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Questões de Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul


ID
801115
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, relativas ao processo de independência das colônias espanholas na América, e assinale a opção correta.


I. Os conflitos com a Inglaterra, no final do século XVIII, levaram a Espanha a estabelecer regras mais flexíveis de comércio entre suas colônias e o mundo externo.


II. A relativa liberdade comercial decretada pelo governo espanhol para as suas colônias em finais do século XVIII foi motivada pelas rebeliões que ocorreram em território americano.


III. Para a Espanha do final do século XVIII, a abertura do comércio colonial foi uma consequência das posições francesas, ansiosas por subverter o panorama político nas regiões coloniais espanholas.

Alternativas

ID
865279
Banca
VUNESP
Órgão
UFTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica

Alternativas

ID
1175416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência que afetaram as colônias europeias da América compartilham vários aspectos, embora haja especificidades que não podem ser desprezadas pelos historiadores.
A respeito desse contexto histórico, julgue (C ou E) os itens seguintes.

No Chile, cuja Ata de Independência data de 1818, os enfrentamentos entre os partidários da Coroa espanhola e os libertários e, em seguida, o choque entre os que defendiam a visão centralista e os federalistas convulsionaram o jovem país, que suportou longo período de guerras, até que, em 1830, a facção conservadora centralista venceu a disputa.

Alternativas
Comentários
  • Movimento de Independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, libertou o país da dominação secular espanhola, porém colocou o novo país na órbita do imperialismo inglês, uma vez que, a partir da década de 20 as oligarquias conservadores assumiram o controle político do país, apoiada pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios da elite crioula.Nesse sentido, a vida econômica do país continuou a basear-se no latifúndio agrário e pecuarista na região sul e na exploração mineral na região norte.

    A renúncia e auto exílio de General Bernardo O'Higgins, em 1823, não pôs fim à luta política. O conflito civil continuou, concentrando-se principalmente nas questões de anticlericalismo e regionalismo. Presidentes e constituições subiram e caíram rapidamente na década de 1820. A cena política chilena se dividiu em dois grupos que já estavam embrionário durante os dias de independência. Os seguidores de O'Higgins tornaram-se os conservadores ou magnates. Este grupo foi composto principalmente pelos restos da aristocracia colonial, e defendeu as idéias de um governo central forte, o respeito da tradição e um forte apoio para a Igreja Católica. Contrapondo-se a eles estavam os liberais ou Pipiolos. Este grupo foi fortemente influenciado pelas ideias liberais europeus. Eles defenderam um governo mais livre e democrático, sem a interferência da Igreja. 
    A Guerra Civil chilena de 1829-1830 foi um conflito armado entre pelucones conservadoras e as forças liberais Pipiolos. Esse conflito terminou com a derrota das forças liberais e a aprovação de uma nova Constituição em 1833, que estava em vigor até 1925.
  • A partir de 1831, o Chile passou por uma etapa de relativa estabilidade na sua vida política, situação diferente dos outros países latino-americanos. Isto aconteceu devido ao êxito da política exterior deste período, no qual o Chile ganhou duas guerras. A primeira foi a guerra contra a federação formada por Peru e Bolívia (1837-1839) que, embora não tenha propiciado conquistas de territórios, deu ao Chile o controle do comércio no Pacífico sul. A segunda guerra foi a do Pacífico (1879-1883) foi também contra o Peru e a Bolívia, desta vez como países separados e deu ao Chile a conquista da região mineira do norte, fator crucial para seu desenvolvimento.


ID
1175419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência que afetaram as colônias europeias da América compartilham vários aspectos, embora haja especificidades que não podem ser desprezadas pelos historiadores.
A respeito desse contexto histórico, julgue (C ou E) os itens seguintes.

O processo de independência da Venezuela esteve ligado ao da Colômbia, do Equador e do Panamá, com os quais a Venezuela formava, em 1821, a Gran Colombia, embora essa unidade, repleta de conflitos, só tenha sido mantida até a morte de Simon Bolívar, seu principal defensor.

Alternativas
Comentários
  • Em julho de 1811, a junta governativa de Caracas decretou o Ato de Independência da Venezuela, que foi liderado por Cristóbal Mendonza. Ou seja, a Venezuela fez parte da Gran Colombia após sua independência da Espanha. 

    Grande Colômbia ou Grã-ColômbiaGran Colombia) é um extinto país sul-americano estabelecido em 1819, pela união da Venezuela e Nova Granada em uma só nação sob o nome de República da Colômbia, ao que logo se aderiram o Panamá (1821) e o Equador (1822). O termo Grã-Colômbia é empregado pela historiografia para distingui-la da atual República da Colômbia, cujo território era então conhecido como o Vice-Reino de Nova Granada.
    Seu território correspondia aos territórios das atuais repúblicas da Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela e outros territórios que se tornariam parte do Brasil, Peru e Nicarágua por acordos internacionais celebrados entre estes países e de repúblicas que surgiriam da dissolução da Grã-Colômbia.
    Embora o projeto da Colômbia como uma nação tenham sido idealizadas por Francisco de Miranda, foi Bolívar quem retomou o projeto e foi quem se empenhou em levá-la a cabo, contra todas as adversidades, até a sua morte, em 1830.
    O país foi dissolvido em 1831, pelas grandes diferenças políticas que existiam entre partidários do federalismo e centralismo, bem como pelas tensões regionais entre os povos que fizeram a república.
  • Li, reli e não entendi.

  • Inicialmente, o gabarito provisório era CORRETO, mas a banca alterou para ERRADO em virtude da data. O Equador só passou a fazer parte da Grã-Colômbia em 1822, e não 1821. Justificativa do CESPE: "O item deve ser considerado errado, pois Equador somente passou a fazer parte da Gran Colombia em 1822, e não em 1821 como afirmado no item. Por esse motivo, opta‐se pela alteração do gabarito do item." (fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/IRBR_14_DIPLOMACIA/arquivos/IRBR_14_DIPLOMACIA_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF )

  • O país foi dissolvido no final dos anos 1820 e início dos anos 1830, pelas grandes diferenças políticas que existiam entre partidários do federalismo e centralismo, bem como pelas tensões regionais entre os povos que fizeram a república.

    Marcos importantes:

    Guerras da Independência Hispanoamericana 

    17 de Dezembro de 1821: Estabelecimento da Gran Colômbia 

    6 de Maio de 1830 : Separação da Venezuela 

    13 de Maio de 1830: Separação do Equador 

    17 de Dezembro de 1830: Morte de Bolívar

    19 de Novembro de 1831: Dissolução

    FONTE: Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Col%C3%B4mbia#Col%C3%B4mbia_como_projeto_de_Bol%C3%ADvar

  • "só tenha sido mantida até a morte de Simon Bolívar, seu principal defensor."

    17 de Dezembro de 1830: Morte de Bolívar

    19 de Novembro de 1831Dissolução

    erro tá ai,acho.


ID
1175425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência que afetaram as colônias europeias da América compartilham vários aspectos, embora haja especificidades que não podem ser desprezadas pelos historiadores.
A respeito desse contexto histórico, julgue (C ou E) os itens seguintes.

A independência da Argentina, em 1816, foi fruto das invasões napoleônicas, momento em que as elites agrárias aproveitaram o vazio do poder colonial e, de forma coesa, implantaram um sistema federalista que garantiu a estabilidade política do país até a Guerra do Paraguai.

Alternativas
Comentários
  • As guerras napoleônicas tiverem repercussão na Argentina, mas sua independências não é fruto das invasões napoleônicas, pelo contrário,  conservadores assinalavam a necessidade de continuar sob o manto espanhol frente às incertezas dos acontecimentos na Europa, devido às Guerras Napoleônicas.

    As notícias da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa insertaram ideias liberais na América Latina. A Argentina começou seu processo de independência da Espanha em maio de 1810, em um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e seus partidários.
    A revolução não teve uma calorosa acolhida em todo o vice-reino, pois outras regiões do rio da Prata estavam tão interessadas em se tornarem independente de Buenos Aires como da Espanha.
    A independência da Espanha, que foi declarada em 9 de julho de 1816. Esta é a data oficial da independência da Argentina, apesar das comemorações se darem em 25 de Maio fazendo referência ao início do processo de independência que começou em 1810.

    A Argentina somente se estabilizou quase 50 anos depois de sua independência. Havia oposição entre Buenos Aires e as províncias do interior, lutas armadas entre os partidários do centralismo e do federalismo.

    Em 1829, comerciantes e latifundiários puseram Rosas no governo da Província de Buenos Aires, que por 20 anos tentou estender seu poder ao interior.

    Rosas foi deposto, em 1852, por um movimento apoiado pelo Brasil, quando 13 províncias concederam ao general Urquiza, o título de Diretor Provisório da Confederação Argentina, não aceito pelas elites de Buenos Aires.

    Só em 1862 a Argentina iria se tornar unificada, com Buenos Aires como capital. Começou, então, uma era de prosperidade que duraria até 1929.
  • Na verdade é possível afirmar que a independência argentina é fruto das Guerras Napoleônicas na medida em que a resistência espanhola da Corte de Cádis motivou a criação de movimentos constitucionais aqui na América também.

    O erro está em afirmar que houve alguma estabilidade no pós-independência, muito pelo contrário, Buenos Aires e as províncias entraram em discórdia diversas vezes ao longo da primeira metade do XIX, só se estabilizando, como apontado, na segunda metade da década de 1850.

  • A Argentina era fiel ao rei Fernando 7, mas o homem ficou louco e eles resolveram decretar independente no C.d.Tucumã, e acabou perdendo alguns territórios com isso.


ID
1175464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com base no processo histórico durante o século XIX, quando os Estados Unidos da América se constituíram potência econômica e política, julgue (C ou E) os próximos itens.

Como resultado da vitória norte-americana sobre a Espanha na Guerra Hispano-Americana, o Panamá tornou-se independente, o que favoreceu os interesses de comerciantes norte- americanos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A independência do Panamá realmente favoreceu - e muito - os interesses americanos, mas a independência do Panamá foi oriunda da desanexação da Colômbia, e não da Espanha. Além disso, a Guerra Hispano-Americana diz respeito a conflitos relativos a independência cubana.

  • Acrescentando o comentário da colega, a vitória na Guerra Hispano-Americana também transferiu as Filipinas para a órbita de influência norte-americana.

  • Filipinas, Cuba e Porto Rico

  • O Panamá se tornou independente da ESP em 1821, voluntariamente aderindo à Grã-Colômbia. Após a dissolução desta em 1830, o Panamá continuará parte da Colômbia até o século XX: 

    Em 1903 o Panamá torna-se independente da Colômbia (motivações são INTERNAS) e isso, sim, favorece os EUA, que já em 1914 contrói o Canal do Panamá.

  • Guerra Hispano-Americana foi uma guerra em 1898 entre a Espanha e os Estados Unidos, resultado da intervenção norte-americana na Guerra de Independência de Cuba. 

    Após o naufrágio misterioso do couraçado americano Maine no porto de Havana, as pressões políticas do Partido Democrata e certos industriais empurrou a administração do presidente republicano William McKinley para uma guerra que ele tinha a intenção de evitar.

    Os Estados Unidos enviaram um ultimato à Espanha exigindo que entregasse o controlo de Cuba. Madri recusou e então Washington declarou formalmente guerra.

    O resultado foi o Tratado de Paris de 1898, negociado em condições favoráveis ​​aos Estados Unidos, que permitiu o controlo temporário americano sobre Cuba, e cedeu por tempo indeterminado a autoridade colonial sobre Porto Rico, Guam e as ilhas das Filipinas, antigas colônias de Espanha.

     A derrota e o colapso do Império Espanhol era um profundo choque para a psique nacional da Espanha, e provocou uma reavaliação filosófica e artística profunda da sociedade espanhola conhecida como a Geração de 98. Os Estados Unidos ganharam várias possessões insulares nas Caraíbas e no Pacífico.

  • Ficou conhecida pelo nome de Guerra hispano-americana o conflito ocorrido entre a Espanha e os Estados Unidos em 1898, culminando com a tomada de Cuba,  e  ao domínio espanhol. Com exceção da guerra de independência e a guerra de 1812, ambas travadas contra sua antiga metrópole, a Grã-Bretanha, esta foi a primeira guerra dos norte-americanos contra uma nação européia.

    O conflito, que duraria aproximadamente oito meses foi também a primeira grande vitória militar dos Estados Unidos sobre uma potência estrangeira. Tal guerra sinalizou de vez a decadência espanhola como potência mundial e catapultou os Estados Unidos para o primeiro plano das disputas políticas globais.

    Fonte: Infoescola.com.br


ID
1474390
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Era o fim. O general Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios ia embora para sempre. Tinha arrebatado ao domínio espanhol um império cinco vezes mais vasto que as Europas, tinha comandado vinte anos de guerras para mantê-lo livre e unido, e o tinha governado com pulso firme até a semana anterior, mas na hora da partida não levava sequer o consolo de acreditarem nele. O único que teve bastante lucidez para saber que na realidade ia embora, e para onde ia, foi o diplomata inglês, que escreveu num relatório oficial a seu governo: “O tempo que lhe resta mal dá para chegar ao túmulo.”

                                                                                          (Gabriel García Márquez. O general em seu labirinto, 1989.)

O perfil de Simón Bolívar, apresentado no texto, acentua alguns de seus principais feitos, mas deve ser relativizado, uma vez que Bolívar

Alternativas
Comentários
  • -> A letra A está incorreta. Simon Bolivar liderou também militarmente a independência de algumas colônias espanholas. Por exemplo, ele foi o responsável pela tomada de Caracas em 1813, conseguindo instalar, posteriormente, um governo provisório em 1817.

    -> A letra B está incorreta. A luta de Simon Bolivar era contra os colonizadores espanhóis com o objetivo de tornar independentes as colônias latino-americanas. A partir de 1817, o movimento de libertação contou com a ajuda efetiva da Inglaterra.

    ->A letra C está incorreta. De fato, Bolívar sonhava em preservar a unidade territorial e construir uma grande federação com as colônias independentes. O erro da questão é que ele obteve, na verdade, sucesso como comandante militar na emancipação dos antigos vice-reinos de Nova Granada e Peru.

    ->A letra D está correta. Apesar da sua importância política e militar para independência da América Hispânica, Bolívar governou apenas a Grã-Colômbia, quando se tornou presidente em 1819. O movimento de resistência contra a Espanha contou com outros dois expoentes: Antonio Jose de Sucre e José de San Martin. Este, por exemplo, foi nomeado protetor do Peru em 1821.

    ->a letra E está incorreta, pois Bolívar foi nomeado presidente da Grã-Colômbia em 1819.

    RESPOSTA: LETRA D.

  • Simón Bolivar foi altamente decisivo para a Independência da América Espanhola, tanto como militar como propagador da ideia de ''independência'' e a ideia de bolivarismo , em seu livro '' Carta Da Jamaica''

    LETRA D

    APMBB


ID
1601515
Banca
PUC - SP
Órgão
PUC - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O caudilhismo foi um fenômeno político presente em parte da América Hispânica, no decorrer do século XIX. É possível relacioná-lo com

Alternativas
Comentários
  • O caudilhismo é comparável ao coronelismo brasileiro. Era a ideia da figura dos criollos que muitas vezes eram fazendeiros de forte influência regional. Foi esse o grupo que teve maior liderança e presente nas revoltas de independência das colônias da América Espanhola. Por isso se diz que esse processo foi de caráter elitista. Apenas lembro que no México os primeiros movimentos foram de classes sociais mais baixas, mas depois tomou força elitista também.

