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Prova FUVEST - 2014 - USP - Vestibular 1° fase - 2015


ID
1613386
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em certos aspectos, os gregos da Antiguidade foram sempre um povo disperso. Penetraram em pequenos grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram desunidos na sua organização política. No tempo de Heródoto, e muito antes dele, encontravam-se colônias gregas não somente em toda a extensão da Grécia atual, como também no litoral do Mar Negro, nas costas da atual Turquia, na Itália do sul e na Sicília oriental, na costa setentrional da África e no litoral mediterrânico da França. No interior desta elipse de uns 2500 km de comprimento, encontravam-se centenas e centenas de comunidades que amiúde diferiam na sua estrutura política e que afirmaram sempre a sua soberania. Nem então nem em nenhuma outra altura, no mundo antigo, houve uma nação, um território nacional único regido por uma lei soberana, que se tenha chamado Grécia (ou um sinônimo de Grécia).


                          M. I. Finley. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1972. Adaptado. 


Com base no texto, pode-se apontar corretamente


Alternativas
Comentários
  • As ideias de Estado Nacional ou nação são conceitos elaborados a partir da Idade Moderna. Por essa razão, é difícil adequá-los a formas de organização social e política anteriores, como é o caso da civilização grega. Na Antiguidade, os gregos viviam nas pólis, também chamadas cidades-estados, que eram autônomas e independentes uma das outras.

  • O povo grego era muito disperso e isolado um dos outros, chegando a constituir a Magna Grécia, dispersão dos seus núcleos urbanos em vários territórios.

    Hoje, erroneamente, utilizamos conceitos de Estado Nacional, como se aquilo fosse algo Uno, Centralizado, Unificado; no entanto não foi bem assim, o território grego era de difícil integração, pois era muito montanhoso.

    LETRA D

    APMBB


ID
1613389
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio de troca essencial: a moeda. [...] Centro econômico, a cidade é também um centro de poder. Ao lado do e, às vezes, contra o poder tradicional do bispo e do senhor, frequentemente confundidos numa única pessoa, um grupo de homens novos, os cidadãos ou burgueses, conquista “liberdades”, privilégios cada vez mais amplos.


Jacques Le Goff. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2010. Adaptado.


O texto trata de um período em que

Alternativas
Comentários
  • Durante a Baixa Idade Média (séculos IX ao XV), a Europa passou por profundas mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais, com as quais se iniciou o processo de desintegração do sistema feudal. Há o renascimento do comércio, que tornou as feiras de troca de mercadorias em algo permanente. Algumas acabaram dando origem a burgos (cidades) que ofereciam trabalho assalariado e possibilidades de enriquecimento aos que os procuravam. Por isso, atraíam grande número de pessoas, como camponeses livres, mascates, servos fugitivos. Entretanto, muitos desses burgos situavam-se dentro de feudos. Por essa razão, todos os que passavam pelo burgo ou nele viviam eram obrigados a pagar taxas aos senhores feudais.  Com o tempo, os grandes comerciantes e alguns mestres de ofício passaram a constituir nas cidades um novo grupo social: a burguesia. Percebe-se, portanto, nesse período, a coexistência do sistema feudal com as mudanças ocorridas na sociedade no fim segunda fase da Idade Média.


  • A formação dos burgos , a partir das atividades comerciais assumiram dimensões de grande concentração de comércio e circulação de moedas, originando os primeiros bancos ao longo do século XI e XIII. As relações de trocas comerciais se expandiram ao longo da Europa Ocidental pelas vias marítimas e terrestres surgindo feudos , com organização local e descentralização política emergindo o clero, como bases fundamentais da Igreja Católica como um poder politico social junto ao senhor feudal. Os vários feudos foram cercados por muralhas em torno dos vilarejos , aos quais constituíram os primeiros elementos fundamentais à origem das cidades e posteriormente as bases das monarquias nacionais .

  • Nitidamente o texto faz alusão à transição de modelo feudal para o mercantilismo.É importante que entendamos que a história é uma PROCESSO e não uma mudança abrupta.

    LETRA A

    APMBB


ID
1613392
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Uma observação comparada dos regimes de trabalho adotados nas Américas de colonização ibérica permite afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e XVIII,

Alternativas
Comentários
  •    O regime de trabalho adotado na América portuguesa foi a escravidão, devido ao volume de cultivo na plantações de cana de açucar. A escolha pelos negros africanos atendia às pressões do tráfico negreiro, que era um comércio lucrativo para Portugal desde 1450.

       Já na América espanhola, apesar de haver algumas regiões que se utilizaram de escravidão de origem africana, na maioria dos casos, os espanhóis se aproveitaram da alta densidade populacional nos territórios incas e astecas e impuseram duas formas de exploração do trabalho indígena: a mita e a encomienda.

  • MITA: Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de “repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como partido

    ENCOMIENDA: Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos. Em troca, o encomedero deveria assegurar o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios.

    In: http://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/mita-encomienda.htm

     

  • Tanto nas colônias espanholas como na portuguesa, na América, houve a utilização da mão de obra escrava africana. No entanto, nas terras da Espanha, alguns tipos de mão de obra foram herdados dos antigos impérios asteca, maia e inca, como a mita e a encomienda, que eram baseadas no trabalho compulsório dos nativos. A mita, herdada pelos espanhóis dos antigos incas, consistia na obrigação de a própria tribo ceder cerca de 5% de seus homens para o trabalho nas minas ou na agricultura. O tempo de serviço variava de 4 a 12 meses e, em grande parte dos casos, os nativos não retornavam. Dessa forma, a mita foi determinante para o extermínio das populações nativas da América Espanhola. Já os encomienderos eram os espanhóis que receberam da Coroa terras na América e um determinado número de nativos para explorar na produção econômica. Esses nativos pagavam impostos na forma de trabalho, em troca de catequização. Os nativos não eram considerados propriedades dos espanhóis, ao contrário dos escravos africanos.
    Resposta: C

    Fonte: GE

  • O regime de trabalho predominante na América espanhola foi o trabalho forçado – mita e encomenda. Mas, também houve escravidão em pontos específicos, como na América Central.

    Já na colonização portuguesa o regime de trabalho generalizado era a escravidão negra africana, mas também a indígena, apesar de ser proibido.

    LETRA C


ID
1613398
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e províncias da Europa, o tabaco o tem feito muito afamado em todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se deseja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há pouco mais de cem anos que esta folhase começou a plantar e beneficiar na Bahia [...] e, destasorte, uma folha antes desprezada e quase desconhecidatem dado e dá atualmente grandes cabedais aos moradoresdo Brasil e incríveis emolumentos aos Erários dos príncipes.


                          André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas.

                                                                                               São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado


O texto acima, escrito por um padre italiano em 1711,revela que


Alternativas
Comentários
  • A questão pode ser respondida apenas com a interpretação do texto. Quando Padre Antonil escreve o texto, em 1711, vigora o ciclo da cana de açúcar no Brasil. Porém, pela leitura do texto, percebe-se que o ciclo do tabaco também trazia lucros tanto para a metrópole quanto para os colonos brasileiros por ser um produto requisitado por diversos mercados internacionais.


