- ID
- 3782620
- Banca
- PUC - Campinas
- Órgão
- PUC - Campinas
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
O texto comprova a seguinte afirmação:
A alternativa que apresenta afirmação correta é:
Em várias frases do texto encontram-se expressões empregadas com sentido conotativo. Considerado o contexto, o segmento de frase em que NÃO há esse emprego é:
Para responder a esta questão, considere os sentidos encontrados no verbete de dicionário abaixo transcrito e a última frase do texto − Tudo ainda é registrado por mãos como as dos oleiros da Cerâmica Tatá, que aqui apresentam loucinhas de barro que tantas infâncias embalaram.
louça
substantivo feminino
1 produto de cerâmica de pasta porosa e esmaltada, us. para fins diversos e esp. na fabricação de objetos domésticos
Ex.: caneca de l.
2 conjunto de recipientes (pratos, xícaras etc.) de porcelana ou similar, us. para servir refeições; aparelho, serviço
A análise do verbete e da frase, considerada em seu contexto, autoriza o seguinte comentário:
A frase que está redigida de maneira clara e correta é:
A frase em que o emprego do elemento destacado respeita o padrão culto escrito é:
O texto faz referência à servidão, forma de exploração do trabalho marcante na sociedade feudal. É correto afirmar que os servos, na Idade Média
O termo jagunço, ainda muito presente na cultura popular nordestina, era recorrente no vocabulário dos chamados cangaceiros. Sobre o fenômeno do Cangaço, é correto afirmar que
O modo pelo qual a mentalidade sertaneja (...) foi captada magnificamente por Guimarães Rosa consistiu, em síntese, na seguinte operação:
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Creio que a posição de José de Alencar, quanto ao processo de colonização, é clara. No último capítulo de Iracema, quando Poti se converte, o narrador se regozija: “Germinou a palavra do Deus verdadeiro na terra selvagem; e o bronze sagrado ressoou nos vales onde rugia o maracá”. A frase diz tudo: não há relativismo religioso em Alencar: Tupã é o deus falso; o deus dos cristãos é o deus verdadeiro. E a civilização cristã é, já pelo fato de ser cristã, superior.
(Paulo Franchetti, “Apresentação” a Iracema, de José de Alencar. S.Paulo: Ateliê Editorial, 2006. p. 82)
A ausência de relativismo religioso marca a chamada Guerra Justa, empreendida no período colonial. Sobre a Guerra Justa, é correto afirmar que esta foi
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Creio que a posição de José de Alencar, quanto ao processo de colonização, é clara. No último capítulo de Iracema, quando Poti se converte, o narrador se regozija: “Germinou a palavra do Deus verdadeiro na terra selvagem; e o bronze sagrado ressoou nos vales onde rugia o maracá”. A frase diz tudo: não há relativismo religioso em Alencar: Tupã é o deus falso; o deus dos cristãos é o deus verdadeiro. E a civilização cristã é, já pelo fato de ser cristã, superior.
(Paulo Franchetti, “Apresentação” a Iracema, de José de Alencar. S.Paulo: Ateliê Editorial, 2006. p. 82)
No texto, o crítico faz ver que o indianismo de José de Alencar
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Creio que a posição de José de Alencar, quanto ao processo de colonização, é clara. No último capítulo de Iracema, quando Poti se converte, o narrador se regozija: “Germinou a palavra do Deus verdadeiro na terra selvagem; e o bronze sagrado ressoou nos vales onde rugia o maracá”. A frase diz tudo: não há relativismo religioso em Alencar: Tupã é o deus falso; o deus dos cristãos é o deus verdadeiro. E a civilização cristã é, já pelo fato de ser cristã, superior.
(Paulo Franchetti, “Apresentação” a Iracema, de José de Alencar. S.Paulo: Ateliê Editorial, 2006. p. 82)
Depreende-se desse fragmento crítico que a poesia de Gregório de Matos, ao contrário
Nesse trecho, o historiador da literatura deixa ver que
A fundação da Companhia a que o texto faz referência ocorreu
A devoração ritual dos valores europeus se estendia a determinados cânones artísticos europeus herdados do Renascimento. Nesse período da história europeia (séculos XV e XVI), houve
O significado original da antropofagia para as sociedades indígenas no Brasil pode ser relacionado
No final da década de 20 os modernistas sofreram o impacto da quebra da bolsa de valores de Nova York. Esse acontecimento resultou, para o Brasil,
O que nesse trecho se afirma pode ser adequadamente ilustrado com esta passagem de Oswald de Andrade:
Atente para este pequeno poema do livro Pau Brasil, de Oswald de Andrade.
Escapulário
No Pão de Açúcar
De Cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia
De Cada Dia
Nesses versos,
O trecho acima releva uma singular reação do narrador machadiano, diante da escravidão: a ênfase na
Deve-se depreender da leitura desse trecho que o narrador machadiano
Assinale a afirmação que explica a intensificação, no século XVII, da atividade de captura a que o texto de Celso de Oliveira faz referência.
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
Esses versos de José Paulo Paes ressoam, pelo tema e por certas semelhanças estilísticas,
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
Um dos recursos utilizados pelos poetas concretos Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari se faz presente no poema de José Paulo Paes,
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
Dentre os objetivos da Inconfidência mineira, pode-se destacar
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
O acontecimento identificado em − Espanha que se batia contra o corso Napoleão, que contribuiu para a Independência da América espanhola, resultou
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Nesses versos, o poeta
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Considerando-se os aspectos técnicos empregados nesse fragmento de poema, vê-se que o poeta recorreu a
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
Nesse trecho, o personagem Mestre Amaro, um dos protagonistas de Fogo morto, revela-se para o leitor como um
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
As referências a bagaceira e senhor de engenho indicam tratar-se de um romance em que
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
As expressões vanguarda estética e amargura política, pelo modo como se relacionam no contexto desse fragmento, indicam que o crítico julga importante
Nos decênios de 1960 e 1970, consolidaram-se algumas tendências da vanguarda estética, sobretudo as que valorizavam, no gênero da poesia, a
A turbulência dos anos 1960 a que o texto faz referência pode ser atribuída, em parte, aos efeitos da Revolução cubana no continente americano. Dentre esses efeitos, pode-se citar
O fim do governo Jango e o início do regime militar brasileiro foi marcado, dentre outros aspectos,
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
Senhor Grileiro de Terra,
É chegada a vossa vez,
A voz que ouvis e que berra
É a voz do camponês
Clamando do seu calvário
Contra a vossa mesquinhez.
O café vos deu o ouro,
Com que encheis vosso tesouro,
A cana vos deu a prata
Que reluz em vosso armário,
O cacau vos deu o cobre
Que atirais no chão do pobre,
O algodão vos deu o chumbo
Com que matais o operário:
É chegada a vossa vez,
Senhor latifundiário!
(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58)
O verso É chegada a vossa vez, repetido no excerto acima, expressa a expectativa que tem o poeta de que
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
Senhor Grileiro de Terra,
É chegada a vossa vez,
A voz que ouvis e que berra
É a voz do camponês
Clamando do seu calvário
Contra a vossa mesquinhez.
O café vos deu o ouro,
Com que encheis vosso tesouro,
A cana vos deu a prata
Que reluz em vosso armário,
O cacau vos deu o cobre
Que atirais no chão do pobre,
O algodão vos deu o chumbo
Com que matais o operário:
É chegada a vossa vez,
Senhor latifundiário!
(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58)
Entre os recursos estilísticos utilizados pelo poeta nesses versos, está