ID
1604407
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as lutas pela independência na América Hispânica, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito --> Letra E

  • o seu porcaria explica o pq da E raphael

  • O processo de independência na América latina contou com os avanços das elites criollas. 

    Essas elites comandaram o processo de independência formando as juntas governamentais em varias cidades da América.

    Essas juntas passaram lidera uma luta pela independência conseguindo varias vitorias contra s forças da coroa espanhola.

    Na América do sul os generais que lutaram pela independência foi Simon Bolívar e José San Martin, eles organizaram um exército para empreender na luta.

  • criolo descendente puro de espanhol


ID
1619341
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As guerras da Revolução Francesa e de Napoleão I abalaram profundamente as monarquias e os impérios europeus. As invasões francesas desencadearam a resistência e despertaram a consciência das populações nos territórios ocupados. (...) Em 1815, o Congresso de Viena e a Santa Aliança esforçaram-se, sem sucesso, para conter as reivindicações políticas e nacionais dos povos.

(Armelle Enders, Marieta Ferreira e Renato Franco, História em curso: da Antiguidade à globalização)

Os autores descrevem o contexto

Alternativas
Comentários
  • Por conta do expancionismo Francês, a familia real Portuguesal que estava sob liderança Espanhola (União Ibérica), foge para sua Colônia (Brasil), tornando-a independente.

    Gabarito Letra "D"

  • As consequências da Era napoleônica foram as mais variadas, mas uma importante ressaltar é a mudança no equilíbrio europeu, pois algumas colônias apropriaram-se do desequilíbrio da metrópole e começaram o seu processo de independência, como por exemplo : Independência da América Espanhola, Independência do Haiti..

    LETRA D

    APMBB


ID
1627213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre fins do século XVIII e as primeiras décadas do século seguinte, a maior parte das colônias americanas conquistou sua independência. Em geral, malgrado a singularidade de cada colônia, essas emancipações enquadraram-se no contexto mais amplo de crise do Antigo Regime europeu e, sobretudo em relação às colônias ibéricas, também refletem o quadro histórico suscitado pela Era Napoleônica. Com relação ao processo de independência nas Américas, julgue (C ou E) o item a seguir.

Na América Hispânica, a luta pela independência pretendia alcançar uma espécie de novo pacto colonial, de modo que seus produtores pudessem ter contato direto com a grande potência econômica que a Revolução Industrial consagrara, a Inglaterra.

Alternativas
Comentários
  • Banca tendenciosa. A luta pela independência PRETENDIA alcançar um novo pacto colonial? Será mesmo? Sangrentas como foram na América Hispânica? Sinceramente...

  • A redação da questão é dúbia e imprecisa, em uma perspectiva historiográfica. Acredito que pode ser solicitada sua anulação. Resgatemos o Manual do Candidato. Um “pacto colonial” presume uma relação de monopólio, algo que não ocorria com os países independentes da antiga América espanhola, com influência disputada por Reino Unido, EUA e Brasil (pag. 75). Além disso, um “pacto colonial” seria incongruente com o liberalismo comercial advogado pelo próprio Reino Unido, citado no item; isso pode ser visto na página 45, “Assim, a nova potência hegemônica tinha as mãos livres nos mares e nos demais continentes, estruturando uma ordem mundial liberal e uma espécie de império informal, dado que houve um recuo do sistema colonial.”

     

    O Manual é claro em distinguir o império informal britânico do antigo sistema colonial. Finalmente, coloca que a luta pela independência “pretendia” alcançar esse novo pacto, quando temos uma miríade de objetivos pretendidos, como a afirmação de elites locais, o rompimento com o governo de José Bonaparte e o pensamento panamericano de Bolívar, todos presentes no Manual do Candidato.

     

    https://disqus.com/by/filipenobrefigueiredo/

  • Bizarro dizer que eles PRETENDIAM isso; se tinham outra alternativa? Eles queriam comércio aberto, semintermediação da metrópolee isso sim..

  • Fiquei com um pé atrás nessa questão, quando foi dito que eles "pretendiam". Certamente não, assim como o Brasil, foi uma espécie de pré requisito quase obrigatório, principalmente pra receber reconhecimento imediato... 

  • CERTO

  • Tudo o que os movimentos de independência na América hispânica não queriam era qualquer tipo de novo pacto colonial. Nada difícil de anular essa questão.

  • Reconheço que a palavra "pacto colonial" confunde, mas o pessoal tá viajando nos comentários. A coroa espanhola foi derrubada por Napoleão e seu irmão foi corado rei da Espanha, mas suas colônias americanas consideraram o novo rei ilegítimo e passaram a agir com autonomia. Quando Napoleão perde a guerra e o antigo reino é restaurado, a coroa espanhola impõe a sua intermediação no comércio entre as colônias e a Inglaterra, a reação daquelas foram as revoltas de independência da América espanhola. Portanto, esse contato direto com a Inglaterra foi o principal motivo das lutas pela independência.

  • Há registro histórico que comprova que os revolucionários hispanoamericanos "pretendiam uma nova espécie de pacto colonial" ? Algum discurso ou documento nesse sentido?

  • O tipo de questão que não cobra conhecimento mas sim habilidade de clarividência pro candidato adivinhar o que tava passando na cabeça de quem elaborou.

  • Essa forçou a amizade, mas podemos classificar como correta sim. O examinador procurou avaliar se o candidato sabe SE as elites criollas eram pró ou contra monarquia espanhola. O processo das independências da América espanhola, de maneira gral, tem 2 "macro" etapas: 1 crise de legitimidade de José I (irmão de Napoleão) e a FAVOR de Fernando VII; 2 oposição das elites coloniais contra o "antigo" colonialismo espanhol, não queria perder o poder ganho durante as juntas governativas

    As elites locais (criollas) se levantam especificamente contra o controle napoleonico da Espanha (pós invasão de Madri 1808), declaram autogoverno (juntas governativas- cabildos abiertos) e reafirmam a fidelidade a monarquia católica de Fernando VII (Lembrem do Grito de Dolores ”Viva a Virgem de Guadalupe! Morte ao mau governo! Viva Fernando VII!”). em suma, pretendiam governar localmente até a legitima monarquia ser restaurada, esse era o "plano" inicial. Havia, contudo, uma crescente presença do capital britânico, que muito agradava as elites criollas, que com isso ganharam poder e expulsam o chapetones (enviados espanhóis p/ controle da colonia).

    Logo, as elites juravam fidelidade a FVII, mas queria manter o poder adquirido durante as juntas e não perder o comercio realizado com os britânicos (acredito que esteja aqui o que o examinador chamou de um "novo pacto colonial"). Lembrando, antes invasão de napoleāo em 1808 a espanha passava pelas Reformas Bourbônicas de FVII para modernizar o reino via um despotismo esclarecido, havia um decreto de 1800-1801 que proibia manufaturas (que desagradava as elites coloniais)

    Quando se inicia o movimento restaurador pós Congresso de Viena há um temor da restauração do despotismo esclarecido dos bourbons, que após o período das juntas não = agradava as elites locais. Há então um recrudescimento dos movimentos de independência, justamente pelas elites que não queriam pedir poder/dinheiro pelo retorno as amarras coloniais antigas. Queria Fernando VII, mas sem abrir mão do poder adquirido durante os cabildos abiertos.

    Quando o examinador fala de "espécie de novo pacto", o termo especie deixa vago o suficiente para se justificar que se falava dessa lealdade das elites ao Fernando VII


ID
1627219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre fins do século XVIII e as primeiras décadas do século seguinte, a maior parte das colônias americanas conquistou sua independência. Em geral, malgrado a singularidade de cada colônia, essas emancipações enquadraram-se no contexto mais amplo de crise do Antigo Regime europeu e, sobretudo em relação às colônias ibéricas, também refletem o quadro histórico suscitado pela Era Napoleônica. Com relação ao processo de independência nas Américas, julgue (C ou E) o item a seguir.

Na América Hispânica, o processo de independência foi liderado pela elite mineradora, em reação ao imposto da Coroa de 20% sobre a produção de metais preciosos.

Alternativas
Comentários
  • Foi liderada pelos donos de terras, os criollos.

  • Gabarito: Errado

    Os movimentos de independencia da América Espanhola tiveram inspiração no Iluminismo ( que defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais). Essas ideias se dinfudiram na elite  letrada da América Espanhola, que possuiam terra mas eram desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Além de toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência.

    Assim, os criollos, filhos de espanhóis nascidos na América, convocaram as populações coloniais a se rebelarem contra a Espanha. Os dois dos maiores líderes criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando exércitos pelas porções norte e sul da América, ambos sequenciaram a proclamação de independência de vários países latino-americanos.
  • As independências foram lideradas pelos criollos, mas é importante observar também que:

    "as relações tecidas entre os sistemas de exploração de mineração com os proprietários de terras que controlavam o processo das haciendas produziram a fundação das oligarquias regionais na América hispânica. Uma instância dependia da outra, seja por conta da troca de matéria-prima, seja por conta da oferta de crédito, como bem acentua o pesquisador Leslie Bethell: A fundação dessa oligarquia representou a fusão da grande propriedade rural com o monopólio do capital ganho no setor mineiro e no comercial. O crédito tornou-se disponível aos donos de grandes propriedades de terra por meio de contínuas alianças matrimoniais que uniam seus filhos a mineiros e comerciantes ricos, e por intermédio da própria terra acumulada.” (Bethell, Leslie. A América colonial, vol. VII, p. 185.)"

    Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/haciendas-na-america-hispanica.htm

  • Inconfidência Mineira era América Espanhola agora? Kkkkkk


ID
1627222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre fins do século XVIII e as primeiras décadas do século seguinte, a maior parte das colônias americanas conquistou sua independência. Em geral, malgrado a singularidade de cada colônia, essas emancipações enquadraram-se no contexto mais amplo de crise do Antigo Regime europeu e, sobretudo em relação às colônias ibéricas, também refletem o quadro histórico suscitado pela Era Napoleônica. Com relação ao processo de independência nas Américas, julgue (C ou E) o item a seguir.

Os movimentos de independência nas Américas inglesa e hispânica tinham em comum o fato de terem se originado de alterações no equilíbrio europeu causado pela França e o de defenderem a forma federalista de organização do Estado pós-independência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. A independência da América inglesa é anterior e não decorre de alterações provocadas pela França, mas, sim, por relações conflituosas entre colônia e metrópole. De outra forma, não se pode falar em Federalismo logo depois da independência dos EUA, pois eles não tinham decidido seu sistema de governo até pouco depois da promulgação de sua Constituição em 1787. Além do mais, há todo o conflito entre os caudilhos argentinos sobre centralização e federação que perdura durante metade do XIX e por aí vai...

  • sim, porém é nítida a influencias das ideias iluministas que já permeiam a França, antes mesmo da Revolução Francesa. Deste modo a questão foi mal elaborada. 

  • Independencia dos Estados unidos foi antes do desequilibrio europeu pela Revolução Francesa

  • Só um detalhe a mais no comentário do Marcelo: a primeira organização promovida nos EUA foi a confederação (os estados tinham soberania própria), para não ensejar separatismos optou-se posteriormente pela federação. 

  • A independência dos EUA é anterior à Revolução Francesa.

    Independência dos EUA - 1779

    Revolução Francesa - 1789

  • Questão mal elaborada.

    A Guerra dos Sete Anos (1756-1763), entre Inglaterra e França, foi uma das causas da Independência dos EUA. Ou seja, alterações do equilíbrio europeu causado pela França.

    A Revolução Francesa, assim como a Americana, foram influências para as independências da América hispânica.

    Dessa forma, desequilíbrios europeus causados pela França motivaram as independências das duas Américas.

  • As dívidas que levaram a Inglaterra a subir os impostos nas colônias foram da Guerra dos 7 anos contra a França!

     

    mas realmente a parte da federação está errada..

  • Outro exemplo que corrobora a resposta da questão foi o conflito ideológico na República da Gran Colômbia, entre Bolívar e Santader, que causou uma forte divisão na política entre centralizadores e federados respectivamente.

  • Defender a forma REPUBLICANA...

  • A guerra dos 7 anos não foi provocada pela França, mas pela Prússia.

    A França entrou na onda e, de fato, foi combatida pelos colonos iniciando a escalada de insatisfação com a coroa, mas não é possível afirmar que a guerra foi provocada pela França.

  • A questão fala da Era Napoleônica.

    A guerra dos sete anos se relaciona com a independencia americana mas é um evento anterior.

  • Gostaria que a professora Eulália do Qconcursos comentasse essa questão.
  • não há como afirmar categoricamente que o modelo federativo era o defendido por todas as antigas colônias para o período pós-independência! pensem no Brasil pós-independência!


ID
1637377
Banca
UERJ
Órgão
UERJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O aniversário dos quarenta anos da Revolução dos Cravos está sendo comemorado com uma série de conferências, debates e eventos culturais. A agência turística Lisbon Movie Tour lançou um roteiro inspirado no filme Capitães de abril. Os turistas visitam os locais onde foram filmadas as principais cenas, em uma mistura de passeio cinéfilo e aula de História. Em cada parada, a guia conta detalhes do famoso 25 de abril de 1974 e do movimento político que derrubou o regime salazarista. O giro termina no Largo do Carmo onde, há quarenta anos, uma barraca de flores deu origem ao nome dessa revolução.
                                                                                                                                     
                                                                                                                       Adaptado de portugues.rfi.fr, 21/04/2014.       

As diversas comemorações do aniversário da Revolução dos Cravos, em Portugal, indicam a importância dessa data para o país.

Devido à conjuntura em que ocorreu, a Revolução dos Cravos tem para a sociedade portuguesa o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • Fim do regime salazarista ( 1937- 1974) , no caso, um regime autoritário

    Gabarito A


ID
1866532
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CBM-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência da América Espanhola não ocorreu de maneira uniforme em todas as regiões da América Latina, dando especificidades a vários Estados da América.

Porém, alguns elementos comuns contribuíram para a independência desses Estados em toda a América Espanhola.

São elementos comuns que contribuíram para a independência em toda a América Latina, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • reposta correta é letra b (para qm n quiser gastar questão/dia)

  • Chapettones - nascido na ESP, logo nao queriam criar uma sociedade nativista aqui na América

  • Ja da pra matar no "nativistas" ja que os chapettones eram exclusivamente espanhois

  • Os chapettones eram espanhóis que vinham para as colônias exercer os principais cargos administrativos, políticos e militares. Nesse momento, após a queda de napoleão, surgiu na Europa a ideia de "desfazer a bagunça que napoleão fez", um desses objetivos era fortalecer o pacto colonial, que estava muito abalado, ideia essa muito defendida pelos chapettones e combatida pelos criollos.

    Logo fica evidente que eles não queriam criar uma nova sociedade, mas sim fortalecer o antigo regime.