ID
1613401
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se o intervalo entre o contexto em que transcorre o enredo da obra Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e a época de sua publicação, é correto afirmar que a esse período corresponde o processo de

Alternativas
Comentários

ID
1613404
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização, apesar de toda violência e disrupção, não excluiu processos de reconstrução e recriação cultural conduzidos pelos povos indígenas. É um erro comum crer que a história da conquista representa, para os índios, uma sucessão linear de perdas em vidas, terras e distintividade cultural. A cultura xinguana – que aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940 como símbolo de uma tradição estática, original e intocada – é, ao inverso, o resultado de uma história de contatos e mudanças, que tem início no século X d.C. e continua até hoje.


Carlos Fausto. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.


Com base no trecho acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • simplesmente, compreensão do texto.

  • Trata-se de uma questão de interpretação do texto. O autor não descarta a violência do processo colonizador europeu, mas afirma que algumas culturas indígenas conseguiram sobreviver a ele. A cultura xinguana seria uma delas. Ocorre que, diferente de como foi apresentada para a nação brasileira em 1940, essa cultura não se manteve imutável e original; ao contrário, sofreu alterações, em decorrência dos contatos e mudanças sofridos desde o século X d.C. até os dias atuais.
  • B. várias culturas indígenas resistiram e sobreviveram, mesmo com alterações, ao processo colonizador europeu, como a xinguana.



ID
1613407
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) foi criado em 1984, inserido em um contexto de

Alternativas
Comentários
  •   Nascido da articulação das lutas pela terra, retomadas a partir do final da década de 1970, especialmente na região Centro-Sul, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foi criado formalmente durante o 1º Encontro Nacional de Trabalhadores Sem Terra, ocorrido de 21 a 24 de janeiro de 1984, no Paraná. Durante o encontro, ficou concluído que a ocupação da terra era uma ferramenta fundamental e legítima dos trabalhadores rurais na luta pela democratização da terra.

       É importante ressaltar que o surgimento do MST ocorre em um período histórico onde o Brasil vivia uma conjuntura de duras lutas pela abertura política, pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades.

ID
1613410
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Observe a tabela:


IMIGRAÇÃO: BRASIL, 1881-1930 (EM MILHARES)

Ano Chegadas

1881-1885 133,4

1886-1890 391,6

1891-1895 659,7

1896-1900 470,3

1901-1905 279,7

1906-1910 391,6

1911-1915 611,4

1916-1920 186,4

1921-1925 386,6

1926-1930 453,6

Total 3.964,3

Leslie Bethell (ed.), The Cambridge History

of Latin America, vol. IV. Adaptado.


Os dados apresentados na tabela se explicam, dentre outros fatores,

Alternativas
Comentários
  • -> Letra A: O processo de industrialização irá concentrar-se na região Sudeste no começo do século XX. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra B: Com o fim da escravidão, os cafeicultores necessitaram substituir a mão de obra utilizada e optaram por promover a imigração de trabalhadores assalariados europeus. Esse fato explica o aumento significativo de imigrantes entre 1891-1895 , por exemplo. Portanto, alternativa correta.

    -> Letra C: A ideia de democracia racial brasileira só foi construída a partir de 1930 e está relacionada com a valorização da miscigenação e de diversos aspectos da cultura negra. Nesse período histórico relatado na tabela, os imigrantes que vieram ao Brasil eram basicamente brancos provenientes da Europa. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra D:Na tabela, não existe informação sobre os números de imigrantes que chegaram no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, período onde vigoraram os regimes fascistas. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Letra E: A imigração começou a ser incentivada com a abolição do trabalho escravo. Portanto, alternativa incorreta.

    RESPOSTA: LETRA B.


ID
1613419
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um tema recorrente no debate contemporâneo é a migração global. A Organização das Nações Unidas estima que existam 232 milhões de migrantes em todo o mundo (ONU, 2013). Há, atualmente, mais mobilidade que em qualquer outra época da história mundial. Comparando a migração atual com a do século XIX, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • -> Alternativa A: Tanto no século XIX quanto hoje em dia, as nações norte-americanas destacam-se como países receptores. Atualmente, a maior parte dos imigrantes desses países são provenientes da América Latina e Ásia. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Alternativa B: Um dos fatores de atração da migração é a busca de melhores condições de vida e emprego. Dessa forma, os imigrantes podem ajudar financeiramente os familiares que permaneceram no país de origem. Portanto, alternativa correta.

    -> Alternativa C: A maioria dos imigrantes nos EUA são provenientes da América Latina e Ásia. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Alternativa D: No século XIX, apenas a emissão concentrava-se na Europa. Atualmente, tanto a emissão quanto a recepção tem aspecto global, sendo que os maiores fluxos de migrantes são: da América do Sul e da China para os EUA; da Ásia e do Oriente Próximo para a Europa; e da África para Europa e Oceania. Portanto, alternativa incorreta.

    -> Alternativa E:Não houve movimento migratório significativo do continente africano para a Ásia durante o século XIX. Portanto, alternativa incorreta.

    RESPOSTA: LETRA B.


ID
1613422
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O grupo Boko Haram, autor do sequestro, em abril de 2014, de mais de duzentas estudantes, que, posteriormente, segundo os líderes do grupo, seriam vendidas, nasceu de uma seita que atraiu seguidores com um discurso crítico em relação ao regime local. Pregando um islã radical e rigoroso, Mohammed Yusuf, um dos fundadores, acusava os valores ocidentais, instaurados pelos colonizadores britânicos, de serem a fonte de todos os males sofridos pelo país. Boko Haram significa “a educação ocidental é pecaminosa” em haussa, uma das línguas faladas no país.

www.cartacapital.com.br. Acessado em 13/05/2014. Adaptado.


O texto se refere

Alternativas
Comentários
  • O Boko Haram é um grupo islâmico armado que vem atuando no Norte e Nordeste da Nigéria, uma região onde a maioria das pessoas vivem em extrema pobreza. Esse grupo extremista já matou milhares de pessoas, sequestrou pelo menos 2.000 mulheres e meninas e obrigou mais de um milhão a deixarem suas casas. Através de uma campanha de assassinatos quase diários, atentados, sequestros, saques e incêndios, o Boko Haram interferiu e alterou profundamente o cotidiano da população nigeriana, destruindo escolas, igrejas, mesquitas e outros edifícios públicos.

    RESPOSTA: LETRA D.

ID
1613425
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O efeito estufa e o lixo são, talvez, as duas manifestações mais contraditórias da vontade de dominação da natureza posta em prática pela racionalidade instrumental e sua tecnociência. Com o objetivo de aumentar a produtividade, que na prática significa submeter os tempos de cada ente, seja ele mineral, vegetal ou animal, a um tempo da concorrência e da acumulação de capital, esqueceu-se de que todo trabalho dissipa energia sob forma de calor (efeito estufa) e que a desagregação da matéria, ao longo do tempo, torna-a irreversível (lixo).


                                 Carlos W. Porto-Gonçalves. A Globalização da Natureza e a Natureza da

                                           Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Adaptado.


