethic and religious dividing lines to bring an end to the long war” that had raged for years in Liberia until its end in 2003 and for ensuring “women’s participation in elections.”
Adaptado de: <http://www.nytimes.com/2011/10/08/world/nobel-peace-prizejohnson-sirleaf-gbowee-karman.html?pagewanted=2&_r=1&hp>  Acessado em 7 de outubro de 2011. 

The Nobel Peace Prize

Alternativas

ID
3815506
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Nobel Peace Prize Awarded to Three Activist Women
More than 250 people were nominated for the prize this year, and there had been speculation that the committee would reward activists from the Middle East who used social networking sites and other Internet platforms as they challenged entrenched dictatorships.
But if the committee had singled out the Arab Spring, it could have courted criticism that, far from rewarding efforts toward peace, it had chosen a phenomenon whose final outcome in Egypt and Tunisia is far from clear, and which has provoked bloodletting and strife in Libya, Syria, Yemen and Bahrain.
Mr. Jagland said the 2011 prize recognized those “who were there long before the world’s media was there reporting.”
The announcement in the Norwegian capital followed intense speculation that the prize would be awarded variously to a figure from the Arab Spring, the European Union or exclusively to Mrs. Johnson Sirleaf, 72, a Harvardeducated economist, who has often been cast as a pioneer in African politics.
She was broadly perceived as a reformer and peacemaker when she took office after several years in exile.
In Yemen, Ms. Karman has been widely known as a vocal opponent of the pro-American regime of Mr. Saleh since 2007, leading a human rights advocacy group called Women Journalists Without Chains. But it was only earlier this year that her readiness to take to the streets inspired thousands more in Yemen to do the same.
In Liberia, Ms. Gbowee, 39, was cited by the Nobel committee for uniting Christian and Muslim women against her country’s warlords. As head of the Women for Peace movement, she was praised for mobilizing women “across ethic and religious dividing lines to bring an end to the long war” that had raged for years in Liberia until its end in 2003 and for ensuring “women’s participation in elections.”
Adaptado de: <http://www.nytimes.com/2011/10/08/world/nobel-peace-prizejohnson-sirleaf-gbowee-karman.html?pagewanted=2&_r=1&hp>  Acessado em 7 de outubro de 2011. 

Ms. Karman’s readiness to take to the streets

Alternativas

ID
3815509
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Nobel Peace Prize Awarded to Three Activist Women
More than 250 people were nominated for the prize this year, and there had been speculation that the committee would reward activists from the Middle East who used social networking sites and other Internet platforms as they challenged entrenched dictatorships.
But if the committee had singled out the Arab Spring, it could have courted criticism that, far from rewarding efforts toward peace, it had chosen a phenomenon whose final outcome in Egypt and Tunisia is far from clear, and which has provoked bloodletting and strife in Libya, Syria, Yemen and Bahrain.
Mr. Jagland said the 2011 prize recognized those “who were there long before the world’s media was there reporting.”
The announcement in the Norwegian capital followed intense speculation that the prize would be awarded variously to a figure from the Arab Spring, the European Union or exclusively to Mrs. Johnson Sirleaf, 72, a Harvardeducated economist, who has often been cast as a pioneer in African politics.
She was broadly perceived as a reformer and peacemaker when she took office after several years in exile.
In Yemen, Ms. Karman has been widely known as a vocal opponent of the pro-American regime of Mr. Saleh since 2007, leading a human rights advocacy group called Women Journalists Without Chains. But it was only earlier this year that her readiness to take to the streets inspired thousands more in Yemen to do the same.
In Liberia, Ms. Gbowee, 39, was cited by the Nobel committee for uniting Christian and Muslim women against her country’s warlords. As head of the Women for Peace movement, she was praised for mobilizing women “across ethic and religious dividing lines to bring an end to the long war” that had raged for years in Liberia until its end in 2003 and for ensuring “women’s participation in elections.”
Adaptado de: <http://www.nytimes.com/2011/10/08/world/nobel-peace-prizejohnson-sirleaf-gbowee-karman.html?pagewanted=2&_r=1&hp>  Acessado em 7 de outubro de 2011. 