ID
1909333
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As revoluções de independência na América hispânica foram, ao mesmo tempo, um conflito militar, um processo de mudança política e uma rebelião popular.

(Rafael Rojas, Las repúblicas de aire. Buenos Aires: Taurus, 2010, p. 11.)

São características dos processos de independência nas ex-colônias espanholas na América:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A. 

    Os movimentos de independência, embora liderados pelos criollos, contou com a participação de negros, mestiços, brancos das camadas mais pobres e até mesmo de indígenas.

    http://www.suapesquisa.com/historia/independencia_america_espanhola.htm

     

     

     

     

     

  •  Influenciados pela Revolução Francesa e a Revolução Americana, a elite colonial hispano-americana mostrava-se, por volta de 1800, extremamente descontente por não participar das decisões políticas da colônia. Controlava as principais atividades econômicas, mas não desfrutava do poder político. A prisão do Rei D. Fernando IV em 1808 e a reação dos colonos ao não reconhecerem a legitimidade do novo governante José Bonaparte dão início a uma série de revoltas latino-americanas. O movimento de independência será levado a cabo por grupos completamente diferentes entre si, como mestiços, índios, elite colonial, membros da Igreja, camponeses, entre outros.

    A resposta correta é a letra A.



  • A resposta correta é a letra A. Influenciados pela Revolução Francesa e a Revolução Americana, a elite colonial hispano-americana mostrava-se, por volta de 1800, extremamente descontente por não participar das decisões políticas da colônia. Controlava as principais atividades econômicas, mas não desfrutava do poder político. A prisão do Rei D. Fernando IV em 1808 e a reação dos colonos ao não reconhecerem a legitimidade do novo governante José Bonaparte dão início a uma série de revoltas latino-americanas. O movimento de independência será levado a cabo por grupos completamente diferentes entre si, como mestiços, índios, elite colonial, membros da Igreja, camponeses, entre outros.


ID
1911070
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o México às vésperas da Independência, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1912303
Banca
PUC - SP
Órgão
PUC - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1822, a América espanhola, de independência conquistada em oposição a uma metrópole e suas Cortes em muitos aspectos tidas por opressoras, agora plenamente reconhecida por uma potência de primeira grandeza como eram os Estados Unidos, ofereceria um modelo para a independência do Brasil.”

João Paulo Pimenta. A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec, 2015, p. 448. 

O caráter exemplar que a independência da América espanhola representou, segundo o texto, para aqueles que lutavam pela independência do Brasil pode ser identificado, por exemplo, na 

Alternativas

ID
2185747
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o México e o seu processo de emancipação política é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O México foi colonizado pelos espanhóis a partir do início do século XVI. Os astecas, que habitavam o território mexicano, foram conquistados, dominados e explorados pelos espanhóis, liderados por Hernán Cortéz. O território era chamado pelos espanhóis de Vice-Reino da Nova Espanha (passou a ser chamado de México a partir de 1821, com a conquista da independência).

    Até 1810 (ano da declaração da Independência do México), os espanhóis exploraram de todas as formas o território e as populações nativas. O povo mexicano, além de ser explorado pelos espanhóis, tinha que seguir as leis da Espanha. Estas eram feitas sempre para privilegiar a aristocracia de origem espanhola e a corte metropolitana.

    Foi neste contexto de injustiças e exploração, que o povo mexicano foi a luta em busca da emancipação política. Os ideais iluministas e a Revolução Francesa também foram elementos motivadores deste processo histórico.

    O movimento pela independência do México teve início em 1810 e foi liderado, em seus primeiros momentos, por dois padres católicos: Miguel Hidalgo e José Maria Morelos.

    Em 16 de setembro de 1810 foi declarada a Independência do México. Porém, ela não foi aceita pela Espanha, que buscou reprimir o movimento, originando assim uma guerra.

    Em julho de 1811, Hidalgo foi fuzilado pelos espanhóis e a liderança passou para as mãos de Morelos.

    Morelos defendia mudanças radicais para o país independente como, por exemplo: abolição da escravidão, isenção de impostos para os mais pobres e ocupação de cargos militares e civis pelos colonos. Essas ideias desagradaram os mais ricos, principalmente a elite agrária. Para evitar uma revolução social no pós-independência, a elite mexicana assumiu o movimento emancipacionista, dando a ele um caráter mais conservador e menos popular.

    A guerra durou entre setembro de 1810 e setembro de 1821. Sob o comando do general Agustín Itúrbide e com um número de combatentes maior, os colonos mexicanos venceram a guerra, conquistando a independência (21 de setembro de 1821).

    Em julho de 1822, com o apoio da elite mexicana, Itúrbide foi coroado imperador do México. Seu reinado durou até o ano seguinte, quando ocorreu a proclamação da república no país.

    Conclusão: consequências da independência mexicana

    - A independência do México foi uma grande perda para a Espanha, principalmente do ponto de vista econômico.

    - No México, as elites (comercial e agrária) assumiram o comando político do país, governando-o de acordo com seus interesses.

    - Embora a escravidão tenha sido abolida em 1829, favorecendo principalmente os indígenas e mestiços, pouca coisa mudou para as camadas mais pobres da sociedade mexicana. As carências materiais e a falta de participação política efetiva permaneceram para a grande massa de pobres e miseráveis mexicanos, que compunha a maioria da população.

  • Em 1810, a tentativa de independência no México foi liderada por Miguel Hidalgo e José Morellos, tendo o apoio de índios,criollos e mestiços. Defendiam a terra para os pobres, o fim da escravidão e a igualdade de direitos, se configurando,portanto,em um movimento popular.


ID
2401321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 15A1BBB
Menos discutível é a relação entre as revoluções de independência e os sintomas de descontentamento manifestados em algumas cidades da América Latina, a partir das décadas finais do século XVIII. É indubitável que do México a Bogotá, onde, em 1794, Antonio Nariño começava a sua carreira revolucionária traduzindo a Declaração dos Direitos do Homem; a Santiago do Chile, onde em 1790 era descoberta uma “conspiração dos franceses”; a Buenos Aires, onde, quase nessa mesma época, outros franceses parecem ter conseguido despertar em alguns escravos a esperança de uma libertação próxima graças a uma revolução republicana; ao Brasil, onde em Minas Gerais, no ano de 1789, é descoberta e reprimida uma manifestação de atividade conspirativa secessionista e republicana; nas mais variadas localidades da América Latina existem claros sintomas de uma nova inquietação.
Halperin Donghi. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 66 (com adaptações)

Tendo o texto 15A1BBB como referência inicial e considerando o processo de independência das colônias ibéricas na América, julgue o item que se segue.
Depreende-se do texto que as ideias iluministas do século XVIII atravessaram o Atlântico e forneceram apoio a movimentos de contestação de colônias americanas ao poder metropolitano europeu.

Alternativas
Comentários
  • Uma questão simples, apesar do nível indicado. 

    Entendo que não é necessária a leitura do texto, visto que a afirmação já indica a resposta: os movimentos de contestação colonial foram influênciados pelo Iluminismo Europeu em ampla escala. Podemos pensar, por exemplo, na Independência dos Estados Unidos ou na Conjuração Baiana.

  • As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. ... A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789).

    "A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil".

    Fonte: Disponível em; < , <aceso em 10 Agosto. 2020

    Abc a todos.

     


ID
2401324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 15A1BBB
Menos discutível é a relação entre as revoluções de independência e os sintomas de descontentamento manifestados em algumas cidades da América Latina, a partir das décadas finais do século XVIII. É indubitável que do México a Bogotá, onde, em 1794, Antonio Nariño começava a sua carreira revolucionária traduzindo a Declaração dos Direitos do Homem; a Santiago do Chile, onde em 1790 era descoberta uma “conspiração dos franceses”; a Buenos Aires, onde, quase nessa mesma época, outros franceses parecem ter conseguido despertar em alguns escravos a esperança de uma libertação próxima graças a uma revolução republicana; ao Brasil, onde em Minas Gerais, no ano de 1789, é descoberta e reprimida uma manifestação de atividade conspirativa secessionista e republicana; nas mais variadas localidades da América Latina existem claros sintomas de uma nova inquietação.
Halperin Donghi. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 66 (com adaptações)

Tendo o texto 15A1BBB como referência inicial e considerando o processo de independência das colônias ibéricas na América, julgue o item que se segue.

As treze colônias inglesas da América foram as primeiras a se tornarem independentes ainda na segunda metade do século XVIII: ao serem obrigadas a lutar contra a antiga metrópole, elas se viram isoladas, sem apoio militar externo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA!

     

    Os EUA receberam apoio da França e da Espanha, que ganharam territórios depois da independência.

    França ficou com Santa Lúcia e Espanha com a Flórida.

  • A libertação das Treze Colônias Inglesas, atual EUA, se deu no Séc. XVIII, mas NAO é citado no texto, como diz o texto do excerto acima; ITEM ERRADO

    Pois;

    Independência dos Estados Unidos foi declarada no dia 4 de julho de 1776 e colocou fim ao vínculo colonial que existia entre as Treze Colônias (nome pelo qual a região era conhecida nesse período) e a Inglaterra. Com essa conquista, os Estados Unidos transformaram-se na primeira nação do continente americano a ter sua independência.

    A formação das Treze Colônias começou em 1607, com a fundação do primeiro assentamento britânico na América, instalado em Jamestown no atual estado da Virgínia.

    Na década de 1640, a Grã-Bretanha vivia um momento de revoluções e disputas políticas e religiosas com a chamada Revolução Puritana. , presbiterianos e  se viram perseguidos e obrigados a deixar o país.

    Fonte: . Agosto. 2020

  • foi bala pra todo lado.

  • ERRADO.

    A França, por vingança, entrou na briga a favor das 13 colônias, contra os ingleses.


ID
2401330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 15A1BBB
Menos discutível é a relação entre as revoluções de independência e os sintomas de descontentamento manifestados em algumas cidades da América Latina, a partir das décadas finais do século XVIII. É indubitável que do México a Bogotá, onde, em 1794, Antonio Nariño começava a sua carreira revolucionária traduzindo a Declaração dos Direitos do Homem; a Santiago do Chile, onde em 1790 era descoberta uma “conspiração dos franceses”; a Buenos Aires, onde, quase nessa mesma época, outros franceses parecem ter conseguido despertar em alguns escravos a esperança de uma libertação próxima graças a uma revolução republicana; ao Brasil, onde em Minas Gerais, no ano de 1789, é descoberta e reprimida uma manifestação de atividade conspirativa secessionista e republicana; nas mais variadas localidades da América Latina existem claros sintomas de uma nova inquietação.
Halperin Donghi. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 66 (com adaptações)

Tendo o texto 15A1BBB como referência inicial e considerando o processo de independência das colônias ibéricas na América, julgue o item que se segue.

De acordo com o texto, assim como com a maioria dos pesquisadores da história colonial brasileira, a Conjuração Mineira pretendia conquistar a independência do Brasil, proclamar a República e abolir a escravidão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA!

     

    Eles divergiam na questão da escravidão, sendo a maioria escravocrata. 

  • Uma questão que não precisamos perder muito tempo lendo o texto de apoio: não há dados consistentes que indiquem a abolição como meta. Sabemos, contudo, que o movimento divergia neste (e em outros) aspectos.

  • De acordo com o texto, assim como com a maioria dos pesquisadores da história colonial brasileira, a Conjuração Mineira pretendia conquistar a independência do Brasil, proclamar a República e abolir a escravidão.

    A Conjuração Mineira pretendia libertar o Brasil do domínio português, implantar a República e criar uma universidade pública para Vila Rica. A questão da escravidão gerava controvérsias entre os inconfidentes, a exemplo do próprio Tiradentes, que era favorável à abolição, ainda havia um grupo que desejava a independência do Brasil sem alterações nas estruturas socioeconômicas.


    ERRADA.

  • Abolir a Escravidão não era os objetivos da Inconfidência Mineira ,de Viés Maçon, arquitetado pelo o Gran -Mestre de Portugal e por intelectuais brasileiros que estudavam em Coimbra e Inglaterra, bem como pelo viés Protestante nos trópicos.

    Pediam pelo fim da jugo de Portugal e a sobre taxa que era cobrado na produção do ouro, (ciclo do ouro Séc XVIII) etc.

    Sim, tinha um Viés de Independência somente da província de Minas e não do país como um todo,.

  • De acordo com o texto, assim como com a maioria dos pesquisadores da história colonial brasileira, a Conjuração Mineira pretendia conquistar a independência do Brasil, proclamar a República e abolir a escravidão.


ID
2401336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 15A1BBB
Menos discutível é a relação entre as revoluções de independência e os sintomas de descontentamento manifestados em algumas cidades da América Latina, a partir das décadas finais do século XVIII. É indubitável que do México a Bogotá, onde, em 1794, Antonio Nariño começava a sua carreira revolucionária traduzindo a Declaração dos Direitos do Homem; a Santiago do Chile, onde em 1790 era descoberta uma “conspiração dos franceses”; a Buenos Aires, onde, quase nessa mesma época, outros franceses parecem ter conseguido despertar em alguns escravos a esperança de uma libertação próxima graças a uma revolução republicana; ao Brasil, onde em Minas Gerais, no ano de 1789, é descoberta e reprimida uma manifestação de atividade conspirativa secessionista e republicana; nas mais variadas localidades da América Latina existem claros sintomas de uma nova inquietação.
Halperin Donghi. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 66 (com adaptações)

Tendo o texto 15A1BBB como referência inicial e considerando o processo de independência das colônias ibéricas na América, julgue o item que se segue.

O processo de independência latino-americana, incluindo-se a brasileira, inscreve-se no quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu, ainda que fatores internos tenham exercido importante papel para a emancipação das colônias.

Alternativas
Comentários
  • A questão é uma interpretação da primeira linha do texto. Gabarito: CERTO
  • Como é possível dizer que a independência do Brasil "inscreve-se no quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu", se a mesma preservou uma monarquia?

  • Luan Santos, a revolução promovida pelas cortes lisbonetas inscrevem-se no "quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu " e possui relação direita com a emancipação política brasileira. Então, mesmo permanecendo a monarquia ( constitucional) no Brasil, não permaneceu o Antigo Regime ( embora D. Pedro I tenha tentado concentrar o máximo de poder outorgando a constituição e através de medidas autoritárias que culminaram em sua deposição ). Desse modo, apesar de ser diferente do restante da latino america, o Brasil segue a tendência ocidental que não mais comportaria o absolutismo. Espero ter ajudado.
  • P.s- onde escrevi "revolução...cortes lisbonetas" leia-se revolução liberal do porto
  • Muito bem observado Luan Santos.

  • CERTO

    Não precisei ler o texto para acertar, mas bastou fazer uma simples constatação:

    Podemos descrever a crise do antigo regime europeu pelas novas ideias de visão de mundo que circulavam em meio a esses territórios; ideias como a do iluminismo, liberdade igualdade e fraternidade, dentre outros, que influenciaram várias revoluções, como a Independência Americana, Revolução Francesa e até mesmo algumas revoltas brasileiras ( Revolução Pernambucana, Inconfidencia Mineira, Conjuração Baiana) ESSES FORAM OS FATORES EXTERNOS.