Conforme o excerto acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. O autor afirma expressamente que, no intuito de se alcançar maior produtividade, impõe-se aos recursos naturais os interesses provenientes da concorrência e da acumulação de capital. 

    RESPOSTA: LETRA E.

ID
1613431
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

São objetivos do Plano Diretor SP: promover melhor aproveitamento do solo nas proximidades do sistema estrutural de transporte coletivo com aumento na densidade construtiva, demográfica, habitacional e de atividades urbanas; incrementar a oferta de comércios, serviços e emprego em áreas pobres da periferia; ampliar a oferta de habitações de interesse social nas proximidades do sistema estrutural de transporte coletivo.


Diário Oficial. Cidade de São Paulo, 01/08/2014. Adaptado.


É correto afirmar que tais medidas visam a

Alternativas
Comentários
  • Os objetivos do Plano Diretor de SP, descritos no trecho em destaque, visam interconectar direitos sociais, como moradia, emprego e serviços por meio das principais vias de circulação e das linhas de metrô, trem e ônibus. Nesse sentido, será possível aumentar a verticalização em áreas próximas dessas vias de circulação e nas periferias; aumentar a densidade demográfica em áreas próximas ao transporte coletivo; e promover a presença do setor terciário na periferia.

ID
1613437
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o seguinte texto.


O quilombola Francisco Sales Coutinho Mandira até tentou sair da lama, mas logo percebeu que o mangue era o seu lar. Tivesse investido em continuar como ajudante de pedreiro, quando ficou dois anos fora do quilombo que leva seu sobrenome, certamente hoje não conheceria África do Sul, Dinamarca e Itália. Tudo porque organizou os quilombolas para fazer uso racional dos recursos naturais. Fez tão bem que virou exemplo internacional (...). A mudança começou em 1993, quando pesquisadores da USP e órgãos do governo passaram a divulgar o conceito de reserva extrativista, em que populações tradicionais continuam retirando seu sustento da natureza, mas de forma planejada.


Revista Unesp Ciência, maio de 2014.


Sobre o ecossistema manguezal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  Os manguezais fazem parte do domínio morfoclimático chamado de “faixas de transição". Eles existem nos mais diversos pontos do litoral brasileiro, desde o Amapá até Santa Catarina. Nesses ambientes, os solos são salinos e pobres em oxigênio. As espécies vegetais desenvolvem complexos mecanismos para se adaptar a essas condições e retirar o oxigênio diretamente da atmosfera.

      Do ponto de vista ecológico, os mangues desempenham funções de retenção e reciclagem dos nutrientes, servindo como “incubadeira" para muitas espécies de peixes, caranguejos, camarões e moluscos.

    RESPOSTA: LETRA C.

ID
1613440
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Brasil possui cerca de 7.500 km de litoral, ao longo dos quais encontramos distintas paisagens naturais, pouco ou muito transformadas pelo homem.

Com base nas imagens e em seus conhecimentos, assinale a alternativa que contém informações corretas sobre a paisagem a que elas se referem.

Alternativas
Comentários
  •    As dunas, conforme a foto apresentada na alternativa B, são formadas pela ação do vento. Normalmente, as dunas devem desenvolver vegetação rasteira (dunas frontais) ou serem capazes de sustentar arbustos e árvores baixas (lençois de dunas interiores). A cobertura vegetal fixa as dunas, funcionando com uma proteção natural.

      Porém, quando há remoção dessa vegetação das dunas, o transporte eólico as transforma em dunas móveis. Esse deslocamento das reservas de areia elimina a proteção da planície costeira e as invasões das águas do mar atingem as residências e vias de tráfego próximas.

ID
1613443
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As perspectivas ficaram mais pessimistas porque a seca atual do Sistema Cantareira é mais crítica que a de 1953, até então a pior da história e que servia de parâmetro para os técnicos dos governos estadual e federal.

O Estado de S. Paulo, 17/03/2014. Adaptado.


Acerca da crise hídrica apontada no texto acima e vivida pela cidade de São Paulo e pela Região Metropolitana, é correto afirmar que a situação apresentada é de natureza, entre outras,

Alternativas
Comentários
  •  Criado na década de 1970, o Sistema Cantareira é um conjunto de represas, localizado nas nascentes da bacia do Rio Piracicaba, estabelecido como resposta ao rápido crescimento populacional em São Paulo. O sistema depende das chuvas de verão para manter seus reservatórios cheios. Ocorre que a quantidade de chuva na região já estava abaixo da média desde 2013. 

      Além dessa questão ecológica, a causa da crise tem também uma natureza política, decorrente da falta de planejamento do uso desse recurso hídrico. O crescimento populacional, a industrialização e a urbanização sobrecarregaram o sistema de abastecimento e coleta. É evidente que essa situação era previsível dentro de um contexto de desenvolvimento econômico de um país como o Brasil. Nesse sentido, faltou políticas públicas preventivas que melhorassem a gestão desse recurso.

ID
1613449
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Como sabemos, o efeito de um livro sobre nós, mesmo no que se refere à simples informação, depende de muita coisa além do valor que ele possa ter. Depende do momento da vida em que o lemos, do grau do nosso conhecimento, da finalidade que temos pela frente. Para quem pouco leu e pouco sabe, um compêndio de ginásio pode ser a fonte reveladora. Para quem sabe muito, um livro importante não passa de chuva no molhado. Além disso, há as afinidades profundas, que nos fazem afinar com certo autor (e portanto aproveitá-lo ao máximo) e não com outro, independente da valia de ambos.


                                                                    Antonio Candido, “Dez livros para entender o Brasil".

                                                                                            Teoria e debate. Ed. 45, 01/07/2000. 


Traduz uma ideia presente no texto a seguinte afirmação:


Alternativas
Comentários

ID
1613452
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como sabemos, o efeito de um livro sobre nós, mesmo no que se refere à simples informação, depende de muita coisa além do valor que ele possa ter. Depende do momento da vida em que o lemos, do grau do nosso conhecimento, da finalidade que temos pela frente. Para quem pouco leu e pouco sabe, um compêndio de ginásio pode ser a fonte reveladora. Para quem sabe muito, um livro importante não passa de chuva no molhado. Além disso, há as afinidades profundas, que nos fazem afinar com certo autor (e portanto aproveitá-lo ao máximo) e não com outro, independente da valia de ambos. 


                                                                    Antonio Candido, “Dez livros para entender o Brasil". 

                                                                                            Teoria e debate. Ed. 45, 01/07/2000. 


Constitui recurso estilístico do texto


I. a combinação da variedade culta da língua escrita, que nele é predominante, com expressões mais comuns na língua oral;


II. a repetição de estruturas sintáticas, associada ao emprego de vocabulário corrente, com feição didática;


III. o emprego dominante do jargão científico, associado à exploração intensiva da intertextualidade.


Está correto apenas o que se indica em

Alternativas
Comentários

ID
1613467
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Capítulo CVII

                                                      Bilhete


      “Não houve nada, mas ele suspeita alguma cousa; está muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somente, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancudo. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acontecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, muita cautela.”