Ms. Gbowee managed to

Alternativas

ID
3815512
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Women all around the world are allowed to vote
Suffrage is one of the oldest issues that women’s rights activist have been fighting for. The struggle to gain suffrage is often referred to as the first wave of feminism. In 1906
Finland became the first country in the world to grant women the right to vote and stand in elections. Now, 105 years later, Saudi women have also taken a step towards equality with the decision of King Abdullah to grant the women of Saudi Arabia the right to vote and stand for election. The right for women to vote and stand in elections hasn’t always been the case in the West, for example in Switzerland women got suffrage as late as 1971.
According to the decision made by King Abdullah, Saudi women can take part in municipal elections – the only public elections in Saudi Arabia. Women will also be able to be members of the Shura Council which has the power to propose laws to the King.
The announcement has been received with mixed emotions. According to the international organization of Parliaments, IPU, the Inter-Parliamentary Union, the decision means that no country in the world now discriminates against women when it comes to electing leaders. Others remain more sceptical. For example professor and researcher Stéphane Lacroix said in an interview for French newspaper Libération that this decision does not fundamentally change Saudi society.
Secretary-General Ban Ki-moon welcomes the recent announcements. He believes that these represent an important step in the realization by women in Saudi Arabia of their fundamental civil and political rights.
It will be interesting to see how this law will be implemented and if it succeeds in advancing women’s rights in Saudi Arabia.
Disponível em: <http://www.create4theun.eu/women-all-around-the-world-areallowed-to-vote/>  Acessado em 2 de outubro de 2011. 

According to the text

Alternativas

ID
3815515
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Women all around the world are allowed to vote
Suffrage is one of the oldest issues that women’s rights activist have been fighting for. The struggle to gain suffrage is often referred to as the first wave of feminism. In 1906
Finland became the first country in the world to grant women the right to vote and stand in elections. Now, 105 years later, Saudi women have also taken a step towards equality with the decision of King Abdullah to grant the women of Saudi Arabia the right to vote and stand for election. The right for women to vote and stand in elections hasn’t always been the case in the West, for example in Switzerland women got suffrage as late as 1971.
According to the decision made by King Abdullah, Saudi women can take part in municipal elections – the only public elections in Saudi Arabia. Women will also be able to be members of the Shura Council which has the power to propose laws to the King.
The announcement has been received with mixed emotions. According to the international organization of Parliaments, IPU, the Inter-Parliamentary Union, the decision means that no country in the world now discriminates against women when it comes to electing leaders. Others remain more sceptical. For example professor and researcher Stéphane Lacroix said in an interview for French newspaper Libération that this decision does not fundamentally change Saudi society.
Secretary-General Ban Ki-moon welcomes the recent announcements. He believes that these represent an important step in the realization by women in Saudi Arabia of their fundamental civil and political rights.
It will be interesting to see how this law will be implemented and if it succeeds in advancing women’s rights in Saudi Arabia.
Disponível em: <http://www.create4theun.eu/women-all-around-the-world-areallowed-to-vote/>  Acessado em 2 de outubro de 2011. 

Considering King Abdullah’s decision, Saudi Arabian women

Alternativas

ID
3815518
Banca
UESPI
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Women all around the world are allowed to vote
Suffrage is one of the oldest issues that women’s rights activist have been fighting for. The struggle to gain suffrage is often referred to as the first wave of feminism. In 1906
Finland became the first country in the world to grant women the right to vote and stand in elections. Now, 105 years later, Saudi women have also taken a step towards equality with the decision of King Abdullah to grant the women of Saudi Arabia the right to vote and stand for election. The right for women to vote and stand in elections hasn’t always been the case in the West, for example in Switzerland women got suffrage as late as 1971.
According to the decision made by King Abdullah, Saudi women can take part in municipal elections – the only public elections in Saudi Arabia. Women will also be able to be members of the Shura Council which has the power to propose laws to the King.
The announcement has been received with mixed emotions. According to the international organization of Parliaments, IPU, the Inter-Parliamentary Union, the decision means that no country in the world now discriminates against women when it comes to electing leaders. Others remain more sceptical. For example professor and researcher Stéphane Lacroix said in an interview for French newspaper Libération that this decision does not fundamentally change Saudi society.
Secretary-General Ban Ki-moon welcomes the recent announcements. He believes that these represent an important step in the realization by women in Saudi Arabia of their fundamental civil and political rights.
It will be interesting to see how this law will be implemented and if it succeeds in advancing women’s rights in Saudi Arabia.
Disponível em: <http://www.create4theun.eu/women-all-around-the-world-areallowed-to-vote/>  Acessado em 2 de outubro de 2011. 

On account of the king’s decision, women’s rights

Alternativas