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Prova Aeronáutica - 2019 - CIAAR - Primeiro Tenente - Endodontia


ID
2971555
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

“Alfabeto de emojis” é uma crônica jornalística, gênero textual caracterizado pela leveza da narrativa e que geralmente extrai do cotidiano a sua inspiração.

A esse respeito, avalie algumas características que podem ser identificadas especificamente nesse texto.

I. O engajamento público.
II. O onírico como tema central.
III. A presença de discurso crítico.
IV. A comunicação em transformação.
V. A fundamentação apenas em fatos fictícios.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2971558
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

É correto afirmar que uma entre muitas deduções proporcionadas pela leitura da crônica está relacionada, fundamentalmente, à

Alternativas

ID
2971561
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Sobre a frase “‘Em meados do século 21’ – escreverá o historiador de 2218 – a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis” (§ 6), no contexto em que foi usada, é correto afirmar que ela expõe uma circunstância temporal, em que o cronista, no diálogo com um historiador hipotético,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> vaticina sobre o papel das representações gráficas na comunicação humana.

    ===> PREVÊ ALGO, FAZ UMA ADIVINHAÇÃO, PRENUNCIA algo que irá ocorrer no futuro.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2971567
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Leia a passagem transcrita do segundo parágrafo do texto e preencha corretamente as lacunas da frase.

“... o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :-) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios.”

A sugestão apresentada pelo estudioso permite ao leitor depreender que o uso de emoticons como o representado por [ :-) ] é uma tentativa de transmitir _______________ ao que se deseja comunicar, de maneira mais _______________, em determinados _______________ de interação.

A sequência que preenche corretamente as lacunas da frase é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A sugestão apresentada pelo estudioso permite ao leitor depreender que o uso de emoticons como o representado por [ :-) ] é uma tentativa de transmitir SENTIDO ao que se deseja comunicar, de maneira mais ECONÔMICA (ECONOMIA E RAPIDEZ NA COMUNICAÇÃO DIGITAL), em determinados CONTEXTOS de interação.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2971570
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre as concepções e as percepções do autor acerca dos emojis e dos emoticons.

( ) Constituem modismos próprios da contemporaneidade, mas sem uso prático no dia a dia das pessoas.
( ) Possuem, reconhecidamente, caráter global de aplicabilidade, criando novas demandas sociais de leitura e de escrita.
( ) Acrescentam elementos inovadores na comunicação não verbal, indicando que a escrita informal está cada vez mais multimodal.
( ) Remetem à visão da escrita como uma tecnologia autossuficiente, neutra, independente e que se recusa a aceitar novas configurações que transcendem as palavras.
( ) Adquirem o status de palavras e, por analogia, remetem à ideia de que, se egípcios antigos tinham os hieróglifos, o homem moderno criou alternativas de expressão.

De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas

ID
2971573
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Uma palavra possui, por definição, muitos significados os quais mudam dependendo do contexto onde ela é inserida. Por outro lado, há elementos que dão todo o sentido para um texto. Assim, estuda-se como as palavras devem ser articuladas para dar sentido ao texto (coesão), da mesma forma que se trabalha para que o texto tenha sentido (coerência).

A esse respeito, avalie as informações propostas sobre a crônica lida.

I. Na expressão "mãozão amarelo" (§ 5), embora pareça soar estranho, o termo em destaque é o aumentativo de "mão".
II. Em "... não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito..." (§ 7), o vocábulo "às" remete a um elemento que não foi explicitado no texto.
III. Na frase "Paradoxalmente – escreverá um historiador de 2218" (§ 1), a palavra sublinhada pode ser substituída por "congruentemente", sem que se altere o sentido original do trecho.
IV. Em "Haverá tantos, iguaizinhos ou tão variados, que será impossível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos." (§ 6), o vocábulo "iguaizinhos" é elemento que tem a função coesiva de retomar um termo mencionado anteriormente.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Está correto aumentativo de "mão": mãozão

    II - "às" remete a "condições" que está explicitado no texto

    III - Paradoxalmente: Que abarca ou envolve contradição X congruentemente: idêntico ou correspondente na constituição, forma ou estrutura.

    IV - "iguaizinhos" retoma emojis


ID
2971576
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Leia o último parágrafo transcrito do texto.

“Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-( “ 

Nesse trecho, o autor usa a expressão destacada com a intenção de, predominantemente,

Alternativas

ID
2971579
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Nem sempre, num dado texto, as palavras apresentam um único sentido, aquele encontrado no dicionário. Empregadas em determinados contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais. A comunicação é feita através das várias significações dos signos linguísticos. Quando transmitimos ou recebemos uma mensagem, seja por linguagem oral, escrita ou não verbal, estabelecemos comunicação. Sintonizados com esses conceitos, concluímos que, em uma língua, a conotação e a denotação são as variações de significados que ocorrem no signo linguístico.

A esse respeito, releia os dois primeiros parágrafos do texto. Sobre eles, é correto afirmar que as palavras ou expressões estão empregadas denotativamente em

Alternativas
Comentários
  • Caí na pegadinha... disseminar tem sentido metafórico, mas o sentido empregado no texto é denotativo, significando "ESPALHAMENTO". Mas causa dúvida, porque você não vê a ESCRITA no sentido REAL (denotativo) se espalhando por aí...rsrs

    Bom.. enfim...

    Já a letra C: A figura :-) expressa UM SORRISO! Mas isso não é sentido DENOTATIVO!!! O sentido denotativo dela É DOIS PONTOS, HÍFEN, UM LADO DO PARENTESES...RS


ID
2971582
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Na estrutura frasal “Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo.” (§ 4), a relação sintático-semântica do elemento articulador “NEM” estabelecida é a de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo.”

    -----> temos uma oração coordenativa aditiva (não por desconhecimento E NEM por burrice ---> duas coisas)

    Força, guerreiros(As)!!


ID
2971585
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

Observe a passagem transcrita do quarto parágrafo da crônica.

“Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.”