                                                     Capítulo CVIII

                                                Que se não entende


      Eis aí o drama, eis aí a ponta da orelha trágica de Shakespeare. Esse retalhinho de papel, garatujado em partes, machucado das mãos, era um documento de análise, que eu não farei neste capítulo, nem no outro, nem talvez em todo o resto do livro. Poderia eu tirar ao leitor o gosto de notar por si mesmo a frieza, a perspicácia e o ânimo dessas poucas linhas traçadas à pressa; e por trás delas a tempestade de outro cérebro, a raiva dissimulada, o desespero que se constrange e medita, porque tem de resolver-se na lama, ou no sangue, ou nas lágrimas?


                                                           Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

Atente para o excerto, considerando-o no contexto da obra a que pertence. Nele, figura, primeiramente, o bilhete enviado a Brás Cubas por Virgília, na ocasião em que se torna patente que o marido da dama suspeita de suas relações adúlteras. Segue-se ao bilhete um comentário do narrador (cap. CVIII). Feito isso, considere a afirmação que segue:


No excerto, o narrador frisa aspectos cuja presença se costuma reconhecer no próprio romance machadiano da fase madura, entre eles,


I. o realce da argúcia, da capacidade de exame acurado das situações e da firmeza de propósito, ainda quando impliquem malignidade;


II. a relevância da observação das relações interpessoais e dos funcionamentos mentais correspondentes;

III. a operação consciente dos elementos envolvidos no processo de composição literária: narração, personagens, motivação, trama, intertextualidade, recepção etc.


Está correto o que se indica em

Alternativas
Comentários

ID
1613470
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Capítulo CVII

                                                      Bilhete


      “Não houve nada, mas ele suspeita alguma cousa; está muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somente, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancudo. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acontecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, muita cautela.”


                                                     Capítulo CVIII

                                                Que se não entende


      Eis aí o drama, eis aí a ponta da orelha trágica de Shakespeare. Esse retalhinho de papel, garatujado em partes, machucado das mãos, era um documento de análise, que eu não farei neste capítulo, nem no outro, nem talvez em todo o resto do livro. Poderia eu tirar ao leitor o gosto de notar por si mesmo a frieza, a perspicácia e o ânimo dessas poucas linhas traçadas à pressa; e por trás delas a tempestade de outro cérebro, a raiva dissimulada, o desespero que se constrange e medita, porque tem de resolver-se na lama, ou no sangue, ou nas lágrimas?


                                                           Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

Ao comentar o bilhete de Virgília, o narrador se vale, principalmente, do seguinte recurso retórico:

Alternativas
Comentários

ID
1613473
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Capítulo CVII

                                                      Bilhete


      “Não houve nada, mas ele suspeita alguma cousa; está muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somente, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancudo. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acontecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, muita cautela.”


                                                     Capítulo CVIII

                                                Que se não entende


      Eis aí o drama, eis aí a ponta da orelha trágica de Shakespeare. Esse retalhinho de papel, garatujado em partes, machucado das mãos, era um documento de análise, que eu não farei neste capítulo, nem no outro, nem talvez em todo o resto do livro. Poderia eu tirar ao leitor o gosto de notar por si mesmo a frieza, a perspicácia e o ânimo dessas poucas linhas traçadas à pressa; e por trás delas a tempestade de outro cérebro, a raiva dissimulada, o desespero que se constrange e medita, porque tem de resolver-se na lama, ou no sangue, ou nas lágrimas?


                                                           Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

Os seguintes aspectos compositivos considerados pelo narrador do excerto: concentração e economia de meios expressivos, orientação realista e analítica, previsão do papel do leitor na construção do sentido do texto, suprindo o que, neste, é implícito ou lacunar, podem também caracterizar, principalmente, a obra

Alternativas
Comentários
  • Graciliano Ramos. autor do período modernista, emprega o uso de neologismos.


ID
1613476
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.

     Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.


                                                                                                            Aluísio Azevedo, O cortiço.

O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra

Alternativas
Comentários

ID
1613479
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

     E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.

     Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.


                                                                                                            Aluísio Azevedo, O cortiço.

Em que pese a oposição programática do Naturalismo ao Romantismo, verifica-se no excerto – e na obra a que pertence – a presença de uma linha de continuidade entre o movimento romântico e a corrente naturalista brasileira, a saber, a

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ID
1613482
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

     E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.

     Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.


                                                                                                            Aluísio Azevedo, O cortiço.

Entre as características atribuídas, no texto, à natureza brasileira, sintetizada em Rita Baiana, aquela que corresponde, de modo mais completo, ao teor das transformações que o contato com essa mesma natureza provocará em Jerônimo é a que se expressa em:

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ID
1613485
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

     E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.

     Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.


                                                                                                            Aluísio Azevedo, O cortiço.

O efeito expressivo do texto – bem como seu pertencimento ao Naturalismo em literatura – baseiam-se amplamente no procedimento de explorar de modo intensivo aspectos biológicos da natureza. Entre esses procedimentos empregados no texto, só NÃO se encontra a

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Comentários

ID
1613488
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.

     Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.


                                                                                                            Aluísio Azevedo, O cortiço.

Para entender as impressões de Jerônimo diante da natureza brasileira, é preciso ter como pressuposto que há

Alternativas
Comentários

ID
1613491
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O OPERÁRIO NO MAR


      Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. Não ouve, na Câmara dos Deputados, o líder oposicionista vociferando. Caminha no campo e apenas repara que ali corre água, que mais adiante faz calor. Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos. Tenho vergonha e vontade de encará-lo: uma fascinação quase me obriga a pular a janela, a cair em frente dele, sustar-lhe a marcha, pelo menos implorar-lhe que suste a marcha. Agora está caminhando no mar. Eu pensava que isso fosse privilégio de alguns santos e de navios. Mas não há nenhuma santidade no operário, e não vejo rodas nem hélices no seu corpo, aparentemente banal. Sinto que o mar se acovardou e deixou-o passar. Onde estão nossos exércitos que não impediram o milagre? Mas agora vejo que o operário está cansado e que se molhou, não muito, mas se molhou, e peixes escorrem de suas mãos. Vejo-o que se volta e me dirige um sorriso úmido. A palidez e confusão do seu rosto são a própria tarde que se decompõe. Daqui a um minuto será noite e estaremos irremediavelmente separados pelas circunstâncias atmosféricas, eu em terra firme, ele no meio do mar. Único e precário agente de ligação entre nós, seu sorriso cada vez mais frio atravessa as grandes massas líquidas, choca-se contra as formações salinas, as fortalezas da costa, as medusas, atravessa tudo e vem beijar-me o rosto, trazer-me uma esperança de compreensão. Sim, quem sabe se um dia o compreenderei?


                                                              Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.

Dentre estas propostas de substituição para diferentes trechos do texto, a única que NÃO está correta do ponto de vista da norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Tempo futuro não aceita ênclise.

