SóProvas


ID
4832665
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
MJSP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Posfácio do livro Rio em Shamas (2016), de Anderson França, Dinho
Rafael Dragaud 

    NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há cerca de seis anos, que começou minha história com o Dinho. Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado. Por algum motivo da ordem do encosto, no sentido macumbeirístico mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um no outro um elo possível de troca.
    Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
    O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
    Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
    Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
    Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
    Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

FRANÇA, Anderson. Rio em Shamas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.

A respeito do excerto “Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • > Não se usa pronome obliquo depois de vírgula.

    Colaborávamos na mesma instituição social e, vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.

    > Neste caso deveria ser posto em posição enclítica.

    Colaborávamos na mesma instituição social e, vez ou outra, esbarrávamo-nos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.

  • Gabarito E

  • Correção da alternativa D:

    O termo "numa" é o resultado da contração da preposição "em" mais o artigo "uma."

  • obrigado pela informação, João albano.

  • Algum colega poderia me dizer o porquê de a alternativa C estar errada?

  • A- colaborávamos” e “esbarrávamos” recebem acento, porque são proparoxítonas.

    B- pretérito perfeito indica ação completamente concluída no passado, já o pret. imperfeito indica ação no passado que se prolonga.

    C- ostensivamente: Arrogantemente; de modo a expressar arrogância: comunicou

    demasiadamente: excessivo, exagerado; em que há excesso; em grande quantidade: amava-a demasiadamente

    D-  Em + uma – numa

    E- A frase ficaria assim: Colaborávamos na mesma instituição social e, vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.

    Não se pode iniciar uma oração com pronome em próclise: O correto é na posição enclítica "vez ou outra, esbarrávamo-nos".

  • "Vez ou outra" entre vírgulas, configuraria um adj adverbial deslocado. Logo, não há que se falar na necessidade de alterar a posição do pronome oblíquo átono; uma vez que, em intercalações, é admitido que o pronome venha logo após a pontuação.

  • ostensivamente é sinonimo de demasiadamente quando empregado no sentido se excesso....o que eu achei que seria no texto.
  • Uma curiosidade: É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo ( amamos, louvamos ).

    - A gramática para concursos públicos.

  • Amigos, pergunta de iniciante

    Quanto a este item:

    Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” (pretérito imperfeito) poderiam ser substituídos por “colaboramos” e “esbarramos” (pretérito perfeito) sem que isso modificasse o sentido do excerto.

    Nunca é possível alterar um pelo outro? Ou seja, se a questão pedir isso, via de regra, não é possivel a alteração do perfeito pro imperfeito e vice-versa?

  • "NO" já é uma contração do EM com O

  • A questão nos traz vários assuntos: morfologia dos verbos, acentuação, sinonímia, classe de palavras e colocação pronominal. Assinalemos a alternativa correta quanto ao que se afirma. Vejamos:

    “Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”

    a) Incorreta

    Em “colaborávamos” e “esbarrávamos”, não existe essa regra de acentuação apontada pela alternativa. Ambas recebem acento por serem proparoxítonas.

    b) Incorreta

    Modificando o tempo do verbo, modifica a semântica do texto em que se encontra.

    c) Incorreta.

    Ostensivamente é aquilo que está visível. Demasiadamente é aquilo que foi feito em excesso.

    d) Incorreta.

    Em (preposição) + artigo indefinido (uma)= numa.

    e) *Correta.

    O gabarito apresentado pela banca foi esta alternativa, afirmando que seria necessário mudar o pronome por causa da vírgula. Contudo, não há erro em ter o pronome oblíquo após a dupla vírgula.

    “Colaborávamos na mesma instituição social e,vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”. Essa construção é perfeita para a gramática, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. A dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Referência bibliográfica:

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    GABARITO DA BANCA: E

    GABARITO DO MONITOR: Nulo por entender não haver resposta

  • .1. Não se usa pronome oblíquo átono (POA) da Língua Portuguesa em

    início de frase ou após pontuação.

    Ex.: Te amo.

    A frase acima está incorreta, pois o pronome não pode ser empregado em

    início de frase. A forma adequada seria amo-te.

    Exceção: Intercalações. Quando duas vírgulas intercalando termos, elas

    interferem em uma estrutura já organizada.

    Ex.: Ontem, nos convidaram.

    A frase acima está gramaticalmente incorreta, pois há a presença de uma

    vírgula antes do pronome nos. A forma correta dessa frase seria: Ontem, convi-

    daram-nos.

    Eles, ontem, nos convidaram.

    Nesse trecho a presença de duas vírgulas que estão intercalando o

    adjunto adverbial ontem. Essa é uma forma correta de escrever a frase, bem

    como seria correto também escrever: Eles, ontem, convidaram-nos. As duas

    formas são corretas, pois quando há intercalações, é permitida a colocação do

    pronome logo após a da vírgula.

    explicação do prof élias santana do gran. Acredito que a letra E está errada.