Considere as unidades lexicais destacadas e preencha corretamente as lacunas do texto.

Na primeira ocorrência, o termo “nunca” exerce a função sintática de _______________. Já na segunda, deve ser analisado como _______________ da última oração. No primeiro emprego, no que se refere à sua organização morfológica, trata-se de uma classe gramatical invariável denominada _______________.

A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ----> o termo “nunca” exerce a função sintática de ------> Nunca! (ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO)

    ----> Já na segunda, deve ser analisado como SUJEITO da última oração. ------> “Nunca”, no caso, revelou-se (o quê revelou-se? NUNCA ---> sujeito)

    ----> gramatical invariável denominada ADVÉRBIO (classe de palavras invariável).

    Força, guerreiros(AS)!!


ID
2971588
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: s questão se refere ao texto a seguir.

Alfabeto de emojis

Antônio Prata*

1. “Paradoxalmente” – escreverá um historiador em 2218 – “foi a disseminação da escrita como principal forma de comunicação o que criou as condições para a sua própria morte”. O alfabeto latino, este fantástico conjunto de 26 letras que, combinadas infinitamente, podem nomear realidades tão distintas quanto “sol”, “schadenfreud” e “Argamassa Cimentcola Quartzolite”, começou sua lenta caminhada em direção ao brejo em setembro de 1982.

2. Foi ali, não muito depois da derrota do Brasil para a Itália de Paolo Rossi, que o cientista da computação Scott Fahlman sugeriu a colegas de Carnegie Mellon University, com os quais se comunicava online, usarem :) para distinguirem as piadas dos assuntos sérios. Mal sabia o tal Scott, criando essa possibilidade, que aquela inocente boca de parêntese era o protótipo da goela que viria a engolir quase 3.000 anos de alfabeto como se fosse uma sopa de letrinhas.

3. Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares, mas nem todos os seres humanos aderiram imediatamente à moda. Alguns se recusaram por conservadorismo, alguns por uma burrice gráfica atávica que os impedia de compreender as imagens. [...]

4. Emoticons foram o início do fim, mas só o início. O coaxar dos sapos no brejo começou a incomodar mesmo com a chegada dos emojis. Confesso que, de novo, demorei pra entrar na onda. Desta vez não por desconhecimento, nem por burrice, mas por senso do ridículo. Quando que um adulto como eu iria mandar pra outro adulto um “smile” bicudo soltando um coração pelo canto da boca, como se fosse uma bola de chiclete? Nunca! “Nunca”, no caso, revelou-se estar a apenas uns cinco anos de distância da minha indignação.

5. Hoje eu mando coração pulsante pra contadora que me lembrou dos documentos do IR, mando John Travolta de roxo pro amigo que me pergunta se está confirmado o jantar na quinta e, se eu pagasse imposto sobre cada joia que envio daquele mãozão amarelo, não ia ter coração pulsante capaz de fazer minha contadora resolver a situação.

6. “Em meados do século 21” – escreverá o historiador de 2218 – “a humanidade abandonou o alfabeto e passou a se comunicar só por emojis”. A frase, claro, será toda escrita com emojis. Haverá tantos, iguaizinhos e tão variados, que será possível citar Shakespeare usando apenas desenhinhos. (Shakespeare, aliás, dá pra escrever. Imagem de milk-shake + duas chaves (keys) + pera (pear). Shake + keys + pear).

7. Teremos voltado ao tempo dos hieróglifos e não me assombra se as condições de vida regredirem às do antigo Egito, mas ninguém se importará, cada um de nós, hipnotizado pela tela que tantos apregoaram ser uma nova pedra de Roseta capaz de traduzir o mundo em nossas mãos, mas que no fim se revelou só um infernal e escravizante pergaminho. :-(
* Escritor e roteirista.

(Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/04/alfabeto-de-emojis.shtml>. Acesso em: 01 fev. 2019. Adaptado.)

 Considere o período composto por subordinação, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I . A construção consecutiva expressa por um período composto é constituída pelo conjunto de uma oração nuclear, ou principal, e uma consecutiva. Identifica-se essa situação no período “Os emoticons se espalharam pelo mundo de tal maneira que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares...” (§ 3),

PORQUE

II . ele apresenta construção consecutiva constituída de uma primeira oração que contém o estado de coisas (“Os emoticons se espalharam pelo mundo), a intensificação (“de tal maneira”) e uma condição do elemento intensificado na primeira oração (“que inundaram o ICQ, os chats e, principalmente, os celulares...”)

Sobre essas asserções, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Orações subordinadas adverbiais consecutivas expressam uma CONSEQUÊNCIA e não condição como foi dito no item II. Gabarito B


ID
2971597
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que a crase ocorre apenas antes de palavra feminina e é a fusão escrita e oral de duas vogais idênticas, preencha as lacunas do texto de Mário Quintana.

Perna de Pau

“Uma perna de pau está muito mais próxima da natureza do que uma perna mecânica. E é mais romântica, afinal. Que querem? Pertenço ainda _____ Idade da Madeira. E escrevo isto com a minha caneta de plástico, _____ esta minha mesa de metal inoxidável e ante _____ página aberta destas ‘Histórias Ilustradas’, de onde me espiam coloridamente, no tombadilho de uma fragata, a princesa prisioneira, o pirata da perna de pau e do olho tapado e o belo espécime de um licorne branco, mas que parece alheio _____ tudo quanto se passa dentro do livro e no lado de fora do livro.”
(QUINTANA, Mário. Caderno H. São Paulo: Globo, 2003, p.130.)

A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • Pertenço ainda ___à__ Idade 

    quem pertence, pertence a algo,

     ___a__ esta minha 

    esta é pronome

    parece alheio _a____ tudo quanto

    tudo é pronome


ID
2971600
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia, o texto a seguir.

“Toma: é a tua carta de liberdade, ela será a tua punição de hoje em diante, porque as tuas faltas recairão unicamente sobre ti; porque a moral e a lei te pedirão uma conta severa de tuas ações. Livre, sentirás a necessidade do trabalho honesto e apreciarás os nobres sentimentos que hoje não compreendes.”
(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2017. p.161.)