    Já quanto aos fatores internos, acredito que tenham sido os interesses das elites, o processo de independencia do Brasil, dentre outros.

    Avante homens, o mundo é nosso !!

  • A Revolução Francesa transformou, no final do século XVIII, as estruturas políticas da nação e pôs fim ao Antigo Regime Francês. Além disso, os ideais da Revolução foram disseminados por toda a Europa fazendo com que as estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais de várias regiões também fossem questionadas. O ideário iluminista de liberdade, igualdade e fraternidade foi preponderante para a crise do Antigo Regime Europeu e, portanto do sistema colonial a ele inerente. Quando o Iluminismo chegou ao continente americano encontrou um ambiente adequado para a sua propagação. Porém, devemos levar em consideração que os indivíduos e as circunstâncias a que estavam submetidas as populações nas Américas eram outros. Em cada território as ideias de liberdade, igualdade e fraternidade ganham diferentes contornos.

    No contexto dos processos de independência das colônias latino americanas. Marques de Pombal, na América Portuguesa, ao tentar implantar as ideias iluministas sem, no entanto, abrir mão totalmente das práticas mercantilistas, ampliou a arrecadação de impostos e adotou medidas restritivas, fazendo com que os ânimos da elite na colônia ficassem exaltados. Assim começaram movimentos de caráter emancipatório indicando os primeiros passos para a independência.

    A cada momento de instabilidade ampliava-se mais a possibilidade de emancipação e, assim, diferentes eventos começaram a acontecer no século XVIII , perdurando no século XIX, o que culminou na independência do país. Alguns poucos exemplos de instabilidade econômica, política e/ou social foram a queda do comércio do açúcar, a queda da produção aurífera, políticas administrativas como a implantação da derrama, a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, a chegada da Família Real Portuguesa, Insurreição Pernambucana, dentre outros que causaram a Crise do Sistema Colonial Português no Brasil até a sua sucessiva queda. 

    A Crise do Sistema Colonial deve ser pensada como evento de longa duração, logo os eventos citados como exemplos, e outros, foram relevantes na construção do processo de independência do Brasil. Os ideais iluministas levaram à crise do Antigo Regime europeu e este quadro influenciou diretamente colônias latino-americanas. Porém os fatores internos, como demonstrado acima, também influenciaram o processo emancipatório. 

    Portanto, esta afirmativa está correta. 

    Gabarito do Professor:  CERTO.

ID
2428036
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

  No movimento de Independência atuam duas tendências opostas: uma, de origem europeia, liberal e utópica, que concebe a América espanhola como um todo unitário, assembleia de nações livres; outra, tradicional, que rompe laços com a Metrópole somente para acelerar o processo de dispersão do Império.
(Octavio Paz. O labirinto da solidão, 1999. Adaptado.)
O texto refere-se às concepções em disputa no processo de Independência da América Latina. Tendo em vista a situação política das nações latino-americanas no século XIX, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Os processos de libertação colonial frente ao domínio espanhol no início do século XIX, tal como se viu na libertação das 13 colônias inglesas no final do século XVIII, foram conduzidos por lideranças políticas e militares alinhadas com o iluminismo e representantes dos setores mais abastados da sociedade colonial, excetuando os "chapetones" que eram os privilegiados espanhóis nascidos na metrópole. Os Estados Nacionais que se configuraram passaram a ser comandados, portanto, pelas elites "criollas".

  • Na letra E "as classes dirigentes nativas" são os criollos, que detinham terras mas sem poderes políticos administrativo, eles lutaram contra os chapetones (legítimos espanhóis que tinham poder político) para obter mais poder político, isso colaborou para os processos de independência nas Américas... Os criollos após as independências foram os únicos que obtiveram benefícios, lembrando que as independências não efetivaram mudanças sociais profundas nas classes baixas(mestiços, índios e negros etc)... Portando letra a letra B resume bem isso.. as classes dirigentes antigas( os criollos) foram os "herdeiros" da ordem colonial, ou seja, ganharam mais poder e benefícios..

  • A entrada da questão comenta o trecho apresentado, de Octávio Paz. Nele, são apresentadas as duas concepções que disputavam liderança e, é claro, concretização no processo de independência das regiões da América Latina, entendida, na verdade, como América Hispânica. Pergunta-se, então, a partir da situação vivenciada pelas nações americanas após a independência, qual destas duas concepções foi efetiva.

    Assim, analisamos as alternativas apresentadas:
    A) ERRADA. Embora esse fosse o sonho do líder Simon Bolivar – a substituição das rivalidades pela cooperação, formando uma confederação de Estados desde o México até a Patagônia, unindo todos os hispano-americanos – não foi o que aconteceu. Os localismos e as rivalidades foram mais fortes do que os pontos de união.

    B) ERRADA . A instabilidade política, expressa no grande número de golpes de Estado ou guerras civis, governos autoritários ou ditaduras, marcou por longo tempo a vida independente dos novos Estados e levou a um fracionamento geopolítico ainda maior do que aquele do momento da independência. Ela pode ser considerada resultante, em grande parte, do forte localismo econômico e político típico do período da ocupação espanhola. 

    C) ERRADA. Após a independência,as metrópoles ibéricas continuaram a ter algum tipo de influência em suas ex-colônias,mas,estas passaram a ser Estados Soberanos. Sendo assim, donos de seus destinos políticos, para acertos e erros. No entanto, podemos destacar a grande influência econômica da Grã- Bretanha que, evidentemente, possibilita sua atuação política dentro dos novos Estados, ainda que indireta.

    D) ERRADA. O conteúdo filosófico da luta pela libertação é originário das teorias nascidas do movimento Iluminista do século XVIII, essencialmente franco britânico, sendo de caráter liberal (em termos políticos e econômicos ) e, até mesmo democrático. No entanto, os interesses oligárquicos, ou seja, de proprietários, comerciantes atacadistas e grupos politicamente dominantes levaram à distorção destes ideais segundo suas necessidades. República sim . Democracia não.

    E) CORRETA. O interesse das classes dirigentes nativas – os criollos da América Hispânica – não se vinculava a mudanças estruturais em termos sociais e econômicos principalmente. Grosso modo pode-se dizer que pretendiam a estruturação de um Estado através do qual lhes fosse possível assumir a liderança política que, no período colonial, estava - ao menos de direito embora não totalmente de fato – nas mãos dos espanhóis natos. Assim sendo, pouco muda em termos estruturais, o que leva à uma pesada herança colonial.

    RESPOSTA CORRETA: E

ID
2501488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir de meados do século XIX, os Estados Unidos da América (EUA) passaram por importantes mudanças internas e por uma notável expansão territorial, além de terem ampliado sua presença política internacional. Com relação a esses temas, julgue (C ou E) o item seguinte.


Como consequência da vitória norte-americana na Guerra Hispano-Americana de 1898, os EUA anexaram a Flórida, as Filipinas, Porto Rico e Guam, e a Espanha foi obrigada a conceder a independência a Cuba.

Alternativas
Comentários
  • Os EUA compraram a Flórida, anteriormente.

  • O erro está na Flórida, que foi comprada em 1819 pelos EUA.

  • florida foi comprada!!

     

  • ERRADO

     

    - Em 1819 os EUA compram a Flórida aos espanhóis. (Tratado de Transcontinentalidade)

     

  • Como consequência da vitória norte-americana na Guerra Hispano-Americana de 1898, os EUA anexaram a Flórida, as Filipinas, Porto Rico e Guam, e a Espanha foi obrigada a conceder a independência a Cuba.


    A Guerra Hispano-Americana foi o resultado do envolvimento dos EUA na Guerra de Independência de Cuba. Para prejudicar a Espanha, os EUA travou a Guerra no Caribe e no Pacífico, atacando as Filipinas. O Tratado de Paris de 1898, deu condições favoráveis aos Estados Unidos, que assumiu o controle sobre Cuba (temporariamente), além da autoridade colonial sobre Porto Rico, Filipinas e Guam. A Flórida não fez parte dos acordos da guerra, sendo adquirida pelos norte-americanos em 1819, anos antes da Guerra contra a Espanha.


    ERRADA.


  • "O secretário de Estado, John Quincy Adams, dirigindo-se ao governo espanhol, acusou-o de incapaz de manter suas obrigações na América e sugeriu a venda do território (Flórida) para os Estados Unidos. Com receio de possível guerra, os espanhóis cederam à pressão e, pelo Tratado Adams-Onís de 1819, a Flórida passou para os Estados Unidos por uma soma de cinco milhões de dólares."

    Fonte: História dos Estados Unidos : das origens ao século XXI / – Leandro Karnal ... [et al.]. – São Paulo : Contexto, 2007.

    Página 105

  • Os Estados Unidos conquistaram a sua independência no século XVIII . A partir daí se consolidaram enquanto Estado Nação. No século XIX, começaram a expansão territorial na América do Norte – de leste para oeste - por duas vias: a primeira delas era pela compra de terras e a segunda era através das guerras.

    A Guerra Hispano Americana aconteceu no ano de 1898 entre os Estados Unidos e a Espanha. Esta guerra começou com o envolvimento norte americano na Independência de Cuba e ataques aos territórios ultramarinos na América Espanhola. Nos anos de 1890 os norte americanos iniciaram uma campanha a favor da independência de Cuba. Os Estados Unidos tentaram negociar diplomaticamente com a Espanha, entretanto as tentativas americanas foram rejeitas. Após o naufrágio do navio americano Maine foi declarada guerra contra a Espanha. As tropas cubanas e norte americanas atacaram as forças militares espanholas que logo cederam pedindo um acordo de paz. 

    Este acordo de paz foi chamado de Tratado de Paris e nele ficou registrado o compromisso da Espanha em conceder a independência a Cuba que, por sua vez ,se tornou um protetorado norte americano até 1901. As ilhas de Porto Rico e Guam foram cedidas aos Estados Unidos. As Filipinas passaram a ser território estadunidense após o pagamento de 20 milhões de dólares à Espanha. Esta afirmativa está incorreta, pois o território da Flórida foi comprado da Espanha no ano de 1819 antes da Guerra Hispano Americana. 
    As Filipinas passaram a ser domínio norte americano após o tratado de Paris de 1898 como consequência da Guerra, mas mediante o pagamento de uma indenização de 20 milhões de dólares. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2501512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Talvez o tema mais importante da história política da América espanhola das primeiras décadas pós-independência tenha sido a dificuldade de constituir Estados novos viáveis após a separação da Espanha.

Frank Safford. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do pós-independência. In: Leslie Bethell (Org.). História da América Latina. Brasília: FUNAG; São Paulo: EdUSP, 2009, v. 3, p. 331.

A propósito do tema precedente e de seu contexto, julgue (C ou E) o item seguinte.


As guerras de independência fortaleceram o poder estatal, dificultando a constituição de uma nova ordem social e política baseada no ideário liberal e igualitário.

Alternativas
Comentários
  • Para os que não são assinantes, assim com eu: gabarito ERRADO.

  • Boa Talita kk

     12/17/2017

  • Estados fragilizados

  • Era só ler o texto de apoio

  • Partindo do pressuposto que as guerras de independência deram certo (os países são independentes, então deram...), como isso pode ter FORTALECIDO o poder estatal? Gabarito: errado

  • As guerras de independência fortaleceram o poder estatal, dificultando a constituição de uma nova ordem social e política baseada no ideário liberal e igualitário.


    As guerras de independência foram difíceis para ambos os lados, gerando milhares de mortes. Assim, o poder do "Estado" por parte da América estava enfraquecido, momento em que a elite criolla, apoiada pela Igreja católica, assume o poder e controla a política. Na questão econômica, o liberalismo era uma grande vantagem da independência, mas os negócios com a Inglaterra geraram dependência econômica nos anos que se seguiram do pós-independência. Já a questão da igualdade foi realmente prejudicada, uma vez que havia uma elite latifundiária no poder que concentrava a riqueza do recente Estado nacional.


    ERRADA

  • "A América Latina é marcada pela ausência de revoluções liberais em suas independências. Simultaneamente, não é possível falar em 'fortalecimento do poder estatal', devido aos diversos conflitos internos e a ação de forças centrífugas, com os caudilhos servindo de exemplo mais conhecido."

    Professor: Filipe Figueiredo

    Livro: "Como Passar - Concursos da Diplomacia e Chancelaria"

  • A independência da América Hispânica ocorreu no século XIX, tendo sido em grande parte impulsionada pelos movimentos revolucionários e nacionalistas europeus. A situação interna das áreas coloniais da Espanha na América, aliada à uma conjuntura externa favorável, de crítica ao antigo regime e ao colonialismo, levou à rebeliões mais intensas e, posteriormente, à independência. 

    Os ideais do Iluminismo e da posterior Revolução Francesa, de liberdade e igualdade, estimularam os primeiros movimentos de independência da América Hispânica. Grandes rebeliões como a de Tupac Amaru, no Peru, ocorrida em 1780, e o Movimento Comunero, ocorrido em 1781, na Nova Granada, atestam esse fato. Apesar de esses movimentos terem sido sufocados pelas forças espanholas, seu pioneirismo serviu de estímulo e exemplo para movimentos posteriores. No início do século XIX, tendo como estopim a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte na Espanha, em 1807, as regiões coloniais começaram a luta pela independência.

    Apesar de ter havido uma guerra comum entre todas as regiões e a Espanha, liderada por José de San Martin e Simon Bolivar, as elites criollas em toda a América Hispânica não eram iguais. Na verdade haviam se estruturado em torno de interesses regionais. A Espanha, por sua vez, dificultou as possibilidades de união na medida em que estimulava as relações diretas entre cada capitania e vice-reinado e a Espanha. O comércio e as relações sócio-políticas internas não eram tão desenvolvidas. As diferenças de interesses entre os proprietários e as disputas por territórios levaram não só ao esfacelamento da América Espanhola, como também a guerras civis que dificultaram o nascimento de estruturas de estado sólidas imediatamente após a independência. 

    Os novos Estados hispano-americanos passaram a ser controlados pelas elites criollas que, muitas vezes entravam em disputa o que em nada facilitava a manutenção da solidez das instituições de Estado tampouco foi possível estabelecer regimes de caráter democrata baseados no ideário de liberdade e igualdade. 

    A afirmativa apresentada está incorreta. O Instituto Rio Branco fornece ao candidato uma bibliografia detalhada que cobre todos os temas exigidos nas provas . A publicação de Leslie Bethell , em vários volumes, acerca da História da América Latina, é de leitura interessante para a preparação para responder esta e outras questões de história da América. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2501518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Talvez o tema mais importante da história política da América espanhola das primeiras décadas pós-independência tenha sido a dificuldade de constituir Estados novos viáveis após a separação da Espanha.

Frank Safford. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do pós-independência. In: Leslie Bethell (Org.). História da América Latina. Brasília: FUNAG; São Paulo: EdUSP, 2009, v. 3, p. 331.

A propósito do tema precedente e de seu contexto, julgue (C ou E) o item seguinte.


Nos primeiros quinze anos de independência do Chile, a elite política construiu um sistema de governo constitucional, consolidando o Estado nacional.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi polêmica, porque a ordem constitucional chilena nos primeiros 15 anos foi incipiente

  • O movimento de independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, libertou o país da histórica dominação espanhola, porém colocou o novo país na órbita do imperialismo britânico, uma vez que, a partir da década de 1820, as oligarquias conservadoras assumiram o controle político do país, apoiadas pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios da elite criolla.

