Todas as técnicas são precedidas de um tratamento da amostra para viabilizar sua corrida em gel de agarose e, consequentemente, separação do material de interesse.
Etapas em comum
1. O gel de agarose é tratado com uma substância desnaturante, que vai desnaturar a amostra.
2. Ocorre transferência do material do gel para uma membrana (geralmente de nitrocelulose)
3. A membrana agora é submetida a uma sonda hibridizadora, uma molécula cuja seqüência é conhecida e é idêntica (ou complementar) à seqüência-alvo, presente ou não na amostra.
Essa sonda é marcada por compostos identificantes (radioativos, fluorescentes ou cromógenos) e vai parear com a sequência alvo, se houver, na amostra.
4. A membrana é lavada para retirar o excesso de sonda, assim como as amostras que não se ligaram à sonda.
5. A membrana será "lida" de acordo com o composto identificante usado para determinar a presença da sequência na amostra.
A diferença das técnicas se dá pela amostra que está sendo analisada, para cada amostra há um reagente diferente nas etapas de análise.
Southern Blot: amostras de DNA
Northern Blot: amostras de RNA
Western Blot: amostras de proteínas
Northern Blot
Essa técnica surgiu alguns anos após o desenvolvimento da técnica de Southern Blot e, de forma similar, tem a finalidade de detectar moléculas de RNA separadas por eletroforese e imobilizados em um suporte. Essa metodologia permite a análise da expressão de genes em diferentes estágios de desenvolvimento, ou de diferentes tipos celulares, uma vez que nesse tipo de técnica são imobilizadas moléculas de RNA, incluindo o mRNA. Assim, tal técnica apresenta grande importância nos estudos envolvendo a expressão gênica. Enquanto no Southern Blot a hibrização ocorre com moléculas de fita dupla (DNA) [que, para serem separadas, devem ser aquecidas ou submetidas a tratamento com soluções desnaturantes], no Northern Blot ocorre com polímeros de fita simples (RNA).
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br