Em relação aos sinais de pontuação, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir sobre o texto exemplificado.

( ) O ponto e vírgula serve para separar itens de enunciados enumerativos.
( ) Após a palavra “liberdade”, a vírgula indica a supressão da palavra “carta”.
( ) A vírgula antes do primeiro "porque" separa uma oração coordenada sindética.
( ) A vírgula, após a palavra “Livre”, separa elemento de valor meramente explicativo.
( ) Os dois-pontos foram empregados para indicar um esclarecimento do que foi enunciado.

De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Cadê o Arthur Carvalho para explicar essa? Alôooo Arthur. kkkk

  • GAB: C

    (F) O ponto e vírgula serve para separar itens de enunciados enumerativos.

    *Não indica qualquer enumeração, acredito eu que foi usada para separar orações coordenativas explicativas.

    (F) Após a palavra “liberdade”, a vírgula indica a supressão da palavra “carta”.

    *Não há supressão, haja vista que a palavra carta já é retomada pelo pronome ''ela'' que vem logo após a virgula

    (V) A vírgula antes do primeiro "porque" separa uma oração coordenada sindética.

    *Oração coordenada sindética explicativa

    (V) A vírgula, após a palavra “Livre”, separa elemento de valor meramente explicativo.

    (V) Os dois-pontos foram empregados para indicar um esclarecimento do que foi enunciado.

  • KKKK Arthur ajuda aqui

  • O ponto e vírgula é usado para enunciados enumerativos quando se trata de leis, decretos, portarias, regulamentos e etc. Portanto o primeiro item é FALSO.


ID
2971603
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia, o texto a seguir.

Em um período composto por subordinação, a oração principal não exerce nenhuma função sintática em outra oração do período; a oração subordinada desempenha sempre uma função sintática em outra oração, pois dela é um termo ou parte de um termo.

(CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro. Lexikon Editora Digital, 2013, p. 610.)

A esse respeito, leia o texto.

Licença para telefonar

“O telefone chama uma, duas, três vezes, e nada. Ele é solenemente ignorado. O toque soa invasivo e obsoleto (ainda que a era dos smartphones tenha substituído o velho trimtrim por uma miríade de sons com estilo e graça). O fato é que o mundo girou, e o ato de conversar ao telefone foi se tornando um daqueles hábitos em desuso diante da praticidade das mensagens de texto.”

(VEJA. São Paulo: Abril, edição 2611, ano 51. n. 49, 5 dez. 2018, p.88. Adaptado.)

Considerando o que diz respeito ao período composto por subordinação, é correto afirmar que a oração destacada no texto se classifica como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O fato é que o mundo girou

    -------> O fato (sujeito) é (verbo de ligação) que o mundo girou (oração subordinada substantiva predicativa).

    Força, guerreiros(as)!!!

  • Ligada pelo verbo 'SER' com determinante 'O' = Predicativa

ID
2971606
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar antes dele (proclítico), depois dele (enclítico) e no meio dele (mesoclítico).

Associe as colunas, relacionando corretamente a posição do pronome átono à sua norma geral de colocação.

POSIÇÕES
(1) Proclítica
(2) Enclítica
(3)Mesoclítica

NORMAS DE COLOCAÇÃO
( ) Orações em que o verbo está no futuro do indicativo.
( ) Locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo.
( ) Orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos.
( ) Orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em”.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • verbo no futuro - MESÓCLISE

    verbo no Infinitivo (terminados em R) - ÊNCLISE

    pronomes - PRÓCLISE

    conjunção - PRÓCLISE

    interjeição PRÓCLISE

    preposição - PRÓCLISE

    adverbio - PRÓCLISE

    CIPA / PRONOMES = PRÓCLISE

    #CAVEIRA

  • LETRA D É A RESPOSTA CORRETA.

    Depois De verbo no futuro, usa-se mesóclise. (FUTURO DO PRETÉRITO OU FUTURO DO PRESENTE).

    ex: "far-se-ia falta"

    "falar-me-ia antes de ocorrer a situação..."

    Depois De verbo no infinitivo, usa-se ênclise.

    ex: "Vai fazê-la feliz" --> Vai fazer => Locução verbal e o FAZER é o verbo principal, que está no infinitivo.

    Depois De pronomes ou advérbios interrogativos, usa-se próclise.

    ex: "Quem te perguntou?"

    EM___se___+ gerúndio, usa-se próclise.

    ex: "EM se tratando de negócios, você até que leva jeito"

  • ALGUNS CASOS DE PRÓCLISE

    GERÚNDIO PROCEDIDO DA PREPOSIÇÃO EM;

    PRONOMES E ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS ( QUE, QUEM, COMO, PQ..)

    ALGUNS CASOS DE ÊNCLISE

    LOCUÇÕES VERBAIS COM VERBO PRINCIPAL NO INFINITIVO OU NO GERÚNDIO. ( NESSE CASO PODE USAR TBM A PRÓCLISE)

    MESÓCLISE

    VERBO NO FUTURO DO INDICATIVO E INÍCIO DE ORAÇÃO.


ID
2971612
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É correto afirmar que a única frase em que a forma verbal não está adequadamente empregada é

Alternativas
Comentários
  • tanto o morador como o visitante não tinha (tinham) noção dos enormes impactos ambientais negativos que a grande quantidade de lama liberada poderia causar

    Gab B

  • Os belo-horizontinos choramos?????? Não está errado?

  • Acho que tem um "Nós" escondido ali.

    Nós — os belo-horizontinos — choramos....

  • Luan Moreira, o que ocorre nessa assertiva é uma silepse de número.

  • GABARITO: LETRA B

    A) os belo-horizontinos choramos com Brumadinho e chamamos a atenção para a existência de outras barragens com alto dano potencial no Estado. ------> concordância ideológica: ocorreu uma silepse de pessoa, quem disse a frase se incluiu como um belo-horizontino.