  • Em regra não pode ser empregado o pronome oblíquo átomos após vírgulas, porém contudo todavia exceto em intercalações. Questão cabe recurso.

  • caso esteja entre virgulas, há possibilidade sim. ( CASO FACULTATIVO )

  • Nunca- te amo

    me desculpe

    Sempre- amo-te

    desculpe-me

  • Gab. E, pois após pontuação (seja vírgula, ponto final...) não pode iniciar com pronome.

  • AOCP DIFÍCIL VIU...

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • A banca cespe pelo menos enumera a linha para facilitar!! aff

  • Quando os verbos são antecedidos por advérbios, usamos a próclise. Todavia, se há vírgula depois do advérbio, deve ser usada a ênclise, uma vez que nesse caso o advérbio deixa de atrair o pronome.

    Exemplos:

    Talvez me diga algo amanhã.

    Talvez, direi-te quando decidir

  • Vamos às correções:

    (a) Colaborávamos e esbarrávamos são acentuados por serem palavras proparoxitonas;

    (b) Verbos no pretérito imperfeito JAMAIS podem ser substituidos pelos mesmos verbos no pretérito perfeito pois um tempo apresenta um sentido diferente do outro;

    (c) Ostensivamente = abrangente;

    (d) Numa = contração da preposição "em" mais artigo "uma".

    (e) "Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”. ERRADO, pois não se usa pronome oblíquo no início de oração ou após virgulas. A constituição correta da oração seria: "...e, vez ou outra, esbarrávamo-nos..." (ênclise e não próclise).

    GABARITO: NO CONCURSO, MARCARIA A ALTERNATIVA "E" MEDIANTE OS ERROS MAIS EXPOSTOS DAS OUTRAS ALTERNATIVAS, MAS A QUESTÃO DEVERIA (OU FOI) ANULADA.

  • A - Os termos “co-la-bo--va-mos” e “es-bar--va-mos” recebem acento porque são verbos conjugados no passado. Proparoxítona Errado

    B - Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” (pretérito imperfeito) poderiam ser substituídos por “colaboramos” e “esbarramos” (pretérito perfeito) sem que isso modificasse o sentido do excerto. Não teria como, pois pretérito imperfeito é um passado não concluído. Errado

    C - Um sinônimo de “ostensivamente” é “demasiadamente”. Seria "propositadamente, visivelmente". Errado

    D - O termo “numa” é a contração da preposição “no” mais o artigo “uma”. em+uma (Errada)

    E - Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”. Errado

  • Se vc marcou outra que não seja a E... parabéns vc está estudando certo

  • LETRA E - Enclise tem que ser aplicada após vírgula !

  • LETRA E - Enclise tem que ser aplicada após vírgula !

  • E - em intercalações o uso da colocação pronominal é facultativa. Cabe recurso.

  • GABARITO E

    A Recebem acento por serem PROPAROXÍTONAS, não por estarem no pretérito.

    B Visivelmente alteraria o sentido do texto.

    C Não são sinônimos.

    D Numa = Em + Uma

    E Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”.

    CORRETO.

    NUNCA se inicia uma ORAÇÃO (até mesmo após ponto final ou vírgula) com PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.

  • nesse caso "vez ou outra" é só uma intercalação e não uma pausaPAUSA antes do verbo tudo bem, vale a regra geral... se for só uma intercalação não é obrigatório a ênclise.

    INTERCALAÇÃO É DIFERENTE DE PAUSA

    Logo, não tem alternativa correta. O professor também explicou !

  • ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • Pra AOCP a intercalação interfere na colocação pronominal... Algumas outras bancas consideram isso como faculdade

  • Para quem ficou na dúvida da letra D:

    O termo “numa” é a contração da preposição “no” mais o artigo “uma”.

    Errado

    Ex: Estou em uma festa = Estou numa festa

    Em resumo o termo NUMA é a contração de Em+uma= numa

  • No início dessa questão não entendi nada. Ao chegar no final, parecia estar no início.

  • Gostaria da explicação da resposta letra D. Deve-se tirar o (nos), por estar entre vírgulas ... ,vez ou outra,

    É isso?

  • ''e) Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”.

    Correta. O gabarito apresentado pela banca foi essa alternativa, afirmando que seria necessário mudar o pronome por causa da vírgula. Contudo, não há erro em ter o pronome oblíquo após a dupla vírgula.

    “Colaborávamos na mesma instituição social e ,vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”. Essa construção é perfeita para a gramática, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. A dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Referencias bibliográficas

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    GABARITO DA BANCA: E

    GABARITO DO MONITOR: Nulo por entender não haver resposta.''