    A proclamação da república do Chile ocorreu no dia 18 de setembro de 1818.

    O'Higgins ganha a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renuncia em 28 de janeiro de 1823, e em julho do mesmo ano se exila no Peru.

    Com a renúncia de Bernardo O'Higgins, o país entrou em um longo período de instabilidade política, que durou uma década. 

    Em um ambiente dominado pelas disputas entre políticos, Manuel Blanco Encalada é eleito como primeiro Presidente do Chile. 
     Revolução de 1829 - Após a vitória na Revolução de 1829, José Joaquín Prieto assumiu como Presidente da República em 1831

    Constituição de 1818

    Constituição de 1822

    Constituição Moralista de 1823

    Constituição de 1828, de linha liberal.

    Constituição chilena de 1833, que entrega fortes poderes ao Presidente da República, eleito por sufrágio censitário por um período de 5 anos e reelegível por outros 5. Isso permite que o país acabe com o período de anarquia dos últimos anos, estabelecendo um período de estabilidade (só abalado momentaneamente pelas revoluções posteriores de 1851 e 1861), enraizado nas bases institucionais em que se desenvolveram os regimes posteriores, e começando a se recuperar da crise econômica.

  • Liderado por Bernardo O’Higgins, a independência do Chile deu-se em meio à tomada do poder pela elite latifundiária (criollos), que era apoiada pela Igreja Católica. Os criollos construíram, assim, um sistema de governo constitucional, o qual já estava sendo feito antes mesmo da independência, com a ascensão ao poder de José Miguel Carrera, momento em que foram editados os primeiros textos constitucionais e leis próprias.

    Como ainda haviam territórios em posse dos espanhóis e ingleses, foi organizada a Esquadra Libertadora e, em 1818 e em 1822 foram estabelecidas a Constituição do Chile.


    CERTO

  • CERTO. O Brasil e o Chile foram as exceções na América Latina quanto à instabilidade política após as independências.

    "Quanto à América hispânica, a exceção mais importante no quadro desolador de lutas intestinas foi a do Chile. (...) O fato, porém, é que a partir de 1831, sob a liderança férrea e conservadora de Diego Portales e com reforço dos preceitos autoritários da Constituição de 1833, o Chile lançou antes de todos as bases institucionais do Estado unitário, as quais, em sua maioria, subsistiram à queda desse regime em 1861".

    Fonte: ZANATTA, Loris. Uma breve história da América Latina. p. 75.

    De fato a questão é polêmica, mas resolvi me basear no livro apontado acima, pois percebi que outras questões também foram retiradas do mesmo livro.

    Bons estudos!

  • Clipping CACD

    Essa polêmica questão só pode ser vista como correta se considerarmos que a Constituição de 1833, surgido após a Revolução de 1829, e que centralizou o poder na Presidência da República do Chile, permitiu o mínimo de estabilidade ao país (esteve em vigor durante 92 anos).

    Born in Blood and Fire Chasteen p.172

    Progress was already making its debut in Chile by the 1850s. Montt, the president in those years, had once been minister of education, and he led many progressive projects […] Chilean liberals remained in control for thirty years of orderly administration and progress, during which they curtailed the influence of the church, modernized Santiago, the capital city, and rigged elections with the same skill as the conservatives who had preceded them. As should be plain by now, the post-1850 liberal comeback in Latin America has a repetitive quality. It might be turbulent, as in Mexico and Colombia, or peaceful, as in Chile.


ID
2545939
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir:


É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de formar-se [...].

(Fonte:<http://www.iela.ufsc.br/noticia/sim%C3%B3n-bol%C3%ADvar-e-carta-da-jamaica> . Acesso em: 06 agosto 2017.)


Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • não entendi o que está errado na alternativa B

  • Simón Bolívar defendia a formação de uma grande república americana, uma América forte, com o lema “uni-vos ou o caos os devorará”. Contudo, diferenças entre líderes regionais acabaram por fracassar os ideais bolivarianos.

    Resp.: D


ID
2790751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sob o influxo da vitória parisiense, o mês de março de 1848 foi expandindo, como um fio vermelho, ao longo dos dias, a sucessão de insurreições, motins e revoltas populares. Era a primavera dos povos. No começo de 1847, um ano antes de seu início, a Liga dos Justos, organização conspirativa revolucionária, já anunciava a eclosão de uma revolução grandiosa, que provavelmente decidiria, por um século, os destinos da humanidade.

Daniel Aarão Reis. Folha de S.Paulo. Domingo, fev./1998 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, relativo ao panorama histórico mundial do século XIX e às questões políticas e nacionais de então.


As insurreições e os movimentos de independência em países da América do Sul ocorreram a despeito do constante medo de seus dirigentes de que as classes inferiores almejassem e viessem, de fato, a participar das atividades políticas.

Alternativas
Comentários
  • De uma forma bem generalista, havia um medo do haitianismo na América. Dessa forma, um dos muitos motivos que consagraram os processos de independência da América do Sul foi o medo de que essas classes tidas como inferiores ascendessem ao poder em detrimento da elite local.

  • Gabarito: Certo

  • Essa questão é gramaticalmente mal feita. "Medo de seus dirigentes", que dirigentes? Os responsáveis pelas insurreições ou o medo dos "dirigentes do Estado" digamos assim? Como os dirigentes de um insurreição pode ter medo de se ascenderem? Sem dúvidas é uma falta de respeito com as milhares de mortes de brasileiros nessa época, quando se reduz as lutas de tais como uma massa de manobra da elite para manter o status quo.

  • Se a questão tivesse só "movimentos de independência", estaria 100% correta. Agora, dizer que insurreições, mesmo as populares(?) são elitistas, parece destoar dos motivos dessas insurreições como, por exemplo, a Cabanagem e a Revolta dos Malês. Fiquei com medo de marcar certa por causa disso.

  • Está questão é certa, pois foi utilizado o termo: " A DESPEITO" e não "despeito". Logo, se trocarmos o termo "A DESPEITO" por " APESAR DE" a questão estará certa.

  • não sei, eu interpretei que as independências foram feitas somente por inssurreições e movimentos de cunho popular... sendo que em grande medida foi conduzida PELAS elites por medo sim do povo tomar as rédeas...

  • a despeito= independentemente

  • As insurreições e os movimentos de independência em países da América do Sul ocorreram a despeito do constante medo de seus dirigentes de que as classes inferiores almejassem e viessem, de fato, a participar das atividades políticas.

    Certo

    O objetivo das revoltas das classes inferiores eram conseguir sua autonomia política do Estado absolutista.

  • Não entendendi muito bem a questão, mas levei em consideração que, era melhor declarara independência para dar uma falsa liberdade, acalmar os ânimos e manter o poder nas mãos dos governantes ( como foi o caso de D. Pedro I), do que continuar os conflitos e perder o poder para as mãos de oposições.

  • GABARITO: CERTO

    As elites nacionais, desejosas da tomada do poder, temiam que as classes populares participassem dos processos de independência. Havia o medo do haitianismo na América, medo de uma revolta escrava tal qual ocorreu no Haiti, por exemplo. O interesse das novas elites era de se manter no poder com estruturas políticas, sociais e econômicas semelhantes às do período colonial, porém com dirigentes diferentes.

  • Tinham medo de perder o poder!!!

  • Eu sabia que isso havia acontecido no Brasil, mas não na América do Sul toda kkkkk latinos unidos!

  • Redação horrivel.


ID
2864701
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O  nascimento  do  Brasil  como  Estado Nacional,  na  primeira  metade do século XIX, coincide com o esforço das elites locais  para estabelecer uma identidade nacional brasileira. Com o  advento  da  República,  em  1889,  vê‐se  a  preocupação  de  buscar  no  passado  elementos  que  legitimassem  a  nova  ordem. É na Era Vargas (1930‐1945), especialmente durante  a  ditadura  do  Estado  Novo  (1937‐1945),  contudo,  que  o  projeto de afirmação da nacionalidade adquire foros de algo  sistemático, conduzido pelo governo central.

Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abordado, julgue o item.


As independências latino‐americanas fragmentaram o império espanhol, dando origem a países que, a despeito de características comuns, buscaram construir as respectivas identidades nacionais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO


ID
3021583
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Guerra do Paraguai (1864-1870) constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins. Nos últimos anos, surgiu na historiografia uma nova explicação, que não se trata da última palavra, mas de uma versão menos ideológica, mais coerente e bem apoiada em documentos e que pode ser expressa na versão de que o conflito foi:

Alternativas
Comentários
  • Para quem puder e quiser assistam o episódio 3 da série de documentários Guerras do Brasil distribuído pelo Netflix.

  • As alternativas A e D são justamente as antigas explicações para o conflito, sendo a primeira veiculada pela história tradicional e militarista brasileira e a segunda pela historiografia marxista, principalmente.

  • https://g.co/kgs/qeHTr2


ID
3041542
Banca
UFRGS
Órgão
UFRGS
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho abaixo.


O propósito de muitos, se não da maioria, dos conflitos políticos da América espanhola, no período posterior à independência, foi simplesmente determinar quem deveria controlar o Estado e seus recursos. Não obstante, surgiram outras importantes questões políticas que variaram de país para país em caráter e importância. Entre 1810 e 1845, a discussão sobre estrutura centralista e federalista do Estado foi fonte de violento conflito no México, na América Central e na região do Prata.

SAFFORD, Frank. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do pós-independência. In: BETHELL, Leslie. História da América Latina, vol. III: da Independência até 1870. São Paulo: Edusp, 2001. p. 369.


O segmento faz menção aos conflitos que se seguiram às independências na América Espanhola.

Assinale a alternativa que indica algumas das consequências desses confrontos.

Alternativas

ID
3128944
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Porém, para aqueles que não dispunham de recursos, quer econômicos, quer culturais, os novos tempos não trouxeram benesses ou regalias. Reformas sociais de peso, terra, salários dignos, participação política, educação popular, cidadania, respeito às diferenças, tudo isso teria de esperar. As ações de governos autoritários cobririam e deixariam suas marcas registradas na América Latina durante a maior parte do século XIX. Os “de baixo” teriam de se organizar, lutar, sofrer e morrer para alcançar seus objetivos. Não foram as lutas de independência que mudariam sua vida.
(Maria Ligia Coelho Prado. América Latina no século XIX: Tramas, telas e textos)

A respeito do processo de Independência da América espanhola, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O processo de libertação das colônias ibéricas na América (espanholas e a portuguesa) não foi simples nem tampouco tão rápido quanto dão a entender os manuais de História da América usados na escola básica. 
    A diversidade regional era, e é, bastante grande, o que trouxe dificuldades para a criação e coesão de Estados, já que a construção da ideia de nação não era sólida. Além disso, aqueles que assumiram o poder após a libertação em relação às metrópoles europeias faziam parte de uma parcela branca, proprietária e privilegiada das sociedades latino-americanas. 
    Embora nativos e, em alguns locais, escravos e libertos tenham participado das lutas, pouca ou nenhuma expressão terão nos países independentes. Somente no Haiti o processo foi liderado por afrodescendentes libertos e escravizados e é organizada uma República Negra. O trecho do trabalho de Maria Lígia Prado expressa esta invisibilidade de certos grupos sociais.
    E, entre as alternativas está posta uma que apresenta uma observação verdadeira acerca do processo de libertação. 
    A) CORRETA- Os ganhos das camadas populares com a independência foram muito poucos na medida em que os novos Estados foram organizados de, e para, as camadas economicamente dominantes, que garantem, assim , o controle social. 
    B) INCORRETA- Os conflitos pelo controle dos cabildos não foi só  entre chapetones e criollos mas também entre várias lideranças criollas. E, tal conflito não resultou na inserção econômica das classes populares.
    C) INCORRETA- A exploração colonialista dos espanhóis gerou modelos políticos autoritários. E, os ganhos para a sociedade colonial foram desiguais por conta da forma e da liderança dos processos de independência. 
    D) INCORRETA – A fragmentação territorial da antiga América Espanhola atendeu aos diferentes interesses locais das elites criollas e não das camadas populares 
    E) INCORRETA – Para as camadas populares todos os ganhos foram lentos e resultantes de pressão.
    RESPOSTA: Letra A.
  • Gab A


ID
3386332
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

       Propor uma filiação, ou parentesco, entre a revolução hispânica e a revolução francesa é inevitável. A revolução francesa não apenas abalou o equilíbrio político europeu, mas foi também um fenômeno social, político e cultural tão novo, que dominou – como modelo ou como objeto de rechaço – todo o debate político daquela época.



GUERRA,François-Xavier. Modernidad e independencias: ensayos sobre las
revoluciones hispánicas. Madrid: Encuentro, 2009, p. 30, com adaptações. 

Acerca das revoluções mencionadas no texto, julgue (C ou E) o item a seguir.



As Juntas formadas em diversas regiões da América espanhola, no contexto revolucionário, foram instituídas pelos cabildos municipais. Reunindo representantes das elites locais, aderiram, na forma de um juramento de fidelidade, a Fernando VII. De modo geral, fundamentaram a respectiva resistência ao jugo napoleônico segundo referenciais inscritos na tradição da monarquia católica espanhola.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Filipe Figueiredo

    Sobre cabildos, o item está correto em apontar que os cabildos na América hispânica possuíam o

    caráter de lealdade ao monarca Fernando VII, deposto e preso por Napoleão. Item C

  • Prof. Pedro e Diogo

    Item muito bem formulado. De fato, as juntas provisórias formadas na América espanhola a partir de 1808, baseadas em longa e antiga tradição monárquica contratual espanhola, juraram fidelidade ao legítimo monarca, então em cativeiro. Item correto.

  • 1 - movimento de nao reconhecimento da espanhafrancesa (como afirmado na questao, juramento de fidelidade);

    2 - Apos 1814, Fernando VII nao cumpre constituição - início do processo de independência.

  • Em História da América Latina (2016, Ed. Contexto) M.L.Prado e G.Pellegrino, na p.26, destacam que, com a Guerra entre França e a Espanha, Napoleão invade a Espanha, aprisiona o rei espanhol Fernando VII e coloca no lugar José Bonaparte, irmão de Napoleão. Nesse contexto, as autoras afirmam o aumento da agitação política na AL. Com isso, formam-se várias juntas de governos organizadas pelos cabildos municipais. Segundo as autoras, de maneira geral, essas juntas juram fidelidade ao rei espanhol preso, o Fernando VII (p. 27).

ID
3386335
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

       Propor uma filiação, ou parentesco, entre a revolução hispânica e a revolução francesa é inevitável. A revolução francesa não apenas abalou o equilíbrio político europeu, mas foi também um fenômeno social, político e cultural tão novo, que dominou – como modelo ou como objeto de rechaço – todo o debate político daquela época.



GUERRA,François-Xavier. Modernidad e independencias: ensayos sobre las
revoluciones hispánicas. Madrid: Encuentro, 2009, p. 30, com adaptações. 

Acerca das revoluções mencionadas no texto, julgue (C ou E) o item a seguir.