    B) tanto o morador como o visitante não tinha noção dos enormes impactos ambientais negativos que a grande quantidade de lama liberada poderia causar. ------> tanto um como o outro (aditivo ---> os dois) ---> não tinhAM.

    C) cerca de dois mil voluntários de diferentes profissões viajaram com recursos próprios e trouxeram solidariedade, ajuda profissional e apoio emocional aos habitantes da cidade. ------> partição "cerca de", a concordância é com o que vem depois: cerca de dois mil voluntários viajaram

    D) quem teriam sido os primeiros a chegarem e a socorrerem as vítimas da tragédia ocorrida com o rompimento da barragem em Brumadinho, situada na região metropolitana de Belo Horizonte? ------> locução verbal com o verbo "ser", concordando com o predicativo "os primeiros." (quando o sujeito for pronome interrogativo "quem" a concordância pode ser feita com o predicativo).

    Foça, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA B

    A) os belo-horizontinos choramos com Brumadinho e chamamos a atenção para a existência de outras barragens com alto dano potencial no Estado.

    Concordância ideológica: A concordância é feita com a ideia sugerida pelo termo. (Silepse de pessoa).

    B) tanto o morador como o visitante não tinham noção dos enormes impactos ambientais negativos que a grande quantidade de lama liberada poderia causar.

    Núcleos do sujeito ligados pela série correlativas aditivas enfáticas (tanto... quanto/como/assim como; não só... mas também) o verbo concordará com o termo mais próximo ou com ambos. Entretanto, há preferência pelos gramáticos pelo plural, como no caso em questão.

    C) cerca de dois mil voluntários de diferentes profissões viajaram com recursos próprios e trouxeram solidariedade, ajuda profissional e apoio emocional aos habitantes da cidade.

    Expressões de quantidade aproximada (mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de, etc.) o verbo concordará com o numeral.

    D) quem teriam sido os primeiros a chegarem e a socorrerem as vítimas da tragédia ocorrida com o rompimento da barragem em Brumadinho, situada na região metropolitana de Belo Horizonte?

    O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos "que" ou "quem".

  • O erro está relacionado a concordância do verbo que deveria ir para o plural. Portanto, alternativa B.


ID
2971615
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Ao estudar a forma e a função das palavras, não se pode desvincular o estudo de uma do estudo da outra, pois forma e função coexistem e seus papéis só se definem solidariamente. De acordo com a forma que apresentam, as palavras classificam-se em substantivos, adjetivos, numerais, artigos, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjunções e interjeições.

(CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva: Texto, semântica e interação. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 114.) A esse respeito, leia o texto a seguir.

Economia de água

“Os dados estatísticos nos ajudam a compreender melhor o quanto a sociedade está ciente de seu consumo de água, do meio em que vive e das necessidades do mundo contemporâneo com relação aos recursos naturais. Em novembro de 2011, o Ibope conduziu 2002 entrevistas pessoais em todo o território nacional, investigando a consciência dos brasileiros ao lidar com os recursos hídricos.”

(Disponível em: ˂http://www.alago.org.br/imagens/image/dicasuteis/economiadeagua.pdf˃ Acesso em: 11 fev. 2019. Adaptado.)

A propósito dos termos destacados no texto, avalie as seguintes afirmações.

I. Melhor é advérbio.
II. 2011 é um numeral ordinal.
III. Sociedade é substantivo coletivo.
IV. Lidar é um verbo regular e transitivo.

Está correto apenas o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. Melhor é advérbio. ===> compreender melhor ==> ADVÉRBIO, MODIFICA UM VERBO.

    II. 2011 é um numeral ordinal. ===> NÚMERO CARDINAL

    III. Sociedade é substantivo coletivo. ===> substantivo comum

    IV. Lidar é um verbo regular e transitivo.  ===> lidar com os recursos hídricos ===> quem lida, lida COM alguma coisa (verbo transitivo indireto).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2971627
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia, o continho a seguir.

Rubro-negras
“Devem fazer alguns meses que elas adeusaram. Vidas inteiras pela frente. Juntas, jogaram bastante vezes. Cúmplices por tudo. Aquelas camisas rubro-negras agora assistem um jogo no camarote da arena celestial.”
(Fonte: Autoria própria.)

Há, no miniconto, inadequações em relação à

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi essa da resposta ser a Letra C:

    Pelo que eu vi, os erros estão na Concordância Nominal em "...bastantes vezes..." ("bastantes" concorda com o substantivo "vezes"), seria equivalente a "muitas vezes"

    e ou outro é de Regencia Verbal em "...assistem a um jogo..." ( "Assistir" no sentido de ver ou acompanhar exige preposição "a")

    Aliás, ela ficaria sem alternativa, ao meu ver.

  • Questão estranha!!!!

  • Acho que "devem fazer" está incorreto. O certo seria "deve fazer", pois o verbo FAZER indicando tempo transcorrido deve ficar no singular. Portanto, seria um erro de concordância verbal. O que não justifica a alternativa C.

  • Acho que "devem fazer" está incorreto. O certo seria "deve fazer", pois o verbo FAZER indicando tempo transcorrido deve ficar no singular. Portanto, seria um erro de concordância verbal. O que não justifica a alternativa C.

  • A questão é bem simples. Vejamos:

    Erro de concordância verbal→ Assistem um jogo // Assistem a um jogo;

    Erro de concordância nominal→ Jogaram bastante vezes // Jogaram bastantes vezes

    Nesse caso, a palavra “bastante” desempenha a função de adjetivo e se relaciona com "vezes", portanto varia.

  • Se o bastante puder trocar por muito ele varia.

  • QUESTÃO ANULADA PELA BANCA.

  • erro de Concordância Verbal = DEVEM FAZER - DEVE FAZER

    erro de concordância nominal = BASTANTE - BASTANTES (muitas)

    erro de regência verbal = assistem um jogo - assistem a um jogo

    Questão sem alternativa correta.

