São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações:
• Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratórias superiores.
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
• Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção).
• Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola.
• Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.
• Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita. • Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada).
• História de alergia não específica, individual ou familiar.
• História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).
• Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
• Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora.
• Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica.
• Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola.
• Convalescença de doenças agudas.
• Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada).
• Internação hospitalar.
• Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina febre amarela).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014