O caráter tradicional das sociedades espanhola e hispanoamericana levou a que a circulação de notícias a respeito dos acontecimentos revolucionários do fim do século 18 e início do século 19 fosse quase nula.

Alternativas
Comentários
  • Professor Filipe Figueiredo

    Sobre o caráter tradicional, não é possível falar em repercussão “quase nula” quando a realidade

    é evidente e outra, item E

  • Prof. Pedro e Diogo

    Houve ampla circulação de ideias e notícias pela América espanhola, incluso via universidades. Item errado.

  • Detalhe para o fato de que, ao contrário do que ocorria no Brasil colonial, a América Hispânica sediava universidades, onde circulavam ideias iluministas. A Universidade de San Marcos, por exemplo, existia em Lima desde 1551.


ID
3386338
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

       Propor uma filiação, ou parentesco, entre a revolução hispânica e a revolução francesa é inevitável. A revolução francesa não apenas abalou o equilíbrio político europeu, mas foi também um fenômeno social, político e cultural tão novo, que dominou – como modelo ou como objeto de rechaço – todo o debate político daquela época.



GUERRA,François-Xavier. Modernidad e independencias: ensayos sobre las
revoluciones hispánicas. Madrid: Encuentro, 2009, p. 30, com adaptações. 

Acerca das revoluções mencionadas no texto, julgue (C ou E) o item a seguir.



No âmbito dos direitos individuais e de propriedade, a Constituição de Cádiz incorporava elementos das constituições francesas de 1791, 1793 e 1795.


Alternativas
Comentários
  • Professor Filipe Figueiredo

    Sobre a constituição, ao meu ver, é complicado colocar que a constituição espanhola de 1812

    possui uma linhagem com a constituição francesa de 1793, que difere inclusive das outras duas

    constituições de seu país. Item E

    Adição após o gabarito: Tenho aqui uma divergência com o gabarito, já que a constituição

    francesa de 1793, a de Robespierre, era bem mais radical, e sequer chegou a ser implementada na

    França. Tenho dúvidas se pode ser colocada como influência da constituição de 1812 em Cádiz. Para

    possíveis recursos, esses seriam meus dois argumentos: radicalismo da carta e o fato de nunca ter

    entrado em vigor.

  • Prof. Pedro e Diogo

    Uma questão um pouco complicada porque essas constituições francesas possuem muitas diferenças entre si. Contudo, no que se refere aos direitos individuais e de propriedade, são relativamente semelhantes. A constituinte de Cádiz, de caráter liberal, apesar de se encontrar em luta contra os franceses, se inspirou no arcabouçou político deles para suas formulações políticas. Item correto.

  • Trecho retirado do site do Senado Francês sobre a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão:

    "Ela é composta de um preâmbulo e 17 artigos referentes ao indivíduo e à Nação. Ela define direitos "naturais e imprescritíveis" como a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. A Declaração reconhece também a igualdade, especialmente perante a lei e a justiça. Por fim, ela reforça o princípio da separação entre os poderes.

    Ratificada apenas em 5 de outubro por Luís XVI por pressão da Assembleia e do povo que se dirigiu a Versalhes, ela serve de preâmbulo à primeira Constituição da Revolução Francesa, adotada em 1791. Embora a própria Revolução tenha, em seguida, renegado alguns de seus princípios e elaborado duas outras declarações dos direitos humanos em 1793 e 1795" (grifos meus)

    fonte: https://www.senat.fr/lng/pt/declaration_droits_homme.html

    Se as constituições de 1791, 1793 e 1795 tinham diferenças significativas no que diz respeito aos direitos individuais e de propriedade, parece difícil incorporar elementos das 3 em uma outra constituição, acho que havia boa base para recurso nessa questão.

  • Sobre a Constituição de Cadiz, link útil: https://www.oxfordbibliographies.com/view/document/obo-9780199766581/obo-9780199766581-0161.xml
  • https://www.youtube.com/watch?v=cxhmMJaEi-A - Sobre a revolução de Cadiz e do Porto. (video de 6 minutos)


ID
3552421
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Santa Cecília do Sul - RS
Ano
2019
Disciplina
História
Assuntos

Considerando os aspectos históricos e a consolidação da independência dos países na América, assinale a alternativa que apresenta o primeiro país a desmembrar-se politicamente de seu país de origem e tornar-se independente politicamente. 

Alternativas
Comentários
  • Independência dos países:

    Haiti: Em 1804, o ex-escravo Jean-Jacques Dessalines formou uma nova frente de negros escravos e assumiu o Império da ilha, que passou a se chamar Haiti.

    EUA:  4 de julho de 1776.

    México: processo que durou de 1810 - 1821. Pesquisem sobre.

    Canadá: 1 de julho de 1861

    Dinamarca: essa eu acredito que já tenha sido formada como um país independente. (mas deem uma olhada, não tenho certeza absoluta)

  • Independência do Haiti da metrópole francesa ocorreu em 1804, após uma sangrenta batalha na ilha antilhana, em que a população branca foi exterminada pelos escravos que haviam se revoltado. Além de se tornar o primeiro país independente das Américas, o Haiti foi também o primeiro país a abolir a escravidão de suas fronteiras.

    A adoção dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade pelos revoltosos e a radicalidade das ações nas lutas pela independência levaram os líderes do movimento a serem conhecidos como Jacobinos Negros, em alusão ao grupo que comandou a Convenção Nacional, durante a Revolução Francesa, entre os anos de 1792 e 1795.

    Fonte: historiadomundo.com.br


ID
3588640
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Floresta - PE
Ano
2015
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir:


Hugo Chávez e a figura de Bolívar

“O uso estratégico dos símbolos da nacionalidade, com destaque para o uso do discurso e do legado bolivariano, adquire no projeto de Hugo Chávez certa singularidade. A figura de Bolívar permite que tal símbolo da nacionalidade venezuelana se transforme em uma espécie de fonte de legitimidade e de autoridade do ator político individual. [...] Chávez tem feito do discurso bolivariano um instrumento concreto de ação política.”

VILLA, Rafael Duarte. Venezuela: mudanças políticas na era Chávez. In: Estudos Avançados, 19 (55) 2005. p. 153-172. Disponível em www.scielo.br. Acesso em 10 mar. 2010.

Simón Bolívar destacou-se como símbolo nacional da Venezuela até a nossa contemporaneidade. Ao analisar o contexto da trajetória política desse “herói venezuelano” percebemos algumas peculiaridades. Fez parte desse contexto:

Alternativas

ID
3675625
Banca
FEPESE
Órgão
UFFS
Ano
2010
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao caráter peculiar da luta pela independência no México, a partir de 1810, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A também está correta já que os primeiros líderes dos movimentos pela independência do México foram justamente os padres Miguel Hidalgo e José Maria Morelos, que chegou até mesmo a declarar a independência em 1813, antes de ser derrotado pela metrópole.


ID
3759451
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Revolução Haitiana (1791-1804), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3767296
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Santa Cecília do Sul - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considerando os aspectos históricos e a consolidação da independência dos países na América, assinale a alternativa que apresenta o primeiro país a desmembrar-se politicamente de seu país de origem e tornar-se independente politicamente.

Alternativas
Comentários
  • Estados Unidos - 1775-1783

    Haiti - 1791-1804

    México - 1810-1821

    Canadá - 1982 (Canada Act)


ID
3782722
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

O acontecimento identificado em − Espanha que se batia contra o corso Napoleão, que contribuiu para a Independência da América espanhola, resultou

Alternativas

ID
3786889
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a crise colonial e os movimentos pelas independências dos territórios americanos colonizados pelos espanhóis e portugueses, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3790939
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Depois das lutas pelo poder que se sucederam aos movimentos de independência dos países hispânicoamericanos no século XIX, organizaram-se repúblicas liberais seguindo o modelo dos Estados Unidos, mas mantendo as especificidades latino-americanas.

Marque a característica que indica CORRETAMENTE a especificidade das repúblicas na América Latina se comparadas aos Estados Unidos.

Alternativas

ID
3791257
Banca
CECIERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Um dos levantes de escravos mais importantes do século XVIII que ocorreu na região do Caribe e que desenvolveu o medo de novas rebeliões por toda as regiões americanas, como nos Estados Unidos, denomina-se:

Alternativas

ID
3794572
Banca
UENP Concursos
Órgão
UENP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O continente Americano foi conquistado e colonizado a partir do final do século XV por nações europeias que se fixaram e estabeleceram seus domínios. Já no final do século XVIII, as colônias deram início aos seus processos de independência das respectivas metrópoles.
Sobre esse processo histórico, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3797449
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto.

Para a América espanhola, o Haiti foi um exemplo e uma advertência, observado com crescente horror tanto por governantes quanto por governados. Os criollos podiam ver agora qual seria o resultado da perda de unidade na metrópole, da perda da calma pelas autoridades e da perda do controle pela classe governante colonial. Com a adoção dessas políticas sociais e raciais, o Haiti foi estigmatizado como inimigo de todos os regimes coloniais e escravistas das Américas, os quais tomaram medidas imediatas para se proteger.

BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. São Paulo: Edusp, 2004. p.69. Adaptado.

O texto faz referência

Alternativas

ID
3813781
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Observe o quadro abaixo: 

Abolição da Escravidão:
Equador                       1821 
Chile                             1823
México                         1829
Bolívia                         1831
Império Britânico     1833
Uruguai                   1842
Argentina                 1843
Estados Unidos        1865
Cuba                         1886
Brasil                           1888

Fonte: VAINFAS, Ronaldo e outros. História. São Paulo: Saraiva, 2013, v. 2, p. 192, modificado.

Levando em conta as informações indicadas no quadro acima, com a cronologia da abolição da escravidão em diversos países nos anos oitocentos, e considerando ainda a história geral do processo abolicionista ao longo dos séculos XIX e XX, compreende-se que:

Alternativas

ID
3816421
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que melhor caracteriza as causas da independência das colônias latino-americanas.

Alternativas

ID
3823606
Banca
VUNESP
Órgão
Faculdade Cultura Inglesa
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere aos processos de independência na América Espanhola e no Brasil, no início do século XIX, é correto afirmar que ambos

Alternativas

ID
3876319
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere o texto abaixo:


A emancipação fora conseguida num contexto de violência generalizada, que causara a morte de centenas de milhares de pessoas, em especial na Colômbia, na Venezuela, no México e no Haiti. Os países que sofreram menos baixas foram Brasil, Equador, Paraguai e os da América Central. Os sofrimentos da população foram agravados pelos deslocamentos, como o “êxodo oriental” no Uruguai em 1811 e a fuga em massa dos partidários da independência do Chile, que tiveram de emigrar de Concepción para Santiago em 1817.


(DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aos dias atuais. Trad. Ricardo Rosenbusch. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009, p. 41.)


Considerando as informações do trecho acima, os conhecimentos sobre o contexto histórico e os aspectos sociais e políticos da independência dos países latino-americanos e do Caribe, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  •  

    • A alternativa A está incorreta, afinal a experiência liberal da América Latina independente foi marcada pela expropriação de terras indígenas, seja pelas elites locais, seja por meio da guerra travada contra os Estados Unidos.

    • A alternativa B está incorreta. O processo de emancipação política do Brasil se deu em um período anterior ao da consolidação das lideranças de Bolívar e O’Higgins, defensoras da forma de governo republicana.

    • A alternativa C está incorreta, pois ao longo das guerras de independência, algumas mulheres chegaram a lutar como soldadas contra os exércitos realistas.

    • A alternativa D está incorreta. Embora independentes da metrópole espanhola, os países formados na América Latina não alteraram a dependência econômica de países como os Estados Unidos e a Inglaterra.

    • A alternativa E é a resposta. Embora tenha se libertado do domínio espanhol no final do século XIX, Cuba se manteve como uma espécie de protetorado norte-americano até os anos 1959, quando uma revolução derrubou o então presidente Fulgêncio Batista. Já Porto Rico, ilha que também se tornou um protetorado norte-americano no mesmo período, permanece na mesma condição atualmente.

    Fonte: Estratégia Vestibulares - Professor Marco Tulio


ID
3880876
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cunha Porã - SC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em relação à independência da América Espanhola é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones.


ID
3902530
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

A construção dos Estados Nacionais significou um longo processo de lutas sociais e políticas, em que se confrontaram adversários poderosos, muitas vezes acompanhados de longas guerras civis, envolvendo grande parte da sociedade, de abastados fazendeiros a pobres peões.

PRADO, M.L.C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 75.

O texto citado refere-se ao contexto de emancipação política dos países latino-americanos. Um caso singular de libertação na qual o país emancipou-se lutando contra outra nação americana foi o

Alternativas

ID
3929437
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre os anos de 1780-1781 Tupac-Amaru liderou a maior rebelião indígena da América.Hoje ele é considerado o herói nacional e precursor da independência do

Alternativas

ID
3994579
Banca
Cepros
Órgão
CESMAC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A independência da América Espanhola teve por fundo um quadro político internacional que lhe favoreceu, sobressaindo-se nele:

Alternativas

ID
3999094
Banca
UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere o texto abaixo:


A emancipação fora conseguida num contexto de violência generalizada, que causara a morte de centenas de milhares de pessoas, em especial na Colômbia, na Venezuela, no México e no Haiti. Os países que sofreram menos baixas foram Brasil, Equador, Paraguai e os da América Central. Os sofrimentos da população foram agravados pelos deslocamentos, como o “êxodo oriental” no Uruguai em 1811 e a fuga em massa dos partidários da independência do Chile, que tiveram de emigrar de Concepción para Santiago em 1817.


(DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aos dias atuais. Trad. Ricardo Rosenbusch. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009, p. 41.)


Considerando as informações do trecho acima, os conhecimentos sobre o contexto histórico e os aspectos sociais e políticos da independência dos países latino-americanos e do Caribe, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As lutas pela independência nas regiões da América dominadas por Espanha e Portugal aconteceram durante o século XIX. É possível analisá-las a partir da premissa de que é o grande momento de revoluções liberais, na esteira da grande revolução francesa de 1789 a 1799. 
    É considerado que na Europa houve três ondas de revoluções liberais e nacionais, em 1820, 1830 e 1848. E, é inegável a influência, ou os ecos, destes movimentos nas regiões da América Ibérica.

    Uma das alternativas apresenta uma afirmativa correta acerca do período do processo de libertação das colônias ibéricas na América no século XIX. 

    A) INCORRETA- As políticas liberais não atingiram as camadas populares, até mesmo porque liberalismo não se configura como sinônimo de democracia. Ao contrário do que diz a afirmativa, a perda de terras nativas foi maior após a independência do que no período colonial por conta da possibilidade dos grandes proprietários avançarem suas terras além dos limites de terras nativas. Há um significativo decréscimo das terras comunais de aldeias nativas.

    B) INCORRETA- Não houve um apoio claro destes libertadores à libertação do Brasil, até mesmo porque o processo de independência do Brasil caminhou de forma diferente daquele das colônias espanholas, a começar pela origem a liderança. Além disso , não havia apoio à concepção monárquica de Estado, por não ser considerada revolucionária liberal. Na verdade havia movimentos pró- república aqui no Brasil .