  • Acho que "devem fazer" está incorreto. O certo seria "deve fazer", pois o verbo FAZER indicando tempo transcorrido deve ficar no singular. Portanto, seria um erro de concordância verbal. O que não justifica a alternativa C.Nas locuções, o verbo fazer transmite sua impessoalidade ao auxiliar. Ou seja, se o verbo fazer for impessoal, seu auxiliar ficará na 3ª pessoa do singular.

  • A questão foi anulada, no meu entendimento, porque as alternativas C e D seriam resposta, conforme segue:

    Erro de Concordância Verbal: Devem fazer alguns meses .... Fazer com sentido de tempo decorrido é invariável. O verbo principal transmiti sua impessoalidade para o verbo auxiliar. Dessa forma, o correto seria: Deve fazer alguns meses ...

    Erro de concordância nominal: ...jogaram bastante vezes... Bastante está modificando o substantivo vezes, logo deve variar conforme o substantivo a que se refere. Nesse sentido, o correto seria : jogaram bastantes vezes

    Erro de regência nominal: Cúmplices por tudo. O correto seria: Cúmplices em tudo...

    Erro de regência verbal: ...assistem um jogo no camarote da arena celestial. Assistir = ver pede preposição "a". O correto seria: assistem a um jogo....


ID
2971630
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: A questão se refere ao texto a seguir.

Tempos de sofrência

Minerar, sindemia, flopar, kit-net, meia culpa – conhece?

Ruy Castro*

1. Há tempos venho me sentindo como Rip van Winkle, um personagem de ficção que, um dia, resolveu dar um passeio fora de sua aldeia.

2. Caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos. Acordou sem saber de nada, voltou para sua terra e, lá, estranhou não reconhecer seus conterrâneos nem entender certas coisas. Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia – ele deveria ter vivado o presidente americano, George Washington. Rip não sabia que, enquanto dormia, seu país ficara independente.

3. O autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima. Assim como Rip van Winkle, abri o jornal outro dia e li: “Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual”. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério. Em outro jornal, deparei com o título: “Sindemia é maior ameaça à saúde humana e do planeta”. Alarmado, corri ao dicionário – o que seria uma “sindemia”? Mas o Houaiss e o Aurélio também devem ter dormido por 20 anos, porque não a registram. Reli o artigo e continuei sem entender. Parece ter a ver com a desnutrição ou com a obesidade ou talvez com as duas.

4. Tenho tentado me atualizar com certas expressões ultimamente comuns no noticiário. Duas pessoas “dão um match”, ou seja, combinam. Fulana “é o crush” – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém “flopou” – fracassou. Só falta alguém escrever que Sicrano “baixou um app para levar seu pet na bike”. E aprendi no Online uma nova e deliciosa maneira de grafar kitchenette: kit-net.

5. Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer “meia culpa” – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês “Belle Époque” como “béli-époki”.

6. Tempos de “sofrência” para quem lê ou ouve.

* Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.
(Folha de São Paulo, Caderno Opinião, 11 fev. 2019, p. A2. Adaptado.)

A palavra “sofrência”, que integra o título do texto, é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras “sofrimento” e “carência”, e possui um significado similar ao da expressão popular “dor de cotovelo”.

Na crônica de Ruy Castro, é correto afirmar que a expressão “tempos de sofrência” à qual o autor alude, caracteriza um

Alternativas
Comentários
  • Sofrência é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras "sofrimento" e "carência", e possui um significado similar ao da expressão popular "dor de cotovelo".

    A "sofrência" pode ser entendida como um estado de espírito, quando alguém se sente desiludido e triste, seja por causa de um amor não correspondido, uma decepção amorosa, traição e etc.

    Esta palavra que é considerada um neologismo não se encontra no dicionário, e existe a teoria que deriva da palavra sofrença, que é uma variação antiga de sofrimento.

    LETRA A


ID
2971633
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: A questão se refere ao texto a seguir.

Tempos de sofrência

Minerar, sindemia, flopar, kit-net, meia culpa – conhece?

Ruy Castro*

1. Há tempos venho me sentindo como Rip van Winkle, um personagem de ficção que, um dia, resolveu dar um passeio fora de sua aldeia.

2. Caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos. Acordou sem saber de nada, voltou para sua terra e, lá, estranhou não reconhecer seus conterrâneos nem entender certas coisas. Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia – ele deveria ter vivado o presidente americano, George Washington. Rip não sabia que, enquanto dormia, seu país ficara independente.

3. O autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima. Assim como Rip van Winkle, abri o jornal outro dia e li: “Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual”. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério. Em outro jornal, deparei com o título: “Sindemia é maior ameaça à saúde humana e do planeta”. Alarmado, corri ao dicionário – o que seria uma “sindemia”? Mas o Houaiss e o Aurélio também devem ter dormido por 20 anos, porque não a registram. Reli o artigo e continuei sem entender. Parece ter a ver com a desnutrição ou com a obesidade ou talvez com as duas.

4. Tenho tentado me atualizar com certas expressões ultimamente comuns no noticiário. Duas pessoas “dão um match”, ou seja, combinam. Fulana “é o crush” – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém “flopou” – fracassou. Só falta alguém escrever que Sicrano “baixou um app para levar seu pet na bike”. E aprendi no Online uma nova e deliciosa maneira de grafar kitchenette: kit-net.

5. Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer “meia culpa” – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês “Belle Époque” como “béli-époki”.

6. Tempos de “sofrência” para quem lê ou ouve.

* Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.
(Folha de São Paulo, Caderno Opinião, 11 fev. 2019, p. A2. Adaptado.)

Todo texto tem uma finalidade, pois busca promover uma interação com o receptor.

Assim, é correto afirmar que “Tempos de sofrência” apresenta como objetivo fundamental

Alternativas

ID
2971636
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: A questão se refere ao texto a seguir.

Tempos de sofrência

Minerar, sindemia, flopar, kit-net, meia culpa – conhece?