    Agora, a questão que fica é: Como saber se a banca irá considerar isso como certo ou errado em provas futuras, tendo em vista que essa questão foi de uma prova recente (2020)?

  • Sobre a Letra E:

    “Colaborávamos na mesma instituição social e, vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”

    Essa construção é perfeita para a gramática, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. A dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

  • A gente coloca ''colocação pronominal'' de todas as bancas para dar uma revisada, e damos de cara com uma respostas dessas..

    não haveria necessidade de mexer no pronome, pois, o que está entre vírgulas é apenas um acessório.

  • Pelo menos me conforta saber que não sou o único perdido

  • Como respondi essa questão corretamente?

    Partindo do princípio de que todas as outras alternativas estão incorreta e a letra "E" é a única que me deixou em dúvida, vou assinalar a letra "E". o importante é "passar", por quê? O problema da língua portuguêsa para concurso é que cada banca defende uma tese de um gramático "X" e coisa e tal, então, muitas vezes temos que eliminar uma questão aqui, outra ali, estudar a banca que voçê vai fazer a prova etc. Pra no final passar no concurso. Na verdade é só isso que importa, pois assim que passar, eu vou voltar a escrever do meu jeito de novo kkkk

  • a) Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” recebem acento porque são verbos conjugados no passado.

    Incorreta. Não existe essa regra de acentuação apontada pela alternativa. Ambas recebem acento por serem proparoxítonas

    .

    b) Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” (pretérito imperfeito) poderiam ser substituídos por “colaboramos” e “esbarramos” (pretérito perfeito) sem que isso modificasse o sentido do excerto.

    Incorreta. Modificando o tempo do verbo, modifica a semântica do texto em que se encontra.

    c) Um sinônimo de “ostensivamente” é “demasiadamente”.

    Incorreta. Ostensivamente é aquilo que está visível. Demasiadamente é aquilo que foi feito em excesso.

    d) O termo “numa” é a contração da preposição “no” mais o artigo “uma”.

    Incorreta. Em (preposição) + artigo indefinido (uma)= numa.

    e) Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”.

    Correta. O gabarito apresentado pela banca foi essa alternativa, afirmando que seria necessário mudar o pronome por causa da vírgula. Contudo, não há erro em ter o pronome oblíquo após a dupla vírgula.

    “Colaborávamos na mesma instituição social e ,vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”. Essa construção é perfeita para a gramática, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. A dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

  • ostensivamente: de modo a se mostrar em exagero, chamando a atenção: falava ostensivamente de sua casa.

  • amei demais

  • Ostensivamente foi usado no sentido de tempo.

  • pc pa, espere-me, estou chegando.
  • [...] evez ou outra, esbarrávamo-nos numa reunião [...]

    No início da oração não se deve usar pronome em próclise. Deste modo, deve-se alterar a posição.

    Gabarito: letra E

  • Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” recebem acento porque são verbos conjugados no passado.

    ERRADO, POIS NÃO EXISTE ESSA REGRA NA GRAMÁTICA NORMATIVA!! AS PALAVRAS ALHURES TRANSCRITAS SÃO ACENTUADAS, VISTO QUE SÃO PROPAROXÍTONAS.

    B

    Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” (pretérito imperfeito) poderiam ser substituídos por “colaboramos” e “esbarramos” (pretérito perfeito) sem que isso modificasse o sentido do excerto.

    ERRADO, POIS A TROCA GERA MUDANÇA DE SENTIDO, POIS AQUELE TEMPO VERBAL DENOTA UMA AÇÃO ROTINEIRA NO PASSADO E/OU QUE SE ACABOU EM UM DETERMINADO MOMENTO NA LINHA TEMPORAL QUE NÃO SE PODE AFIRMAR O TEMPO EXATO!

    POR OUTRO LADO, O PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO DENOTA UMA AÇÃO ACABADA E CERTA NO PASSADO E QUE PODEMOS INFERIR QUE FORA APENAS UMA VEZ QUE HOUVE A TAL CONDUTA ENTRE OS AGENTES!

    C

    Um sinônimo de “ostensivamente” é “demasiadamente”.

    OSTENSIVO SIGNIFICA À MOSTRA!

    EXEMPLO: ELE PORTA SUA ARMA DE FORMA OSTENSIVA!

    D

    O termo “numa” é a contração da preposição “no” mais o artigo “uma”.

    NUMA= EM + UMA

    E

    Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”.

    CORRETO, HAVERIA A NECESSIDADE DE AJUSTE, POIS A PRÓCLISE EM CASO DE VÍGULA É PROIBIDA, LOGO, NESSA SITUAÇÃO ADMITE-SE SOMENTE A ÊNCLISE!!!