    Letra E

    Fuvest 2023


ID
1613494
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O OPERÁRIO NO MAR


      Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. Não ouve, na Câmara dos Deputados, o líder oposicionista vociferando. Caminha no campo e apenas repara que ali corre água, que mais adiante faz calor. Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos. Tenho vergonha e vontade de encará-lo: uma fascinação quase me obriga a pular a janela, a cair em frente dele, sustar-lhe a marcha, pelo menos implorar-lhe que suste a marcha. Agora está caminhando no mar. Eu pensava que isso fosse privilégio de alguns santos e de navios. Mas não há nenhuma santidade no operário, e não vejo rodas nem hélices no seu corpo, aparentemente banal. Sinto que o mar se acovardou e deixou-o passar. Onde estão nossos exércitos que não impediram o milagre? Mas agora vejo que o operário está cansado e que se molhou, não muito, mas se molhou, e peixes escorrem de suas mãos. Vejo-o que se volta e me dirige um sorriso úmido. A palidez e confusão do seu rosto são a própria tarde que se decompõe. Daqui a um minuto será noite e estaremos irremediavelmente separados pelas circunstâncias atmosféricas, eu em terra firme, ele no meio do mar. Único e precário agente de ligação entre nós, seu sorriso cada vez mais frio atravessa as grandes massas líquidas, choca-se contra as formações salinas, as fortalezas da costa, as medusas, atravessa tudo e vem beijar-me o rosto, trazer-me uma esperança de compreensão. Sim, quem sabe se um dia o compreenderei?


                                                              Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.

Atente para as seguintes afirmações relativas ao texto de Drummond, considerado no contexto da obra a que pertence:


I. A referência inicial aos modos de se representar o operário sugere uma crítica do poeta aos estereótipos presentes na literatura da época em que o texto foi escrito.


II. O alcance simbólico da figura do operário depende, inclusive, do fato de que, no texto, ele é constituído por tensões que o fazem, ao mesmo tempo, comum e extraordinário, familiar e enigmático, próximo e longínquo etc.


III. A imagem do operário que anda sobre o mar pode simbolizar a criação prodigiosa de um mundo novo a “vida futura” , igualmente anunciado em símbolos como o das “mãos dadas”, o da “aurora”, o do “sangue redentor”, também presentes no livro.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários

ID
1613497
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

                                     O OPERÁRIO NO MAR


      Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos desconfortos enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. Não ouve, na Câmara dos Deputados, o líder oposicionista vociferando. Caminha no campo e apenas repara que ali corre água, que mais adiante faz calor. Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos. Tenho vergonha e vontade de encará-lo: uma fascinação quase me obriga a pular a janela, a cair em frente dele, sustar-lhe a marcha, pelo menos implorar-lhe que suste a marcha. Agora está caminhando no mar. Eu pensava que isso fosse privilégio de alguns santos e de navios. Mas não há nenhuma santidade no operário, e não vejo rodas nem hélices no seu corpo, aparentemente banal. Sinto que o mar se acovardou e deixou-o passar. Onde estão nossos exércitos que não impediram o milagre? Mas agora vejo que o operário está cansado e que se molhou, não muito, mas se molhou, e peixes escorrem de suas mãos. Vejo-o que se volta e me dirige um sorriso úmido. A palidez e confusão do seu rosto são a própria tarde que se decompõe. Daqui a um minuto será noite e estaremos irremediavelmente separados pelas circunstâncias atmosféricas, eu em terra firme, ele no meio do mar. Único e precário agente de ligação entre nós, seu sorriso cada vez mais frio atravessa as grandes massas líquidas, choca-se contra as formações salinas, as fortalezas da costa, as medusas, atravessa tudo e vem beijar-me o rosto, trazer-me uma esperança de compreensão. Sim, quem sabe se um dia o compreenderei?


                                                              Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.

Embora o texto de Drummond e o romance Capitães da Areia, de Jorge Amado, assemelhem-se na sua especial atenção às classes populares, um trecho do texto que NÃO poderia, sem perda de coerência formal e ideológica, ser enunciado pelo narrador do livro de Jorge Amado é, sobretudo, o que está em:

Alternativas
Comentários
  • Narrador
    O romance é narrado em terceira pessoa, por um narrador onisciente (que sabe tudo o que ocorre). Essa característica narrativa possibilita que seja cumprida uma tarefa facilmente notada pelo leitor: mostrar o outro lado dos Capitães da Areia.

    O narrador, ao penetrar na mente dos garotos, apresenta não apenas as atitudes que a vida bestializada os obriga a tomar, mas também as aspirações, os pensamentos ingênuos e puros, comuns a qualquer criança. O narrador não se esforça por ser imparcial; participa com seus comentários, muitas vezes sutis, mas sempre favoráveis aos Capitães da Areia.

    Gabarito: D.


ID
1613509
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      Between now and 2050 the number of people living in cities will grow from 3.9 billion to 6.3 billion. The proportion of urban dwellers will swell from 54% to 67% of the world's population, according to the UN. In other words, for the next 36 years the world's cities will expand by the equivalent of six São Paulos every year. This growth will largely occur in developing countries. But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance, an NGO that supports initiatives such as the one launched by New York University to help cities make long-term preparations for their growth. “Whether we want it or not, urbanisation is inevitable," say specialists. “The real question is: how can we improve its quality?"


                                                                                 The Economist, June 21st 2014. Adaptado.


De acordo com o texto,


Alternativas
Comentários
  • "Between now and 2050 the number of people living in cities will grow from 3.9 billion to 6.3 billion. "

    "Entre os dias de hoje e 2050, o número de pessoas que vivem em cidades crescerá de 3.900 a 6.300 milhões"

    Na primeira linha do artigo, destacamos a alternativa B como a correta.

ID
1613512
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      Between now and 2050 the number of people living in cities will grow from 3.9 billion to 6.3 billion. The proportion of urban dwellers will swell from 54% to 67% of the world's population, according to the UN. In other words, for the next 36 years the world's cities will expand by the equivalent of six São Paulos every year. This growth will largely occur in developing countries. But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance, an NGO that supports initiatives such as the one launched by New York University to help cities make long-term preparations for their growth. “Whether we want it or not, urbanisation is inevitable," say specialists. “The real question is: how can we improve its quality?"


                                                                                 The Economist, June 21st 2014. Adaptado.



Segundo William Cobbett,

Alternativas
Comentários
  • "This growth will largely occur in developing countries. But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance..."

    "Este crescimento ocorrerá em grande parte nos países em desenvolvimento. Mas a maioria dos governantes  estão ignorando o problema, diz William Cobbett da Cities Alliance,..."


    Conforme linhas 3 e 4, lemos que a maioria dos governantes não estão dando a devida atenção ao crescimento da população. Alternativa C está correta.
  • "This growth will largely occur in developing countries. But most governments there are ignoring the problem, says William Cobbett of the Cities Alliance..."

    "Este crescimento ocorrerá em grande parte nos países em desenvolvimento. Mas a maioria dos governantes  estão ignorando o problema, diz William Cobbett da Cities Alliance,..."


    Conforme linhas 3 e 4, lemos que a maioria dos governantes não estão dando a devida atenção ao crescimento da população. Alternativa C está correta.