    C) INCORRETA- É emblemática a participação de mulheres nas lutas de libertação. Elas não foram nem maioria tampouco um grupo numericamente expressivo. Há nomes femininos de destaque em posições incluso de comando, como a mulher de Tupac Amaru, Micaela Bastidas, e Juana Azurduy que foram importantes líderes nativas na luta contra os espanhóis.

    D) INCORRETA – A independência politico-administrativa não significou, para os novos Estados americanos, independência econômica. Não só a Grã- Bretanha era a grande compradora de seus produtos e fornecedora de industrializados, como acumularam dívidas durante as lutas pela libertação, por conta de compra de produtos necessários à sobrevivência e, armamentos. 

    E) CORRETA- Tanto Cuba quanto Porto Rico permaneceram sob domínio espanhol até o final do século XIX, apesar das lutas autonomistas serem bem anteriores. No entanto, o fato de serem regiões estratégicas e de produção interessante à Espanha levaram à que a repressão espanhola fosse sempre vigorosa. Ao final do século os interesses norte-americanos na região justificaram sua intervenção e “ajuda" para a independência em relação à Espanha. 

    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
4017169
Banca
VUNESP
Órgão
FAMERP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O fato das colônias inglesas, espanholas e portuguesas conquistarem sua independência depois de mais de três séculos de dominação colonial em movimentos sucessivos, a partir da segunda metade do século XVIII e durante a primeira metade do século XIX, sugere a existência de determinações gerais que transcendem os quadros nacionais.

(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1985.)

As correspondências temporais entre os movimentos de independência das colônias americanas podem ser explicadas

Alternativas

ID
4017805
Banca
PUC - SP
Órgão
EINSTEIN
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O véu já foi rasgado, já vimos a luz, e querem nos devolver às trevas: romperam-se os grilhões, já fomos livres, e nossos inimigos pretendem novamente nos escravizar [...] Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riqueza do que por sua liberdade e glória. [...]


O texto é parte da Carta da Jamaica, escrita por Bolívar em 1815. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o contexto no qual foi escrita e as ideias que a inspiraram:

Alternativas

ID
4022674
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre 1791 e 1804, uma das colônias francesas no Novo Mundo, Saint Domingue (Haiti), passou por um processo marcado pela reação contra a dominação de uma elite branca que resultou na sua independência e na abolição da escravidão.


Sobre este fato, é correto afirmar.

I - A chegada de Napoleão Bonaparte ao poder foi um grande estímulo aos revoltosos, pois o novo governo da França aboliu definitivamente a escravidão em todos os domínios franceses nas Américas (1802).

II - A eliminação dos dominadores brancos e o protagonismo de escravos, libertos e quilombolas foi motivo de grande preocupação entre as sociedades escravistas das Américas. Temia-se a “haitinização”, ou seja, que a revolta se espalhasse e colocasse em xeque a manutenção da instituição escravista em toda a região.

III - A Revolução do Haiti foi um dos inúmeros casos nas Américas em que o rompimento do domínio colonial esteve associado à abolição da escravidão.

IV - Após unir-se aos revolucionários, entre 1794 e 1802, o liberto François Dominique Toussaint (“Toussaint L’Ouverture”) foi a principal autoridade da ilha. Depois da sua captura e deportação para a França, o exescravo Jean-Jacques Dessalines assumiu a liderança dos revoltosos que proclamaram a Independência do Haiti em 1804.


Quais estão corretas?

Alternativas

ID
4022917
Banca
VUNESP
Órgão
FASM
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Compadeçamo-nos mutuamente do povo que obedece e do homem que manda só.
(Simon Bolívar)

A frase, de um dos líderes da luta de independência na América Espanhola, expõe sua crítica a uma das principais características do Antigo Regime:

Alternativas
Comentários
  • do homem que manda só.

    a resposta está nesse trecho .


ID
4023325
Banca
VUNESP
Órgão
UFTM
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica

Alternativas

ID
4023526
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que melhor caracteriza as causas da independência das colônias latino-americanas.

Alternativas

ID
4029532
Banca
UFPR
Órgão
CBM-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir:

É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de formar-se [...].

(Fonte: <http://www.iela.ufsc.br/noticia/sim%C3%B3n-bol%C3%ADvar-e-carta-da-jamaica>. Acesso em: 06 agosto 2017.)

Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se nas questões da UFPR, que, mesmo sem muitos detalhes sobre o assunto abordado, é possível acertar a questão pela ligação do texto de referência com as alternativas.

  • Ele propunha o fortalecimento das colônias através de sua união em uma grande República Federativa, que, inspirada nos Estados Unidos da América, seria poderosa e autônoma. Movimentos separatistas e divisões entre a população das diferentes colônias, no entanto, colocaram fim ao sonho de Bolívar


ID
4032247
Banca
INEP
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre 1791 e 1804, uma das colônias francesas no Novo Mundo, Saint Domingue (Haiti), passou por um processo marcado pela reação contra a dominação de uma elite branca que resultou na sua independência e na abolição da escravidão.


Sobre este fato, é correto afirmar.


I - A chegada de Napoleão Bonaparte ao poder foi um grande estímulo aos revoltosos, pois o novo governo da França aboliu definitivamente a escravidão em todos os domínios franceses nas Américas (1802).

II - A eliminação dos dominadores brancos e o protagonismo de escravos, libertos e quilombolas foi motivo de grande preocupação entre as sociedades escravistas das Américas. Temia-se a “haitinização”, ou seja, que a revolta se espalhasse e colocasse em xeque a manutenção da instituição escravista em toda a região.

III - A Revolução do Haiti foi um dos inúmeros casos nas Américas em que o rompimento do domínio colonial esteve associado à abolição da escravidão.

IV - Após unir-se aos revolucionários, entre 1794 e 1802, o liberto François Dominique Toussaint (“Toussaint L’Ouv rtur ”) foi a principal autoridade da ilha. Depois da sua captura e deportação para a França, o exescravo Jean-Jacques Dessalines assumiu a liderança dos revoltosos que proclamaram a Independência do Haiti em 1804.


Quais estão corretas? 

Alternativas

ID
4044481
Banca
UFSCAR
Órgão
UFSCAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto.
    Evidentemente que revoltas populares chegaram a ocorrer, como, por exemplo, a rebelião organizada por Tupac Amaru, na região do Peru. No entanto, todas elas foram frontalmente combatidas, não apenas pelas autoridades espanholas, mas também pelas elites criollas, temerosas da “haitinização” dos movimentos de independência que ocorriam na América.
    (http://educacao.globo.com/historia/assunto/independencia-das-americas/ i
ndependencia-da-america-espanhola.html. Acesso em 03.10.2016. Adaptado)

A “haitinização”, mencionada no texto, é uma referência

Alternativas

ID
4044748
Banca
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Órgão
MACKENZIE
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A especificidade do Brasil, que se manteve como única monarquia em meio às repúblicas criadas pela independência nas Américas, indica as trajetórias diversas seguidas pelas colônias em sua transição para Estados independentes. Elas indubitavelmente compartilham de algumas características comuns importantes que as vinculam em um processo que varreu o mundo atlântico (...)

Assinale a alternativa que NÃO contém uma das “características comuns” citadas no texto.

Alternativas
Comentários
  • Quando se fala em igualdade social provavelmente é uma alternativa errada, lembrem-se o mundo não é justo. Gabarito C


ID
4060921
Banca
CPCON
Órgão
UEPB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre os processos de independência da América Espanhola no século XIX, assinale a única alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
4178245
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, a opção em discutir a abolição da escravatura, pela via da lei, buscava evitar o modelo de revolução ocorrido no(a):

Alternativas
Comentários
  • Não entendi!

    A letra D não é o gabarito errado?

    Conforme citado pela CF/88 "XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;" Por que a D está como gabarito correto se a alternativa está errada conforme a Constituição? Eu tinha colocado a C como gabarito correto, poderia me esclarecer essa dúvida? Obrigada!

  • "Ao passo que aumentava a indignação da população baiana com uma sociedade injusta e desigual, chegava notícias sobre lutas de independência e pensamentos liberais ocorridos em outros lugares."

    Revolução Haitiana, mobilização de um levante armado de negros escravizados, liderados por Toussaint Louverture, filho de escravos domésticos, contra colonizadores franceses no Haiti no ano de 1791 a 1804. O movimento possibilitou que o país se tornasse uma República liderada por ascendentes negros.

    Fonte: Alfacon

  • No Haiti mataram todos os brancos (franceses) para conseguir a independência. ATUALMENTE o  Haiti é o país mais pobre da América e um dos mais pobres do mundo, segundo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

  • A revolução que a galera da elite ficou com medo que ocorressem a mesma que no Haiti foi a Revolução dos Malês

    • 1835, Pessoas de origem muçulmana
    • Elite com muito medo
    • Objetivo: acabar com a escravidão
  • @Renan Silva isso se deve a vários fatores, mas o principal é o bloqueio internacional contra o Haiti.


ID
4192792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à formação e à consolidação dos estados americanos, julgue o próximo item.


Ainda que concebida de formas variadas, a ideia de cidadania foi central em diferentes nações que se tornaram independentes nas Américas.

Alternativas
Comentários
  • O conceito ou a estruturação da cidadania nos estados latino-americanos independentes é baseado nos ideais europeus construídos a partir do Liberalismo teórico anglo-francês e das práticas revolucionárias como a Revolução Francesa. Isto é fato. 
    A luta dos americanos contra o colonialismo europeu no final do século XVIII e durante todo o século XIX, embora com limitações e especificidades de cada região, leva à instalação de Estados constitucionais de lógica minimamente liberal, baseado na ação de cidadãos, aqueles que, na verdade, constroem ( ou deveriam construir) a vida política. 
    No entanto, a concepção de cidadania nos Estados americanos tem, claramente, uma dimensão colonial. O projeto de constituição tinha um caráter moderno/colonial do constitucionalismo, que pregava um discurso de civilização e progresso, ao mesmo tempo em que encobre a lógica colonial de sujeição e exploração. O desfecho do processo de independência não significou a radical transformação da situação social e política vivida pelas populações latino-americanas. 
    A manutenção dos privilégios das elites locais fez com que muitas das questões da antiga América Ibérica permanecessem presentes ao longo da História latino-americana, marcando uma cidadania limitada, mesmo que teoricamente democrática. No entanto, pilar fundamental da estrutura política dos novos Estados. 
    A afirmativa apresenta uma ideia de História correta !

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
4192795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à formação e à consolidação dos estados americanos, julgue o próximo item.


Inspirada em ideias da Revolução Francesa, a Revolução do Haiti, ocorrida no fim do século XVIII, foi um evento que causou medo em sociedades escravistas das Américas.

Alternativas
Comentários
  • Os diferentes processos de libertação das colônias europeias da América e estruturação de novos Estados soberanos podem ser qualificados como “liberais" em grande medida, apesar das contradições vividas, como por exemplo a manutenção da escravidão como forma de utilização de mão-de-obra socialmente aceita. 
    O processo de libertação bem-sucedido mais antigo da América Latina – anterior a ele só o das Treze Colônias inglesas, é aquele do Haiti, que, em 1804, logra tornar-se independente da França, a partir de uma revolta de escravos africanos. A luta pela independência foi iniciada em 1801. 
    Uma das lideranças do movimento em 1804 foi Toussaint Louverture, e, depois de sua morte, Dessalines. Ambos negros. É o único movimento de libertação do continente americano que tem liderança negro, mesmo com a participação das elites vinculadas à exportação e à grande propriedade. É um processo difícil, com marchas e contramarchas e violento. Mas, foi o único movimento libertário com a presença maciça e liderança de escravos e libertos.
    A partir da libertação do Haiti, baseada em ideais herdados da revolução Francesa, desenvolve-se em todo o continente americano o medo de uma revolução de escravos e libertos africanos. É o que será chamado de Haitianismo: medo de instalação de uma república de ex-escravos africanos com sério conteúdo igualitário 
    A afirmativa está correta.
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
4200550
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Segundo Leon Pomer, “A luta pela independência na América espanhola implicou uma passagem de todo o poder político àqueles que já possuíam a maior parte do poder econômico.” POMER, Leon. As independências na América Latina. 10 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990, p.12.

A partir da frase acima, é correto afirmar, sobre a Independência dos países latino-americanos, que

Alternativas

ID
4200553
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1822, Simon Bolivar e José de San Martim reuniram-se em Guaiaquil, atual Equador. Os dois “libertadores da américa” tinham planos diferentes para o futuro do continente, daí que, após esse encontro,

Alternativas

ID
4995646
Banca
UFPR
Órgão
CBM-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere o texto abaixo:


A emancipação fora conseguida num contexto de violência generalizada, que causara a morte de centenas de milhares de pessoas, em especial na Colômbia, na Venezuela, no México e no Haiti. Os países que sofreram menos baixas foram Brasil, Equador, Paraguai e os da América Central. Os sofrimentos da população foram agravados pelos deslocamentos, como o “êxodo oriental” no Uruguai em 1811 e a fuga em massa dos partidários da independência do Chile, que tiveram de emigrar de Concepción para Santiago em 1817.

(DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aos dias atuais. Trad. Ricardo Rosenbusch. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009, p. 41.)


Considerando as informações do trecho acima, os conhecimentos sobre o contexto histórico e os aspectos sociais e políticos da independência dos países latino-americanos e do Caribe, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5017546
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência na América espanhola, ocorrido nas primeiras décadas do século XIX,

Alternativas
Comentários
  • A primeira metade do século vê a luta pela independência das colônias ibéricas na América. A proposta dos revolucionários era de não só alcançar a liberdade em relação ao colonizador europeu como também estabelecer Estados a partir de parâmetros liberais, tendo como exemplos a formação dos Estados Unidos e a Revolução Francesa 
    O tema é comumente tratado pelos currículos de História dos ensinos fundamental e médio. Não apresenta maiores dificuldades. 
    Uma das alternativas apresenta uma afirmativa correta acerca do processo de libertação da América Espanhola, na primeira metade do século XIX: 
    A) INCORRETA - O Estado que tem intensa participação, por interesses econômicos e estratégicos, nos processos de independência é a então poderosa Grã- Bretanha. 
    B) CORRETA- Vários grupos sociais participaram das lutas de libertação, com interesses diversos e, até mesmo conflitantes, o que vai resultar em disputas após a independência, quando da formação dos novos Estados. 
    C) INCORRETA- O sonho de Simon Bolivar era a formação da uma confederação de grandes Estados hispânicos, o que não se concretizou. Houve, na verdade, o esfacelamento da antiga América espanhola em função da diversidade de interesses e de projetos. 
    D) INCORRETA – Com a independência a situação dos nativos piorou pois os proprietários avançaram sobre as terras tribais. E a herança espanhola não se desfaz .
    E) INCORRETA- Um dos grupos que lutou pela libertação foi a burguesia mas, sua proposta não era igualitária. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • não houve uma unidade de interesses na formação dos Estados da América espanhola no século XIX. Esse foi o motivo do "esfacelamento" em vários Estados diferentes (vale lembrar que o projeto de Bolívar era o de unir todas as ex-colônias espanholas em um único país)

    gabarito: (B)

  • Um grande exemplo foi a diferenças entres os grandes líderes libertadores

    Simón Bolivar queria uma federação ''grã-colombia'' e o San Martín queria uma monarquia constitucional nas ex-colonias.