Ruy Castro*

1. Há tempos venho me sentindo como Rip van Winkle, um personagem de ficção que, um dia, resolveu dar um passeio fora de sua aldeia.

2. Caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos. Acordou sem saber de nada, voltou para sua terra e, lá, estranhou não reconhecer seus conterrâneos nem entender certas coisas. Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia – ele deveria ter vivado o presidente americano, George Washington. Rip não sabia que, enquanto dormia, seu país ficara independente.

3. O autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima. Assim como Rip van Winkle, abri o jornal outro dia e li: “Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual”. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério. Em outro jornal, deparei com o título: “Sindemia é maior ameaça à saúde humana e do planeta”. Alarmado, corri ao dicionário – o que seria uma “sindemia”? Mas o Houaiss e o Aurélio também devem ter dormido por 20 anos, porque não a registram. Reli o artigo e continuei sem entender. Parece ter a ver com a desnutrição ou com a obesidade ou talvez com as duas.

4. Tenho tentado me atualizar com certas expressões ultimamente comuns no noticiário. Duas pessoas “dão um match”, ou seja, combinam. Fulana “é o crush” – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém “flopou” – fracassou. Só falta alguém escrever que Sicrano “baixou um app para levar seu pet na bike”. E aprendi no Online uma nova e deliciosa maneira de grafar kitchenette: kit-net.

5. Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer “meia culpa” – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês “Belle Époque” como “béli-époki”.

6. Tempos de “sofrência” para quem lê ou ouve.

* Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.
(Folha de São Paulo, Caderno Opinião, 11 fev. 2019, p. A2. Adaptado.)

Avalie as informações apresentadas sobre o texto.

I. Em “‘Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual’. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério", identifica-se a presença da função metalinguística da linguagem.
II. Na frase "Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer ‘meia culpa’ – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês ‘Belle Époque’ como ‘béli-époki’”, identifica-se uma crítica ao emprego inadequado de uma expressão e à pronúncia equivocada de outra.
III. Nos períodos "Fulana 'é o crush' – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém 'flopou' – fracassou", a expressão e a palavra em destaque podem ser consideradas manifestações da oralidade e, por conta disso, empobrecem o texto e ferem o estatuto da norma culta.

Está correto apenas o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Na frase "Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual’. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério"

    O autor explica o seu entendimento sobre minerar.


ID
2971639
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: A questão se refere ao texto a seguir.

Tempos de sofrência

Minerar, sindemia, flopar, kit-net, meia culpa – conhece?

Ruy Castro*

1. Há tempos venho me sentindo como Rip van Winkle, um personagem de ficção que, um dia, resolveu dar um passeio fora de sua aldeia.

2. Caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos. Acordou sem saber de nada, voltou para sua terra e, lá, estranhou não reconhecer seus conterrâneos nem entender certas coisas. Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia – ele deveria ter vivado o presidente americano, George Washington. Rip não sabia que, enquanto dormia, seu país ficara independente.

3. O autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima. Assim como Rip van Winkle, abri o jornal outro dia e li: “Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual”. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério. Em outro jornal, deparei com o título: “Sindemia é maior ameaça à saúde humana e do planeta”. Alarmado, corri ao dicionário – o que seria uma “sindemia”? Mas o Houaiss e o Aurélio também devem ter dormido por 20 anos, porque não a registram. Reli o artigo e continuei sem entender. Parece ter a ver com a desnutrição ou com a obesidade ou talvez com as duas.

4. Tenho tentado me atualizar com certas expressões ultimamente comuns no noticiário. Duas pessoas “dão um match”, ou seja, combinam. Fulana “é o crush” – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém “flopou” – fracassou. Só falta alguém escrever que Sicrano “baixou um app para levar seu pet na bike”. E aprendi no Online uma nova e deliciosa maneira de grafar kitchenette: kit-net.

5. Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer “meia culpa” – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês “Belle Époque” como “béli-époki”.

6. Tempos de “sofrência” para quem lê ou ouve.

* Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.
(Folha de São Paulo, Caderno Opinião, 11 fev. 2019, p. A2. Adaptado.)

É correto afirmar que uma das estratégias utilizadas pelo autor para construir o seu texto está focada, fundamentalmente, no uso da/de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    mescla de gêneros e de tipos textuais.

    -------> mescla narração, conta uma história (caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos) com descritivo ( autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2971642
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: A questão se refere ao texto a seguir.

Tempos de sofrência

Minerar, sindemia, flopar, kit-net, meia culpa – conhece?

Ruy Castro*

1. Há tempos venho me sentindo como Rip van Winkle, um personagem de ficção que, um dia, resolveu dar um passeio fora de sua aldeia.

2. Caminhou horas, subiu uma montanha e recostou-se sob uma árvore para dar um cochilo. Fechou os olhos e dormiu por 20 anos. Acordou sem saber de nada, voltou para sua terra e, lá, estranhou não reconhecer seus conterrâneos nem entender certas coisas. Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia – ele deveria ter vivado o presidente americano, George Washington. Rip não sabia que, enquanto dormia, seu país ficara independente.

3. O autor dessa história, lançada em 1819, é Washington Irving, escritor americano, autor da obra homônima. Assim como Rip van Winkle, abri o jornal outro dia e li: “Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual”. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério. Em outro jornal, deparei com o título: “Sindemia é maior ameaça à saúde humana e do planeta”. Alarmado, corri ao dicionário – o que seria uma “sindemia”? Mas o Houaiss e o Aurélio também devem ter dormido por 20 anos, porque não a registram. Reli o artigo e continuei sem entender. Parece ter a ver com a desnutrição ou com a obesidade ou talvez com as duas.

4. Tenho tentado me atualizar com certas expressões ultimamente comuns no noticiário. Duas pessoas “dão um match”, ou seja, combinam. Fulana “é o crush” – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém “flopou” – fracassou. Só falta alguém escrever que Sicrano “baixou um app para levar seu pet na bike”. E aprendi no Online uma nova e deliciosa maneira de grafar kitchenette: kit-net.

5. Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer “meia culpa” – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês “Belle Époque” como “béli-époki”.

6. Tempos de “sofrência” para quem lê ou ouve.

* Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.
(Folha de São Paulo, Caderno Opinião, 11 fev. 2019, p. A2. Adaptado.)

No período “Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia”, a oração sublinhada é uma reduzida de infinitivo.

A forma verbal dessa oração está desenvolvida corretamente em

Alternativas
Comentários
  • AO + INFINITIVO DANDO IDEIA DE TEMPO.

    Logo letra B

  • "Ao" + Infinitivo: oração reduzida de infinitivo subordinada adverbial de tempo.

    Ex: "Ao rever o amigo, deu-lhe um longo abraço."


ID
3036655
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Derivados fenólicos são potentes agentes antimicrobianos utilizados em endodontia e podem exercer seus efeitos não somente pelo contato direto, mas também através da liberação de vapores.

O medicamento intracanal descrito acima é o

Alternativas

ID
3036658
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O diâmetro (D7), em milímetros (mm), da secção transversal de um instrumento endodôntico especial de NiTi mecanizado com conicidade constante de 0,04mm/mm de nº 20 é de

Alternativas

ID
3036661
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em uma história de traumatismo dentário recente, associado à dor e à sensibilidade à percurssão vertical , o dente em questão não apresenta deslocamento e tampouco mobilidade.

Sabendo disso, qual injúria por luxação está associada ao trauma relatado?

Alternativas
Comentários
  • A


ID
3036664
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As calcificações pulpares possuem significância clínica, uma vez que podem dificultar o tratamento do canal radicular.

Sobre as calcificações pulpares, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036667
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A necrose pulpar refere-se a um diagnóstico clínico que indica a morte da polpa dentária.

Qual característica se aplica a um dente diagnósticado com necrose pulpar?

Alternativas

ID
3036670
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A irrigação ultrassônica passiva (Passive Ultrasonic Irrigation - PUI) foi descrita pela primeira vez por Weller et al. em 1980 e baseia-se na transmissão de energia acústica de uma lima oscilante ou de um fio liso à solução irrigadora no canal radicular.

Sobre a PUI, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3036673
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação aos cimentos biocerâmicos em endodontia, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3036676
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação à exacerbação aguda de uma patologia periapical após o início ou a continuação do tratamento endodôntico não-cirúrgico, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036679
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os sinais e os sintomas dessa patologia caracterizam-se por processo inflamatório em que a formação de pus se dá lentamente, sem desconforto importante para o paciente, muitas vezes acompanhado de fístula.

Considerando o exposto, o diagnóstico correto é de

Alternativas

ID
3036682
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Associe as colunas, relacionando corretamente a função da polpa dental a sua característica.

FUNÇÕES DA POLPA DENTAL

(1) Formativa

(2) Sensitiva

(3) Nutritiva

(4) Defensiva

CARACTERÍSTICAS

(...) Atua como sistema de alarme, indicando alterações da normalidade.

(...) É aquela em que os odontoblastos do tecido pulpar são responsáveis pela dentinogênese.

(...) Possibilita a produção de dentina esclerosada e/ou terciária.

(...) Fornece oxigênio e nutrientes essenciais para a formação de dentina.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas

ID
3036685
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um irrigante ideal deveria ter todas as características consideradas benéficas em endodontia, mas nenhuma das propriedades negativas ou prejudiciais. Atualmente, nenhuma solução pode ser considerada ideal, no entanto, o uso combinado de produtos de irrigação contribui para o êxito do tratamento.

É correto afirmar que as propriedades de um irrigante ideal para o tratamento do canal radicular são, exceto

Alternativas

ID
3036688
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Segundo Lopes e Siqueira Jr. (2015), a medicação intracanal consiste na aplicação de um medicamento no interior do canal radicular por um período geralmente mais longo do que uma consulta e visa exercer algum efeito terapêutico.

Diante do exposto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a utilização da medicação intracanal.

( ) Contribui para a máxima eliminação de microrganismos remanescentes no canal radicular que sobreviveram ao preparo químico-mecânico.

( ) Atua como barreira física, para evitar que possível exudato seroso persistente contamine novamente o canal radicular.

( ) Inativa produtos microbianos, uma vez que a medicação intracanal pode alcançar as regiões de ramificações do canal radicular.

( ) Atua como barreira química, eliminando microrganismos e impedindo sua entrada no canal radicular.

De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas

ID
3036691
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação aos fracassos endodônticos, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3036694
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

É fundamental a realização de um completo diagnóstico e de um excelente plano de tratamento para a obtenção do sucesso à longo prazo de uma cirurgia perirradicular.

É contraindicação local para a realização da microcirurgia perirradicular

Alternativas

ID
3036697
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A respeito da revascularização pulpar em dentes com rizogênese incompleta, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036700
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação às técnicas de obturação do sistema de canais radiculares, é correto afirmar que a técnica

Alternativas

ID
3036703
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A manobra de tampão apical é empregada na obturação de dentes com necrose pulpar e reabsorção apical visível radiograficamente, assim como em dentes com rizogênese incompleta.

Sobre a manobra de tampão apical, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036706
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Associe as colunas, relacionando corretamente o acidente e a complicação endodônticos a sua definição.

ACIDENTES E COMPLICAÇÕES

(1) Degrau

(2) Falso canal

(3) Transporte apical

(4) Subinstrumentação

(5) Sobreinstrumentação

DEFINIÇÕES

(...) Irregularidade criada na parede de um canal radicular, aquém do comprimento de trabalho e sem comunicação com o ligamento periodontal.

(...) Mudança do trajeto de um canal radicular curvo em seu seguimento apical.

(...) Instrumentação do canal além da abertura foraminal.

(...) Preparo do canal radicular aquém do limite apical estimado.