ID
1613518
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na cidade de São Paulo, as tarifas de transporte urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de R$ 3,00 para uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$ ܴ4,65 para uma viagem de integração (ônibus e metrô/trem). Um usuário vai recarregar seu bilhete único, que está com um saldo de R$ 12,50. O menor valor de recarga para o qual seria possível zerar o saldo do bilhete após algumas utilizações é a

Alternativas
Comentários
  • A configuração de viagens que o usuário poderá fazer, de modo a realizar depois o menor valor de recarga para o qual será possível zerar o saldo do bilhete após algumas utilizações é:

    Fazendo três viagens simples: 3 x R$3,00 = R$9,00



    Fazendo uma viagem de integração: 1 x R$4,65 = R$4,65

    Somando tudo: R$9,00 + R$4,65 = R$13,65

    Subtraindo da quantidade de créditos já existente no cartão: R$13,65 - R$12,50 = R$1,15

    Assim, o valor de R$1,15 é o menor valor de recarga em que o cliente poderá fazer, de tal modo que possa realizar as viagens e não sobrar nada em seu cartão.

    Resposta: Alternativa B.
  • 3 + 3 + 3 + 4,65


ID
1613521
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A equação ݊x2 + 2x + y2 + my = n, em que ݉m e n são constantes, representa uma circunferência no plano cartesiano. Sabe-se que a reta y = -x + 1 contém o centro da circunferência e a intersecta no ponto (-3, 4). Os valores de m e n são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Completando os quadrados na equação x² + 2x + y² + my = n:

    x² + 2x + y² + my = n
    x² + 2.1.x + + y² + 2.(m/2).y + (m/2)² = n + 1² + (m/2)²
    (x + 1)² + (y + m/2)² = n + 1² + m²/4

    Assim, temos o centro da circunferência: C(-1,-m/2).

    Sabe-se que a reta  y = -x + 1  contém o centro da circunferência, assim:

    (-m/2) = -(-1) + 1
    -m/2 = 1 + 1 = 2
    m = - 4

    Logo, substituindo o ponto (-3, 4) na equação x² + 2x + y² + my = n, pois sabemos que a reta y a intercepta neste ponto:

    (-3)² + 2(-3) + 4² - 4(4) = n
    9 - 6 + 16 -16 = n
    n = 3


    Resposta: Alternativa A.
  • Dado x² + 2x + y² + my = n, vem: C = {2x/-2 ; m/-2}, portanto, C = {-1 ; -m/2}

    Aplicando C em y = -x + 1 => -m/2 -1-1=0 => m = -4

    Igualando e substituindo os valores de m, x e y. (x,y)=(-3,4)

    x² + 2x + y² + my - n = y = -x + 1

    Obtém-se: n = 3

    Resposta: m = -4 , n = 3; Letra A

  • x + 2x + y + my = n

    essa equação é a geral da circunferência. Pra obtermos o raio e o centro, temos que passar pra reduzida, vamos fazer isso completando quadrados:

    x² + 2x + 1 + y² + my + m²/4 = n + 1 + m²/4

    (x² + 1) + (y² + m/2) = n + 1 + m²/4

    (x - xc)² + (y - yc)² = R²

    Assim:

    Centro: ( -1, -m/2)

    Quadrado do raio: n + 1 + m²/4

    Ora, o enunciado diz que o centro pertence à reta y = - x + 1. Vamos trocar as incógnitas pelas coordenadas do centro para descobrir m

    -m/2 = 1 + 1

    - m = 4

    m = -4

    Para achar n, precisamos achar o raio. Agora que sabemos m, podemos saber corretamente as coordenadas do centro e calcular a distância entre ele e o ponto da circunferência que também pertence à reta. Tal distância é igual ao raio da circunferência, que possui o n como incógnita. Assim, vamos o descobrir.

    C (-1, 2)

    Dcp² = R² = (-1 - (-3))² + (4 - 2)² = 4 + 4 = 8

    8 = n + 1 + 16/4

    8 = n + 5

    n = 3

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
1613533
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que existem números reais  A  e  x0 , sendo A > 0 tais que

                       sen x + 2 cosx = A cos(x- x0)

para todo x  real. O valor de A é igual a

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, temos:

    senx + 2cosx = A cos(x - x0

    Desenvolvendo:

    1/A.senx + 2/A.cosx = cos(x - x0

    Onde  cos(x - x0)  = senx0.senx + cosx0.cosx , assim:

    1/A.senx + 2/A.cosx = senx0.senx + cosx0.cosx 

    Como essa equação é uma igualdade: 

    1/A = senx0
    2/A = cosx0 

    Elevando ambas equações ao quadrado, somando e aplicando a relação fundamental da trigonometria: 

    (1/A)² + (2/A)² = 1 
    A² = 5

    Então: A = √5, pois  A > 0.


    Resposta: Alternativa C.

  • Senx + 2cosx = A.cos(x - xo)

    Senx + 2cosx = A.(cosx.cosxo + senx.senxo)

    Sen x + 2cos x = A.cos x.cos xo + A.sen x.sen xo

    Observamos que, nessa igualdade, temos termos multiplicando sen x e cos x. Sempre que isso acontece, tais termos são iguais. Assim:

    A.senxo = 1

    A.cosxo = 2

    cos xo = 2/A

    sen xo = 1/A

    Encarando essas 2 informações como um triângulo retângulo, percebemos que A é a hipotenusa e 2 e 1 são os catetos

    Assim, A² = 2² + 1²; A = V5

    Letra C

    Fuvest 2023


ID
1613539
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De um baralho de 28 cartas, sete de cada naipe, Luís recebe cinco cartas: duas de ouros, uma de espadas, uma de copas e uma de paus. Ele mantém consigo as duas cartas de ouros e troca as demais por três cartas escolhidas ao acaso dentre as 23  cartas que tinham ficado no baralho. A probabilidade de, ao final, Luís conseguir cinco cartas de ouros é:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, temos:

    Junto das 23 cartas restantes, contém 5 cartas de ouros, 6 de espadas e 6 de paus. Para tirarmos a primeira carta de ouros dentre as 23, temos uma probabilidade de 5/23.

    Agora, nas 22 cartas restantes, 4 são de ouros, assim a probabilidade de entre elas escolhermos uma de ouros será de 4/22.

    Nas 21 cartas restantes, agora 3 são de ouros, logo a probabilidade de entre elas escolhermos uma de ouro será de 3/21.

    Então, a probabilidade total pedida, será de: 5/23 x 4/22 x 3/21 = 1/771

    Resposta: Alternativa C.
  • (5/23)*(4/22)*(3/21) = 10/1771

  • espaço amostral: 23.22.21

    possibilidades apenas de ouro: 5.4.3

    60/10626 = 10/1771

    Letra C

    Fuvest 2023


ID
1613545
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A grafite de um lápis tem quinze centímetros de comprimento e dois milímetros de espessura. Dentre os valores abaixo, o que mais se aproxima do número de átomos presentes nessa grafite é


Nota:

1) Assuma que a grafite é um cilindro circular reto, feito de grafita pura. A espessura da grafite é o diâmetro da base do cilindro.