    Então, é evidente que havia um pensamento diferente entre setores variados.

    LETRA B

    APMBB


ID
5175475
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Paraíso - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia com atenção:


I. México: Astecas;

II. América Central: Maias;

III. América do Sul: Incas.


Sobre os itens acima:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Incas, astecas e maias são as chamadas civilizações pré-colombianas que existiram na América antes da chegada dos europeus ao continente e a consequente colonização. A relação quanto a localização geográfica proposta pela questão está correta.

    Astecas = México

    América Central = Maias

    América do Sul = Incas


ID
5183296
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Bandeirante - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A República no México foi proclamada por:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão esteja em disconformidade com a real resposta uma vez que foi Iturbide quem declarou a independência e por isso, esse fora coroado imperador do México com o título de Agustín I, em 1821.

    Se eu estiver equivocado, alguém por favor responder o motivo aqui.

  • "No começo de 1821, o líder das forças monárquicas, Agustín de Iturbide, negociou o chamado Plano de Iguala, no qual o México seria uma monarquia constitucional independente, a posição privilegiada da Igreja Católica seria mantida e os mexicanos de ascendência espanhola seriam tratados como iguais aos espanhóis puros. Aos mexicanos indígenas ou caboclos os direitos eram limitados.

    A 24 de agosto de 1821 o vice-rei espanhol, Juan de O'Donojú assina o Tratado de Córdoba, que aprova um plano para transformar o México em uma monarquia constitucional independente. Como não havia um monarca da dinastia Bourbon disponível para governar o México, Iturbide foi proclamado imperador. Todavia, seu império teve pouca duração, pois em 1823, os líderes republicanos Santa Anna e Guadalupe Victoria depuseram Iturbide, fundando uma república, com Guadalupe Victoria como primeiro presidente."

    Site: Infoescola.com

  • Não foi o general Iturbide?

ID
5184244
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Barra Bonita - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os países na ordem em que deixaram de ser colônias europeias:

Alternativas

ID
5221222
Banca
FURB
Órgão
Prefeitura de Guabiruba - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona os países latino-americanos com seu processo de luta pela independência no século XIX:

Primeira coluna: países
1- Paraguai
2- Haiti
3- Venezuela

Segunda coluna: principais características
( ) Primeira nação latino-americana a conquistar a independência e também impor o fim da escravidão, tornando-se inspiração para outras regiões.
( ) As tensões políticas acerca de delimitações territoriais com Portugal e Buenos Aires contribuíram para o movimento de independência.
( ) Território de nascimento do líder revolucionário latino-americano Simón Bolívar, estabeleceu os princípios da nova nação republicana por meio da Ata da Declaração da Independência.

Assinale a alternativa apresenta a correta associação entre as colunas:

Alternativas

ID
5252602
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Guarujá do Sul - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os dois únicos países americanos a adotar a forma monárquica de governo depois da independência foram:

Alternativas
Comentários
  • México por uma pequena período.

ID
5252608
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Guarujá do Sul - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A classe social que liderou a independência da América espanhola foi:

Alternativas

ID
5257390
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Mondaí - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta os países latino-americanos na ordem em que conquistaram suas independências:

Alternativas

ID
5257417
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Mondaí - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os padres Hidalgo e Morelos foram:

Alternativas
Comentários
  • Gab.- C


ID
5257420
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Mondaí - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A forma de governo adotada em quase toda a América Espanhola após as independências das colônias foi:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O que ajuda a explicar o tamanho reduzido dos países da América espanhola frente ao enorme território brasileiro.

    Viva o Império do Brasil, que salvou a unidade nacional! Viva Duque de Caxias, o pacificador!


ID
5273902
Banca
AMAUC
Órgão
Prefeitura de Concórdia - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Independência da América Espanhola.

Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.

I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.

II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).

III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.

IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.

V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita. VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a elite criolla se mantém hegemônica.

Alternativas

ID
5275915
Banca
AMAUC
Órgão
Prefeitura de Irani - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Independência da América Espanhola.


Processo de emancipação das colônias espanholas no continente americano durante as primeiras décadas do século XIX. Resulta das transformações nas relações entre metrópole e colônia e da difusão das ideias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos EUA. Recebe influência também das mudanças na relação de poder na Europa em consequência das guerras napoleônicas.


I - San Martín organiza também no Chile a luta contra a Espanha, com o auxílio do líder chileno Bernardo O”Higgins.

II - No norte da América do Sul, Simón Bolívar atua nas lutas pela libertação da Venezuela (1819), da Colômbia (1819), do Equador (1822) e da Bolívia (1825).

III - Em 1822, os dois líderes, Bolívar e San Martín, reúnem-se na cidade de Guayaquil, no Equador, para discutir o futuro da América hispânica.

IV - Bolívar defende a unidade das ex-colônias e a formação de uma federação de repúblicas. San Martín é partidário de governos formados por príncipes europeus.

V - A tese de Bolívar volta a ser discutida no Congresso do Panamá, em 1826, é votada e aceita.

VI - Em toda a América hispânica não há participação popular nas lutas pela independência, mas a elite criolla se mantém hegemônica.

Alternativas

ID
5328421
Banca
UFSM
Órgão
UFMS
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o processo de independência da América espanhola, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Tupac Amaru II foi um revolucionário peruano cuja trajetória interferiu diretamente no processo de independência da América espanhola. Foi o último rei da dinastia real Inca."

    Fonte: TodaMatéria


ID
5359543
Banca
UFRGS
Órgão
UFRGS
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o segmento abaixo.

Estes líderes, geralmente de origem militar, oriundos, em sua grande maioria, da desmobilização dos exércitos que combateram nas guerras de independência, de 1810 em diante, provinham, em certos casos, de estratos sociais inferiores ou de grupos étnicos discriminados (mestiços, índios, mulatos, negros). [...]. Valiam-se do seu magnetismo pessoal na condução das tropas, que haviam recrutado geralmente nas áreas rurais e mantinham como reses requisitadas em ações guerreiras, seja contra o ainda mal consolidado poder central, seja contra os seus iguais [...].

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, GianFranco. Dicionário de Polftica. 13. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.

O segmento faz referência a uma categoria que designa os líderes políticos e os chefes militares que, após os movimentos de emancipação da América espanhola, tornaram-se governantes personalistas de suas nações ou regiões.

Assinale a alternativa correta que apresenta essa categoria.

Alternativas

ID
5387917
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As independências das colônias da América Ibérica tiveram aspectos semelhantes e particularidades locais. Entre as semelhanças mais relevantes, pode-se citar

Alternativas
Comentários
  • Muitas coisas do sistema colonial permaneceram, por isso não houve revolução nas estruturas, “apenas” trocou os grupos dominantes.

    gabarito A


ID
5418604
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o processo de descolonização da América Espanhola, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O movimento não recebeu apoio da Inglaterra pois eram eles que exploravam a maioria dos países na América Espanhola.

  • Gabarito: B

  • A Inglaterra até desejava a independência mais ficava só no desejo.

ID
5448127
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao contrário da América portuguesa, que mantém a unidade territorial após a independência, a América espanhola divide- -se em várias nações, apesar de tentativas de promover a unidade, como a Grã-Colômbia, reunindo Venezuela e Colômbia, de 1821 a 1830, a República Unida da América Central e a Confederação Peru-Boliviana, entre 1835 e 1838. A fragmentação política da América hispânica pode ser explicada pelo próprio sistema colonial, uma vez que as diversas regiões do império espanhol eram isoladas entre si. Essa situação favorece também o surgimento de lideranças locais fortes, os caudilhos, dificultando a realização de um projeto de unidade colonial. Para os historiadores há muitas razões que levaram à fragmentação da América espanhola e à unidade da portuguesa formando, o Brasil. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma das causas da fragmentação da América espanhola tem a ver com a distância geográfica entre as cidades das antigas colônias e a forma como as duas possessões eram administradas por suas respectivas metrópoles. Ainda que a colônia portuguesa tivesse dimensões continentais, a maior parte da população se concentrava em cidades costeiras, enquanto o interior permanecia praticamente inexplorado. Na época da Independência, as principais cidades brasileiras se concentravam no litoral. As distâncias entre as cidades eram, assim, menores do que na América espanhola.
II. No Brasil, a elite era muito mais homogênea ideologicamente do que a espanhola.
III. Em 1808, a invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte levou o Príncipe Regente, João, a fugir para o Rio de Janeiro, transferindo não somente a Corte, mas toda a burocracia do governo: arquivos, biblioteca real, tesouro público e cerca de 15 mil pessoas. O Rio de Janeiro virou, então, a sede político-administrativa do Império. A presença do Rei em território brasileiro serviu como fonte de legitimidade para que a colônia se mantivesse unida.
IV. Na independência da América Portuguesa, as elites aprenderam que poderiam lidar muito bem com uma população irrequieta. Todas as províncias tomaram medidas que objetivavam terminar com a escravidão, possivelmente para diminuir o perigo da revolta escrava. Mestiços tinham o comando de forças militares e eram frequentemente recompensados com posse de terras tomadas dos monarquistas.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Já matou quando disse terminar com a escravidão, já que escavo não ganha salário e assim mais dinheiro no bolso dos donos de terras.

ID
5559634
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Por que o Brasil continuou um só enquanto a
América espanhola se dividiu em vários países?

    Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria, reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos do que propriamente as universidades.

BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).


Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre os processos de emancipação política da América espanhola e portuguesa é maior que o fato de as colônias espanholas terem se tornado repúblicas e a colônia portuguesa, uma monarquia. Partindo dessa premissa, podemos notar que essa diferença nos apresenta condições peculiares para que seus processos emancipatórios tenham ocorrido. O Brasil tinha a sua administração centralizada e altamente burocratizada, o que fazia com que Portugal tivesse maior controle sobre administração de suas áreas coloniais.

    No Caso das colônias espanholas, a vastidão da sua extensão territorial não permitiu grande comunicação entre seus vice-reinos e capitanias, corroborando para que as lideranças locais tomassem a dianteira de seus movimentos políticos. A centralização portuguesa controlava sua colônia ao ponto de sua independência ter sido capitaneada pelo príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro. No caso espanhol, as lideranças criollas se uniram na luta pela emancipação mas buscaram o movimento republicano pregando autonomia política e econômica,

    Essa questão tem como tema as independências das colônias americanas. O estudante para responder essa questão deve saber se atentar especificamente aos casos emancipatórios espanhol e português e compará-los em suas principais características. Há vários livros paradidáticos que permitem o estudo deste processo histórico. Um exemplo é Independências da América Latina, de León Pomer, da coleção Tudo é História. 

    No entanto, a pergunta é mais de tudo de interpretação de texto que mostram as visões de dois autores diferentes acerca de um aspecto da independência. Este aspecto é apontado em uma das opções. 

    A) CORRETA – A administração portuguesa impôs ao Brasil uma série de restrições que impediam que a colônia desenvolvesse alguma autonomia, fosse econômica ou intelectual. Nesse sentido, o desenvolvimento de universidades em colônias espanholas fortaleceu o pensamento crítico sobre sua administração metropolitana, ganhando corpo entre a classe criolla que liderou o processo de independência. 

    B) INCORRETA – Não há divergência entre os autores sobre ter havido maior circulação panfletária dentro das colônias espanholas. Ocorreu também nas regiões do Brasil, mesmo que de forma clandestina, fomentando a organização de revoltas coloniais. 

    C) INCORRETA – Havia uma comunidade docente em ambas as regiões coloniais. Principalmente se levarmos em consideração que a instituição que cuidava do letramento e catequização da população era a Igreja Católica, em ambos os casos.

    D) INCORRETA – Se levarmos em consideração a origem social e econômica dos estudantes universitários nas colônias espanholas, veremos que é predominantemente criolla. Os criollos eram membros de uma elite colonial, assim como os membros da elite colonial portuguesa, que rumavam à Portugal para estudar nas universidades como a de Coimbra. 

    E) INCORRETA – Os meios de comunicação usufruíam diferentes" liberdades" para difundir informação através do território colonial. No caso brasileiro, por exemplo, isso se dava de forma praticamente clandestina à medida que a imprensa não era livre. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5560174
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Por que o Brasil continuou um só enquanto a América espanhola se dividiu em
vários países?


    Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria, reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos do que propriamente as universidades.

BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).


Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre os processos de emancipação política da América espanhola e portuguesa é maior que o fato de as colônias espanholas terem se tornado repúblicas e a colônia portuguesa, uma monarquia. Partindo dessa premissa, podemos notar que essa diferença nos apresenta condições peculiares para que seus processos emancipatórios tenham ocorrido. O Brasil tinha a sua administração centralizada e altamente burocratizada, o que fazia com que Portugal tivesse maior controle sobre sua administração. 

    No Caso das colônias espanholas, a vastidão da sua extensão territorial, não permitiu grande comunicação entre seus vice-reinos e capitanias, corroborando para que as lideranças locais tomassem a dianteira de seus movimentos políticos. A centralização portuguesa controlava sua colônia ao ponto de sua independência ter sido capitaneada pelo príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro. No caso espanhol, as lideranças criollas saltaram num movimento republicano pregando autonomia política e econômica, mas unidos na luta pela emancipação. Essa questão tem como tema as independências das colônias americanas.

    O estudante para responder essa questão deve saber se atentar especificamente aos casos emancipatórios espanhol e português e compará-los em suas principais características. 

    A) CORRETA – Essa alternativa está correta, pois a administração portuguesa impôs ao Brasil uma série de restrições que impedia que a colônia desenvolvesse alguma autonomia, fosse econômica ou intelectual. Nesse sentido, o desenvolvimento de universidades em colônias espanholas fortaleceu o pensamento crítico sobre sua administração metropolitana, ganhando escopo entre a classe criolla que liderou o processo de independência. 

    B) INCORRETA – Essa alternativa está incorreta, pois não há divergência entre os autores sobre ter havido maior circulação panfletária dentro das colônias espanholas. Ocorreu também nas regiões do Brasil, mesmo que de forma clandestina, fomentando a organização de revoltas coloniais.

    C) INCORRETA – Essa alternativa está incorreta, pois havia uma comunidade docente em ambas as regiões coloniais. Principalmente se levarmos em consideração que a instituição que cuidava do letramento e catequização da população era a Igreja Católica em ambos os casos. 

    D) INCORRETA – Essa alternativa está incorreta, pois se levarmos em consideração a origem social e econômica dos estudantes universitários nas colônias espanholas, veremos que são predominantemente criolla. Os criollos eram membros de uma elite colonial, assim como os membros da elite colonial portuguesa que rumavam à Portugal para estudar nas universidades. 

    E) INCORRETA – Essa alternativa está incorreta, pois os meios de comunicação possuíam diferentes liberdades para difundir informação através do território colonial. No caso brasileiro, por exemplo, isso se dava de forma praticamente clandestina à medida que a imprensa não era livre. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5572642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.

Inspirados na independência e na criação dos EUA, os Estados hispano-americanos criaram leis semelhantes às dos norte-americanos, com respeito às tradições políticas tanto das sociedades hispano-americanas do período colonial quanto das colônias inglesas da América do Norte. 

Alternativas