(...) Canal dentinário sem comunicação com o ligamento periodontal.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas

ID
3036709
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um endodontista recebe, de um outro profissional, o encaminhamento de um paciente para tratamento endodôntico.

Nesse caso, é correto afirmar que uma nova radiografia pré-operatória deve ser feita

Alternativas

ID
3036712
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A técnica radiográfica mais utilizada pelos endodontistas, por ser de fácil manipulação e rápida obtenção, é baseada na lei isométrica de Cieszinski.

A respeito dessa técnica, é correto afirmar que a modificação do comprimento do cone e a angulação dos raios durante as tomadas radiográficas são, respectivamente,

Alternativas

ID
3036715
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A Associação Americana de Endodontistas (AAE, American Association of Endodontists), em conjunto com a Academia Americana de Radiologia Bucomaxilofacial (AAOMR, American Academy of Oral and Maxillofacial Radiology), no ano de 2015, divulgou o documento intitulado “Use of Cone Beam Computed Tomography in Endodontics 2015 Update”, relacionando as indicações para uso potencial de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) em endodontia.

Sobre as indicações da TCFC em endodontia, é incorreto afirmar que ela pode ser utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Os benefícios da TCFC na endodontia são vastos, uma vez que está sendo avaliada uma anatomia extremamente complexa, tornando um componente cada vez mais acessível no arsenal do endodontista. Sendo assim, com esta tecnologia de imagem, podemos: realizar detecção de lesão periapical que ainda não esteja visível radiograficamente; avaliação e manejo do traumatismo dentário; avaliação da anatomia e morfologia do canal radicular; diagnóstico, avaliação e tratamento de reabsorções radiculares; diagnóstico de fraturas radiculares; e ainda avaliação do sucesso do tratamento endodôntico.

ID
3036721
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

É um tratamento conservador da polpa com o objetivo de remoção total da polpa coronária inflamada, mantendo-se a porção radicular em casos de manifestação de dor espontânea pelo paciente ou se a polpa estiver exposta.

A esse respeito, é correto afirmar que o tratamento conservador descrito é a

Alternativas

ID
3036724
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Paciente P.J.S., 25 anos, sexo masculino, compareceu ao consultório odontológico relatando dor espontânea no primeiro molar superior esquerdo. Ao ingerir alimentos frios, a dor era exacerbada e prolongada. Ao exame radiográfico, foi constatada lesão cariosa profunda e extensa no dente mencionado.

Nesse caso, o diagnóstico clínico e o plano de tratamento dessa alteração pulpar são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Perfeito!

  • Bom demaiss mano!


ID
3036727
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A polpa dental, assim como qualquer outro tecido conjuntivo do corpo, responde à lesão no tecido por meio de inflamação. Bactérias em lesões de cárie representam a fonte mais comum de agressão e antígeno.

Em relação as características histopatológicas e fisiológicas das alterações pulpares, avalie as afirmações seguintes.

I. A pulpite reversível caracteriza-se por resposta hiperêmica em uma área localizada da polpa e pode ser acompanhada de um infiltrado leve a moderado de células inflamatórias.

II. A pulpite irreversível caracteriza-se por vasodilatação prolongada que predispõe ao edema como resultado da elevação da pressão capilar e do aumento da permeabilidade vascular.

III. Na pulpite irreversível, a liberação de enzimas proteolíticas e de radicais oxigenados por células inflamatórias promove a destruição tecidual e, na maioria das vezes, são caracterizados por microabscessos.

IV. A necrose total do tecido pulpar ocorre pela coalescência de focos localizados de tecido necrosado e na ausência de fornecimento de sangue pulpar.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Pq a alternativa II está falsa?
  • II. A pulpite reversível caracteriza-se por vasodilatação prolongada que predispõe ao edema, como resultado da elevação da pressão capilar e do aumento da permeabilidade vascular

  • C

    I, III e IV.


ID
3036730
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um dos achados mais importantes, no que diz respeito ao padrão de colonização dos canais radiculares, refere-se ao biofilme endodôntico. Enquanto algumas células bacterianas se encontram em suspensão na fase fluida na luz do canal principal, e misturadas com o tecido necrosado, grandes aglomerados bacterianos são vistos aderidos às paredes do canal em multicamadas e multiespécies.

Em relação aos critérios propostos para estabelecer a relação causal entre o biofilme e a doença por ele causada, avalie as afirmações.

I. A infecção é passível de ser eliminada com antibióticos, pois os microrganismos responsáveis são suceptíveis a eles.

II. O hospedeiro é ineficaz para debelar a infecção, o que pode ser evidenciado pela localização de colônias bacterianas, em áreas teciduais, associada a intenso infiltrado inflamatório.

III. A infecção geralmente não se limita a uma localização particular e se difunde, colonizando tecidos circundantes.

IV. A eliminação ou a pertubação significativa da estrutura e da ecologia do biofilme leva à remissão da doença.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. A infecção é difícil ou impossível de ser erradicada com o uso de antibióticos, bactérias em estado planctônico são suscetíveis ao medicamento. As bactérias não são alcançadas pelo medicamento, já que estão em um espaço avascular com tecido necrosado.

    II. Certo

    III. A infecção geralmente é limitada a um local particular e a difusão da infecção, embora possível, é um evento secundário

    IV. Certo


ID
3036733
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O seguimento apical pode ser considerada a região mais crítica do sistema de canais radiculares, no que tange à necessidade de limpeza e de desinfecção. Essa região contém o seguimento apical do canal principal, o forame apical e uma maior incidência de ramificações que permitem uma íntima relação com os tecidos perirradiculares.

Sobre a região crítica apical, é correto afirmar que a/o

Alternativas

ID
3036736
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sobre a determinação do comprimento de trabalho, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036739
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Estabelecer a drenagem de um edema de tecidos moles em urgências endodônticas é, por vezes, necessário.

Sobre esse assunto, é incorreto afirmar que

Alternativas

ID
3036742
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sobre os instrumentos endodônticos mecanizados de NiTi e suas propriedades, é correto afirmar que os instrumentos

Alternativas