2) Adote os valores aproximados de:

• 2,2 g/cm3 para a densidade da grafita;

• 12 g/mol para a massa molar do carbono;

• 6,0 x 1023 mol-1 para a constante de Avogadro.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os dados do enunciado, temos que o volume de grafite é dado por:




    Resposta: Alternativa C.
  • h = 15cm

    R = 0,2/2 = 0,1cm

    V = 0,1².3,14.15 = 0,47cm³

    2,2g - 1 cm³

    xg - 0,47cm³

    x = 1g

    12g - 6.10²³

    1g - 6/12.10²³ = 0,5.10²³ = 5.10²²

    Letra C

    Fuvest 2023


ID
1613563
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A notícia “Satélite brasileiro cai na Terra após lançamento falhar”, veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo de 10/12/2013, relata que o satélite CBERS-3, desenvolvido em parceria entre Brasil e China, foi lançado no espaço a uma altitude de 720 km (menor do que a planejada) e com uma velocidade abaixo da necessária para colocá-lo em órbita em torno da Terra. Para que o satélite pudesse ser colocado em órbita circular na altitude de 720 km, o módulo de sua velocidade (com direção tangente à órbita) deveria ser de, aproximadamente,


Note e adote:

raio da Terra = 6 x 103 km

massa da Terra = 6 x 1024 kg

constante de gravitação universal G = 6,7 x 10-11m3 / (s2 kg)

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado deve-se encontrar a velocidade orbital, dada por:
    v =√(G.MT / r)
    v = velocidade orbital
    G = constante de gravitação universal =6,7 x  10-11m3 / (s2 kg)
    MT = massa da Terra = 6 x 1024 kg
    r = distância entre o centro da Terra e a órbita = raio da Terra + altitude = 6 x 103 km + 720 km

    Assim,
    v = √[(6,7 . 10-11 . 6 . 1024) / (6,72 . 106)]
    v = √(40,2 / 6,72) . 107
    v = √6 . 107
    v = 7,7 . 103 m/s
    v = 7,7 km/s

    Resposta D
  • Força Centripeta = Força Gravitacional

    R = Raio da Terra + altura (720km)

    mv²/(r) = G.M.m/(r)²

    v² = 6,7.10^-11. 6.10^24/6,72.10^6 => v = √~59.10^6 => v= 7,7 km/s

  • https://youtu.be/meBXzSOvRUc


ID
1613566
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Em uma aula de laboratório de Física, para estudar propriedades de cargas elétricas, foi realizado um experimento em que pequenas esferas eletrizadas são injetadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde há um campo elétrico uniforme na mesma direção e sentido da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com campo elétrico de módulo igual a 2 x 103 V/m, uma das esferas, de massa 3,2 x 10-15 kg, permanecia com velocidade constante no interior da câmara. Essa esfera tem


Note e adote:

carga do elétron = -1,6 x 10-19 C c

arga do próton = + 1,6 x 10-19 C

aceleração local da gravidade = 10 m/s2

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, verifica-se que a força resultante sobre a esfera deve ser nula.
    A força elétrica (Fe) e o peso (P) precisam ter mesma direção, sentidos opostos e mesma intensidade.

    Fe = P

    Fe = q . E = q . 2 . 103
    P = m . g = 3,2 . 10-15 . 10 = 3,2 . 10-14 N

    Igualando as forças:
    q . 2 . 103 = 3,2 . 10-14
    q = (3,2 . 10-14) / (2 . 103)
    q = 1,6 . 10-17 C

    A esfera deve ser eletrizada com elétrons, para que o campo elétrico e a força elétrica possuam sentido contrário, já que o campo elétrico possui o mesmo sentido da aceleração da gravidade.
    Finalizando, calcula-se o número N de elétrons:
    N = 1,6 . 10-17 / 1,6 . 10-19 = 100
    Assim, a esfera tem 100 elétrons a mais que prótons.

    Resposta B

ID
1613569
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma plataforma de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com velocidade de módulo constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar sobre a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido oposto ao do movimento dela em relação aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade da plataforma em relação aos trilhos é

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, tem-se:
    1) Quantidade de movimento do sistema antes (Qantes)
    Qantes = mtrabalhador . vsistema + Mplataforma . vsistema
    Qantes = (mtrabalhador + Mplataforma) . vsistema


    2) Quantidade de movimento do sistema depois (Qdepois)
    Qdepois = mtrabalhador . (Vplataforma - vsistema) + Mplataforma .Vplataforma

    Finalizando, pelo Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, Qantes = Qdepois

    (m + M) . v = m . (Vplataforma - v) + M . Vplataforma
    (m + M) . v + mv = Vplataforma . (m + M)
    Vplataforma = (mv + Mv + mv) / (m + M)
    Vplataforma = (2m + M)v / (m+M)


    Resposta A)
  • https://www.youtube.com/watch?v=-bea09j_vr4

  • Q = m.v

    Q = (m + M).v

    como o sistema é isolado, podemos considerar, que, depois:

    v.(m + M) = M.v' + m.(v + v')

    v' = 2vm + vM/m + M

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
1613584
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte relação com contextos políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos básicos da Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto

Alternativas
Comentários
  • Com o advento das máquinas à vapor durante a Revolução Industrial, sentiu-se a necessidade de se conhecer de maneira mais ampla os fenômenos mecânicos e térmicos apresentados pelo novo sistema. Para isso, foi necessário uma evolução nos conceitos básicos da Termodinâmica, sendo seus princípios utilizados até os dias atuais.

    Resposta C
  • Durante a primeira revolução industrial tem-se o desenvolvimento e aprimoramento do motor a vapor, o que se relaciona diretamente com as teorias da termodinâmica


ID
1613587
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Quando começaram a ser produzidos em larga escala, em meados do século XX, objetos de plástico eram considerados substitutos de qualidade inferior para objetos feitos de outros materiais. Com o tempo, essa concepção mudou bastante. Por exemplo, canecas eram feitas de folha de flandres, uma liga metálica, mas, hoje, também são feitas de louça ou de plástico. Esses materiais podem apresentar vantagens e desvantagens para sua utilização em canecas, como as listadas a seguir:


I. ter boa resistência a impactos, mas não poder ser levado diretamente ao fogo;


II. poder ser levado diretamente ao fogo, mas estar sujeito a corrosão;


III. apresentar pouca reatividade química, mas ter pouca resistência a impactos.


Os materiais utilizados na confecção de canecas os quais apresentam as propriedades I, II e III são, respectivamente,

Alternativas
Comentários

ID
1613590
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Cinco cremes dentais de diferentes marcas têm os mesmos componentes em suas formulações, diferindo, apenas, na porcentagem de água contida em cada um. A tabela a seguir apresenta massas e respectivos volumes (medidos a 25 °C) desses cremes dentais.


Marca de Massa Volume

creme dental (g) (mL)

A 30 20

B 60 42

C 90 75

D 120 80

E 180 120


Supondo que a densidade desses cremes dentais varie apenas em função da porcentagem de água, em massa, contida em cada um, pode-se dizer que a marca que apresenta maior porcentagem de água em sua composição é

Dado: densidade da água (a 25 °C) = 1,0 g / mL.

