Determinação do volume do fuste:
 
Princípio do xilômetro:
 
O xilômetro é um recipiente com água, no qual as toras de madeira são colocadas e o volume de água deslocado, igual ao volume das toras, é medido com uma régua graduada.
O xilômetro deve ser utilizado preferencialmente em toras menores e em pequena escala operacional, tendo em vista o gasto excessivo de tempo para a realização das operações de manuseio das toras. Além disso, a água deve ser trocada ou filtrada quando se turvar, para não propiciar estimativas de volume incorretas, por causa de mudança de sua densidade e de acúmulo de sedimentos no fundo do xilômetro.
 
Cubagem rigorosa:
 
A partir do estudo da forma das árvores, algumas expressões matemáticas foram desenvolvidas para a determinação do volume com ou sem casca do fuste das árvores, entre elas (HUSCH et al., 2003):
 
1) Huber
 
V= AS1/2 x L
 
em que: V = volume com ou sem casca da seção, em m3; AS1/2 = área seccional com ou sem casca, obtida na metade do comprimento da seção, em m2; e L = comprimento da seção, em m.
 
2) Smalian
 
V= (AS1+AS2)/2 x L   
 
em que: AS1 e AS2 = áreas seccionais com ou sem casca, obtidas nas extremidades da seção, em m2.
 
3) Newton
 
 V= (AS1+4xAS1/2+AS2)/6 x L
 
As expressões de Huber, Smalian e Newton fornecem estimativas do volume de seções individuais do fuste da árvore. O volume total com ou sem casca de um fuste pode ser obtido pelo somatório dos volumes (Vi) das n seções do fuste.
 
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Os fustes podem assumir diferentes formas, assemelhando-se à de três sólidos revolução (Cone, Neilóide, Parabolóide) ou a um cilindro.
 
Embora um dos sólidos possa ser utilizado para descrever o perfil do fuste de uma árvore, os quatro citados podem estar presentes ao mesmo tempo.
 
 
Fonte: http://www.mensuracaoflorestal.com.br/capitulo-4-volumetria