A composição assimétrica da membrana plasmática possibilita alguns processos fundamentais para o funcionamento celular.
Um processo associado diretamente à estrutura assimétrica da membrana plasmática é:
A composição assimétrica da membrana plasmática possibilita alguns processos fundamentais para o funcionamento celular.
Um processo associado diretamente à estrutura assimétrica da membrana plasmática é:
A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
Considere a hipótese de que o título “A terceira margem do rio” se refere também à própria ficção, que se desenvolve entre duas margens: a da realidade e a da imaginação.
O trecho do conto que melhor comprova essa hipótese de leitura é:
A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
O conto constrói uma alegoria, ou seja, uma metáfora ampliada que o organiza.
Esse aspecto alegórico é reforçado pelo modo de identificação dos personagens, o que se faz por meio de:
A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
Guimarães Rosa afirmou, em uma entrevista, que somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo. Visando a essa renovação, recorria a neologismos e inversões pouco usuais de termos, explorando novos sentidos em seus textos.
Um exemplo dessas inversões encontra-se em:
A QUESTÃO REFERE-SE AO CONTO “A TERCEIRA MARGEM DO RIO”, DO LIVRO PRIMEIRA ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio-do-ano, sem arrumo, só com o chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e os anos – sem fazer conta do se-ir do viver.
A expressão sublinhada é um exemplo das recriações linguísticas do autor. Seu sentido, com base no trecho citado, pode ser definido como:
− Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições.
A fala inicial do conto anuncia que a história combina gêneros textuais distintos.
Além da narrativa, o outro gênero que se realiza nesse conto é o da:
Marcelo Gleiser, em “O poder criativo da imperfeição”, formula uma tese a respeito da relação entre ciência e realidade. O narrador do conto estabelece reflexões acerca do conhecimento que dialogam com essa tese.
O trecho do conto que melhor sintetiza esse diálogo é:
Que amedrontadora visão seria então aquela? Quem o Monstro?
Com base na leitura do conto, a visão retratada na pergunta desencadeia o seguinte sentimento:
Solicito os reparos que se digne dar-me, a mim, servo do senhor, recente amigo, mas companheiro no amor da ciência, de seus transviados acertos e de seus esbarros titubeados. Sim?
No trecho final do conto, observa-se a ênfase de um recurso utilizado em todo o texto.
Esse recurso produz o seguinte efeito:
As farmácias W e Y adquirem determinado produto com igual preço de custo. A farmácia W vende esse produto com 50% de lucro sobre o preço de custo. Na farmácia Y, o preço de venda do produto é 80% mais caro do que na farmácia W.
O lucro da farmácia Y em relação ao preço de custo é de:
O cloreto de sódio, principal composto obtido no processo de evaporação da água do mar, apresenta a fórmula química NaCl.
Esse composto pertence à seguinte função química:
Em estações de tratamento de água, é feita a adição de compostos de flúor para prevenir a formação de cáries. Dentre os compostos mais utilizados, destaca-se o ácido fluossilícico, cuja fórmula molecular corresponde a H2SiF6 .
O número de oxidação do silício nessa molécula é igual a:
A corrente elétrica no enrolamento primário de um transformador corresponde a 10 A, enquanto no enrolamento secundário corresponde a 20 A.
Sabendo que o enrolamento primário possui 1200 espiras, o número de espiras do enrolamento secundário é:
MISÉRIA. MOVIMENTO GREVISTA ASSUME CADA VEZ MAIORES PROPORÇÕES.
Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimento que começou no Cotonifício Crespi e se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida caríssima. Com elas coincide a época de ouro da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violências dos grevistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis.
O Combate, 12/07/1917.
Adaptado de memoria.bn.br.
De greve em greve
Ao longo da história republicana, vários movimentos sociais preferiram interpretação própria da modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato. São Paulo viu isso em 1917, quando assistiu a sua primeira greve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, demandantes de melhoras salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um estudante teve a cabeça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de pessoas pararam, segundo os sindicatos.
Angela Alonso
Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017
As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 2017, apresentando contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área urbana.
Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados
se relacionam aos seguintes fatores:
A ROSA DE HIROSHIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
viniciusdemoraes.com.br
COREIA DO NORTE REALIZA SEU MAIOR TESTE NUCLEAR
A Coreia do Norte realizou seu maior teste nuclear em setembro de 2016 e informou ter dominado a habilidade de montar uma ogiva em míssil balístico. O teste aumenta a instabilidade na Ásia e preocupa os países da região, sobretudo Coreia do Sul, China e Japão. E.U.A., Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU) também condenaram o teste nuclear. A explosão, no dia da comemoração dos 68 anos da fundação do país, foi mais poderosa que a bomba detonada em Hiroshima, de acordo com estimativas do Ministério de Defesa da Coreia do Sul. A explosão foi tão forte que provocou um terremoto de 5 graus na escala Richter no local do teste.
Adaptado de veja.abril.com.br, 09/09/2016
O poema de Vinícius de Moraes alude ao lançamento da primeira bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945. Mesmo com os acordos de restrição ao uso desse tipo de armamento, os dispositivos nucleares ainda desestabilizam as relações internacionais, como descreve a reportagem.
Ao longo de dois séculos de existência, as características estruturais do sistema capitalista permanecem inalteradas. Nele, contudo, houve importantes mudanças que redefiniram as formas de produção e consumo de bens. Essa é a razão pela qual os estudiosos reconhecem momentos distintos do capitalismo, denominados como modelos produtivos. As campanhas publicitárias guardam forte coerência com esses modelos.
A imagem publicitária que expressa uma característica do modelo produtivo fordista é:
Naquele Império, a arte da cartografia alcançou tal perfeição que o mapa de uma única província ocupava uma cidade inteira, e o mapa do Império uma província inteira. Com o tempo, estes mapas desmedidos não bastaram e os colégios de cartógrafos levantaram um mapa do Império que tinha o tamanho do Império e coincidia com ele ponto por ponto. Menos dedicadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes decidiram que esse dilatado mapa era inútil e não sem impiedade entregaram-no às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste perduram despedaçadas ruínas do mapa habitadas por animais e por mendigos.
BORGES, J. L. Sobre o rigor na ciência. Em: História universal da infâmia. Lisboa: Assírio e Alvim, 1982.
No conto de Jorge Luís Borges, apresenta-se uma reflexão sobre as funções da linguagem cartográfica para o conhecimento geográfico.
A compreensão do conto leva à conclusão de que um mapa do tamanho exato do Império se
tornava desnecessário pelo seguinte motivo:
Em uma cidade contemporânea, desenrolam-se, há muitas décadas, os processos paralelos de atomização e massificação. Na esteira deles, a cidade foi deixando de ser um mosaico de bairros coerentes, cada um polarizado por sua própria centralidade, até se chegar à cidade como um todo, nitidamente polarizada por seu Central Business District (CBD – Distrito Central de Negócios), para se tornar, hoje, uma estrutura muito mais complexa e difícil de resumir. Muitos bairros viram seus centros de comércio e serviços desaparecerem ou serem reduzidos à irrelevância e, não raro, o próprio CBD perder prestígio e decair.
Adaptado de SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
A transformação para a atual estrutura interna das metrópoles, descrita no texto, é evidenciada
pelo seguinte processo: