As angiospermas são plantas vasculares (apresentam vasos condutores) com sementes que apresentam como característica mais marcante a presença de flores e frutos. O termo angiosperma vem do grego angeion, que significa urna, e sperma, que significa semente. Analisando seu nome, podemos concluir, portanto, que ele está relacionado a uma de suas características exclusivas: a presença de fruto envolvendo a semente.
Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário das flores após o processo de fecundação. Eles são importantes para o sucesso desse grupo de plantas, uma vez que atuam protegendo a semente e auxiliam na dispersão dessas estruturas.
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Além dos frutos, as flores foram importantes para garantir que as angiospermas tornassem-se o grupo de plantas com maior número de representantes. Essa estrutura, que será discutida mais profundamente a seguir, está relacionada com o processo de polinização. Flores vistosas e que liberam odores são essenciais para garantir a atração de polinizadores.
O ciclo de vida das angiospermas é complexo e envolve o processo de dupla fecundação.
O ciclo de vida das angiospermas é complexo, quando comparado ao de outros grupos vegetais. Iniciaremos esse ciclo pelo processo de polinização, ou seja, o momento em que ocorre a transferência do pólen produzido na antera para o estigma.
Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma célula geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos espermáticos). A célula vegetativa será responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá a transferência dos gametas até a parte feminina da flor.
O gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco embrionário. Nele, são encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos.
O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.
No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares, formando o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante o desenvolvimento.
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O embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios da semente. O ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local adequado para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).