Alternativas
Comentários

ID
1613596
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A Gruta do Lago Azul (MS), uma caverna composta por um lago e várias salas, em que se encontram espeleotemas de origem carbonática (estalactites e estalagmites), é uma importante atração turística. O número de visitantes, entretanto, é controlado, não ultrapassando 300 por dia. Um estudante, ao tentar explicar tal restrição, levantou as seguintes hipóteses:


I. Os detritos deixados indevidamente pelos visitantes se decompõem, liberando metano, que pode oxidar os espeleotemas.


II. O aumento da concentração de gás carbônico que é liberado na respiração dos visitantes, e que interage com a água do ambiente, pode provocar a dissolução progressiva dos espeleotemas.


III. A concentração de oxigênio no ar diminui nos períodos de visita, e essa diminuição seria compensada pela liberação de O2 pelos espeleotemas.


O controle do número de visitantes, do ponto de vista da Química, é explicado por

Alternativas
Comentários

ID
1613614
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Soluções aquosas de ácido clorídrico, HCl (aq), e de ácido acético, H3CCOOH (aq), ambas de concentração 0,10 mol/L, apresentam valores de pH iguais a 1,0 e 2,9, respectivamente.

Em experimentos separados, volumes iguais de cada uma dessas soluções foram titulados com uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (aq), de concentração adequada. Nessas titulações, a solução de NaOH foi adicionada lentamente ao recipiente contendo a solução ácida, até reação completa. Sejam V1 o volume da solução de NaOH para reação completa com a solução de HCl e V2 o volume da solução de NaOH para reação completa com a solução de H3CCOOH. A relação entre V1 e V2 é

Alternativas
Comentários
  • https://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/fuvest/fuvest2015_1fase.asp?img=01

  • Ao contrário do que muitos pensaram, em situações que exigem o consumo do ácido e não relação de volume para neutralização, o pH não influencia em nada. Sim, a banca colocou os pH's ali só pra complicar.

    como a proporção é 1:1, e os volumes das soluções ácidas são iguais, você deve usar o mesmo volume de base para consumir todo o ácido das soluções. agora, se a pergunta fosse a relação do volume para a neutralização, isto é, consumir esse excesso de H+, aí o pH importaria.

    V1 = V2

    Letra C

    Fuvest 2023


ID
1613617
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Parte do solo da bacia amazônica é naturalmente pobre em nutrientes e, consequentemente, pouco apropriada para a agricultura comercial. Por outro lado, em certas porções desse território, são encontradas extensões de terra rica em carvão e nutrientes (sob a forma de compostos de fósforo e cálcio), os quais não resultaram da decomposição microbiana da vegetação. Esse tipo de solo é popularmente chamado de “terra preta”.


Dentre as hipóteses a seguir, formuladas para explicar a ocorrência da “terra preta”, a mais plausível seria a da

Alternativas
Comentários

ID
1613623
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No processo de síntese de certa proteína, os RNA transportadores responsáveis pela adição dos aminoácidos serina, asparagina e glutamina a um segmento da cadeia polipeptídica tinham os anticódons UCA, UUA e GUC, respectivamente.


No gene que codifica essa proteína, a sequência de bases correspondente a esses aminoácidos é

Alternativas
Comentários
  • Os anticódons são as trincas de bases nitrogenadas do RNAt. O RNAt participa da síntese protéica pareando com o RNAm e definindo a sequência dos aminoácidos...

    Na questão pede o código genético, pois fala de gene, que é um fragmento de DNA, ora, não precisa transformar a informação do RNAt pra RNAm pra depois DNA, sendo que o RNAt já tem o código do DNA, bastando você apenas trocar as uracilas por timinas, pois se trata do DNA.

    Logo :

    UCA UUA GUC (anticódons)

    trocando...

    TCA TTA GTC (código genético)

    Alternativa D.


ID
1613626
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Na gametogênese humana,

Alternativas
Comentários
  • A) espermatócitos e ovócitos secundários, formados no final da primeira divisão meiótica, têm quantidade de DNA igual à de espermatogônias e ovogônias, respectivamente.

    Justificativa:

    Espermatócitos e ovócitos secundários são gerados ao final da primeira divisão meiótica, logo apresentam metade do número de cromossomos, mas estes se encontram duplicados, portanto a mesma quantidade de DNA das respectivas gônias.


ID
1613629
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A energia entra na biosfera majoritariamente pela fotossíntese. Por esse processo,

Alternativas
Comentários
  • A energia entra nas teias alimentares por fotossíntese, em que a energia solar é transformada em energia química. Em seguida, a matéria orgânica produzida passa para os outros níveis da cadeia alimentar.

    Alternativa *A*


ID
1613638
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Certa planta apresenta variabilidade no formato e na espessura das folhas: há indivíduos que possuem folhas largas e carnosas, e outros, folhas largas e finas; existem também indivíduos que têm folhas estreitas e carnosas, e outros com folhas estreitas e finas. Essas características são determinadas geneticamente. As variantes dos genes responsáveis pela variabilidade dessas características da folha originaram-se por

Alternativas
Comentários

ID
1613641
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Existem vírus que

Alternativas
Comentários
  • Letra B é correta tbm. Ex minivirus.

  •  Ciclo lítico

    Os retrovírus sintetizam DNA a partir de RNA, pois possuem a enzima transcriptase reversa.


ID
1613644
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Num determinado lago, a quantidade dos organismos do fitoplâncton é controlada por um crustáceo do gênero Artemia, presente no zooplâncton. Graças a esse equilíbrio, a água permanece transparente. Depois de um ano muito chuvoso, a salinidade do lago diminuiu, o que permitiu o crescimento do número de insetos do gênero Trichocorixa, predadores de Artemia. A transparência da água do lago diminuiu.


Considere as afirmações:


I. A predação provocou o aumento da população dos produtores.


II. A predação provocou a diminuição da população dos consumidores secundários.


III. A predação provocou a diminuição da população dos consumidores primários.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários

ID
1613647
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Abaixo estão listados grupos de organismos clorofilados e características que os distinguem:


I. Traqueófitas – vaso condutor de seiva.


II. Antófitas – flor.


III. Espermatófitas – semente.


IV. Embriófitas – embrião.


V. Talófitas – corpo organizado em talo.


Considere que cada grupo corresponde a um conjunto e que a interseção entre eles representa o compartilhamento de características. Sendo P um pinheiro-do-paraná (araucária), indique a alternativa em que P está posicionado corretamente, quanto às características que possui.

Alternativas
Comentários

ID
1613650
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No intestino humano, cada uma das vilosidades da superfície interna do intestino delgado tem uma arteríola, uma vênula e uma rede de capilares sanguíneos. Após uma refeição, as maiores concentrações de oxigênio, glicose e aminoácidos no sangue são encontradas nas

Alternativas
Comentários
  • artérias ---> leva sangue rico em o2 do coração para as diversas partes do corpo

    veias ----> leva sangue de diversas partes do corpo para o coração

    ou seja, as arteríolas irão levar o2 para as vilosidades do intestino, enquanto as vênulas irão absorver a glicose e os aminoácidos, provenientes da digestão