  • Nunca desista! PC PA

  • Por essas e outras que questão de certo e errado é melhor!
  • gab e

    n se coloca pronome obliquo átono dps de virgula ou no inicio da frase

  • Vou prestar concurso domingo, e a banca é essa... Que Deus me ajude

  • AOCP : marque a menos errada ou a mais certa

  • Para mim, não tem o que reclamar...a D está totalmente correta!

    O certo era ficar ... ''na mesmo instituição social e , uma vez ou outra, ESBARRÁVAMO-NOS''...

    Sobre a Letra C: é clássica em provas: ''NUMA'' é preposição EM ( não NO) + artigo UMA

  • achei complexa, mas aprendi muito com o comentário do pessoal. Valeu gurizada 6 são demais.

  • a) proparoxitonas .

    b) modificaria o sentido.

    c) propositadamente/visivilmente.

    d) combinação da preposição ''em'' + o artigo indefinido ''uma''.

    e) início de período não pode iniciar com POA. (correta)..

    caso tenha erros, chamem na humildade.

  • “Colaborávamos na mesma instituição social e,vez ou outra, nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”. Essa construção é perfeita para a gramática, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. A dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Questão que deveria ser anulada.

  • Maluco de DEUS!

  • É surreal que uma questão como esta não seja anulada!!

  • A grande falha da Banca AOCP é de não enumerar as linhas dos vários textos que já li dela, pois facilitaria a visualização de cada pergunta e com isso ajudaria em muito na hora da prova.

  • A respeito do excerto “Colaborávamos na mesma instituição social e vez ou outra nos esbarrávamos numa reunião, ele sempre ostensivamente calado.”, assinale a alternativa correta.

     

    a)  Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” recebem acento porque são verbos conjugados no passado. == Errada.

     

    Nem todos os verbos conjugados no passado são acentuados. Por exemplo: estive, fiz, fizemos etc.

     

    Na realidade, os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” recebem acento porque são palavras PROPAROXÍTONAS. A regra é clara: todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas. Ex.: química, artístico, elétrico, mecânico, física, ótimo, rápido...

     

    b)  Os termos “colaborávamos” e “esbarrávamos” (pretérito imperfeito) poderiam ser substituídos por “colaboramos” e “esbarramos” (pretérito perfeito) sem que isso modificasse o sentido do excerto. == Errada.

     

    Cada tempo verbal expressa um sentido diferente. As formas verbais “colaborávamos” e “esbarrávamos” estão no pretérito imperfeito do indicativo, expressando ações que se repetiam no passado.

     

    Já as formas verbais “colaboramos” e “esbarramos” estão no pretérito perfeito do indicativo, expressando ações completamente terminadas.

     

    Dessa forma, a substituição proposta modificaria o sentido original do texto!

     

    c)  Um sinônimo de “ostensivamente” é “demasiadamente”. == Errada.

     

    O advérbio "ostensivamente" significa propositadamente, visivelmente. Já o termo "demasiadamente" significa excessivamente, exageradamente.

     

    Dessa forma, a substituição proposta modificaria o sentido original do texto!

     

    d)  O termo “numa” é a contração da preposição “no” mais o artigo “uma”. == Errada.

     

    Na realidade, o termo “numa” consiste em uma contração da preposição “em” com o artigo “uma”. Veja: em + uma = numa.

     

    e)  Se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”. == Correta.

     

    Realmente, se a expressão “vez ou outra” estivesse entre vírgulas, haveria necessidade de alteração da colocação do pronome “nos”. Isso ocorre porque, em geral, usa-se ênclise depois de pausas sem palavra atrativa. No caso, a pausa é possibilitada justamente pelo uso da expressão "vez ou outra" entre vírgulas. Ficaria assim:

     

    Colaborávamos na mesma instituição social e, vez ou outra, esbarrávamo-nos numa reunião...

    fonte: tecconcursos

  • e o que mais preocupa é ver pessoas aqui comentando e justificando o gabarito ABSURDO da banca. aprendi que virgulas intercaladas não necessita que o pronome seja deslocado. vai entender esse pessoal que acerta no chute e tenta justificar com uma explicação correta, mas não cabe na alternativa. NÃO JUSTIFIQUEM GABARITO ABSURDO DE QUESTÕES ABSURDAS.

  • lixo de questão. por exclusão eu tive que ir na letra D pois a E está absurdamente errada.

    questao D em+uma : Numa porque nao no+uma : Numa

    sendo que em diversas construções o em pode substituir o em exemplo: EM QUE , NO QUAL

  • Engraçado todo mundo tem medo da banca Cespe, eu já nunca gostei dessa AOCP.

    acho ela muito confusa as vezes, Cespe pelo menos é clara e objetiva no que quer quase nem precisa voltar aos textos.